Balanço do serviço “Alô, Enfermeiro” do Instituto do Câncer de SP mostra que atividades do dia-a-dia e efeitos colaterais da quimioterapia representam 60% dos questionamentos
Levantamento realizado pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, apontou as principais dúvidas dos pacientes que fazem tratamento na instituição. A pesquisa foi feita através do projeto “Alô, Enfermeiro”, serviço telefônico 24 horas, voltado aos pacientes acompanhados na unidade. Mensalmente, o serviço recebe cerca de 2,5 mil ligações.
Segundo os dados, 60% das dúvidas estão relacionadas a atividades cotidianas, como cuidados para sair de casa em dias ensolarados, procedimentos após machucar-se em atividades habituais como cortar as unhas, alimentação e até de que maneira ingerir as medicações. Muitos também entram em contato para solucionar problemas relacionados aos efeitos colaterais do tratamento de quimioterapia, como diarréia, febre, queda de cabelo, fadiga, náusea e calor excessivo.
Outro dado revelado pelo levantamento é o perfil de quem utiliza o serviço. Homens respondem por 55% atendimentos. A idade média dos pacientes que procuram o serviço é de 60 anos.
Na maioria dos casos, 57%, são os familiares e cuidadores dos pacientes que ligam para o serviço. Do total de chamadas, 42% são relativas a pacientes com tumores hematológicos e gastrointestinais, 19% de pessoas com cânceres ginecológicos, 13% de portadores de tumores no trato urológico e 10% de pacientes acometidos por tumores na região cabeça e pescoço. Outros tipos de neoplasias somam 16% dos casos.
“O objetivo do ‘Alô, Enfermeiro’ é proporcionar comodidade e segurança aos pacientes, evitando, assim, idas desnecessárias ao hospital”, afirma Daniela Vivas, gerente de enfermagem do Icesp e responsável pelo serviço.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário