terça-feira, 31 de maio de 2011

61% dos fumantes também usam outros derivados de tabaco

Estudo aponta que cigarrilha, cachimbo, narguilé e cigarros com sabores estão entre os produtos fumígenos mais consumidos

Levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que 61% dos fumantes já utilizaram outros produtos derivados do tabaco, além do cigarro tradicional. O estudo foi feito com base em 476 entrevistas realizadas por profissionais do Cratod (Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas) durante ações de rua promovidas entre janeiro e maio deste ano na capital paulista.

Dos entrevistados que disseram ter experimentado outros derivados do tabaco ao menos uma vez na vida, 84% utilizaram cigarrilha, 78% cachimbo, 75% fumo de rolo ou de corda e 69% os cigarros de cravo, de palha e charutos. Os cigarros com sabores e o narguilé também aparecem entre os produtos fumígenos mais consumidos, presentes em 66% e 56% das respostas, respectivamente.

Em relação aos derivados do tabaco mais utilizados nos últimos 12 meses, o narguilé aparece em primeiro lugar na preferência dos fumantes, com 28%, seguido pelos cigarros de cravo e com sabores, com 22%, e pelo charuto, com 18%. O narguilé também se mantém em primeiro lugar na preferência dos dependentes quando se trata dos fumígenos mais consumidos nos últimos 30 dias, sendo utilizado por 16% dos entrevistados.

“Qualquer forma de consumo do tabaco é muito prejudicial à saúde. Porém, se comparados com os cigarros tradicionais, os outros produtos citados na pesquisa apresentam teores muito mais altos de nicotina, alcatrão e monóxido de carbono. Isso significa que experimentar ou tentar substituir o cigarro por outro derivado do tabaco pode trazer riscos até mais graves a saúde.”, diz Stela Martins Regina Martins, diretora do Programa de Atenção ao Tabagista do Cratod.

Pacientes escolhem Instituto do Câncer como melhor hospital público de SP

Atendimento na unidade recebe nota 9,65 em pesquisa de satisfação da Secretaria respondida por 204 mil usuários do SUS em 630 hospitais do Estado

O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) “Octavio Frias de Oliveira”, unidade ligada à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, é o melhor hospital público do Estado. É o que aponta a mais nova Pesquisa de Satisfação dos Usuários do SUS (Sistema Único de Saúde), promovida pela Secretaria de Estado da Saúde.

Responderam à pesquisa 204,4 mil pacientes atendidos entre julho e dezembro de 2010 em 630 hospitais e centros de saúde de todo o Estado. O objetivo do projeto é monitorar a qualidade de atendimento e a satisfação do usuário, reconhecer os bons prestadores, identificar possíveis irregularidades e ampliar a capacidade de gestão eficiente da saúde pública.

Os usuários receberam formulários e puderam encaminhar suas respostas por meio de carta, internet e telefone, avaliando quesitos como a satisfação com o atendimento prestado por médicos e outros profissionais, qualidade das instalações onde o paciente foi internado, acolhimento dado pelo hospital aos pacientes e familiares e tempo de espera para internação, entre outros quesitos.

Cada formulário respondido gerou uma nota. Para o Icesp a nota média obtida foi 9,65. O segundo colocado na pesquisa foi o Hospital Estadual de Américo Brasiliense, também da Secretaria, com média de 9,62, e o terceiro foi o Hospital do Câncer de Barretos, com nota 9,60 (veja relação completa abaixo).

Com cerca de 500 leitos, o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo foi inaugurado em maio de 2008. É o maior centro especializado em oncologia da América Latina. No ano passado, realizou cerca de 11.000 internações.

Uma das características essenciais do Icesp é a inovação na assistência prestada, que permite ao paciente ter todas as fases de seu tratamento, a partir do diagnóstico até a reabilitação, integradas em um único local. Atualmente o instituto possui cerca de 50 projetos na área de humanização do atendimento a pacientes, familiares e funcionários.

“Esta pesquisa é fundamental para que tenhamos um panorama sobre o nível de satisfação dos pacientes em relação à qualidade dos hospitais públicos, não somente os mantidos pelo governo, mas todos aqueles que prestam assistência pelo SUS no Estado. Os dados são importantes indicadores que norteiam a gestão da saúde paulista”, diz o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Giovanni Guido Cerri.

Ranking e notas dos 10 melhores hospitais públicos, eleitos pelos usuários SUS/SP

1º - Instituto do Câncer do Estado de São Paulo “Octavio Frias de Oliveira” (capital) –9,652
2º - Hospital Estadual Américo Brasiliense – 9,623
3º - Hospital do Câncer de Barretos – 9,607
4º - Hospital Estadual de Ribeirão Preto – 9,581
5º - Hospital Estadual João Paulo II, de São José do Rio Preto – 9,565
6º - Sociedade Brasileira de Pesquisa e Assistência para Reabilitação Craniofacial (Sobrapar), de Campinas – 9,556
7º - Hospital Regional de Divinolândia – 9,507
8º - Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (Centrinho) de Bauru –9,477
9º - Hospital Pio XII de São José dos Campos – 9,465
10º– Hospital Estadual de Bauru – 9,449

Interior tem as três melhores maternidades públicas de SP

Na capital, pacientes elegem Hospital Estadual de Sapopemba como a melhor da categoria, segundo Pesquisa de Satisfação dos Usuários do SUS

O interior de São Paulo tem as três melhores maternidades públicas do Estado. É o que aponta a mais recente Pesquisa de Satisfação dos Usuários do SUS (Sistema Único de Saúde), promovido pela Secretaria de Estado da Saúde com a participação de 204,4 mil pacientes, entre julho e dezembro de 2010.

Em primeiro lugar, com nota média 9,21, ficou a maternidade do Hospital de Base de São José do Rio Preto, seguido pelo Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto e pelo o Caism (Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher) do HC de Campinas (veja relação abaixo). A melhor maternidade pública da capital, segundo as pacientes, é o Hospital Estadual de Sapopemba, da Secretaria, posicionada em quarto lugar no ranking do Estado.

As usuárias receberam formulários e puderam encaminhar suas respostas por meio de carta, internet e telefone, avaliando quesitos como a satisfação com o atendimento prestado por médicos e outros profissionais, qualidade das instalações onde a paciente foi internada, permissão para acompanhante, permanência do bebê com a mãe no quarto e procedimentos de analgesia para evitar a dor durante o trabalho de parto.
O objetivo do projeto é monitorar a qualidade de atendimento e a satisfação do usuário, reconhecer os bons prestadores, identificar possíveis irregularidades e ampliar a capacidade de gestão eficiente da saúde pública.

Melhor maternidade pública do interior, o Hospital de Base de São José do Rio Preto é um complexo médico-assistencial e hospitalar, composto por 574 leitos, dos quais 77 destinados de UTI (Unidades de Terapia Intensiva). Realizou, em 2010, 26,4 mil internações e 1,6 mil partos. Possui uma das maiores emergências do interior paulista, com atendimento mensal de 10 mil pacientes. Já o Hospital Estadual de Sapopemba – a melhor maternidade da capital – tem 169 leitos SUS para internação, distribuídos em uma área de 13.700 m2. Em 2010, realizou 13,4 mil internações e 3,5 mil partos.

“O aperfeiçoamento da assistência às gestantes e ao parto, aliado à humanização do atendimento, vem contribuindo de forma decisiva para melhorar o atendimento nas maternidades e reduzir os índices de mortalidade infantil no Estado”, afirma o secretário do Estado da Saúde de São Paulo, Giovanni Guido Cerri.

Ranking e notas das 10 melhores maternidades públicas, eleitas pelo usuários SUS/SP

Ranking das 10 melhores maternidades públicas do Estado, eleitas pelos usuários do SUS/SP

1º - Hospital de Base de São José do Rio Preto – 9,210
2º - Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto – 9,162
3º - Caism do Hospital das Clínicas de Campinas – 9,131
4º - Hospital Estadual de Sapopemba (São Paulo) – 9,027
5º - Hospital das Clínicas de Botucatu – 9,004
6º - Santa Casa de Jaú – 8,998
7º - Hospital Estadual de Vila Alpina (São Paulo) – 8,950
8º - Hospital Municipal de Vila Nova Cachoeirinha (São Paulo) – 8,853
9º - Santa Casa de Franca – 8,815
10º - Hospital Municipal de Barueri “Dr. Francisco Moran” – 8,781

Franca tem a melhor farmácia pública do Estado

Unidade recebe nota 9,56 em pesquisa de satisfação respondida por 204 mil usuários do SUS

A cidade de Franca, no interior paulista, tem a melhor farmácia pública de medicamentos especializados do Estado de São Paulo. É o que aponta a mais recente Pesquisa de Satisfação dos Usuários dos SUS (Sistema Único de Saúde), promovida pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo com a participação de 204,4 mil pacientes, entre julho e dezembro de 2010.

O objetivo do projeto é monitorar a qualidade de atendimento e a satisfação do usuário, reconhecer os bons prestadores, identificar possíveis irregularidades e ampliar a capacidade de gestão eficiente da saúde pública. Pela primeira vez, a pesquisa contemplou a avaliação dos pacientes que retiram medicamentos especializados em farmácias públicas.

Os usuários receberam formulários e puderam encaminhar suas respostas por meio de carta, internet e telefone, avaliando quesitos como tempo de espera para receber o medicamento, disponibilidade dos remédios nas farmácias e satisfação com o atendimento prestado pelos funcionários das unidades. Cada formulário respondido gerou uma nota.

A farmácia do Departamento Regional de Franca recebeu 9,56 (veja os cinco primeiros abaixo). A unidade eleita como a melhor do Estado de São Paulo atende uma média de 550 pacientes, vindos de 22 municípios da região, e dispensa cerca de 250 medicamentos para doenças de alta complexidade.

“A avaliação dos pacientes que retiram medicamentos gratuitamente nas farmácias do Estado é um instrumento importante para que possamos aperfeiçoar cada vez mais a logística de entrega e o adequado atendimento aos usuários”, afirma o Secretario de Estado da Saúde, Giovanni Guido Cerri.

Ranking e notas das 10 melhores farmácias públicas de medicamentos especializados, eleitas pelos usuários SUS/SP

1º - Farmácia do Departamento Regional de Saúde de Franca – 9,564
2º - Farmácia do Ambulatório Regional de Saúde Mental de Presidente Prudente – 9,560
3º - Farmácia do Departamento Regional de Saúde de São José do Rio Preto – 9,500
4º - Farmácia Medex do Instituto de Infectologia Emílio Ribas (São Paulo) – 9,458
5º - Farmácia Medex de Marília – 9,420

Pacientes dão nota 8,9 ao SUS paulista

Pesquisa de satisfação ouviu 204 mil usuários de 630 hospitais públicos

Os pacientes dos hospitais públicos do Estado de São Paulo dão nota 8,86 ao SUS (Sistema Único de Saúde). É o que aponta a mais recente Pesquisa de Satisfação dos Usuários do SUS realizada pela Secretaria de Estado da Saúde, com 204,4 mil pessoas.

O levantamento ouviu pacientes internados em 630 instituições hospitalares que atendem pela rede pública no Estado, no período entre julho e dezembro de 2010. A nota média é melhor do que a verificada em 2009, que foi de 8,65.

Além do serviço de internação, as maternidades da rede pública paulista também melhoraram na avaliação dos pacientes. A média obtida foi de 7,98, contra 7,79 em 2009.

Por meio da aplicação de um questionário, respondidos pelos pacientes por meio de carta-resposta, internet e telefone, a pesquisa de satisfação dos usuários SUS conseguiu apontar outros marcadores de avaliação da qualidade do serviço.

Em relação aos pacientes internados, 92,5% apontaram como ótimo ou bom o atendimento médico realizado, 89% aprovaram o serviço de enfermagem e 86,8% relatam como ótima ou boa a estrutura, a conservação e a limpeza de quartos, enfermarias e UTIs das unidades. Além disso, 85,9% aprovaram a sinalização e localização dos quartos e 89,1% classificaram como ótimo ou bom os horários de visita.

Sobre as maternidades, 84,1% das pacientes avaliaram como excelente ou boa a equipe de médicos e enfermeiros e 83,6% aprovaram a estrutura de quartos, enfermarias e UTIs oferecidas pela rede pública de saúde de São Paulo.

A edição de 2010 da Pesquisa de Satisfação dos Usuários SUS também avaliou outros serviços, como as farmácias públicas de medicamentos especializados e serviços que realizam procedimentos de alta complexidade, como quimioterapia, radioterapia, hemodiálise, transplantes e cateterismo.

Dos pacientes que realizaram procedimentos complexos, 93,7% indicaram como excelente ou bom o trabalho executado por médicos e enfermeiros. Além disso, 67% dos pacientes conseguiram agendar seus procedimentos em até 20 dias após o pedido do médico, e 24% deles agendaram para o dia seguinte.

Com relação aos medicamentos especializados, 89,8% dos pacientes indicaram como excelente ou bom o atendimento prestado e 75,1% esperam no máximo uma hora para receberem o remédio.

“A nossa batalha é por melhorar de forma contínua e progressiva os índices de avaliação do serviço público de saúde no Estado. Por este motivo, a pesquisa de satisfação é uma importante ferramenta para a condução de políticas públicas de gestão na área da saúde”, afirma o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Giovanni Guido Cerri.

O objetivo da Pesquisa de Satisfação dos Usuários do SUS é monitorar a qualidade de atendimento e a satisfação do usuário, reconhecer os bons prestadores, identificar possíveis irregularidades e ampliar a capacidade de gestão eficiente da saúde pública.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Crianças já podem tomar segunda dose da vacina contra a gripe

Para ficarem totalmente protegidos, menores de dois anos devem receber duas doses, com intervalo de 30 dias

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo inicia nesta segunda-feira, 30 de maio, a aplicação da segunda dose da vacina contra a gripe para crianças entre 6 e 23 meses de idade em todo o Estado. O intervalo entre as doses é de um mês.

Balanço da pasta aponta que 727 mil crianças receberam a primeira dose da vacina desde 25 de abril, data de início da campanha. O número representa 80,5% do total de imunizados nesta faixa etária. Mas para ficarem totalmente protegidas contra as complicações do virus Influenza, causador da gripe, as crianças devem receber duas doses.

Em todo o Estado foram vacinados cerca de 5 milhões de paulistas, entre crianças, gestantes, idosos, profissionais de saúde e indígenas. Os municipios que não atingiram a meta de 80% de cobertura prorrogaram automaticamente a vacinação, e prosseguem oferecendo as doses até 10 de junho.

Este é o primeiro ano que as crianças participam da vacinação contra a gripe. As doses da campanha sazonal também protegerão a população contra a gripe A H1N1, tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009. Pela primeira vez, parte das doses de vacina contra a gripe foi produzida integralmente no país, pelo Instituto Butantan, órgão da pasta.

“Os pais e responsáveis pelas crianças têm que estar conscientes da importância de proteger os pequenos contra as complicações da gripe por meio de uma ação simples e gratuita”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.

Os postos de saúde abrem das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira. Na capital, as salas de vacina do Instituto Pasteur (avenida Paulista, 393) e dos terminais rodoviários do Tietê e da Barra Funda funcionam das 8h às 20h, incluindo finais de semana e feriados.

Saúde mede nível de contaminação e dependência de fumantes nesta 3ª

Ação, no Páteo do Colégio, incluirá avaliação odontológica para identificar possíveis lesões pré-cancerígenas relacionadas ao tabagismo

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo promove nesta terça-feira, 31 de maio, Dia Mundial Sem Tabaco, uma ação especial no centro de São Paulo para alertar a população sobre os riscos do cigarro e de outros produtos derivados do tabaco.

Das 10h às 15h, profissionais do Cratod (Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas) estarão no Páteo do Colégio distribuindo folhetos informativos para orientar a população. Também haverá avaliação odontológica, para identificação de possíveis lesões pré-cancerígenas causadas pelo cigarro, cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC) das pessoas e aula de alongamento orientada por um técnico em educação física da unidade.

Durante a ação, também serão realizados testes específicos para medir os níveis de dependência em tabaco e outras drogas. Para os casos que apresentarem alto risco de dependência, será oferecido encaminhamento a serviços especializados que oferecem tratamentos gratuitos.

“Apesar dos fumantes saberem que o cigarro é a causa de cânceres, infartos, enfisemas e outras doenças que podem levar a morte, muitas deles não conseguem largar a dependência. Por isso aproveitaremos o Dia Mundial Sem Tabaco para reforçar o alerta”, diz Stela Regina Martins, diretora do Programa de Atenção ao Tabagista do Cratod.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Saúde começa a aplicar 2ª dose da vacina contra a gripe para crianças

Menores de dois anos podem ser levados novamente aos postos de saúde a partir de segunda-feira; intervalo entre doses é de 30 dias

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo inicia na próxima segunda-feira, 30 de maio, a aplicação da segunda dose da vacina contra a gripe para crianças entre 6 e 23 meses de idade em todo o Estado. O intervalo entre as doses é de um mês.

Balanço da pasta aponta que 727 mil crianças receberam a primeira dose da vacina desde 25 de abril, data de início da campanha. O número representa 80,5% do total de imunizados nesta faixa etária. Mas para ficarem totalmente protegidas contra as complicações do virus Influenza, causador da gripe, as crianças devem receber duas doses.

Em todo o Estado foram vacinados cerca de 5 milhões de paulistas, entre crianças, gestantes, idosos, profissionais de saúde e indígenas. Os municipios que não atingiram a meta de 80% de cobertura prorrogaram automaticamente a vacinação, e prosseguem oferecendo as doses até 10 de junho.

Este é o primeiro ano que as crianças participam da vacinação contra a gripe. As doses da campanha sazonal também protegerão a população contra a gripe A H1N1, tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009. Pela primeira vez, parte das doses de vacina contra a gripe foi produzida integralmente no país, pelo Instituto Butantan, órgão da pasta.

“Os pais e responsáveis pelas crianças têm que estar conscientes da importância de proteger os pequenos contra as complicações da gripe por meio de uma ação simples e gratuita”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.

Os postos de saúde abrem das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira. Na capital, as salas de vacina do Instituto Pasteur (avenida Paulista, 393) e dos terminais rodoviários do Tietê e da Barra Funda funcionam das 8h às 20h, incluindo finais de semana e feriados.

Saúde faz hoje alerta contra o oxi no centro de São Paulo

Profissionais do Cratod irão distribuir 1.000 panfletos e orientar população sobre os riscos da droga, em feira de saúde na estação Brás da CPTM

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo promove nesta sexta-feira, 27 de maio, um alerta contra o oxi, nova droga que chegou a São Paulo. Das 12h às 17h, profissionais do Cratod (Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas), órgão da pasta, irão distribuir cerca de 1.000 panfletos sobre o tema e orientar a população sobre os riscos do entorpecente, durante feira de saúde na estação Brás da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

Um primeiro levantamento promovido pelo Cratod com 92 pacientes em tratamento de dependência química na unidade apontou que 12% relataram já ter tido contato com a droga. Mas a maioria dos entrevistados, 65%, nunca ouviu falar da droga, o que pode indicar que já usaram oxi sem saber.

Marta Jezierski, diretora do centro de referência, afirma que um dos maiores problemas relacionados ao entorpecente é justamente o fato dele ser relativamente desconhecido.

“Após notarem que os usuários encontram-se sob o efeito de drogas, os traficantes começam a vender oxi como se fosse crack, já que ele é mais barato. O que notamos é que a maioria das pessoas não busca o consumo deste entorpecente, mas acaba o fazendo sem saber”.

No levantamento, quando consultados sobre sua opinião a respeito do oxi, nenhum deles manifestou interesse pela droga. Do total de entrevistados, 22% disseram achar que oxi é pior do que crack e outros 22% classificaram a droga como “devastadora”.

O oxi é considerado uma variação do crack. Além do efeito ainda mais devastador à saúde, uma das principais diferenças entre os dois é que, para se obter o crack, durante o preparo são utilizados amoníaco e bicarbonato de sódio. No oxi são usados querosene e cal virgem, substâncias extremamente tóxicas e que podem levar à morte rapidamente, mas que barateiam o custo da droga.

“A conscientização da população sobre este problema é extremamente importante, já que a droga pode acabar com a vida de uma pessoa em um curto período de tempo”, diz a diretora do Cratod.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Reprodução assistida para soropositivos atende 100 casais em 1 ano

Um casal conseguiu engravidar e outros 20 estão prestes a realizar seus sonhos

O Ambulatório de Reprodução Assistida instalado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo no Centro de Referência em DST/Aids acaba de completar um ano de existência com 100 casais atendidos, 20 em fase de tentativa de gravidez e uma gestação, de um mês, em curso.

Parceria com o Centro de Reprodução Assistida (Crase) da Faculdade de Medicina do ABC, o serviço é destinado a casais soropositivos e sorodiscordantes (em que um dos parceiros, normalmente o homem, é soropositivo). Trata-se do primeiro do gênero com atendimento SUS (Sistema Único de Saúde) do Brasil.

O programa permite aos casais reduzirem ao máximo a chance de transmissão vertical ou mesmo de que ocorra infecção entre os parceiros. Na quase totalidade dos serviços de reprodução assistida no Brasil, o fato de ser portador de HIV é um critério de exclusão dos pacientes.

Nos casos de casais em que ambos são soropositivos, é programada inseminação artificial após a aplicação da técnica de lavagem de esperma. No caso em que o homem é soropositivo e a mulher, não, também é feita a inseminação artificial após a lavagem de esperma. Nos casais em que apenas a mulher é soropositiva é realizada a inseminação artificial.

Para Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/Aids-SP, o ambulatório é um direito dos portadores de HIV/aids que querem ser pais. "As pessoas vivendo com HIV têm direito a uma decisão consciente sobre ter ou não ter filhos, e devem fazê-lo o mais informadas possível quanto a perspectiva de infecção de seus bebês e parceiros(as) soronegativos no momento da concepção", completa.

O serviço localiza-se no Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS-SP e atende pacientes de todo o Estado de São Paulo. Funciona todas as sextas-feiras, a partir das 7h. Casais que desejam se inscrever no ambulatório podem ligar para : (11) 5087-9889.

Saúde faz alerta contra o oxi no centro de São Paulo

Profissionais do Cratod irão distribuir 1.000 panfletos e orientar população sobre os riscos da droga, em feira de saúde na estação Brás da CPTM

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo promove nesta sexta-feira, 27 de maio, um alerta contra o oxi, nova droga que chegou a São Paulo. Das 12h às 17h, profissionais do Cratod (Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas), órgão da pasta, irão distribuir cerca de 1.000 panfletos sobre o tema e orientar a população sobre os riscos do entorpecente, durante feira de saúde na estação Brás da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

Um primeiro levantamento promovido pelo Cratod com 92 pacientes em tratamento de dependência química na unidade apontou que 12% relataram já ter tido contato com a droga. Mas a maioria dos entrevistados, 65%, nunca ouviu falar da droga, o que pode indicar que já usaram oxi sem saber.

Marta Jezierski, diretora do centro de referência, afirma que um dos maiores problemas relacionados ao entorpecente é justamente o fato dele ser relativamente desconhecido.

“Após notarem que os usuários encontram-se sob o efeito de drogas, os traficantes começam a vender oxi como se fosse crack, já que ele é mais barato. O que notamos é que a maioria das pessoas não busca o consumo deste entorpecente, mas acaba o fazendo sem saber”.

No levantamento, quando consultados sobre sua opinião a respeito do oxi, nenhum deles manifestou interesse pela droga. Do total de entrevistados, 22% disseram achar que oxi é pior do que crack e outros 22% classificaram a droga como “devastadora”.

O oxi é considerado uma variação do crack. Além do efeito ainda mais devastador à saúde, uma das principais diferenças entre os dois é que, para se obter o crack, durante o preparo são utilizados amoníaco e bicarbonato de sódio. No oxi são usados querosene e cal virgem, substâncias extremamente tóxicas e que podem levar à morte rapidamente, mas que barateiam o custo da droga.

“A conscientização da população sobre este problema é extremamente importante já que a droga pode acabar com a vida de uma pessoa em um curto período de tempo”, diz a diretora do Cratod.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

SP alerta para cuidados com a saúde no tempo seco

Baixa umidade do ar, mais comum a partir de maio, pode ocasionar sintomas como ressecamento dos olhos até o agravamento de problemas respiratórios.

A partir de maio, a umidade relativa do ar tende a cair com mais frequência. A consequência do chamado tempo seco para a saúde vai desde ardência e ressecamento dos olhos, boca e nariz, por exemplo, até o agravamento de doenças respiratórias.

Para evitar ou minimizar a ocorrência de problemas de saúde em decorrência do tempo seco, a Secretaria de Estado da Saúde indica alguns cuidados importantes.

Crianças e idosos são os mais afetados pela baixa umidade do ar. Por isso, é necessária atenção especial a esses dois grupos de pessoas. O cuidado essencial, neste caso, é incentivar a ingestão de bastante água, além de sucos naturais feitos de maneira adequada, e água de coco.

Também é importante manter a higiene doméstica, evitando o acúmulo de poeira, que desencadeia problemas alérgicos. Dormir em local arejado e umedecido pode contribuir para uma noite de sono tranquila. Os ambientes podem ser umidificados com toalhas molhadas, reservatórios com água e até umidificadores. Recomenda-se, ainda, o uso de soro fisiológico para manter a lubrificação dos olhos.

A pele também merece atenção especial neste período. Evite banhos com água muito quente, que provocam o ressecamento da pele, e use sempre que possível um creme hidratante. Em caso de irritação das vias aéreas e dos olhos, use soro fisiológico para lavar os olhos e as narinas.

“São cuidados simples, mas que podem fazer toda a diferença neste período de tempo seco, ajudando a manter a saúde e a qualidade de vida de todos os paulistas”, diz o coordenador estadual de Saúde, Ricardo Tardelli.

terça-feira, 24 de maio de 2011

SP cria ‘cardápio’ para controlar sintomas da quimio e radioterapia

Boca seca, diarréia, náuseas, vômito e intestino preso são alguns dos efeitos colaterais que podem surgir no tratamento do câncer; dicas estão disponíveis no portal da instituição

O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, acaba disponibilizar gratuitamente em seu portal na internet um cardápio especial, que inclui preparações salgadas, doces e bebidas, voltado a pacientes em tratamento de quimioterapia.

O objetivo do cardápio é controlar ou minimizar os efeitos colaterais do tratamento do câncer e incentivar a alimentação dos pacientes, evitando perda de peso.

Alterações provocadas pelos tratamentos quimioterápicos, radioterápicos e de radioiodoterapia provocam variadas sensações desagradáveis, mas a alimentação pode ajudar no alívio destes sintomas. Por isso, a nova página traz instruções para preparar iguarias específicas para cada sintoma, indicando a melhor escolha para o paciente que, por exemplo, sente-se incomodado pela boca seca, náuseas ou dor para engolir.

Além das receitas, há dicas para controlar os efeitos colaterais. Náuseas e vômitos, diarréia, constipação, boca seca ou com feridas, dor para engolir, ausência ou alteração de paladar podem ser amenizados com informações simples e pequenas mudanças nos hábitos alimentares.

“O acompanhamento do médico e, em alguns casos, a prescrição de medicamentos para possíveis reações temporárias negativas é fundamental, mas, em conjunto com isso, o auxílio pode vir da cozinha de casa”, comenta Suzana Camacho, gerente do Serviço de Nutrição e Dietética do Icesp.

As receitas e dicas foram cuidadosamente elaboradas pela equipe do setor, que também comanda o projeto Cozinha Experimental. Uma vez por mês, acompanhantes têm aulas práticas com os profissionais e aprendem a estimular o apetite e levar bem-estar ao paciente por meio do sabor e dos benefícios da comida.

Além de nutricionistas, as oficina incluem a participação de uma psicóloga, para que os acompanhantes sejam auxiliados a compreender o comportamento do paciente nesta fase do tratamento e desenvolver recursos de enfrentamento ao lidar com estes sintomas, e de uma gastrônoma, que promove o contato com o universo da gastronomia, mostrando como ela pode facilmente ser inserida em nosso dia-a-dia.

O cardápio que ajuda a controlar os sintomas está disponível aqui.

Por carta, alunos dão ‘força’ a crianças internadas em hospital estadual

Projeto do hospital Darcy Vargas, na capital, estimula a humanização do atendimento no ambiente hospitalar, levando mensagens de esperança

Em plena era das redes sociais na internet, uma ideia bem simples acalenta os dias de quem está hospitalizado no hospital estadual Darcy Vargas, unidade da Secretaria de Estado da Saúde, referência em atendimento infantil.

Por meio do projeto “Correspondência”, crianças e adolescentes internados trocam cartas com os estudantes da Escola Estadual Prof. Adolfo Tripule, localizada no bairro de Vila Sonia, zona sul da capital.

As cartas – produzidas durante as “Classes Hospitalares”, programa de acompanhamento pedagógico para que não haja a perda do ano letivo da criança hospitalizada, carregam consigo mensagens de esperança e de força a quem luta para vencer um período de doença.

“A produção de carta é uma ótima oportunidade para se discutir a escrita e a construção de canal de comunicação, bem como auxilia no trabalho de resgate da autoestima da criança internada”, afirma o diretor do hospital, Sérgio Sarrubo.
Segundo ele, as correspondências despertam também a sensibilidade dos alunos da escola estadual, que podem discutir de forma lúdica, durante a aula, o cotidiano de um tratamento.

O fluxo de produção de carta é livre tanto aos hospitalizados no Darcy Vargas quanto aos estudantes da escola estadual. A escolha do remetente é feita por meio de uma lista que trazem dados como o nome da criança hospitalizada, idade e série escolar.

Algumas crianças mantém contato com o seu destinatário após o período de internação.
O hospital deixa em aberto ao paciente a possibilidade de indicar o endereço de casa para troca de correspondência e também mantém as cartas encaminhadas após hospitalização em um arquivo para acesso futuro. Se a criança concordar, suas cartas são expostas em jornal mural localizado na brinquedoteca do hospital.

O hospital estadual Darcy Vargas está localizado na Rua. Dr. Seráfico de Assis Carvalho, 34 – Morumbi.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

SP começa semana de prevenção à esquistossomose

Objetivo é eliminar transmissão da doença no Estado

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo planeja erradicar a transmissão local de esquistossomose no Estado até 2015. Por isso promove, entre os dias 23 e 27 de maio, a Semana Estadual da Esquistossomose, que irá mobilizar cinco mil unidades públicas de saúde nos municípios paulistas.

Durante a semana, os municípios irão desenvolver atividades educativas e oferecer exames à população. Os pacientes diagnosticados com a doença serão tratados gratuitamente, com prescrição de um antiparasitário.

Cerca de 5 mil unidades básicas de saúde e mais de 100 unidade geossentinelas que realizam testes complementares sorológicos para diagnóstico da doença estarão reforçando o atendimento à população que procurar os serviços com a suspeita de ter adquirido a doença.

Serão distribuídos à população e escolas 50 mil cartazes, 50 mil folhetos e 500 mil panfletos com informações sobre a esquistossomose e prevenção da doença.

“Com maior divulgação sobre a esquistossomose, formas de transmissão, prevenção e tratamento, é possível aumentar a captação precoce de casos e garantir o tratamento,” explica Núbia Araújo, enfermeira do Centro de Vigilância Epidemiológica.

Entre 2003 e 2010, os casos de contágio autóctone de esquistossomose caíram 76%. No ano passado foram 140 notificações em 2010 no Estado de São Paulo. O objetivo é zerar esses casos e eliminar focos de transmissão até 2015.

A doença

A esquistossomose, também conhecida como “barriga d’água”, é causada por um parasita chamado Schistosoma mansoni. Sua transmissão depende da existência de determinadas espécies de caramujos em rios, lagoas, córregos, represas e mangues, entre outras coleções hídricas contaminadas por esgoto sem tratamento.

Os ovos do parasita, eliminados nas fezes de indivíduo contaminado e liberado na água, transformam-se em larvas que infectam os caramujos. Depois de quatro a seis semanas, a larva deixa o caramujo, permanecendo nas águas.

O indivíduo, quando entra em contato com essas águas infestadas, seja por lazer ou a trabalho, adquire a doença pela pele. Ela se manifesta de duas a seis semanas após o contato. Se o paciente não for tratado, permanecerá excretando ovos do parasita por muitos anos, constituindo-se também como forma de disseminação da doença.

Muitas vezes a esquistossomose não apresenta sintomas, mas quando eles aparecem, vão desde coceira na pele, vômitos e diarreias, a problemas mais graves, como aumento do tamanho do fígado e baço, com risco de óbito.

O tratamento é feito com medicamento seguro e efetivo, via oral em dose única e prescrito pelo médico quando os exames tiverem resultados positivos. O remédio é gratuito e é ministrado na própria unidade de saúde.

Algumas regiões do estado de São Paulo, principalmente áreas de invasão, com intensa migração, e com córregos, rios, mangues poluídos apresentam ainda focos da doença como a Baixada Santista, Vale do Ribeira, Vale do Paraíba, Região Metropolitana de Campinas e alguns municípios da Região Metropolitana de São Paulo.

Saúde convoca doadores de sangue antes da chegada do inverno

No período mais frio do ano, estoques chegam a cair 30%

Faltando pouco menos de um mês para a chegada do inverno, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo decidiu convocar a população paulista para doar sangue antes do início da estação mais fria do ano.

O objetivo é garantir que não haja redução nos estoques dos hemocentros do Estado, uma vez que, no inverno, costuma haver redução média de 30% nos estoques dos hemocentros do Estado.

Além disso, no mês de julho, devido às férias escolares, aumenta o fluxo de veículos nas estradas e, consequentemente, há maior risco de acidentes e de feridos necessitando de sangue nos hospitais.

“A disposição para sair de casa nos dias mais frios é muito baixa. Com isso perdemos potenciais doadores. Antes de a temperatura cair mais, pedimos que a população aproveite estes últimos dias de maio e o início de junho para doar sangue, ajudando a salvar vidas”, destaca Oswaldo Donini, coordenador da Hemorrede da Secretaria.

Para doar sangue é necessário ter entre 18 e 65 anos, pesar no mínimo 50kg, estar descansado e alimentado (evitar alimentação gordurosa nas quatro horas que antecedem a doação) e ter dormido pelo menos seis horas nas últimas 24 horas que antecedem a doação.

A Fundação Pró-Sangue, órgão da Secretaria, possui quatro postos de coleta na capital. Para facilitar a doação, o posto Clínicas atende todos os dias da semana, inclusive sábados, domingos e feriados. Fica na avenida Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 155, 1º andar. Funciona de segunda a sexta das 7h às 19h e aos sábados, domingos e feriados, das 8h às 18h.

A lista dos postos de coleta de todo o Estado pode ser consultada no site da Secretaria: www.saude.sp.gov.br. Os dias e horários de funcionamento dependem de cada unidade.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Instituto Butantan tem programação especial no final de semana

Em comemoração à 9ª Semana Nacional de Museus, cabines especiais serão montadas no parque neste sábado e domingo para captar depoimentos e fotografias dos visitantes

O Instituto Butantan, órgão da Secretaria de Estado da Saúde, preparou uma programação especial para comemorar a 9ª Semana Nacional de Museus. Durante o final de semana, serão montadas tendas no parque para registrar as recordações dos visitantes em relação à instituição.

As cabines especiais serão montadas neste sábado e domingo, 21 e 22 de maio, das 13h às 16h, em frente à lanchonete, para captar os depoimentos audiovisuais e recolher as fotografias trazidas pelos visitantes.

“O público vai ajudar a construir a nossa história. Neste ano completamos 110 anos e as lembranças dos visitantes serão eternizadas durante as comemorações”, ressalta a diretora do Centro de Desenvolvimento Cultural, Fan Hui Wen. Parte dos depoimentos e das fotografias será disponibilizada no site do Instituto e, futuramente, o conteúdo irá compor uma exposição sobre a memória do Butantan.

Os visitantes também poderão visitar os três museus do Butantan: o Biológico, de Microbiologia e Histórico. No Museu Biológico, o público poderá conhecer um rico acervo vivo, com exemplares de serpentes, aranhas e escorpiões. No Museu de Microbiologia, conhecerão a vida de seres microscópicos, como moléculas de DNA e vírus. Já no Museu Histórico poderão relembrar através de objetos e fotos do início do século XX um pouco da história da instituição e da saúde pública do país.

Outros espaços para a visitação são o serpentário, um fosso a céu aberto onde serpentes circulam livremente, e o Museu de Rua, onde é possível conhecer a história do Butantan.

A entrada para os três museus é única e custa R$ 6. Estudantes pagam R$ 2,50. Crianças até sete anos, idosos a partir de 60 anos e portadores de necessidades especiais não pagam. Os museus funcionam das 9h às 16h30. O endereço do Instituto Butantan é a Avenida Vital Brasil 1.500, Butantã, Zona Oeste.

Vacinação contra a gripe termina hoje em SP

Idosos, gestantes e crianças entre 6 e 23 meses de idade devem ser imunizados

A Secretaria de Estado da Saúde encerra hoje, 20 de maio, a campanha de vacinação contra a gripe no Estado de São Paulo. Devem ser imunizados idosos com 60 anos ou mais, gestantes e crianças entre 6 e 23 meses de vida.

As doses da campanha sazonal também irão imunizar a população contra a gripe A H1N1, tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009. Pela primeira vez, parte das doses de vacina contra a gripe foram produzidas integralmente no país, pelo Instituto Butantan, órgão da pasta.

Os postos de saúde abrem até as 17h, de segunda a sexta-feira. Na capital, as salas de vacina do Instituto Pasteur (avenida Paulista, 393) e dos terminais rodoviários do Tietê e da Barra Funda funcionam das 8h às 20h. O hospital estadual Emílio Ribas (avenida Dr. Arnaldo, 156, Cerqueira César) vacinará das 7h às 17h.

“As pessoas que ainda não foram imunizadas devem se apressar e receber a vacina até esta sexta-feira, garantindo proteção contra uma série de complicações decorrentes da gripe, como as pneumonias. A vacina é segura e não oferece qualquer risco de a pessoa desenvolver gripe”, diz Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.

A vacinação também vale para profissionais da saúde e indígenas. Para as crianças são necessárias duas doses da vacina. A segunda deve ser tomada com intervalo de 30 dias após a primeira.

SP quer eliminar esquistossomose e promove semana de prevenção

Entre 23 e 27 de maio 5 mil unidades de saúde estarão mobilizadas para receber pacientes com sintomas da doença

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo planeja erradicar a transmissão local de esquistossomose no Estado até 2015. Por isso promove, entre os próximos dias 23 e 27 de maio, a Semana Estadual da Esquistossomose, que irá mobilizar cinco mil unidades públicas de saúde nos municípios paulistas.

Durante a semana, os municípios irão desenvolver atividades educativas e oferecer exames à população. Os pacientes diagnosticados com a doença serão tratados gratuitamente, com prescrição de um antiparasitário.

Cerca de 5 mil unidades básicas de saúde e mais de 100 unidade geossentinelas que realizam testes complementares sorológicos para diagnóstico da doença estarão reforçando o atendimento à população que procurar os serviços com a suspeita de ter adquirido a doença.

Serão distribuídos à população e escolas 50 mil cartazes, 50 mil folhetos e 500 mil panfletos com informações sobre a esquistossomose e prevenção da doença.

“Com maior divulgação sobre a esquistossomose, formas de transmissão, prevenção e tratamento, é possível aumentar a captação precoce de casos e garantir o tratamento,” explica Núbia Araújo, enfermeira do Centro de Vigilância Epidemiológica.

Entre 2003 e 2010, os casos de contágio autóctone de esquistossomose caíram 76%. No ano passado foram 140 notificações em 2010 no Estado de São Paulo. O objetivo é zerar esses casos e eliminar focos de transmissão até 2015.

A doença

A esquistossomose, também conhecida como “barriga d’água”, é causada por um parasita chamado Schistosoma mansoni. Sua transmissão depende da existência de determinadas espécies de caramujos em rios, lagoas, córregos, represas e mangues, entre outras coleções hídricas contaminadas por esgoto sem tratamento.

Os ovos do parasita, eliminados nas fezes de indivíduo contaminado e liberado na água, transformam-se em larvas que infectam os caramujos. Depois de quatro a seis semanas, a larva deixa o caramujo, permanecendo nas águas.

O indivíduo, quando entra em contato com essas águas infestadas, seja por lazer ou a trabalho, adquire a doença pela pele. Ela se manifesta de duas a seis semanas após o contato. Se o paciente não for tratado, permanecerá excretando ovos do parasita por muitos anos, constituindo-se também como forma de disseminação da doença.

Muitas vezes a esquistossomose não apresenta sintomas, mas quando eles aparecem, vão desde coceira na pele, vômitos e diarreias, a problemas mais graves, como aumento do tamanho do fígado e baço, com risco de óbito.

O tratamento é feito com medicamento seguro e efetivo, via oral em dose única e prescrito pelo médico quando os exames tiverem resultados positivos. O remédio é gratuito e é ministrado na própria unidade de saúde.

Algumas regiões do estado de São Paulo, principalmente áreas de invasão, com intensa migração, e com córregos, rios, mangues poluídos apresentam ainda focos da doença como a Baixada Santista, Vale do Ribeira, Vale do Paraíba, Região Metropolitana de Campinas e alguns municípios da Região Metropolitana de São Paulo.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Vacinação contra a gripe termina amanhã em SP

Idosos, gestantes e crianças entre 6 e 23 meses de idade devem ser imunizados

A Secretaria de Estado da Saúde encerra nesta sexta-feira, 20 de maio, a campanha de vacinação contra a gripe no Estado de São Paulo. Devem ser imunizados idosos com 60 anos ou mais, gestantes e crianças entre 6 e 23 meses de vida.

As doses da campanha sazonal também irão imunizar a população contra a gripe A H1N1, tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009. Pela primeira vez, parte das doses de vacina contra a gripe foram produzidas integralmente no país, pelo Instituto Butantan, órgão da pasta.

Os postos de saúde abrem das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira. Na capital, as salas de vacina do Instituto Pasteur (avenida Paulista, 393) e dos terminais rodoviários do Tietê e da Barra Funda funcionam das 8h às 20h. O hospital estadual Emílio Ribas (avenida Dr. Arnaldo, 156, Cerqueira César) vacinará das 7h às 17h.

“As pessoas que ainda não foram imunizadas devem se apressar e receber a vacina até esta sexta-feira, garantindo proteção contra uma série de complicações decorrentes da gripe, como as pneumonias. A vacina é segura e não oferece qualquer risco de a pessoa desenvolver gripe”, diz Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.

A vacinação também vale para profissionais da saúde e indígenas. Para as crianças são necessárias duas doses da vacina. A segunda deve ser tomada com intervalo de 30 dias após a primeira.

81% das manicures não estão protegidas contra hepatite

Estudo realizado pelo hospital estadual Emílio Ribas indica que, ao deixarem de se proteger, profissionais colocam em risco sua saúde e a de suas clientes

No dia nacional de combate às hepatites, o hospital estadual Emílio Ribas, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, faz um alerta ao principal grupo de risco: manicures e podólogos.

Por meio de uma pesquisa feita com profissionais que atuam em salões de beleza da cidade de São Paulo, detectou- se que 81% das entrevistadas não estão devidamente protegidas contra a hepatite B, mesmo a vacina estando disponível gratuitamente no SUS (Sistema Único de Saúde).

O estudo apresentou também outro dado alarmante: 59% das manicures responderam não saber que as três doses da vacina são oferecidas gratuitamente aos profissionais da sua classe em toda a rede pública de saúde. Apenas 19% haviam tomado as três doses que protegem contra a hepatite B, o que pode colocar a saúde do cliente também em risco.

A responsável pelo estudo, Andréia Cristine Deneluz Schunck de Oliveira, enfermeira do Instituto Emílio Ribas, afirma que a vacina deve ser o meio de prevenção imediato, seguido de cuidados imprescindíveis na rotina de trabalho dessas manicures. “A vacina é o ponto de partida para a prevenção, mas o principal risco está na falta de cuidado dentro do salão de beleza”.

A pesquisa apontou que as profissionais não faziam esterilização adequada em seus instrumentos de trabalho e 74% não lavavam as mãos antes e depois de atender uma cliente. “Desta forma elas colocam em risco a própria saúde e a de suas clientes”, alerta Andréia Schunck.

Para a pesquisadora, a explicação para o descuido com a biossegurança é reflexo da desinformação, pois 72% das profissionais desconheciam as formas de transmissão da doença. “A falta de cuidado somada a omissão da vacina colaboram para o aumento de casos da doença”, explica.

Neste ano o Ministério da Saúde ampliou a vacinação contra a hepatite B para a faixa etária de 20 a 24 anos. Os indivíduos pertencentes ao grupo de risco, manicures, podólogos, bombeiros, gestantes profissionais da saúde entre outros, podem e devem tomar a vacina gratuitamente, independente da idade.

Vacinação contra a gripe termina amanhã em SP

Idosos, gestantes e crianças entre 6 e 23 meses de idade devem ser imunizados.

A Secretaria de Estado da Saúde encerra nesta sexta-feira, 20 de maio, a campanha de vacinação contra a gripe no Estado de São Paulo. Devem ser imunizados idosos com 60 anos ou mais, gestantes e crianças entre 6 e 23 meses de vida.
As doses da campanha sazonal também irão imunizar a população contra a gripe A H1N1, tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009. Pela primeira vez, parte das doses de vacina contra a gripe foram produzidas integralmente no país, pelo Instituto Butantan, órgão da pasta.

Os postos de saúde abrem das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira. Na capital, as salas de vacina do Instituto Pasteur (avenida Paulista, 393) e dos terminais rodoviários do Tietê e da Barra Funda funcionam das 8h às 20h. O hospital estadual Emílio Ribas (avenida Dr. Arnaldo, 156, Cerqueira César) vacinará das 7h às 17h.

“As pessoas que ainda não foram imunizadas devem se apressar e receber a vacina até esta sexta-feira, garantindo proteção contra uma série de complicações decorrentes da gripe, como as pneumonias. A vacina é segura e não oferece qualquer risco de a pessoa desenvolver gripe”, diz Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.

A vacinação também vale para profissionais da saúde e indígenas. Para as crianças são necessárias duas doses da vacina. A segunda deve ser tomada com intervalo de 30 dias após a primeira.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

SP lança projeto para reduzir infecção em UTIs de hospitais públicos e privados

Programa vai atacar incidência de contaminação da corrente sanguínea, tipo com maior índice de mortalidade

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo decidiu lançar projeto inédito no Brasil para reduzir o índice de infecção hospitalar de corrente sanguínea em UTIs. Ao todo, 50 hospitais do Estado, entre públicos e privados, assinaram a carta de intenção para participar do programa, em caráter experimental. Entre eles estão o Instituto do Coração do HC-FMUSP, Hospital Estadual de Vila Alpina, Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Hospital A.C. Camargo.

Em 2010, o Ministério da Saúde tornou obrigatório o monitoramento deste tipo de infecção no Brasil, o que é feito no Estado de São Paulo desde 2004. Por conta deste monitoramento, identificou-se que neste período houve queda das infecções de trato urinário (de 8,29 para 6,07 por 1.000 internações em 2010) e de pacientes entubados por pneumonia (de 19,92 para 15,2).

No entanto, o índice das infecções por corrente sanguínea, decorrentes da colocação de cateteres, teve discreto aumento, passando de 4,14 para 5,07 por 1.000 internações, no período entre 2004 e 2010.

“É muito interessante para o Estado baixar este índice por dois motivos: o primeiro e mais importante é porque se trata do de maior mortalidade. Em segundo lugar, gera maior custo no tratamento desses pacientes para controle das infecções”, afirma a chefe da Divisão de Vigilância Hospitalar do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), Denise Brandão de Assis.

O projeto terá três etapas. A primeira, já em curso, vai levantar, por meio de questionários aplicados a profissionais de saúde e preenchimento de planilhas, o procedimento detalhado de operação de implantação e utilização de cateteres nas UTIs pesquisadas.

Em junho, novo encontro entre os participantes deve discutir os procedimentos existentes e gerar um padrão, que passará a ser utilizado por todos. Na fase final, os 50 hospitais participantes relatam os resultados obtidos com as interferências.

A única experiência com uso deste protocolo em esfera governamental aconteceu em Michigan, nos Estados Unidos, com 103 hospitais. Segundo literatura especializada, foi possível uma redução satisfatória neste tipo de infecção.

Para acessar a lista de hospitais participantes do projeto-piloto, clique aqui.

Dengue não impede amamentação

Estudo preliminar no HC de Ribeirão Preto com mulheres que tiveram a doença aponta que não houve transmissão para os bebês amamentados

As mães infectadas pelo vírus da dengue podem e devem continuar a amamentar seus filhos normalmente durante o período em que estiverem doentes.

A recomendação é do médico infectologista Benedito Antonio Lopes da Fonseca, do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, que garante não haver contraindicação da amamentação para o bebê. "Caso a mulher esteja infectada pela dengue e tenha energia para amamentar, estará trazendo benefícios para a criança", afirma Fonseca.

Segundo o médico, a dúvida é frequente nas mulheres que amamentam, quanto à possibilidade de transmissão do vírus. "Não há perigo de contaminação, uma vez que a dengue não passa pelo leite. A doença só é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti", explica o infectologista.

Segundo Fonseca, um estudo preliminar no HC de Ribeirão Preto, com seis mulheres que tiveram dengue no final da gestação, mostra que em nenhum dos casos houve transmissão do vírus da dengue para os bebês depois de amamentados.

Além disso, foi comprovado que os bebês absorveram, durante a amamentação, anticorpos contra vírus da dengue. Isto porque o leite materno é rico em anticorpos e na parte gordurosa possui um fator antidengue que age como uma ação farmacológica, protegendo o bebê.

Entretanto, segundo o infectologista, a proteção depende da quantidade de mamadas e não há um número certo, visto que varia de criança para criança, ou seja, quanto mais tempo a criança tiver acesso ao leite materno, menores serão as suas chances de contrair dengue.

“Agora vamos pesquisar se esses anticorpos são suficientes para imunizar os bebês e qual é o prazo dessa imunização.” Para isso, é necessário colher o sangue dos bebês três semanas depois que as mães se recuperarem da dengue e refazer os exames. “Acreditamos que a imunização realmente aconteça com base nas outras doenças virais nas quais a criança fica imunizada depois da amamentação, como por exemplo, a rubéola”.

Segundo o médico, a amamentação não pode ser encarada como uma vacina contra a doença, o que significa que todos os cuidados de higiene e as recomendações para se evitar a proliferação da dengue devem ser mantidos.

Queda

Balanço da Secretaria aponta que o número de casos de dengue no primeiro quadrimestre de 2011 no Estado de São Paulo foi 79,3% inferior ao registrado no mesmo período de 2010.

Os municípios paulistas informaram à Secretaria, por intermédio do Sinan (Sistema de Informações de Agravos de Notificação), 32.494 casos autóctones (com transmissão dentro do estado) nos quatro meses iniciais deste ano. No primeiro quadrimestre do ano passado houve 157.506 casos.

terça-feira, 17 de maio de 2011

SP lança movimento para incentivar prevenção do câncer

Mobilização tem como objetivo estimular os paulistas a dedicar um dia para a realização de exames que podem detectar doença precocemente

O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, lança nesta terça-feira, 17 de maio, o movimento “Doe 1 Dia”, para mobilizar e incentivar a população paulista quanto à importância da realização de exames preventivos que podem detectar o câncer.

Realizada em parceria com a Agência África e o jornal Folha de S. Paulo, a mobilização, que já conta com o apoio da Federação das Associações Comerciais de São Paulo (Facesp), tem como objetivo estimular a doação de um dia a ser dedicado para a realização de exames e, assim, diagnosticar de forma precoce um possível tumor, a exemplo dos de pulmão, mama, colo de útero e pele.

O objetivo é, inclusive, levar o movimento aos ambientes profissionais, para incentivar empresas de diferentes segmentos a orientarem seus funcionários a buscarem encaminhamento médico para realização dos exames preventivos.

“Há pessoas que deixam de realizar exames por falta de hábito, por medo do resultado ou por falta de informação. Com o envelhecimento da população, é importante que a população se conscientize sobre a importância da prevenção contra o câncer. Por isso a ideia da campanha”, diz o secretário de Estado da Saúde, Giovanni Guido Cerri.

Pelo o site www.doe1dia.org.br, a população paulista terá acesso a informações sobre o movimento e conhecerá os principais tipos de câncer e as medidas a serem tomadas para a prevenção e tratamento.

“O quanto antes o tumor for detectado, maiores serão as chances do sucesso no tratamento”, conclui o secretário.

Três crianças são internadas por dia com intoxicação em SP

Ingestão de medicamentos como antibióticos e antiepilépticos estão entre as principais causas de intoxicações

Levantamento produzido pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo traz um alerta aos pais. Só no ano passado, 1.231 crianças menores de 12 anos foram internadas por intoxicação no Estado de São Paulo. Isso equivale que, a cada dia, três crianças são internadas por esse motivo.

Segundo o estudo, houve 406 casos de ingestão de medicamentos por crianças em 2010, representando 32,98% das internações de crianças por intoxicação. Desse grupo de ocorrência, os remédios de ação antiepiléptica compõem 21,67% dos casos, seguido dos psicotrópicos (11,82%) e dos antibióticos (11,08%).

“Guardar medicamentos em locais inadequados pode exercer atração visual nas crianças, o que as deixa mais exposta a esse tipo de acidente”, afirma Sérgio Sarrubo, diretor do hospital estadual Darcy Vargas, unidade de referência em atendimento infantil em São Paulo.

Substâncias tóxicas e/ou venenosas provocaram 714 casos, representando 58% do fluxo de internações infantis por intoxicação. Entre os principais agentes tóxicos estão o contato com animais peçonhentos (32,63%) e substâncias corrosivas (9,38%).

"A atenção com as crianças deve ser redobrada, já que alguns acidentes com animais peçonhentos tendem a ser mais graves entre elas. É importante que as crianças andem sempre calçadas e evitem áreas com acumulo de lixo, entulho e madeira", afirma o diretor do Hospital Vital Brazil do Instituto Butantan, Carlos Medeiros.

Também foram registrados 111 casos de internações relacionadas à intoxicação alimentar, o que representa 9,02% das ocorrências.

O Hospital das Clínicas da FMUSP, unidade ligada à Secretaria, mantém o Centro de Assistência Toxicológica (Ceatox), serviço que oferece orientação em caso de emergência infantil provocado por exposição à intoxicação e envenenamento. O telefone de atendimento à população é 0800 01 48 110.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Queda na temperatura exige cuidados com a saúde

Secretaria dá dicas para evitar problemas respiratórios e alérgicos no frio

O inverno ainda não começou, mas o frio já apareceu e, com isso, algumas doenças podem afetar os paulistas com mais facilidade. Alergia, resfriado, asma e gripe são apenas algumas das doenças que se intensificam a partir de agora. Por isso, os cuidados com a saúde devem ser redobrados.

“Medidas simples colaboram para melhorar a qualidade de vida nos dias mais frios, e fazem toda a diferença para prevenir problemas de saúde”, afirma o médico pneumologista e coordenador estadual de Saúde, Ricardo Tardelli.

Algumas dicas para manter a saúde no frio

- Fique atento às variações de temperatura. Em casa, no trabalho e em outros locais fechados, costuma-se sentir calor. Porém, ao sair destes ambientes, a brusca queda de temperatura pode facilitar a ocorrência de doenças. Agasalhe-se antes de sair;

- Ingerir líquidos quentes ao longo do dia, como chás, café e chocolate quente, ajuda a manter o corpo aquecido, mas deve-se evitar o exagero no consumo desses produtos.

- Mantenha a higiene doméstica, evitando o acúmulo de poeira, que desencadeia diversos problemas alérgicos;

- Evite banhos com água muito quente, que provocam ressecamento da pele;

- Evite exposição prolongada a ambientes com ar condicionado_ quente ou frio;

- As pessoas com alergia devem ficar atentas a cobertores que soltam pelos. Substituí-los por mantas de tecido sintético ou algodão pode auxiliar na prevenção de rinites e outros quadros alérgicos;

- As alergias também podem ser reduzidas lavando e secando ao sol, antes de usar, mantas, cobertores e blusas de lã, guardadas por muito tempo em armários. Pacientes com antecedentes como bronquite e rinite costumam ter crises nesta época. É importante procurar um médico e seguir suas recomendações;

- Atenção ao sol. Mesmo com o frio é importante manter o cuidado com o sol, utilizando protetores, especialmente quando o céu estiver “limpo”;

- Tome muito cuidado com o acesso de crianças pequenas à cozinha. Evite que brinquem neste ambiente, atraídas pelo calor. Líquidos e panelas quentes causam graves acidentes. Em caso de queimadura a orientação é buscar atendimento médico imediatamente.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Bullying incomoda um em cada cinco adolescentes

Das dúvidas psicológicas que chegam ao Disque-Adolescente da Secretaria, 20% são sobre problemas de relacionamento na escola

Os adolescentes estão cada vez mais preocupados com bullying. É o que aponta levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo sobre as dúvidas dos jovens, recebidas por meio de ligações para o Disque-Adolescente, serviço telefônico de orientação da pasta, entre janeiro de 2008 e dezembro de 2010.

Neste período, o serviço recebeu 1,7 mil telefonemas, de jovens de 10 a 20 anos de idade. Das dúvidas classificadas como psicológicas, 20% eram sobre dificuldades de relacionamento na escola.

O termo bullying tem origem na língua inglesa e se refere a todo e qualquer ato de violência psicológica ou física, cometido por um ou mais indivíduos contra outra pessoa, sem possibilidade de defesa, com a intenção de intimidá-la ou agredí-la.

“O bullying, principalmente no ambiente escolar, é extremamente prejudicial para o desenvolvimento dos adolescentes, podendo inclusive criar traumas e problemas psicológicos graves que necessitem de acompanhamento médico”, diz Albertina Duarte, coordenadora do Programa Saúde do Adolescente da Secretaria.

As dúvidas sobre anticoncepção também são frequentes, respondendo por 33,2% do total de ligações, sendo que a maioria das chamadas foi para buscar esclarecimentos sobre o uso de anticoncepcional oral e preservativos masculinos. Além disso, foram concedidas também orientações sobre temas como sexualidade (19,2%), dúvidas ginecológicas, obstétricas (21,2%) e urológicas (5,3%), dentre outras.

“Esses dados são referentes aos assuntos que motivaram a ligação dos adolescentes. Porém, no decorrer das conversas com nossos profissionais, o tema bullying apareceu por muitas vezes como dúvida secundária, o que é uma clara demonstração de que este é um problema sério, que incomodam muito os jovens”, diz Albertina.

O Disque-Adolescente é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde e da Casa do Adolescente de Pinheiros. Uma equipe formada por médicos, psicólogos e assistentes sociais atende jovens que ligam em busca de algum tipo de orientação, por meio do telefone (11) 3819-2022. O horário de funcionamento é de segunda à sexta-feira, das 11h às 14h.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

SP prorroga vacinação contra a gripe

Idosos, gestantes e crianças entre 6 e 23 meses de idade poderão tomar a vacina até o próximo dia 20 de maio

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo decidiu indicar aos municípios paulistas a prorrogação da campanha de vacinação contra a gripe até o dia 20 de maio, sexta-feira da próxima semana. A campanha terminaria amanhã, dia 13, no Estado.

Desde o dia 25 de abril, 3,7 milhões de paulistas foram imunizados. Entre os três grupos principais definidos para a vacinação deste ano, as gestantes ainda apresentam menor adesão.

O mais novo balanço da Secretaria aponta que receberam a vacina até agora 221,1 mil mulheres grávidas, o que representa 39,3% do total. Entre os idosos com 60 anos ou mais foram imunizados 2,7 milhões de pessoas, ou 54,9%. Também tomaram uma dose da vacina 535,9 mil crianças entre 6 e 23 meses de idade, o que representa cobertura de 59,4%.

Os postos de saúde abrem das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira. Na capital, as salas de vacina do Instituto Pasteur (avenida Paulista, 393) e dos terminais rodoviários do Tietê e da Barra Funda funcionam das 8h às 20h, inclusive aos sábados e domingos. O hospital estadual Emílio Ribas (avenida Dr. Arnaldo, 156, Cerqueira César) vacinará das 7h às 17h.

As doses da campanha sazonal também irão imunizar a população contra a gripe A H1N1, tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009. Pela primeira vez, parte das doses de vacina contra a gripe foram produzidas integralmente no país, pelo Instituto Butantan, órgão da pasta.

“As pessoas que ainda não foram aos postos devem aproveitar a prorrogação da campanha e tomar a vacina, que protege contra uma série de complicações decorrentes da gripe, como as pneumonias. A vacina é segura e não oferece qualquer risco de a pessoa desenvolver gripe”, diz Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.

A vacinação também vale para profissionais da saúde e indígenas. Para as crianças são necessárias duas doses da vacina. A segunda deve ser tomada com intervalo de 30 dias após a primeira.

Doses aplicadas por região do Estado, desde 25/04/11

REGIÃO - DOSES

CAPITAL - 992.002
GRANDE ABC - 199.844
ALTO TIETÊ - 183.943
FRANCO DA ROCHA - 36.433
OSASCO - 202.403
ARAÇATUBA - 78.758
ARARAQUARA - 87.308
ASSIS - 52.531
BARRETOS - 48.421
BAURU - 97.301
BOTUCATU - 59.086
CAMPINAS - 330.616
FRANCA - 65.989
MARÍLIA - 73.037
PIRACICABA - 125.894
PRESIDENTE PRUDENTE - 87.712
VALE DO RIBEIRA - 33.906
RIBEIRÃO PRETO - 104.947
BAIXADA SANTISTA - 173.848
S. JOÃO DA BOA VISTA - 66.424
S. JOSÉ DO RIO PRETO - 175.619
SOROCABA - 210.333
VALE DO PARAÍBA - 195.909

Cada vez mais paulistanos descobrem ter hepatite

Levantamento em centro de referência estadual aponta que doença atinge principalmente homens com idades entre 20 e 49 anos

Levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde no Centro de Referência e Treinamento (CRT) em DST/Aids, órgão da pasta, aponta que, em cinco anos, houve aumento de 56,9% no número de casos de hepatites identificados pelo serviço.

Em 2004, quando o Ambulatório de Hepatites do CRT-DST/Aids iniciou suas atividades, foram identificados de 388 casos da doença. Em 2009 (último dado consolidado disponível), o número pulou para 609. Durante esse período, houve 4.164 casos de hepatites virais, dos quais 68,5% em homens.

O crescimento das notificações levou o serviço a traçar um perfil dos atendidos. Entre os pacientes do sexo masculino, 51,8% eram portadores do tipo C e 33,1% haviam contraído o tipo B da doença. Já entre as mulheres, 69,8% foram infectadas com o tipo C e 18,1% com o tipo B.

Do total de pacientes, 73,6% têm entre 20 e 49 anos de idade. Com relação aos estudos, 45,7% completaram têm entre 8 e 11 anos de escolaridade e 20,7% estudaram por 12 anos ou mais.

"O levantamento dos casos de hepatites virais possibilitou conhecer melhor o perfil dos nossos usuários e traçar estratégias específicas para essa população, a fim de atender cada vez melhor nossos pacientes", afirma a diretora do CRT-DST/Aids, Maria Clara Gianna.

A hepatite B é transmitida principalmente por meio do sangue. Os usuários de drogas injetáveis estão entre as maiores vítimas. O vírus também pode ser também passado pelo contato sexual e durante o nascimento (transmissão entre mãe e feto).

A hepatite C é transmitida por meio do sangue, raramente a infecção pode ocorrer por conta do ato sexual ou durante o nascimento. Ambos os vírus podem evoluir para um quadro crônico, a exemplo da cirrose ou do câncer de fígado.

Segundo Maria Clara Gianna, a OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que cerca de 3% da população mundial estejam infectadas com o vírus da hepatite C, sendo 170 milhões de pessoas são portadoras da forma crônica da doença.

O Ambulatório de Hepatites Virais oferece assistência integral, por meio de equipe multidisciplinar formada por médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos e psiquiatra.

SP treina médicos da América Latina em técnicas modernas para tratar aneurismas

Hospital de Transplantes terá nesta 6ª transmissão ao vivo de neurocirurgias com utilização de método pouco invasivo

O Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo “Dr. Euryclides de Jesus Zerbini”, da Secretaria de Estado da Saúde, recebe nesta sexta-feira cerca de 30 médicos provenientes de toda América Latina para curso inédito de cirurgias neurovasculares utilizadas para tratar aneurismas e outras anomalias arteriovenosas cerebrais.

O objetivo é apresentar aos participantes – e disseminar pelos países - as mais recentes técnicas pouco invasivas e a microcirurgia, já implantadas no hospital.
Haverá transmissão ao vivo de neurocirurgias. Os procedimentos utilizarão métodos endovasculares em que o paciente é operado com um pequeno furo feito, geralmente, próximo à virilha. Através desta incisão, entra o material cirúrgico que irá percorrer os vasos do paciente.

A técnica endovascular oferece mais conforto ao usuário e reduz o tempo de internação. O processo pós-operatório também é mais curto, permitindo que a pessoa volte cedo às atividades diárias. Além disso, os gastos com hospitalização e medicamentos com cada paciente são menores. Há casos, porém, que ainda precisam ser tratados pelo método convencional, em que há abertura do crânio.

“A incidência destas patologias graves e que podem levar a morte é maior ainda quando há fatores de risco como hipertensão, colesterol alto e o tabagismo. Por isso a importância de abordar o tema e apresentar aos médicos tratamentos mais avançados”, destaca Arthur Cukiert, coordenador do serviço de Neurologia e Neurocirurgia do hospital.

Entre as doenças vasculares mais comuns está o aneurisma cerebral, que é a dilatação anormal de uma artéria do cérebro. Quando este vaso se rompe ocorre um vazamento de sangue no órgão podendo levar o paciente a morte. Esta ruptura é mais comum entre os 40 e 50 anos de idade.

“Somos o único hospital público que possui um grupo integrado de neurocirurgiões microvasculares e endovasculares trabalhando no mesmo serviço e oferecendo todos os métodos existentes com resultados similares aos dos melhores centros mundiais”, completa o especialista.

O Hospital de Transplantes do Estado realiza mais de 20 neurocirurgias micro e endovascular por mês. O endereço é avenida Brigadeiro Luís Antonio, 2.651, Jardim Paulista.

Data e horário das cirurgias:
13 de maio - 10h / 15h30

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Saúde promove mutirão de exames para mulheres em maternidade estadual

Haverá mamografia, papanicolau e aferição de pressão arterial, além de vacinação e palestras educativas

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo promove nesta sexta-feira, 13 de maio, um mutirão de exames preventivos, vacinação e palestras educativas na maternidade estadual Interlagos, zona sul da capital.

Entre 8h e 17h o ambulatório da unidade aplicará vacina dupla adulto e contra a gripe para gestantes, além de oferecer exames de mamografia, ultrassom obstétrico e pélvico, papanicolau, dextro (para detecção do diabetes), aferição de pressão arterial e IMC (índice de massa corpórea).

Para os exames de mamografia e ultrassom, será necessário apresentar pedido médico, além de fazer agendamento prévio até esta quinta-feira, dia 12, pelos telefones 5666-7754 e 5667-3841.

Às 14h um grupo de voluntariado do hospital, o Instituto Novidade de Vida, realizará oficina de artesanato e fará distribuição de livros para crianças e adultos, além de levar até o local um coral com seis vozes e uma bailarina para o evento que espera um público de cerca de 500 pessoas.

“Esta é a forma que encontramos para homenagear as mães atendidas na unidade”, destaca Sandra Regina Sestokas, diretora do Hospital e Maternidade Interlagos.
Haverá, ainda, outras atividades no dia do evento, como o “Mama Amiga”, com autoexames da mama, o “Saúde Bucal”, com palestra sobre cuidados com a boca, e o “Cantinho da Criança”, onde os Jovens Acolhedores desenvolverão atividades com as crianças enquanto as mães realizam os exames e participam da palestra.

Serviço:
Hospital e Maternidade Interlagos
Data e horário: 13 de maio, das 8 às 17 horas
Local: Ambulatório do Hospital
Endereço: R. Guaiuba, 312 – Cidade Dutra
Fones para agendamento (ultrassom e mamografia): 5666-7754 e 5667-3841

terça-feira, 10 de maio de 2011

Saúde promove show dos Trovadores Urbanos para 250 idosos nesta quinta-feira

Grupo musical, vestido com roupas da década de 1920, se apresenta nesta quinta-feira no CRI Norte

A Secretaria de Estado da Saúde promove nesta quinta-feira, 12 de maio, no Centro de Referência do Idoso (CRI) da Zona Norte, um pocket show dos Trovadores Urbanos, em homenagem ao Mês das Mães. O evento, a partir das 14h, é gratuito e aberto à população.

A idéia é proporcionar uma tarde agradável, com apresentação de canções de décadas passadas executadas pelos Trovadores. Dois músicos (voz e violão) irão se apresentar vestidos a caráter, com roupas dos anos 1920.

Para alegrar e encantar as cerca de 250 pessoas esperadas no salão de eventos do CRI Norte, o grupo preparou um mix de canções da Música Popular Brasileira de todos os tempos, como “Carinhoso”, “Jardineira”, “Taí”, “Aurora”, “Fascinação”, “A Noite do Meu Bem”, “Noite dos Mascarados” e “Falando de amor”.

“É uma oportunidade para que os idosos tenham uma tarde de confraternização, ao som de canções que fazem parte de suas histórias de vida”, afirma Aline Cezarani, diretora do CRI Norte.

Serviço:
Centro de Referência do Idoso – Zona Norte
Data e horário: 12 de maio, às 14 horas
Local: Salão de eventos do CRI Norte
Endereço: Rua Augusto Tolle, nº 978 – Santana

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Campanha de vacinação contra gripe entra na última semana

Idosos, gestantes e crianças entre 6 e 23 meses de idade devem receber a dose até sexta-feira

A campanha de vacinação contra a gripe termina na próxima sexta-feira, dia 13, no estado de São Paulo. Balanço da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que as gestantes têm a menor adesão entre os três grupos principais incluídos na campanha deste ano. Menos de 30% das grávidas haviam sido imunizadas até a última quinta-feira.

Os postos de saúde abrem das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira. Na capital, as salas de vacina do Instituto Pasteur (avenida Paulista, 393) e dos terminais rodoviários do Tietê e da Barra Funda funcionam das 8h às 20h. O hospital estadual Emílio Ribas (avenida Dr. Arnaldo, 156, Cerqueira César) também vacina em horário estendido, das 7h30 às 18h30.

A Secretaria pretende imunizar 5,5 milhões de paulistas contra a gripe nesta campanha, entre crianças de 6 a 23 meses de idade, idosos com 60 anos ou mais e gestantes. A vacinação também vale para profissionais da saúde e indígenas.
As doses da campanha sazonal também irão imunizar a população contra a gripe A H1N1, tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009. Pela primeira vez, parte das doses de vacina contra a gripe foram produzidas integralmente no país, pelo Instituto Butantan, órgão da pasta.

“É importante que também as gestantes compareçam aos postos de saúde. A vacina da gripe não tem nenhuma contraindicação para mulheres grávidas. Pelo contrário. Lembramos que, durante a pandemia de gripe A H1N1 houve um índice preocupante de mortes entre as gestantes e por isso elas foram incluídas no grupo prioritário da vacinação”, diz Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.

SP terá rede de diagnóstico de infartos à distância

Central do hospital estadual Dante Pazzanese vai analisar exames de pacientes que chegam em prontos-socorros com dores no peito

A Secretaria de Estado da Saúde da Saúde de São Paulo decidiu implantar uma rede para identificar, à distância, pacientes com síndrome coronária aguda que dão entrada em hospitais e prontos-socorros do Estado.

O sistema, conhecido como Point of Care Test, é considerado o mais moderno para verificar os níveis de troponina, importante marcador de necroses, para diagnosticar angina instável ou mesmo infarto do miocárdio.

Tendência mundial no mercado de diagnóstico, o Point of Care Test (POCT) funciona como um teste portátil de laboratório, ou, mais popularmente conhecido como teste laboratorial à beira do leito, e tem a mesma dimensão de uma máquina de cartão de crédito. No lugar do leitor magnético, há um cartucho descartável para ser inserida a amostra de sangue.

Outra vantagem deste teste é a quantidade da amostra: por apenas uma picada no dedo, já é possível conseguir a quantidade de sangue suficiente para verificar o nível de troponina, por exemplo.

A agilidade no resultado por meio destes testes (10 minutos para o valor da troponina, por exemplo) é outro diferencial a ser considerado, pois permite um diagnóstico mais preciso.

Procedimento

O paciente é submetido a um exame de eletrocardiograma que, aliado a informações clínicas, indicam um possível quadro de infarto.

O teste é transmitido, junto com o eletrocardiograma, por sinal de telefonia celular ao hospital estadual Dante Pazzanese, onde cardiologistas de plantão fazem o diagnóstico. Três hospitais da rede estadual (o Conjunto Hospitalar do Mandaqui, Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos e o Instituto Dante Pazzanese) participam do projeto-piloto, e a meta é expandir progressivamente o sistema para todas as unidades com atendimento de urgência, com o objetivo de diminuir a mortalidade por infartos.

“Queremos que todos os hospitais da rede pública paulista alcancem os índices de padrões mundiais de detecção de infartos que hoje o Dante Pazzanese já possui”, explica Ricardo Tardelli, coordenador estadual de Saúde.

Sobre o tele-eletrocardiograma

Idealizado pela divisão de Bioengenharia do Dante e sob coordenação do engenheiro Dr. Cantídio de Moura Campos Neto, o serviço utiliza sinal de celular para encaminhar o exame à Central de Laudos e enviar o laudo à unidade solicitante, em um período médio de 20 minutos.

O serviço de tele-eletrocardiograma conta com uma equipe especializada de 14 cardiologistas e mantém em pleno funcionamento 24 horas por dia, no ano inteiro, o que elimina distâncias e permite um diagnóstico mais rápido e preciso, com laudos emitidos por especialistas.

Em todo o Estado já são 75 hospitais, ambulatórios e postos de saúde integrados à Central de Laudos do Instituto Dante Pazzanese. Em 2010, mais de 170 mil exames foram realizados por este sistema.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Saúde libera R$ 13,2 milhões para Santas Casas do Estado

Recursos extras irão auxiliar 360 entidades que atendem a pacientes do Sistema Único de Saúde

A Secretaria de Estado da Saúde libera nesta sexta-feira, 6 de maio, um repasse extra de R$ 13,2 milhões para auxiliar Santas Casas, hospitais filantrópicos e Apaes de todo o Estado. No total, 360 entidades serão beneficiadas.

O anúncio ocorre no dia do encerramento do 20º Congresso de Presidentes, Provedores, Diretores e Administradores Hospitalares de Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo, que acontece no município de Atibaia.

Com os recursos, que deverão ser pagos até o próximo mês, os hospitais poderão pagar fornecedores, adquirir materiais ou realizar pequenas reformas.

A Grande São Paulo será a região mais beneficiada. O repasse será de R$ 4,4 milhões e atingirá 40 hospitais filantrópicos. A segunda região que receberá maior verba é Campinas, com 35 instituições e repasse de R$1,07 milhão, seguida por São José do Rio Preto, com 42 entidades e R$1,03 milhão.

Dividido conforme o volume de atendimento das entidades pelo SUS (Sistema Único de Saúde), os recursos extras visam auxiliar no equilíbrio financeiro das Santas Casas e hospitais filantrópicos que, em sua maioria, apresentam problemas de caixa em razão da defasagem da tabela de procedimentos do SUS, definida pelo Ministério da Saúde.

“O governo paulista é parceiro das santas casas, que são responsáveis por quase 50% das internações realizadas na rede pública em todo o Estado. Muitas entidades se encontram em dificuldade financeira, porque a tabela SUS geralmente remunera mal, e por isso este repasse extra é tão importante”, afirma o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Giovanni Guido Cerri.

Repasses por região

Regionais - Entidades - Totais

Araçatuba - 16 - R$ 382.294,00
Araraquara - 15 - R$330.707,00
Barretos - 9 - R$180.000,00
Bauru - 39 - R$956.816,00
Campinas - 35 - R$ 1.077.193,00
Franca - 13 - R$ 345.601,00
Grande São Paulo - 40 - R$ 4.440.310,00
Marilia - 30 - R$ 780.917,00
Piracicaba - 12 - R$ 303.297,00
Presidente Prudente - 24 - R$ 608.346,00
Registro - 1 - R$ 20.000,00
Ribeirão Preto - 21 - R$ 465.108,00
Santos - 5 - R$ 164.832,00
São João da Boa Vista - 26 - R$ 670.872,00
São José do Rio Preto - 42 - R$ 1.032.966,00
Sorocaba - 14 - R$ 697.673,00
Taubaté - 18 - R$ 807.846,00
Total - 360 - R$ 13.264.778,00

Casos de dengue caem 80% nos quatro primeiros meses de 2011

Secretaria irá encaminhar mais 800 mil torpedos sobre a doença à população paulista neste sábado

Balanço da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que o número de casos de dengue no primeiro quadrimestre de 2011 foi 79,3% inferior ao registrado no mesmo período de 2010.

Os municípios paulistas informaram à Secretaria, por intermédio do Sinan (Sistema de Informações de Agravos de Notificação), 32.494 casos autóctones (com transmissão dentro do estado) nestes quatro meses. No primeiro bimestre do ano passado houve 157.506 casos. As informações são preliminares e sujeitas a revisão.

Do total de casos de dengue em todo o Estado, 25% estão concentrados em Ribeirão Preto, que notificou pelo Sinan 8,4 mil ocorrências. Outras seis cidades registraram mais de mil casos: Bauru (1.818), Taubaté (1.687), Lorena (1.670), São Paulo (1.530), Araraquara (1.135) e Campinas (1.092).

Foram notificadas 12 mortes por dengue autóctone entre janeiro e abril deste ano, nos municípios de Andradina, Cândido Mota, Caraguatatuba, Cosmópolis, Ribeirão Preto, Sertãozinho, Votuporanga, São José do Rio Preto, Sumaré e Taubaté, esta última com três óbitos registrados.

Cerca de 80% da circulação viral de dengue no Estado é do tipo 1. Os demais 20% dividem-se entre os tipos 2 e 4, este último restrito até o momento à região de São José do Rio Preto.

Torpedos

A Secretaria irá encaminhar neste sábado, 7 de maio, mais 800 mil torpedos por celular com mensagens para alertar a população sobre combate à dengue. A iniciativa é fruto de uma parceria com a operadora de celulares Vivo. Entre o final de março e o início de abril foram encaminhados 1 milhão de torpedos.

As mensagens terão como foco prioritário os celulares das regiões de Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Baixada Santista.

Em abril a Secretaria promoveu a Semana Estadual de Combate à Dengue, mobilizando 25 mil agentes em uma série de atividades especiais nos municípios paulistas com objetivo de alertar a população sobre a importância de eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti.

Por todo o Estado foram realizadas atividades de intensificação de busca e eliminação de focos do mosquito casa a casa, orientação para a população, vistoria de escolas, pedágios educativos e arrastões, entre outras ações.

A Secretaria também distribuiu cerca de 500 mil panfletos em praças de pedágios de rodovias administradas pela Dersa e pelas concessionárias Colinas, SPVias e AutoBan. Outros 20 mil cartazes sobre a semana estadual foram distribuídos aos municípios para dar visibilidade à campanha.

Além do trabalho realizado pelo poder público, a Secretaria considera fundamental a mobilização de todos os paulistas, no sentido de removerem possíveis focos do mosquito transmissor da dengue, uma vez que 80% dos criadouros estão no interior das residências.

Bisavó de 68 anos é a mais bela idosa de SP

Maria Conceição Liberato ganhou o título do concurso da Secretaria de Estado em acirrada disputa com mais 24 idosas

Bisavô de três netos aos 68 anos, a aposentada e dona de casa Maria Conceição Liberato é a mais bela idosa da cidade de São Paulo. Eleita em concurso promovido pela Secretaria de Estado da Saúde no Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia (IPGG) na tarde desta quinta-feira, 5 de maio, ela disputou o título com outras 24 semifinalistas.

Coroada por Marlene Mazzeo, ganhadora do concurso em 2010, Conceição concorreu pela primeira no concurso e comemorou o título ao lado de toda a família. “Minha filha foi quem me inscreveu no concurso e meu marido, que é modelista, fez o meu vestido e meu penteado”, conta Marlene.

Casada há três anos, a mais bela idosa de São Paulo conheceu seu marido, José Ademar, 54,em um baile da terceira idade. “Eu amo dançar e tive sorte na hora em que encontrei meu marido. Ele que fez tudo, até a minha unha”, diz Marlene.

Com oito filhos e 16 netos, a ex-segurança feminina cuida da casa, cria um neto de 10 anos, acorda cedo todos os dias e ainda encontra tempo para dançar.
“Tem gente que não valoriza os idosos. Mas nós temos muito valor. Eu me sinto muito bem e sou muito orgulhosa de mim, pois criei meus filhos sozinha e hoje vejo que todos são muito bons”, diz Marlene.

Além da mais bela idosa, também foram eleitas as Misses Beleza, Simpatia, Elegância, Sorriso e Timidez.

“Concursos como esses são fundamentais para a autoestima e saúde das idosas. Além delas interagirem com outras idosas, elas se divertem, o que é o mais importante”, diz o coordenadora do Centro de Convivência do IPGG, Nilton Guedes.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Vacinação contra a gripe termina na próxima semana

Balanço parcial aponta que menos de 30% das gestantes foram imunizadas no Estado

A campanha de vacinação contra a gripe termina no próximo dia 13, sexta-feira da semana que vem, no estado de São Paulo. Balanço da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que as gestantes têm a menor adesão entre os três grupos principais incluídos na campanha de vacinação contra a gripe deste ano. Menos de 30% das grávidas receberam a vacina nos postos de saúde até esta quinta-feira, dia 5.

Desde 25 de abril, início da campanha, foram imunizadas 157,6 mil gestantes paulistas, o que representa 28% do total. No mesmo período receberam a vacina 1,9 milhão de idosos, o que representa adesão de 41,7%, e 388,9 mil crianças entre seis e 23 meses de vida, ou 43,1% desta faixa etária. No total já foram imunizadas 2,6 milhões de pessoas no Estado.

A campanha prossegue até o dia 13 de maio em todo o Estado. Os postos de saúde abrem das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira. Na capital, as salas de vacina do Instituto Pasteur (avenida Paulista, 393) e dos terminais rodoviários do Tietê e da Barra Funda mantém plantões aos sábados e domingos, das 8h às 20h.

A Secretaria pretende imunizar 5,5 milhões de paulistas contra a gripe nesta campanha, que vai até o dia 13 de maio. O número corresponde à meta de 80% dos 6,8 milhões de pessoas que fazem parte do público-alvo da imunização no Estado. As crianças menores de dois anos deverão receber uma segunda dose, um mês após a primeira. A vacinação também vale para profissionais da saúde e indígenas.

As doses da campanha sazonal também irão imunizar a população contra a gripe A H1N1, tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009. Pela primeira vez, parte das doses de vacina contra a gripe foram produzidas integralmente no país, pelo Instituto Butantan, órgão da pasta.

“É importante que as gestantes compareçam aos postos de saúde. A vacina da gripe não tem nenhuma contraindicação para mulheres grávidas. Pelo contrário. Lembramos que, durante a pandemia de gripe A H1N1 houve um índice preocupante de mortes entre as gestantes, e por isso elas foram incluídas no grupo prioritário da vacinação”, diz Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.

Total de vacinados por região do Estado

Região - Doses aplicadas

Capital - 673.902
Grande ABC - 152.286
Alto Tietê - 108.198
Franco da Rocha - 21.846
Osasco - 141.824
Araçatuba - 53.071
Araraquara - 63.210
Assis - 39.081
Barretos - 36.319
Bauru - 69.719
Botucatu - 46.078
Campinas - 232.678
Franca - 50.212
Marília - 53.475
Piracicaba - 87.884
Presidente Prudente - 66.844
Vale do Ribeira - 25.640
Ribeirão Preto - 64.791
Baixada Santista - 125.077
São João da Boa Vista - 50.140
São José do Rio Preto - 124.658
Sorocaba - 149.843
Vale do Paraíba - 140.221

Top para novas mães ajuda no contato pele a pele com seus bebês

Roupa estilizada entregue às pacientes da maternidade estadual Leonor Mendes de Barros

Um top estilizado, feito de malha com elastano, irá vestir as novas mamães da maternidade estadual Leonor Mendes de Barros, da Secretaria de Estado da Saúde, na zona leste da capital. A ideia do chamado “top maternal” é, por intermédio de uma roupa adequada para as parturientes, propiciar a colocação dos recém-nascidos pele a pele com suas mães. Este contato íntimo pode trazer inúmeros benefícios, como acalmar o bebê, normalizar sua respiração e batimentos cardíacos, assegurar a manutenção térmica da criança e estimular a alimentação, entre outros.

O lançamento do “top” surgiu a partir de uma experiência feita pela equipe de Jovens Acolhedores do hospital, que confeccionou 250 peças do modelo improvisando meia-calça cortada. O resultado foi considerado um sucesso e, por isso, o corpo de voluntariado do hospital decidiu implantar o top para as novas mães.

Agora, todas as mulheres admitidas na maternidade estadual Leonor Mendes de Barros receberão gratuitamente o “top maternal” para utilização no pré parto, parto e pós parto, podendo, inclusive, usar o item em suas casas, após a alta.

“A idéia é tornar possível que o bebê fique com sua mãe logo após o parto, evitando a separação imediata e intervencionista”, explica a Rosemeire Sartori de Albuquerque, diretora do serviço de enfermagem obstétrica.

A expectativa é que dessa forma haja maior vínculo entre mãe e filho, o que auxilia no desenvolvimento psicomotor do recém-nascido. Segundo Rosemeire, o “top maternal” é considerado como um potencial mecanismo para a promoção do aleitamento materno precoce.

A maternidade estadual Leonor Mendes de Barros fica na avenida Celso Garcia, 2.477, Belém, zona leste da capital.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

SP elege sua mais bela idosa nesta 5ª

As 25 finalistas irão desfilar a partir das 14h no Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo promove nesta quinta-feira, 5 de maio, a eleição da mais bela idosa da cidade de São Paulo. As 25 finalistas do concurso, escolhidas na semana passada, irão concorrer ao título em evento no Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia (IPGG).

Para participar do concurso, as candidatas precisam residir na capital paulista e ter 60 anos ou mais. As inscrições foram encerradas no último dia 27 de abril.

Após dois ensaios preparatórios, as finalistas irão desfilar amanhã para os cinco jurados do instituto, ao som de canções da Música Popular Brasileira. Quem obtiver maior número de pontos levará o título de Miss Terceira Idade.

O concurso também irá eleger outras categorias, como as misses simpatia, beleza, sorriso, elegância e timidez. As vencedoras de 2010 irão prestigiar o evento, realizado em comemoração ao Dia das Mães.

“Trata-se de uma grande festa. E de uma ótima oportunidade de valorizar a beleza da vida na maturidade”, afirma o diretor de convivência do IPGG, Nilton Guedes.

O Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia se localiza na Praça Aleixo Monteiro Mafra, 34, em São Miguel Paulista, na Zona Leste.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Dúvidas sobre tratamento do câncer geram 2,5 mil ligações por mês ao Icesp

Balanço do serviço “Alô, Enfermeiro” do Instituto do Câncer de SP mostra que atividades do dia-a-dia e efeitos colaterais da quimioterapia representam 60% dos questionamentos

Levantamento realizado pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, apontou as principais dúvidas dos pacientes que fazem tratamento na instituição. A pesquisa foi feita através do projeto “Alô, Enfermeiro”, serviço telefônico 24 horas, voltado aos pacientes acompanhados na unidade. Mensalmente, o serviço recebe cerca de 2,5 mil ligações.

Segundo os dados, 60% das dúvidas estão relacionadas a atividades cotidianas, como cuidados para sair de casa em dias ensolarados, procedimentos após machucar-se em atividades habituais como cortar as unhas, alimentação e até de que maneira ingerir as medicações. Muitos também entram em contato para solucionar problemas relacionados aos efeitos colaterais do tratamento de quimioterapia, como diarréia, febre, queda de cabelo, fadiga, náusea e calor excessivo.

Outro dado revelado pelo levantamento é o perfil de quem utiliza o serviço. Homens respondem por 55% atendimentos. A idade média dos pacientes que procuram o serviço é de 60 anos.

Na maioria dos casos, 57%, são os familiares e cuidadores dos pacientes que ligam para o serviço. Do total de chamadas, 42% são relativas a pacientes com tumores hematológicos e gastrointestinais, 19% de pessoas com cânceres ginecológicos, 13% de portadores de tumores no trato urológico e 10% de pacientes acometidos por tumores na região cabeça e pescoço. Outros tipos de neoplasias somam 16% dos casos.

“O objetivo do ‘Alô, Enfermeiro’ é proporcionar comodidade e segurança aos pacientes, evitando, assim, idas desnecessárias ao hospital”, afirma Daniela Vivas, gerente de enfermagem do Icesp e responsável pelo serviço.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Saúde promove curso gratuito para pessoas que cuidam de idosos

Inscrições vão até amanhã pelo site do Centro de Referência do Idoso da Zona Norte

De 4 de maio a 6 de junho, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo promove, no Centro de Referência do Idoso da Zona Norte (CRI Norte), um curso para pessoas que cuidam de idosos na capital paulista.

Voltado, sobretudo, aos familiares dos idosos com 60 anos ou mais, o “Curso para Cuidadores Informais de Idosos – Promovendo um Olhar na Orientação do Cuidado” é inteiramente gratuito e conta com a participação de especialistas de vários segmentos da área da saúde.

“Muitas vezes o familiar se vê na condição de cuidador, porém sem o conhecimento pertinente para lidar com as necessidades e as limitações de um idoso, o que pode provocar estresse em quem cuida”, afirma Andréia Cristiane Magalhães, assistente social do CRI Norte.

As inscrições vão até amanhã, dia 3 de maio, e podem ser feitas pelo www.crinorte.org.br ou pessoalmente, no setor Serviço Social. As vagas são limitadas. Para mais informações, os telefones são (11) 2972-9240 e 2972-9257.

Programação do “2º Curso para Cuidadores Informações de Idosos – Promovendo um Olhar na Orientação do Cuidado”:

04/05/2011
8h30 - Introdução do Curso

9h às 10h30 - Aspectos Sociais do Envelhecimento
Fernanda Fávere – Assistente Social

10h30 às 11h30 - Cuidado com os pés da pessoa idosa

11/05/2011
9h às 10h - Alimentação Saudável para idosos dependentes

10h às 11h - Como lidar com as dificuldades de comunicação e engasgo

18/05/2011
“Cuidar com qualidade: Orientações de higiene e medicamentos; cuidados com portador de demência e situações de riscos de vida para idosos”

25/05/2011
9h às 10h - Cuidados especiais com a Saúde Bucal

10h às 11h30 – Como prevenir Quedas
Como transferir o idoso no domicílio

01/06/2011
9h às 10h - Como lidar com as alterações de comportamento
Estratégias para estimular a memória
A Importância da Independência

10h às 11h30 – Finitude

09/06/2011
9h às 10h30 - Doenças mais comuns na Velhice

10h30 às 11h30 – Encerramento

Serviço

Local: Auditório “Dr. Luiz Roberto Barradas Barata” – CRI Norte
Entrada de pedestre: Av. Voluntários da Pátria, 4301 ou Rua Augusto Tolle, 978 – Santana
Entrada de veículo: Rua César Zama, 01 (apenas para embarque e desembarque)
Inscrições: pelo site www.crinorte.org.br ou pessoalmente no setor Serviço Social
Prazo de inscrição: até 03/05/2011. As vagas são gratuitas e limitadas.

Saúde mobiliza 10 mil universitários em campanha para doação de medula

Cadastrament de doadores, também aberto à população, será promovido por hospital estadual na Unicid a partir desta 3ª

O hospital e maternidade estadual Leonor Mendes de Barros, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, irá mobilizar a partir desta terça-feira, 3 de maio, cerca de 10 mil universitários em uma campanha para doação de medula óssea. O cadastramento de doadores acontecerá na Universidade da Cidade de São Paulo (Unicid) e também será aberto à população.

Haverá plantões no campus Tatuapé da universidade das 10h às 14h de amanhã e das 18h às 22h nos dias 4 e 5 de maio. Os interessados precisam ter entre 18 e 54 anos, além de apresentar bom estado de saúde. Não existe critério de peso nem é necessário estar em jejum.

Nas ultimas semanas, os alunos da Unicid participaram de palestras informativas, com relatos de familiares e pessoas que foram beneficiadas pela doação de medula óssea. As apresentações tiveram o objetivo de sensibilizar os alunos a aderirem à campanha.
O cadastro é simples e consiste na coleta de sangue, bem como o preenchimento de um questionário com informações sobre saúde e dados pessoais do doador, como endereço e telefone.

O diretor do Leonor Mendes de Barros, Corinto Mariano Neto, explica que o processo de doação e transplante de medula é rápido e indolor. “As pessoas não sabem que não é necessário permanecer internado para realizar o procedimento. Um simples cateter extrai a medula da bacia e pouco tempo depois já é injetado no paciente receptor. Um gesto simples que pode salvar vidas”, explica.

Além do hospital Leonor Mendes de Barros, a campanha também conta com a participação da Associação de Medula Óssea, do Centro Acadêmico de Medicina da Universidade da Cidade de São Paulo e da Associação DeMolay Alumni do Estado de São Paulo.

Local:
Universidade Cidade de S. Paulo
Rua Cesário Galeno, 475, Tatuapé (Estação Carrão do Metrô)
Tel.: 11 - 2178 1212 - www.unicid.br