quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

HC vai estudar TOC hereditário em crianças

Triagem para pesquisa no Instituto de Psiquiatria já está aberta e pode ser feita por telefone ou email

O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, unidade da rede pública estadual, inicia estudo inédito para a prevenção do TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) em crianças e adolescentes. A triagem para a pesquisa, que tem como objetivo prevenir ou retardar o desenvolvimento do transtorno obsessivo-compulsivo, já está aberta.

O estudo busca identificar relações entre o fato de os pais terem TOC e outros transtornos de ansiedade e a chance de que seus filhos também desenvolvam o problema. Desta forma, será possível traçar estratégias de prevenção contra o desenvolvimento da patologia.

Podem participar da seleção pais com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), pânico, transtorno de ansiedade generalizada (TAG) e fobia social com diagnóstico estabelecido por médico psiquiatra, e que tenham filhos com idade entre 3 a 17 anos.

Também serão aceitos casos de crianças com idade entre 3 a 17 anos que tenham irmãos com um dos diagnósticos acima citados (TOC, pânico, TAG e fobia social). Este projeto conta com uma intervenção semanal breve, com duração total de seis encontros, focada na orientação de pais.

“A pesquisa poderá significar um avanço importante no diagnóstico e no tratamento precoce das crianças e adolescentes, com impacto direto da diminuição do sofrimento e melhora da qualidade de vida das crianças e suas famílias”, afirma a psicóloga Priscila Chacon, responsável pela pesquisa.

Os participantes terão a oportunidade de serem avaliados gratuitamente pelos profissionais do Instituto de Psiquiatria envolvidos na pesquisa.

Os interessados devem ligar para (11) 2661-7594, deixar recado com nome, telefone e melhor horário para contato ou enviar email para priscilachacon@usp.br. A inscrição só poderá ser feita pelo telefone ou pelo email.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

SP ganha ambulatório para tratar alterações ósseas em pacientes com Aids

Estima-se que 52% dos soropositivos desenvolvam osteopenia e 15%, osteoporose

A cidade de São Paulo acaba de ganhar um serviço ambulatorial especializado em tratamento de alterações ósseas em pacientes infectados pelo vírus HIV. Fica no Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids, unidade da Secretaria de Estado da Saúde na zona sul da capital paulista.

Segundo a infectologista Gisele Gosuen, responsável pelo ambulatório, estima-se que 15% dos soropositivos apresentam perda de resistência óssea (osteoporose) e 52% desenvolvem diminuição da densidade mineral óssea (osteopenia).

Além disso, em virtude de um processo de desmineralização por deficiência de vitamina D, observa-se também entre os pacientes a incidência de casos de perda de consistência óssea (osteomalácia).

“Vários fatores estão envolvidos na ocorrência de alterações ósseas em pacientes infectados pelo HIV, tais como o tempo de infecção, idade avançada, baixo peso, tabagismo, raça branca, sexo feminino, valor da carga viral, além de usos de medicamentos, como inibidores de protease, análogos nucleosídeos – entre eles estavudina e tenovofir – e corticoides”, ressalta Gisele.

Segundo a especialista, mulheres em menopausa e homens com idade igual ou superior aos 50 anos e com história prévia de fratura têm risco mais elevado para apresentação de fraturas.

Pacientes com este perfil serão submetidos alguns exames para investigação e prescrição de tratamento, entre os quais a realização da densitometria óssea (radiografia) e medições das taxas de ureia, creatinina e cálcio total.

“Para prevenir a ocorrência de problemas ósseos, é necessário que os pacientes portadores de HIV promovam mudanças de hábitos de vidas, como parar com o tabagismo e a ingestão de álcool, realizar atividades físicas regulares, se expor ao sol e realizar uma dieta nutricional adequada”, finaliza a infectologista.

O novo ambulatório fica na rua Santa Cruz, 81, Vila Mariana, zona sul da capital.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Maternidade estadual abre inscrições para cirurgias ginecológicas gratuitas

Mulheres com encaminhamento médico serão atendidas

A maternidade estadual Leonor Mendes de Barros, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo na zona leste da capital paulista, abriu inscrições para cirurgias ginecológicas gratuitas, de mulheres que já tenham encaminhamento médico de outros serviços de saúde.

As pacientes devem comparecer ao setor de agendamento do Ambulatório da Maternidade, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, portando o encaminhamento médico e documentos pessoais (RG, CPF, cartão SUS e comprovante de endereço) para agendamento da triagem de cirurgia ginecológica.

O encaminhamento médico deve conter o diagnóstico e o exame confirmatório do diagnóstico. Na data marcada para a triagem, as pacientes também devem levar alguns exames pré-operatórios com validade de três meses, tais como hemograma, tipagem sanguínea e ureia, entre outros. Caso a paciente não possua algum exame necessário na data de agendamento da triagem, poderá fazê-lo gratuitamente na própria maternidade.

“Estamos disponibilizando a estrutura e os profissionais da maternidade para atender às mulheres que necessitam de cirurgias ginecológicas”, diz Sérgio Toshio Yamamoto, diretor técnico do Serviço de Ginecologia da Maternidade.

Dentre os procedimentos cirúrgicos oferecidos pela maternidade, serão realizadas cirurgias de esterilização feminina e masculina (laqueadura e vasectomia), tratamento de miomas, prolapso genital, tratamento de cistos nos ovários, histerectomia abdominal e tratamento de incontinência urinária. Somente não serão contemplados casos de câncer.

A partir da realização da triagem, as cirurgias agendadas serão executadas em até 40 dias. A maternidade estadual Leonor Mendes de Barros fica na avenida Celso Garcia, 2.477, no Belenzinho, zona leste da capital.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Butantan terá entrada gratuita para museus amanhã, sábado

Eventos acontecem em comemoração ao aniversário de 111 anos do Instituto

O Instituto Butantan, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, programou uma série de atividades gratuitas para a população, em celebração ao seu aniversário de 111 anos. Quem comparecer ao local neste sábado, 25 de fevereiro, terá acesso liberado aos três museus: Biológico, Microbiologia e Museu Histórico. Para participar basta retirar o ingresso na bilheteria.

Entre as novidades está a visitação aos novos animais em exposição no museu biológico: uma Píton Albina, cobra que no passado era vendido como pet, uma Jararaca da Amazônia e uma cobra Píton Granito, que devido à tonalidade só pode ser encontrada em cativeiro. O local conta ainda com uma exposição permanente das principais espécies de serpentes brasileiras, aranhas, escorpiões e iguanas.

As outras duas opções são o Museu Histórico, instalado na cocheira adaptada para abrigar o primeiro laboratório para produção de ampolas de soros e vacinas antipestosos, e o Museu de Microbiologia, onde é possível visualizar seres microscópicos, além de modelos de vírus e da molécula de DNA.

“O Instituto Butantan orgulha-se de comemorar seus 111 anos ao lado da população, por meio de uma atividade totalmente gratuita”, relata Fan Hui Wen, diretora da divisão cultural do Instituto Butantan.

Os museus do Instituto Butantan ficam aberto de terça a domingo, das 8h às 17h. Os museus funcionam das 9h às 16h30. A bilheteria funciona das 8h45 às 16h15. O endereço é avenida Vital Brasil 1.500, Butantã, zona oeste da capital.

Queda de laje mata 1 pessoa a cada 3 dias em SP

Especialista faz alerta especial em relação a crianças, que utilizam o pavimento superior das casas para brincar e empinar pipas

Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que uma pessoa morre a cada três dias por queda de laje no Estado de São Paulo. Somente no ano de 2011, foram registradas 2.649 internações causadas por quedas acidentais de estruturas como lajes, balcões ou sacadas, muros, telhados e torres. Desse total, 136 pessoas morreram. No total as internações custaram R$ 3,2 milhões ao Sistema Único de Saúde (SUS) paulista.

Segundo a cirurgiã-geral Silvana Nigro, gerente do pronto-socorro do hospital estadual do Mandaqui e médica do Grupo de Resgate e Atendimento a Urgências da Secretaria (Grau), as quedas acidentais de laje ocorrem, principalmente, pela ausência de uma estrutura de proteção nesses pavimentos superiores.

“Muitas famílias constroem as lajes em suas residências para usarem como área de recreação e lazer ou mesmo como local para armazenarem mobílias e outros objetos, mas se esquecem de adicionarem um muro de tijolos ou mesmo uma grade como forma de proteção da área e evitar acidentes. Isso também propicia alto risco de choques elétricos, já que, dependendo da altura das lajes, os moradores podem ficar mais próximos aos fios de energia”, diz Silvana Nigro.

A médica também faz uma alerta para esse tipo de acidente com crianças, que utilizam as lajes para brincadeiras com bola ou pipas, especialmente em finais de semana e feriados.

“As quedas em laje podem provocar desde lesões mais leves, como escoriações e contusões, até fraturas de membros superiores e inferiores, lesões de coluna, traumatismos de tórax, abdômen e crânio”, ressalta Silvana.

Em casos de quedas em lajes, a cirurgiã dá as seguintes recomendações:

- A primeira medida é tentar manter a vítima calma e imobilizada segurando cuidadosamente sua cabeça para que ela não movimente a região do pescoço.

- Ligar para o serviço de resgate o mais rápido possível e informar com precisão o endereço no qual o acidentado se encontra, além de passar informações como a altura da queda e o estado da vítima, se há alguma fratura exposta ou sangramento e se ela está ou não consciente.

- Aguardar o socorro no local e evitar movimentar os membros da vítima, assim como manipular sangue ou outros tipos de secreções.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Butantan terá entrada gratuita para museus neste sábado

Eventos acontecem em comemoração ao aniversário de 111 anos do Instituto

O Instituto Butantan, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, programou uma série de atividades gratuitas para a população, em celebração ao seu aniversário de 111 anos. Quem comparecer ao local neste sábado, 25 de fevereiro, terá acesso liberado aos três museus: Biológico, Microbiologia e Museu Histórico. Para participar basta retirar o ingresso na bilheteria.

Entre as novidades está a visitação aos novos animais em exposição no museu biológico: uma Píton Albina, cobra que no passado era vendido como pet, uma Jararaca da Amazônia e uma cobra Píton Granito, que devido à tonalidade só pode ser encontrada em cativeiro. O local conta ainda com uma exposição permanente das principais espécies de serpentes brasileiras, aranhas, escorpiões e iguanas.

As outras duas opções são o Museu Histórico, instalado na cocheira adaptada para abrigar o primeiro laboratório para produção de ampolas de soros e vacinas antipestosos, e o Museu de Microbiologia, onde é possível visualizar seres microscópicos, além de modelos de vírus e da molécula de DNA.

“O Instituto Butantan orgulha-se de comemorar seus 111 anos ao lado da população, por meio de uma atividade totalmente gratuita”, relata Fan Hui Wen, diretora da divisão cultural do Instituto Butantan. Os museus do Instituto Butantan ficam aberto de terça a domingo, das 8h às 17h.

Os museus funcionam das 9h às 16h30. A bilheteria funciona das 8h45 às 16h15. O endereço é avenida Vital Brasil 1.500, Butantã, zona oeste da capital.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

SP tem 79 multas por desrespeito à lei antiálcool para menores no Carnaval

Operação especial foi iniciada na sexta-feira, dia 17, com 6,1 mil fiscalizações em cinco dias; Baixada Santista teve quase metade das autuações

Balanço da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que 79 estabelecimentos paulistas foram multados durante o Carnaval por desrespeitarem a lei antiálcool para menores. O índice de cumprimento foi de 98,7% do total de locais visitados.

Entre sexta-feira, dia 17 e terça, dia 21, uma operação especial da campanha “Álcool para menores é proibido” foi realizada em todo o Estado. Em cinco dias foram feitas 6,1 mil inspeções, com foco em bailes de Carnaval, casas noturnas, bares e outros estabelecimentos situados em ruas por onde passavam blocos, cordões e trios elétricos. Os fiscais atuaram, em sua maioria, à paisana.

Na capital houve quatro multas. A região com maior número de autuações foi a Baixada Santista: 37 (veja autuações por região abaixo). A venda, permissão de consumo de bebida alcoólica por menores de idade ou não comprovação da maioridade dos clientes respondeu por cerca de 30% das multas. As demais foram por ausência da placa indicativa da lei e mistura de bebidas alcoólicas com sucos e refrigerantes na mesma gôndola ou geladeira.

Durante a operação os fiscais também aplicaram 44 multas por descumprimento da Lei Antifumo no Estado.

Além de fiscais da Vigilância Sanitária Estadual e do Procon-SP, a Secretaria mobilizou as vigilâncias sanitárias municipais visando à intensificação das blitze nos cinco dias de folia. Todos os quatro mil agentes de vigilância dos municípios já foram capacitados para reforçar a fiscalização antiálcool pelo Estado.

No último mês, a vigilância estadual priorizou a fiscalização da lei antiálcool para menores nos ensaios de escolas de samba. Cerca de 100 fiscalizações foram feitas nas agremiações, e uma tradicional escola da capital foi multada por vender bebidas alcoólicas a jovens com aparência de serem menores de 18 anos, sem solicitação de documento de identidade.

Pela nova lei, vigente desde 19 de novembro de 2011, bares, restaurantes, lojas de conveniência e baladas, entre outros locais, não podem vender, oferecer e nem permitir a presença de menores de idade consumindo bebidas alcoólicas no interior dos estabelecimentos, mesmo que acompanhados de seus pais ou responsáveis maiores de idade. Os estabelecimentos infratores estão sujeitos a multas de até R$ 92,2 mil, interdições e até perda da inscrição no cadastro de contribuintes do ICMS.

Hospital estadual na ZN ganha pediatria modernizada

Espaço foi reestruturado para melhorar a qualidade de atendimento; investimento foi de R$ 1,25 milhão

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo entregou nesta quarta-feira, 22 de fevereiro, as novas instalações da pediatria e enfermaria infantil do hospital estadual de Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte da capital paulista.

Com investimento de R$ 1,25 milhão, a ala acaba de passar por uma ampla reforma para modernização e adequação do espaço físico, além de outras ações estruturais como troca de sistema elétrico, hidráulico e de gases.

Também foram criadas novas alas de enfermaria, com um espaço especial reservado para os pais das crianças que estão na unidade, onde eles podem descansar, ler livros e revistas e até tomar banho.

As crianças internadas no hospital ganharam uma nova e moderna brinquedoteca, em um espaço de 50 metros quadrados, coberto. Assim, mesmo em dias de chuva as crianças terão um espaço fora dos leitos para distração e diversão.

“Com esta reforma pretendemos proporcionar mais comodidade e conforto aos pacientes e seus acompanhantes. São 33 leitos, sendo quatro de isolamento, além do espaço para descanso dos pais e a adequação da brinquedoteca”, afirma Giovanni Guido Cerri, secretário de Estado da Saúde.

O hospital estadual de Vila Nova Cachoeirinha foi inaugurado em 1991 e é referência em atendimento nas especialidades de pediatria, clínica médica, ortopedia, cirurgia geral, moléstias infecciosas e mastologia para cerca de 3 milhões de habitantes na zona norte da cidade.

A unidade realiza 28 mil consultas de pronto-socorro por mês, além de outros 3,6 mil consultas ambulatoriais e 220 cirurgias. O pronto-socorro da pediatria é responsável por 3 mil atendimentos mensais, além de 180 internações.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Divinolândia ganha novo centro oftalmológico

Serviço que funcionava dentro do Hospital Regional começará a atender em seu próprio prédio

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo entrega nesta sexta-feira, 17 de fevereiro, o Centro Oftalmológico “Dr. Newton Kara José”, que deverá dobrar a oferta de serviços oftalmológicos na região. O serviço, que antes funcionava nas dependências do Hospital Regional de Divinolândia, será transferido para um novo prédio.

A pasta investiu investiu cerca de R$ 900 mil em obras e equipamentos para o novo centro e fará repasse anual de cerca de mais R$ 1 milhão para custeio de cirurgias e consultas.Gerenciada pelo Consórcio de Desenvolvimento da Região de Governo de São João da Boa Vista (Conderg), o novo centro oftalmológico contará com 15 profissionais e oferece serviços clínicos e cirurgias de catarata, pterígio, glaucoma, estrabismo, plásticas oculares, calázio e retina.

A clínica, que terá 20 salas para consultas, exames, laboratório e cirurgias, receberá pacientes encaminhados pela Unicamp e pelos 16 municípios da região que integram o Conderg, para atendimentos de rotina, retornos e urgência.

"A ampliação da oferta de serviços oftalmológicos pelo SUS (Sistema Único de Saúde) é fundamental para melhorar o acesso gratuitos da população a procedimentos importantes e essenciais para a saúde ocular”, afirma Giovanni Guido Cerri, secretário de Estado da Saúde de São Paulo.

A Secretaria também libera nesta sexta-feira um repasse extra de R$ 540 mil para a nova clínica, dos quais R$ 292 mil são para aquisição de novos equipamentos e R$ 248 mil, para custeio da unidade. O pagamento será feito em parcela única.

AME S. João da Boa Vista realizará 484 mil atendimentos por ano

Nova unidade será a terceira da região composta por 20 municípios

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo entrega oficialmente nesta sexta-feira, 17 de fevereiro, o AME (Ambulatório Médico de Especialidades) São João da Boa Vista, o terceiro da região. O novo ambulatório será referência de atendimento para oito municípios, que juntos possuem 268 mil habitantes. Os outros dois AMEs estão em Mogi-Guaçu e Casa Branca.

Além de oferecer mais de 20 serviços de apoio diagnóstico, como mamografia, endoscopia, ecocardiograma, ultrassonografia e radiologia, por exemplo, o AME São João da Boa Vista irá oferecer 23 especialidades médicas, como cardiologia, neurologia, ortopedia, dermatologia, cirurgia geral, cirurgia vascular, endocrinologia, mastologia e endocrinologia, além de outros serviços, como nutrição, psicologia, pequenas cirurgias e reabilitação (veja a lista completa abaixo).

Quando estiver atendendo em sua capacidade máxima, o AME poderá realizar mensalmente 13,4 mil consultas-médicas, 4 mil consultas não médicas, 6 mil sessões de fisioterapia e 17 mil exames de apoio diagnóstico, totalizando 484 mil atendimentos por ano. Além disso, a unidade também realizará exames laboratoriais, como de sangue e de urina.

Construído em uma área de aproximadamente 1,8 mil m², o ambulatório tem 17 consultórios médicos, 4 consultórios não-médicos e mais 23 salas, divididas entre salas de curativo, medicação, repouso, enfermagem, exames e pequenos procedimentos médicos.

No total, foram investidos R$ 7,5 milhões para implantação da unidade, dos quais R$ 3,8 milhões foram destinados à reforma do prédio e outros R$ 3,7 milhões, à compra de equipamentos e mobiliários. O ambulatório será gerenciado pela Unicamp, via contrato de gestão firmado com a Secretaria.

Os AMEs são unidades de alta resolutividade, com modernos equipamentos, que oferecem consultas, exames e, em alguns casos, cirurgias em um mesmo local, proporcionando maior rapidez ao diagnóstico e ao tratamento dos pacientes e, consequentemente, desafogando os hospitais.

“A população de São João da Boa Vista e região poderá contar com um uma nova unidade que disponibilizará, em um mesmo local, consultas médicas e não médicas, além de modernos equipamentos para exames. Trata-se de um modelo de atendimento ambulatorial que terá como objetivo agilizar o diagnóstico e oferecer mais eficiência em serviços na área da saúde”, afirma Giovanni Guido Cerri, secretário de Estado da Saúde.

O AME São João da Boa Vista está localizado na Praça Monsenhor Ramalho, 25, no centro, com funcionamento de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.

Especialidades Médicas: Acupuntura; Alergologia; Cardiologia; Cirurgia geral; Cirurgia vascular; Dermatologia; Endocrinologia; Endocrinologia infantil; Fisiatria; Gastroenterologia; Ginecologia/Obstetrícia (alto risco); Hematologia; Infectologia; Mastologia; Neurologia; Neurologia Infantil; Oftalmologia; Ortopedia; Otorrinolaringologia; Pneumologia; Proctologia; Reumatologia e Urologia.

Serviço de apoio diagnóstico: Audiometria/Impedanciometria; Cistoscopia; Colposcopia; Eletrocardiograma; Eletroencefalografia; Eletroneuromiografia, Endoscopias; Espirometria; Mamografia; Nasofibroscopia; Holter/MAPA; Radiologia Simples; Teste Ergométrico; Ultrassonografia; Ecocardiografia/ Doppler Vascular; Estudo Urodinâmico e Exames oftalmológicos (tonometria, teste ortóptico; campimetria;mapeamento de retina, biometria ultrassônica, entre outros).

Outros Serviços: Serviço Social; Nutrição; Psicologia; Enfermagem; Pequenas cirurgias; Reabilitação

Hepatite “ataca” também no carnaval

Especialista do Hospital de Transplantes do Estado alerta sobre importância da prevenção, como sexo seguro

O Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo “Dr. Euryclides de Jesus Zerbini”, unidade da Secretaria de Estado da Saúde, faz um alerta sobre a necessidade de prevenção às hepatites, durante o Carnaval e durante todo o ano.

Os vírus A, B, ou C atacam o organismo de forma silenciosa e podem causar danos irreversíveis ao fígado durante anos, sem que a pessoa perceba. Para evitar o contato com a doença, é importante seguir algumas recomendações médicas começando pela vacinação de combate a hepatite B, disponível, gratuitamente, na rede pública de saúde para pessoas entre zero e 19 anos.

Segundo o médico hepatologista Carlos Baía, coordenador dos transplantes de fígado do Hospital de Transplantes, o uso de preservativo é fundamental para evitar a contaminação com o vírus do tipo B, que em 70% dos casos é transmitido em relações sexuais e chega a contagiar até 100 vezes mais do que o vírus da Aids.

“Sexo seguro deve ser feito com camisinha, seja durante o carnaval, ou ao longo do ano. O contágio com a hepatite B pode ocorrer em uma única relação sem proteção”, enfatiza Baía.

Também é importante ficar atento na hora das refeições. Alimentos e até mesmo água comercializados nas ruas ou em ambientes precários, sem que haja condições básicas de higiene, podem estar contaminados e servir de vetores para a hepatite A. O ideal é evitar, inclusive, dividir copos, latinhas de cerveja e talheres, pois este tipo de vírus é transmitido, também, pelo contato pessoal.

“A troca de saliva pode transportar o vírus. Portanto, não compartilhar bebidas com desconhecidos, por exemplo, é uma forma simples de prevenção”, explica o especialista.

A hepatite C é a maior responsável pela cirrose hepática em todo Brasil e desencadeia cerca de 40% dos transplantes de fígado realizados no Estado. Transmitido pelo sangue contaminado, o vírus do tipo C sobrevive por várias horas ou até por alguns dias fora do corpo. “A maior preocupação em períodos de festa é com os usuários de drogas injetáveis, que costumam dividir seringas e, sem saber, acabam se contaminando”, destaca Carlos Baía.

A preparação para o carnaval também exige cuidados contra a hepatite C. Para as mulheres a dica é levar o seu próprio kit com alicate e outros instrumentos às manicures. Já os homens devem ficar atentos à higiene com tesouras e outros utensílios na ida ao barbeiro. E se a folia incluir, também, uma nova tatuagem no corpo, só vale se as agulhas do estúdio forem esterilizadas.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

SUS paulista tem o primeiro hospital 100% digital do Brasil

Icesp é o primeiro da rede pública de saúde nacional a implantar com sucesso a assinatura digitalizada em prontuário eletrônico

O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira, unidade do governo paulista, é o primeiro hospital do Sistema Único de Saúde (SUS) do país a ser 100% digital.

A unidade acaba de implantar o processo de Certificação de Sistemas de Registro Eletrônico em Saúde, com reconhecimento do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS).

A tecnologia permite eliminar a necessidade da guarda de prontuários em papel. Isso significa reduzir drasticamente o volume de impressões, resultando em otimização do espaço físico – já que permite ampliar o espaço hospitalar para assistência -, agilidade no atendimento (não há mais perda de tempo devido ao transito do prontuário papel de um setor a outro), além de possibilitar uma atuação mais sustentável da instituição.

Mas a conquista mais importante é do paciente. O nível de segurança obtido com o prontuário eletrônico e certificação digital de toda a equipe de assistência garantem que, em todos os processos, haja uma conduta uniforme, padrão das melhores práticas de medicina, além de ser possível identificar em todos os passos, quem, quando, onde, e como foi executado um procedimento.

Os benefícios conquistados com a certificação também eliminam o retrabalho, comum nos processos de prontuário eletrônico sem assinatura, e otimizam as rotinas hospitalares. Agora, ao prescrever uma medicação, o médico não precisa mais esperar o prazo da enfermagem para assinar a prescrição em papel.

O pedido eletrônico é válido e de acesso simultâneo a todas as áreas envolvidas.O sistema implantado no Instituto também elimina completamente a possibilidade de falsificação de assinaturas. “Diferente de um carimbo médico, que pode ser facilmente replicado, cada assinatura digital é única”, garante o diretor de Tecnologia da Informação do Icesp, Kaio Bin.

Idosos dão grito de carnaval na Zona Leste

Bailão de Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia reunirá cerca de 800 idosos nesta sexta-feira, com direito a marchinhas e coreografias carnavalescas

O Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia (IPGG), unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo na zona leste da capital, promove nesta sexta-feira, 17 de fevereiro, um grito de carnaval para cerca de 800 idosos.

Gratuito e aberto para qualquer pessoa com 60 anos ou mais, preferencialmente fantasiado, o Grito de Carnaval do IPGG relembrará marchinhas e contará com um professor de educação física para ensinar coreografias carnavalescas.

“O grito de carnaval do IPGG é uma ótima oportunidade para promover a autoestima e o envelhecimento saudável entre a população idosa”, afirma o diretor do Centro de Convivência do IPGG, Nilton Guedes.

O “Grito de Carnaval do IPGG” acontecerá entre as 15h e 19h, na Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra, 34, em São Miguel Paulista, zona leste da capital. Além das atividades de cultura e de lazer, o instituto também oferece aos idosos da região atendimento médico e odontológico.

Pacientes psiquiátricos põem bloco de carnaval nas ruas de Pirituba

Desfile acontece nesta sexta-feira, às 14h, nas imediações do Pinel

Pacientes psiquiátricos e funcionários do Caism (Centro de Atenção Integrada em Saúde Mental) Philipe Pinel, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo na zona oeste da capital, dão o grito de Carnaval nesta sexta-feira, 17 de fevereiro, nas ruas de Pirituba.

A partir das 14h, o tradicional bloco “Pé pra Fora” irá desfilar nas imediações do serviço de saúde ao som de seu samba-enredo (veja letra abaixo). Depois dos desfiles, a festa continua na quadra de esportes do Caism com um típico baile de Carnaval, com o tema “Pela inclusão social e sem preconceito”.

Além de muito samba no pé, os pacientes e funcionários estarão vestidos com camisetas coloridas e com alegorias de mão e de cabeça. Para animar o baile, sambistas e a bateria mirim do Grêmio Recreativo Escola de Samba Valença, de Perus, participarão da festa.

“O objetivo do evento é desmitificar o doente mental e acabar com o preconceito. O Carnaval é uma festa para todos”, afirma Zulmira Zoraide de Marcos, presidente da comissão de Festas e Eventos do Caism Pinel.

A concentração do bloco será no estacionamento do ambulatório, que fica na avenida Raimundo Pereira de Magalhães, 5.214, em Pirituba.

Samba Enredo: De volta para casa
Compositor e intérprete: Wilson Nego Gato

De volta pra casa
Conquistei a liberdade (Bis)
Com o pé pra fora estou feliz
Estou voltando a andar pela cidade
Adeus aos longos anos
De exclusão social
Vou mostrar ao mundo inteiro
Que de perto ninguém é normal
Eu vou eu vou
Vou mostrar ao mundo inteiro
Que de perto ninguém é normal
Para viver com alegria
Vou cantar nesta folia
Conquistar minha liberdade
Com o pé pra fora voltei a viver na cidade
Meu coração bate forte com emoção
Com alegria vou cantando canção
Estou feliz vocês nem sabem – Bis
A vida sei não é só mel
Estou com meu pé pra fora do Pinel.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Saúde promove megafiscalização antiálcool para menores no Carnaval

Bailes, bares em ruas de blocos, quiosques na praia e até o sambódromo do Anhembi serão alvo dos agentes

A Secretaria de Estado da Saúde programou uma operação especial da campanha “Álcool para menores é proibido” durante os dias de Carnaval.

Entre sexta-feira, dia 17 de fevereiro, até a terça-feira, 21, os cerca de 500 agentes da Vigilância Sanitária Estadual e Procon-SP vão focar a fiscalização de bailes de Carnaval, casas noturnas, bares e outros estabelecimentos situados em ruas por onde passam blocos, cordões e trios elétricos. Os fiscais estarão, em sua maioria, à paisana.

A fiscalização também será intensificada em quiosques de praia e nos estabelecimentos de cidades do litoral sul e norte de São Paulo. Nos dias 17, 18 e 19 os agentes também irão inspecionar o Sambódromo do Anhembi e imediações. Além do álcool, os fiscais também estarão de olho no cumprimento da lei antifumo, que proíbe desde 2009 o consumo de produtos fumígenos em ambientes fechados de uso coletivo.

Além disso, a Secretaria pretende mobilizar as vigilâncias sanitárias municipais para que intensifiquem as blitze nos cinco dias de folia. Todos os quatro mil agentes de vigilância dos municípios já foram capacitados para reforçar a fiscalização antiálcool pelo Estado.

No último mês, a vigilância estadual priorizou a fiscalização da lei antiálcool para menores nos ensaios de escolas de samba. Cerca de 100 fiscalizações foram feitas nas agremiações, e uma tradicional escola da capital foi multada por vender bebidas alcoólicas a jovens com aparência de serem menores de 18 anos, sem solicitação de documento de identidade.

Pela nova lei, vigente desde 19 de novembro de 2011, bares, restaurantes, lojas de conveniência e baladas, entre outros locais, não podem vender, oferecer e nem permitir a presença de menores de idade consumindo bebidas alcoólicas no interior dos estabelecimentos, mesmo que acompanhados de seus pais ou responsáveis maiores de idade.

Os estabelecimentos infratores estão sujeitos a multas de até R$ 92,2 mil, interdições e até perda da inscrição no cadastro de contribuintes do ICMS.Desde 19 de novembro de 2011 até agora foram feitas 85,7 mil fiscalizações no Estado, com aplicação de 604 multas, o que representa índice de 99,3% de cumprimento da legislação.

“Vamos direcionar a fiscalização para evitar o consumo precoce e nocivo de bebidas alcoólicas por adolescentes em bailes e outras ocasiões relacionadas ao Carnaval. Estudos apontam que quanto mais cedo jovens começam a beber, maiores são as chances de desenvolverem dependência química no futuro”, diz Maria Cristina Megid, diretora do Centro de Vigilância Sanitária da Secretaria.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

HC dá dicas para garantir que a ‘folia’ não acabe antes da 4ª de cinzas

Especialistas dão orientações para aproveitar o Carnaval sem prejuízos para o corpo

O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP faz um alerta. Os excessos típicos do Carnaval podem trazer sérios prejuízos para o corpo e fazer com que a festa acabe antes da hora.

Algumas atitudes podem fazem a diferença para os foliões possam aproveitar todos os dias do feriado. Especialistas do HC fazem abaixo algumas recomendações para os foliões.

Nada substitui o sono
Segundo Jacob Faintuch, professor e médico da Clínica Geral do HC-FMUSP, dormir de 7 a 8 horas é essencial.
“O sono insuficiente pode levar a acidentes de carro, cansaço extremo e problemas imunológicos”.

Tomar bastante água
Principalmente se você não quer ter a indesejada “ressaca no dia seguinte”. Natália Sanchez, nutricionista clínica do HC, afirma que a hidratação é a melhor receita para evitar as dores de cabeça “pós-bebedeira”. “Não ingerir bebida alcoólica de estômago vazio e tomar um copo de água no intervalo entre uma bebida alcoólica e outra pode ajudar muito”. Porém, é importante ter consciência e não abusar nunca do álcool. A hidratação pode ser feita com água mineral, água de coco e sucos.

É preciso se alimentar bem
É importante comer de quatro em quatro horas, mesmo em um momento de festa. É necessário repor a energia gasta. Porém, a alimentação deve manter-se equilibrada. Não são recomendados alimentos gordurosos, pois sua digestão é mais lenta, o que pode causar desconfortos. “Não é uma época boa para, por exemplo, fazer um churrasco ou encarar uma feijoada”, afirma Natália. Comer carboidratos, proteínas magras, saladas, frutas, sanduíches com pães integrais e castanhas são opções saudáveis. Na impossibilidade de sair para comer, barrinhas de cereais ajudam a manter o estômago forrado. Na praia, evite alimentos manipulados. Prefira levar alimentos de casa para garantir a higienização.

Dores e infecções
Se tiver dores musculares ou articulares, o médico Jacob Faintuch aconselha usar antiinflamatório moderadamente, pois os medicamentos podem causar irritação gástrica e lesão renal.O especialista também alerta que as grandes aglomerações de pessoas, o uso de ar condicionado, o excesso de ingestão alcoólica ou a falta de sono podem reduzir a resistência e facilitar o surgimento de infecções. Vitamina C não previne gripes. Portanto, “cuidado com os abusos”, alerta o professor.

Use camisinha
A Aids não têm cura. Além disso, o preservativo previne outras Doenças Sexualmente Transmissíveis, como sífilis, além de gravidez indesejada. Aproveite com consciência para não se arrepender depois.

Se dirigir, não beba
Direção e bebida alcoólica não se misturam. Se for beber, procure saber como irá voltar das festas antes mesmo de ir, definindo uma carona, ou optando, por exemplo, pelo transporte coletivo ou táxis.

SP investe R$ 250 milhões em 700 novos leitos para dependentes químicos

Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas, na capital, passa a funcionar 24 horas e amplia assistência a usuários de crack; SP terá telefone para orientar sobre drogadependência

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo irá investir cerca R$ 250 milhões nos próximos dois anos para implantar 700 novos leitos de internação para dependentes em álcool e drogas no Estado de São Paulo. Os novos leitos irão totalizar 1,2 mil vagas custeadas integralmente pelo governo do Estado para atender aos pacientes.

Além disso, o Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas (Cratod), unidade da Secretaria no Bom Retiro, região central da capital paulista, passará a funcionar em período integral a partir de março, incluindo finais de semana e feriados, ampliando a assistência aos usuários, com nove leitos de observação para casos agudos. Cerca de 80 novos profissionais deverão ser contratados para a unidade.

O Cratod também terá uma central telefônica exclusiva para tirar dúvidas da população sobre drogas, alertar sobre riscos e orientar sobre serviços gratuitos de atendimento a dependentes na capital e em outras localidades do Estado. Não será necessária a identificação do usuário que ligar para o serviço.

Inaugurado em 2002, o Cratod é uma unidade de assistência multidisciplinar a dependentes de substâncias psicoativas que oferece acompanhamento especializado por equipe de médicos, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais e até dentistas, além de distribuição gratuita de medicamentos e oficinas terapêuticas. Em 2011 a unidade realizou 27 mil atendimentos, aproximadamente.

Além disso, o Cratod promove ações comunitárias em ruas movimentadas da região central da cidade, orientando a população sobre os riscos do consumo de derivados do tabaco, álcool e drogas. O centro estadual de referência também realiza a capacitação de profissionais de saúde dos municípios para a implantação dos Caps Ad (Centros de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas).

Atualmente a Secretaria mantém 482 leitos, em clínicas próprias ou serviços contratados, para internação de dependentes químicos no Estado. Essas vagas são custeadas integralmente com recursos do tesouro estadual, uma vez que o Ministério da Saúde não previa, até agora, o financiamento de internações de usuários de drogas.

De imediato serão implantados, ainda no primeiro semestre deste ano, 247 leitos, dos quais 40 na capital, 135 em Itapira e 72 no município de Botucatu. Os demais deverão ser abertos até o final de 2014. Caberá aos municípios realizar a triagem desses pacientes, verificando a necessidade de internação. A Secretaria deverá investir cerca de R$ 25 milhões por ano para custear a totalidade dos novos leitos a serem criados.

Na cidade de São Paulo, o Hospital das Clínicas da FMUSP terá um prédio voltado, exclusivamente, ao tratamento de dependência química. Com 70 leitos, o local também abrigará uma unidade do Centro de Atenção Psicossocial (Caps-ad), que atenderá 25 pacientes de alta complexidade por dia, e uma unidade do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), que receberá até 14 famílias diariamente.

O centro do HC contará com equipes multidisciplinares, com assistentes sociais, enfermeiros e psicólogos, responsáveis por conhecer o cenário social do paciente: se ele tem emprego, família, quem são os amigos e se o uso de drogas e álcool faz parte do dia-a-dia dele.

Também haverá escritórios, centros de pesquisa, salas de aula e salas de reuniões para familiares. A unidade, que deverá ser implantada em uma área de 3 mil metros quadrados do Hospital Cotoxó (serviço hospitalar do HC no bairro da Pompéia), terá como finalidade, além da assistência aos dependentes químicos, testar novos tratamentos e expandi-los para outras regiões do país.

“A ampliação das vagas para internação de dependentes químicos reforça o compromisso pioneiro de São Paulo em oferecer alternativas ao tratamento ambulatorial , em uma rede estruturada em diferentes níveis de atenção para a efetiva reabilitação dos usuários”, afirma o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Giovanni Guido Cerri.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Hospital estadual Guilherme Álvaro abre concurso para contratação de médicos

Unidade estadual, referência para os nove municípios da Baixada Santista, irá contratar 12 médicos e fazer cadastro de reserva para repor profissionais que se aposentam

O hospital estadual Guilherme Álvaro, da Secretaria de Estado da Saúde, abriu concurso público para a contratação imediata de 12 médicos, além de cadastro reserva para as especialidades de anestesiologia, cancerologia, cirurgia torácica, cirurgia vascular, clínica médica, pediatria neonatal e UTI pediátrica.

Os candidatos devem ser brasileiros ou naturalizados, estar em dia com o Serviço Militar e a Justiça Eleitoral, ter idade mínima de 18 anos, possuir atestado de antecedentes criminais.

A inscrição, que vai até 17 de fevereiro, só pode ser feita pessoalmente ou por meio de procuração no RH do Guilherme Álvaro, com a apresentação do comprovante de pagamento da taxa de inscrição, ficha preenchida, originais e cópias do RG, CPF e registro no CRM (Conselho Regional de Medicina).

A taxa de inscrição deve ser paga em agências bancárias, onde o candidato deve informar ao caixa que o Código de Receita 167-3 da Secretaria da Fazenda. O valor é de R$ 60,85. No próprio hospital, há agência bancária disponível para o pagamento da taxa.

Já a ficha de inscrição, pode ser baixada pelos candidatos por meio do site www.crh.saude.sp.gov.br. As provas, gerais e específicas, serão realizadas na cidade de Santos, com data prevista para o dia 4 de março. O edital de convocação será publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo.

“O concurso tem como objetivo reforçar a equipe de atendimento médico à população usuária do SUS (Sistema Único de Saúde) na região da Baixada Santista”, afirma o diretor do hospital, Ricardo Hayden.

O hospital estadual Guilherme Álvaro fica na rua Oswaldo Cruz, 197, Boqueirão, em Santos.

Emílio Ribas confirma cinco casos de sífilis por dia entre adultos

Sexo oral sem uso do preservativo é uma das principais formas de transmissão, aponta David Uip, diretor do hospital estadual

A cada dia, cinco casos novos de sífilis entre adultos, em média, são confirmados pelo Instituto de Infectologia Emílio Ribas, unidade da Secretaria de Estado da Saúde referência nacional em doenças infectocontagiosas, na capital paulista.

Segundo o médico infectologista David Uip, diretor do hospital, o sexo oral sem o uso do preservativo tem sido uma das principais formas de transmissão da doença.

Entre novembro e dezembro de 2011 o Emílio Ribas diagnosticou 369 casos de sífilis, dos quais 347 em pessoas do sexo masculino.A maioria dos infectados tem entre 40 e 43 anos de idade. Segundo o relato dos médicos, é comum os pacientes narrarem que mesmo utilizando o preservativo no momento do sexo vaginal ou anal, consequentemente dispensam o uso da camisinha durante o sexo oral.

“Não temos dados estatísticos deste comportamento, porém podemos afirmar que nas consultas ambulatoriais e de emergência, quase a totalidade dos pacientes com sífilis relatam não usar o preservativo no momento do sexo oral”, afirma David Uip.

A sífilis é uma doença sexualmente transmissível. Silenciosa, pode ser confundida muitas vezes com uma simples alergia ou irritação. Os agravos da sífilis são apresentados em três estágios: primário, secundário e terciário. Após o contato sexual, os sintomas da sífilis primária podem aparecer entre duas e três semanas. A doença se manifesta com pequenas lesões, que são chamados de “cancro duro”, não dolorosas, na vagina, no pênis e na boca. Os sintomas tendem a desaparecer mesmo sem o tratamento devido e retornam depois de meses, seguindo para a segunda fase da doença.

Nesta fase secundaria da sífilis, os sintomas voltam depois de meses, em alguns casos, semanas. São caracterizados pelas erupções principalmente nas palmas da mão e na planta do pé, ou em outras partes do corpo, acompanhado de febre alta, falta de apetite e prostração.

Quando a sífilis não tem o tratamento completo e adequado, ela pode não apresentar sintomas e evoluir depois de décadas após o contágio. Durante todo esse período, o indivíduo contaminado pode continuar transmitindo a bactéria. As consequências podem levar a danos neurológicos graves como demência, meningite e dificuldade para andar, além das cardiopatias. “A população deve estar atenta ao uso do preservativo seja no sexo vaginal, ou no sexo oral. É o tipo de doença que é ignorada e é de extrema gravidade, pois quando não tratada corretamente pode causar sérios problemas de saúde”, enfatiza o diretor do Emílio Ribas.Quanto mais cedo o diagnóstico e o tratamento da sífilis, preferencialmente na fase primária, menor o risco de complicações permanentes. No Instituto Emílio Ribas os pacientes que apresentam os sintomas da sífilis podem realizar o teste gratuitamente. Trata-se de um exame de sangue que revela o resultado em dois dias úteis.

O tratamento é à base de penicilina benzatina e o paciente deve permanecer em acompanhamento durante meses. O desaparecimento dos sintomas não é garantia de cura, que só pode ser avaliada pelo médico por meio de monitoramento clínico e laboratorial até que seja constatada a cura da doença.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Saúde promove testes rápido de HIV no largo do Arouche neste domingo

Com resultado em menos de uma hora, exames são gratuitos

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo promove neste domingo, 12 de fevereiro, último final de semana antes do Carnaval, testes rápidos anti-HIV no largo do Arouche, região central da capital.

A unidade móvel atenderá aos interessados das 10h às 15h, no Largo do Arouche, ponto de saída da Banda Fuxico, evento que marca o início do ‘Carnaval de Rua’ de São Paulo. O resultado fica pronto em menos de uma hora.

A iniciativa faz parte do programa “Quero Fazer”, que tem como objetivo incentivar o diagnóstico precoce do vírus da Aids entre populações vulneráveis, sobretudo em locais da capital paulista frequentados por gays, homens que fazem sexo com homens e travestis.

“O diagnóstico precoce é extremamente importante para garantir a qualidade de vida dos portadores do HIV/Aids e reduzir a mortalidade pela doença”, afirma Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/Aids.

O teste realizado pelo programa “Quero Fazer” é voluntário e sigiloso, com garantia de confidencialidade de todas as informações obtidas durante o processo, a fim de assegurar o acesso ao serviço sem nenhuma situação constrangedora ou discriminatória.

Para obter informações sobre locais que realizam sorologia de HIV no Estado de São Paulo basta ligar para o Disque DST/Aids: 0800 16 25 50.

O programa “Quero Fazer” é fruto de parceria entre as secretarias Estadual e Municipal da Saúde de São Paulo, ONG Associação Espaço de Prevenção e Atenção Humanizada (EPAH), o Ministério da Saúde e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID/Brasil).

Saúde volta aos ensaios de escolas de samba para fazer campanha por sexo seguro

Ação prevê distribuição de 60 mil camisinhas, além de leques com dicas de prevenção

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo retoma hoje, sexta-feira, 10 de fevereiro, a campanha “Camisinha na cabeça e samba no pé” nos ensaios das escolas de samba, para alertar sobre a importância do sexo seguro no Carnaval.

A ação, iniciada na semana passada, prevê a distribuição de 60 mil camisinhas, além de leques contendo a letra do samba-enredo da escola neste ano e dicas para evitar o contágio pelo vírus HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis. No último final de semana a campanha esteve nos ensaios da Gaviões da Fiel, Mancha Verde e Mocidade Alegre. Agora será a vez das escolas Rosas de Ouro, Dragões da Real e Vai-Vai.

A distribuição de camisinhas também ocorrerá durante os desfiles (dias 17, 18 e 19) no sambódromo do Anhembi, zona norte da capital.

A campanha se estenderá ao litoral paulista e a cidades do interior, onde estão programadas ações educativas nos pedágios e também em tradicionais blocos carnavalescos.

Segundo o último boletim epidemiológico da Secretaria, em 2010 nove pessoas morreram, em média, por dia vítimas da Aids no Estado de São Paulo. A faixa etária de 30 a 39 anos concentra a maior parte dos casos.

“A ideia é trabalhar a conscientização dos foliões, especialmente a do público jovem, a respeito da importância do uso de preservativo, não somente no Carnaval, mas em todos os dias do ano”, afirma Maria Clara Gianna, diretora do Programa Estadual de DST/Aids.

Campanha preventiva nas escolas de samba

10/02 – Rosas de Ouro – 21h
11/02 – Dragões da Real – 21h
12/02 – Vai Vai – 19h30

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

SP desenvolve teste inédito para diagnóstico preciso de diarreia

Kit produzido no Instituto Butantan será capaz de apontar os três tipos mais comuns da doença em crianças, indicando o tratamento correto

Um estudo pioneiro desenvolvido por pesquisadores do Laboratório de Bacteriologia do Instituto Butantan, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, descobriu que é possível diagnosticar a diarreia de forma mais precisa. Um kit será capaz de detectar os três tipos de diarreia que acometem crianças de até cinco anos.

As E. coli diarreiogênicas são responsáveis por 30% dos atendimentos relacionados à viroses em hospitais do País, podendo causar, se não tratado corretamente, insuficiência renal e até mesmo levar o paciente a óbito.

Os resultados são obtidos a partir de um teste sensível e específico capaz de destacar qual bactéria está contida nas fezes do paciente, potencializando suas chances de cura. Rapidez na detecção, baixo custo de produção e eficácia são as três vertentes mais importantes do produto.

O teste é simples e rápido. Um papel é inserido nas fezes do paciente e a detecção é feita por meio de traços que vão surgindo no material, semelhante a um teste de gravidez. Cada nova linha que aparece representa um tipo diferente da doença.

“A criação desse teste será de suma importância para o diagnostico correto nas crianças acometidas pelo problema, além de facilitar e precisar o tratamento”, diz Roxane Piazza, Bioquímica do Laboratório de Bacteriologia do Instituto Butantan.

O kit está em fase final de adequação e a expectativa é que o produto esteja disponível em até dois anos.

HC encerra inscrições para 63 vagas de técnico de enfermagem

Prazo termina nesta sexta-feira, 10 de fevereiro

O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina USP, na capital paulista, encerra nesta sexta-feira, 10 de fevereiro, inscrições para concurso público que oferece 63 vagas de técnico de enfermagem. São 61 vagas para o Instituto Central do HC e outras duas para o Hospital Auxiliar de Suzano, na Grande São Paulo.

O salário é de R$ 961,44 mensais, mais gratificações, com jornadas de 30 horas semanais. Para as vagas, são exigidos níveis técnicos em enfermagem. Os interessados deverão preencher as fichas de inscrição que estão no site do HCFMUSP (www.hcnet.usp.br), e mandar pelo correio com a documentação exigida em cada edital.

Em atendimento à Lei Estadual 12.147, de 12 de dezembro de 2005, o candidato poderá se isentar da taxa desde que comprove a doação de sangue, que não poderá ser inferior a três vezes em um período de doze meses, apresentando o documento expedido pela entidade coletora credenciada pela União, pelo Estado ou Município.

Estoques da Pró-Sangue estão críticos e saúde estadual convoca doadores

Fundação responsável pelo abastecimento de 128 hospitais na capital e Grande SP registrou queda de 30% nas doações em janeiro e pede ajuda da população para garantir bolsas no período do Carnaval

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo decidiu convocar os paulistas para que doem sangue antes do Carnaval. O receio da pasta é que durante o período de folia os estoques de bolsas de sangue comprometam até mesmo a realização de cirurgias.

Os estoques da Fundação Pró-Sangue, órgão da Secretaria responsável pelo abastecimento de 128 hospitais na capital e Grande São Paulo, registraram queda de 30% em janeiro, período de férias, e encontram-se em níveis críticos.

Trata-se de um índice extremamente crítico no que diz respeito aos padrões de regularidade da manutenção dos estoques da Fundação, órgão vinculado à Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo responsável pelo abastecimento de 128 hospitais da rede pública da Região Metropolitana.

"É fundamental que a população faça as doações antes do feriado de Carnaval para evitar que os estoques caiam ainda mais e possibilitando a realização de cirurgias de urgências", afirma Osvaldo Donini, coordenador da Hemorrede.

A Pró-Sangue nesse momento necessita de doadores de todos os tipos de sangue. Algumas ações como a convocação de doadores por telefone, e-mail e SMS foram tomadas. Na semana passada uma campanha de doação de sangue nas empresas foi lançada, em parceria com o Fundo Social de Solidariedade, com disponibilização de coletas externas. Mas o apoio da população, doando sangue nos postos de coleta da Pró-Sangue, é fundamental para a rápida regularização dos estoques.

Para doar sangue basta estar em boas condições de saúde, alimentado, ter entre 16 e 67 anos, pesar mais de 50 kg e levar documento de identidade original com foto. É recomendável evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação e não ter ingerido bebidas alcoólicas 12 horas antes. Se a pessoa estiver com gripe ou resfriado, não deve doar temporariamente. Mesmo que tenha se recuperado, deve aguardar uma semana para que esteja novamente apto à doação.

Mais informações no site da Pró-Sangue: www.prosangue.sp.gov.br ou pelo Alô Pró-Sangue 0800-550300.

Posto Clínicas
Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 155 - 1º andar – Cerqueira César 2ª a 6ª, das 7 às 19h; sábados e feriados das 8 às 18h 2º e 4º domingos de cada mês, das 8 às 18h Estacionamento gratuito subterrâneo – Garagem Clínicas

Posto Dante Pazzanese
Av. Dante Pazzanese, 500 – Ibirapuera
2ª a 6ª, das 8 às 17h e sábado, das 8 às 16h

Posto Castelo Branco
R. Ari Barroso, 355 – Osasco
2ª a 6ª, das 8 às 17h e sábado, das 8 às 16h

Posto Mandaqui
Av. Voluntários da Pátria, 4.227 – Mandaqui 2ª a 6ª, das 12 às 18h

Posto Barueri
Rua Ângela Mirela, 334, térreo – Barueri 2ª a 6ª, das 8 às 16h

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Hospital do Mandaqui ganha 150 leitos e amplia atendimentos em até 70%

Além de melhorias na infraestrutura, maior hospital público da zona norte da capital dobra capacidade da UTI adulto

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo entregou nesta terça-feira, 7 de fevereiro, as obras de reforma e ampliação do Conjunto Hospitalar do Mandaqui, maior hospital público da zona norte da capital paulista. O número de leitos passa dos atuais 300 para 450.

Com investimentos de R$ 65 milhões em reformas, obras e novos equipamentos, o hospital agora terá sua capacidade de atendimentos de urgência e emergência à população ampliada em 67%, além de dobrar o número de leitos de UTI adulto e aumentar o número de cirurgias de 4,8 mil para 7,2 mil por ano.

Além da reforma para modernização de antigos pavilhões, também foi construído no Complexo uma nova área, com 8,4 mil m², que inclui áreas de internação geral com 150 leitos, auditório para 104 pessoas, salas administrativas e um heliponto para recebimento dos resgates aéreos que proporcionará maior agilidade para os casos de traumatologia encaminhados para a unidade.
Mais de 20 mil m² de área passaram por obras em todo o complexo hospitalar.

No Pavilhão Miguel Pereira, edifício principal do complexo que abriga em seus sete andares as unidades de internação geral, diagnósticos, pronto atendimento, pronto-socorro e centros cirúrgicos e obstétricos, além da modernização das áreas já existentes, foram criados mais nove consultórios para atendimento, oito salas cirúrgicas e oito boxes para atendimento a traumas. As áreas de internação e os quartos de trabalho de parto também foram ampliados.

No edifício principal ainda foi implantada uma moderna área para a realização de exames de endoscopia, colonoscopia e broncoscopia e uma unidade de diagnósticos por imagem que poderá aumentar a capacidade de produção de exames internos e externos do hospital em até 40%.

Com a reforma, os leitos de UTI adulto passam de 22 para 44, além de mais sete leitos de UTI infantil, totalizando 13. O centro cirúrgico também foi ampliado, e de 6 passa a ter 10 salas modernas e equipadas.

A ampliação do Mandaqui, juntamente com a contratação de novos profissionais, que está em andamento, permitirá aumentar o número de consultas de pronto-socorro de 15 mil para 25 mil por mês.

A área infantil também foi reformulada e agora conta com enfermarias exclusivas para crianças, com até 15 anos, vítimas de trauma, uma sala de aula e uma brinquedoteca destinada à realização de atividades lúdicas.

Além do Pavilhão Miguel Pereira e da nova área construída, a portaria principal, os alojamentos dos funcionários e o sistema de geradores também foram reformados.

“O Conjunto Hospitalar do Mandaqui é um serviço de grande importância para a cidade de São Paulo, sendo referência, principalmente, nos atendimentos de urgência e emergência para vítimas de acidentes graves. Esta reforma é fundamental para modernizar e ampliar a assistência prestada à população”, afirma Giovanni Guido Cerri, secretário de Estado da Saúde de São Paulo.

SP alerta sobre cuidados com a saúde no tempo seco

Baixa umidade do ar e poluição favorecem infecções, principalmente em crianças, idosos e doentes crônicos

A umidade relativa do ar voltou a cair em São Paulo. A consequência do chamado tempo seco para a saúde vai desde ardência e ressecamento dos olhos, boca e nariz, por exemplo, até o agravamento de doenças respiratórias.

Para evitar ou minimizar a ocorrência de problemas de saúde em decorrência do tempo seco, a Secretaria de Estado da Saúde indica alguns cuidados importantes.

Com o tempo seco, mais partículas de diversos tipos ficam em suspensão no ar e são inaladas pelas pessoas, entre as quais os ácaros, o enxofre que sai do escapamento de veículos, poeira e restos de materiais queimados, entre outros. Além disso, o clima também pode favorecer a ocorrência de problemas respiratórios e infecções.

Alguns grupos específicos, como crianças, idosos e pessoas que já possuem algum tipo de problema respiratório, ficam mais vulneráveis neste período e precisam redobrar os cuidados.

“Com o ar mais seco, as vias aéreas são diretamente afetadas, facilitando a entrada de vírus e bactérias. Então, é preciso se prevenir e evitar fatores de risco”, diz Fábio Pereira Muchão, pneumologista do AME (Ambulatório Médico de Especialidades), em “Dr. Luiz Roberto Barradas Barata”, unidade da Secretaria no bairro de Heliópolis, zona sul da capital.

O especialista listou mais algumas recomendações para ajudar a população a manter o bem estar mesmo neste período:

- Ingerir bastante líquido;
- Não faça exercícios físicos entre as 10h e 17h quando a umidade do ar estiver baixa;
- Deixe um recipiente com água ou um pano molhado no quarto antes de dormir;
- Não use o umidificador elétrico por muitas horas seguidas. O ambiente pode ficar muito úmido e causar mofo e bolor;
- Lave as narinas com soro fisiológico e/ou faça inalações com o mesmo produto;
- Mantenha os ambientes arejados e livres de tabaco e poeira;
- Evite frequentar lugares fechados em que haja grande concentração de pessoas, como shoppings-centers, supermercados e cinemas.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Dengue ‘despenca’ 95% em janeiro no Estado de SP

Balanço preliminar da Secretaria de Estado da Saúde aponta 129 casos autóctones no primeiro mês do ano, contra 2.562 no mesmo período de 2011

O número de casos de dengue no Estado de São Paulo diminuiu 95% em janeiro de 2012 na comparação com o mesmo período do ano passado. É o que aponta balanço preliminar da Secretaria de Estado da Saúde com base em boletim produzido pelo Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado (CVE).

No primeiro mês deste ano os municípios paulistas informaram, por intermédio do Sinan (Sistema de Informações de Agravos de Notificação), 129 casos autóctones (com transmissão dentro do estado). No mesmo período do ano passado houve 2.562 casos confirmados da doença.
O município de Pontal, no interior paulista, responde por 20,9% das infecções por dengue neste ano, com 27 casos notificados.

Dos 645 municípios do Estado de são Paulo, 590 não registraram nenhum caso da dengue em janeiro.

“É uma redução expressiva, mas não podemos baixar a guarda. O trabalho deve ser diário e contínuo, com a fundamental colaboração de todos os paulistas no combate aos focos do mosquito Aedes aegypti”, diz o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Giovanni Guido Cerri.

Ações contínuas

A Secretaria investe anualmente R$ 40 milhões para ajudar os municípios paulistas no combate à dengue.

Em outubro do ano passado a pasta lançou o Plano Estadual de Intensificação das Ações de Vigilância e Controle da Dengue para o período 2011-2012, que trouxe novidades em relação às ações já executadas nos anos anteriores, como o treinamento “Express” de equipes médicas nos próprios serviços de saúde em 283 municípios considerados prioritários, além de apoio dos municípios em visitas casa a casa.

Em 2011 a Secretaria também promoveu uma semana estadual de combate à dengue e encaminhou 1,8 milhão de torpedos com mensagens de alerta sobre a doença, em parceria com a operadora de celular Vivo.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Saúde vai a ensaios de escolas de samba fazer campanha por sexo seguro

Cerca de 60 mil camisinhas devem ser distribuídas somente na capital; interior também terá campanha em pedágios e blocos tradicionais

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo inicia nesta sexta-feira, dia 3 de fevereiro, a campanha “Camisinha na cabeça e samba no pé” nos ensaios das escolas de samba, para alertar sobre a importância do sexo seguro no Carnaval.

Cerca de 60 mil camisinhas deverão ser distribuídas nas quadras da Gaviões da Fiel, Mancha Verde, Mocidade Alegre, Rosas de Ouro, Dragões da Real e Vai-Vai. Também serão entregues leques contendo a letra do samba-enredo da escola neste ano e dicas para evitar o contágio pelo vírus HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis (veja programação abaixo).

A distribuição de camisinhas também ocorrerá durante os desfiles (dias 17, 18 e 19) no sambódromo do Anhembi, zona norte da capital.

A campanha também se estenderá ao litoral paulista e a cidades do interior, onde estão programadas ações educativas nos pedágios e também em tradicionais blocos carnavalescos.
Segundo o último boletim epidemiológico da Secretaria, em 2010 nove pessoas morreram, em média, por dia vítimas da Aids no Estado de São Paulo. A faixa etária de 30 a 39 anos concentra a maior parte dos casos.

“A ideia é trabalhar a conscientização dos foliões, especialmente a do público jovem, a respeito da importância do uso de preservativo, não somente no Carnaval, mas em todos os dias do ano”, afirma Maria Clara Gianna, diretora do Programa Estadual de DST/Aids.

Campanha preventiva nas escolas de samba

3/02 - Gaviões – 22h
4/02 - Mancha Verde – 22h
5/02 - Mocidade – 18h

10/02 – Rosas de Ouro – 21h
11/02 – Dragões da Real – 21h
12/02 – Vai Vai – 19h30

Doações de órgãos crescem 33% e têm melhor janeiro da história em SP

Foram feitos 233 transplantes no primeiro mês de 2012 em todo o Estado, aponta balanço da Secretaria

O número de doadores de órgãos no Estado de São Paulo cresceu 33,3% no primeiro mês de 2012, na comparação com o mesmo período do ano passado. É o que aponta balanço da Secretaria de Estado da Saúde com base nos dados da Central de Transplantes.

Houve 96 doadores em janeiro, contra 72 no primeiro mês de 2011. Foi o melhor janeiro da história em doações e o segundo melhor mês de todos os tempos, perdendo apenas para março de 2010, quando houve 99 doadores no Estado.

Em janeiro foram feitos, no total, 243 transplantes de órgãos, contra 193 no mesmo período de 2011. Houve 10 transplantes de coração, 5 de pâncreas, 162 de rim, 60 de fígado e 6 de pulmão.

No primeiro mês do ano passado foram 8 transplantes de coração, 11 de pâncreas, 125 de rim, 48 de fígado e 1 de pulmão. Os dados referem-se a doações de pacientes falecidos.

“Mantido este ritmo poderemos ter um novo recorde de doações e transplantes no Estado em 2012”, afirma Luiz Augusto Pereira, coordenador da Central de Transplantes da Secretaria.

Desde 2008 a Secretaria custeia a realização de exames gráficos, como eletroencefalograma e doppler transcraniano, em hospitais públicos e privados, necessários no diagnóstico de morte encefálica de pacientes, quando é possível entrevistar a família para autorizar a doação.

A recomendação da Secretaria para quem deseja ser doador de órgãos é deixar esta intenção bem clara aos familiares, pois somente a família pode autorizar ou não a retirada de órgãos para transplante no caso de morte encefálica.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Maternidade estadual abre vagas para tratamento de mulheres em depressão

Reuniões semanais em grupo ajudam, gratuitamente, pacientes a partir de 50 anos de idade

A maternidade estadual Interlagos, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, abriu inscrições para mulheres a partir de 50 anos que queiram participar do grupo de apoio que terá início no dia 29 de fevereiro. As reuniões semanais acontecerão durante um ano, às quartas-feiras.

Podem participar do projeto mulheres acima de 50 anos com queixas de depressão, ansiedade, solidão e baixa autoestima. Nesses encontros serão discutidos temas que propiciem a melhora na qualidade de vida dessas mulheres e visem influenciar positivamente nos sintomas depressivos de ansiedade e depressão.

Também farão parte da programação oficinas de artesanato, aulas de alongamento, palestras com profissionais da saúde, passeios programas e encontro com as famílias para uma maior integração e socialização das participantes.

Antes no início das atividades do Grupo de Mulheres, as inscritas passarão por uma entrevista individual com uma psicóloga. As mulheres também poderão ser acompanhadas pela clínica ginecológica, odontológica e psicológica do ambulatório e, em cada reunião, haverá aferição de pressão arterial e controle do nível de glicose sanguínea. As atividades serão realizadas no anfiteatro do Ambulatório do hospital.

As vagas são limitadas. As interessadas devem ligar no serviço social da unidade pelo telefone (11) 5666-6113 ou ir pessoalmente até o ambulatório e procurar o serviço de psicologia, de segunda a sexta-feira das 8h às 18h. As inscrições irão até o dia 28 de fevereiro.
O Ambulatório da maternidade estadual Interlagos fica na rua Guaiúba, 312, Cidade Dutra, zona sul de São Paulo.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

SP levará assistência odontológica às UTIs públicas

Projeto-piloto foi implantado em agosto no maior hospital público do ABC e agora será expandido para toda a rede estadual

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo irá implantar serviços de acompanhamento odontológico em toda a sua rede de hospitais estaduais. O programa “Sorria Mais São Paulo”,conta com um projeto pioneiro no país, que visa integrar o trabalho realizado por dentistas ao das equipes multidisciplinares dos hospitais, formadas por médicos, profissionais de enfermagem, nutrição e assistência social, entre outros.

Projeto-piloto foi implantado em agosto de 2011 no Hospital Estadual Mario Covas, em Santo André, o maior público do ABC paulista. O objetivo é garantir a manutenção da saúde bucal tanto dos pacientes internados como também os portadores de doenças crônicas atendidos regularmente nas unidades.

Hoje o acompanhamento odontológico acontece em hospitais especializados, como o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, Instituto de Infectologia Emílio Ribas, Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids e Cratod (Centro de Referência em Álcool, Tabaco e Outras Drogas). A proposta é ampliar este tipo de atendimento aos hospitais gerais da Secretaria, que normalmente possuem apenas serviço de atendimento buco-maxilo.

A partir da experiência implantada no Hospital Estadual Mario Covas, a Secretaria irá expandir o programa a outros hospitais da rede pública estadual, em parceria com as faculdades públicas de odontologia, o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (Crosp) e Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas (APCD).

No Hospital Estadual Mário Covas foram atendidos 615 pacientes da Unidade de Terapia Intensiva, cardiologia, oncologia, infectologia, psiquiatria, entre outros. Na UTI foram realizadas visitas diárias de um cirurgião dentista para realização de exames clínicos para identificar possíveis focos de infecção, além de orientá-los sobre a higiene bucal.

Neste período foram realizados 774 procedimentos entre restaurações, extrações e tratamento de focos de infecção em mucosas orais. Foi possível dimensionar a necessidade de recursos humanos para o hospital, levando em consideração, também, sua demanda médica, bem como determinar os reais custos para a implantação do programa de odontologia hospitalar e o custeio da manutenção do projeto.

Além do Mário Covas, outros sete hospitais da rede estadual deverão receber o programa neste ano: Hospital Geral do Grajaú, na capital, Hospital Geral de Carapicuíba, na Grande São Paulo e, no interior, os hospitais estaduais do Vale do Paraíba (Taubaté), Bauru, Américo Brasiliense e Sumaré, além do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto.

A expectativa é de que até 2014 toda a rede hospitalar estadual ofereça acompanhamento odontológico a pacientes internados. O investimento projetado, quando o projeto estiver em todos os hospitais, é de R$ 35 milhões por ano.

“A inserção do cirurgião-dentista na equipe multiprofissional de atendimento de pacientes em hospitais contribui para minimizar o risco de infecção, melhorar a qualidade de vida e reduzir o tempo de internação” além de promover um atendimento completo ao paciente, afirma Giovanni Guido Cerri, secretário de Estado da Saúde de São Paulo.

Benefícios da odontologia hospitalar

Nos três meses de Projeto Piloto no Hospital Mário Covas foi possível verificar os seguintes benefícios aos pacientes:

a) Crianças portadoras de determinados tipo de câncer, que receberam metotrexato (droga que tem como efeito colateral ulcerações em boca), no atendimento odontológico tiveram os focos de infecção removidos, além de dicas de como higienizar a boca durante quimioterapia. Nesta fase foi possível zerar a reinternação dessas crianças, que começaram a se alimentar normalmente pela boca (não precisaram de sonda). Não tiveram dificuldades pra falar e passaram a receber menos medicação para dor e menos antibióticos;

b) Pacientes psiquiátricos graves, que estavam completamente abalados por dor de dente ficaram menos agitados com o atendimento odontológico.

c) Foi possível, ao cirurgião dentista presente no Mário Covas, identificar o que posteriormente foi confirmado como diagnóstico de um sarcoma de Kaposi (tumor maligno) em um paciente portador de HIV;

d) Aos pacientes da UTI, o dentista pôde avaliar se algum foco de infecção estava comprometendo seu estado de saúde.

SP lança hoje campanha para incentivar doação de sangue nas empresas

Proposta é levar postos volantes da Pró-Sangue para coleta nos locais de trabalho; Palácio dos Bandeirantes vira posto de coleta nesta quarta-feira

As secretarias de Estado da Saúde e da Casa Civil e o Fundo Social de Solidariedade lançam nesta quarta-feira, 1º de fevereiro, uma campanha para incentivar a doação de sangue em empresas e instituições.

Cerca de 100 funcionários do governo do Estado de São Paulo, deverão doar sangue em posto volante da Fundação Pró-Sangue no Palácio dos Bandeirantes, a partir das 14h.

A proposta da ação é sensibilizar os empresários a para que acionem o serviço de coleta externa da Pró-Sangue, órgão da Secretaria responsável pelo abastecimento de 128 hospitais da capital e Grande São Paulo.

A coleta externa é disponibilizada por meio de agendamento prévio. Para receber o programa na instituição é imprescindível reunir grupos a partir de 100 pessoas, além de dispor de instalação adequada, provida de área bem ventilada e iluminada, de no mínimo 80 metros quadrados, com bebedouro e banheiros próximos. O local também deve ter mobiliário mínimo que inclua mesas, cadeiras e lixeiras disponíveis.

Atendendo aos pré-requisitos, os interessados devem fazer o agendamento com pelo menos dois meses de antecedência, para que o local seja vistoriado e aprovado por profissionais técnicos.

Na data da coleta externa a Pró-Sangue providencia a logística necessária para efetuar a coleta, disponibilizando van, uma equipe composta de médicos, enfermeiros, biologistas e auxiliares das áreas técnica e administrativa, além de lanche, cadeiras para doação e outros equipamentos.

“É um serviço muito importante, que oferece a estrutura necessária de um posto de coleta nos ambientes de trabalho, ajudando a salvar vidas”, afirma Osvaldo Donini, coordenador da Hemorrede da Secretaria.

O serviço de coleta externa da Pró-Sangue funciona às terças e quintas-feiras e os interessados devem entrar em contato com a Divisão de Medicina Transfusional da Pró-Sangue, para orientações técnicas sobre a infraestrutura e condições necessárias para a realização da coleta.

Mais informações pelo telefone (11) 3061-5544 (ramais 376 e 215), de segunda a sexta, das 7 às 13 horas ou por e-mail: coletaexterna@prosangue.sp.gov.br.

Para doar sangue basta estar em boas condições de saúde, alimentado, ter entre 16 e 67 anos, pesar mais de 50 kg e levar documento de identidade original com foto. É recomendável evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação e não ter ingerido bebidas alcoólicas 12 horas antes.

Se a pessoa estiver com gripe ou resfriado, não deve doar temporariamente. Mesmo que tenha se recuperado, deve aguardar uma semana para que esteja novamente apto à doação.

O lançamento da campanha ocorrerá no hall nobre do Palácio dos Bandeirantes, que fica na avenida Morumbi, 4.500.