Laboratório da Secretaria de Estado da Saúde de SP também investe em copos e papéis toalha biodegradáveis
Em meio à polêmica discussão sobre o uso de sacolas plásticas nos supermercados, a Furp (Fundação para o Remédio Popular), laboratório da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, dá o exemplo e usa sacolas biodegradáveis, também conhecidas como “sacolas verdes”, na distribuição gratuita de remédios básicos à população.
A medida, adotada em 2009, faz parte da política de sustentabilidade adotada pela Furp, que desde janeiro deste ano também passou a usar toalhas de papel e copos plásticos biodegradáveis em sua fábrica de Guarulhos, na Grande São Paulo.
As 18 unidades da Farmácia Dose Certa, que distribuem medicamentos básicos gratuitamente à população, têm utilizado sacolas de plástico reciclado, produzido com uma substância chamada d2w, que reduz o tempo de decomposição de até 40 anos para um ano e meio. Na época, a ideia surgiu a partir de uma sugestão feita à ouvidoria da Furp.
Já o uso da toalha de papel biodegradável, que acaba de ser aderido, deve cortar desperdícios, pois a consistência reforçada do novo material permite o uso de apenas uma folha para secar as mãos, por exemplo.
“A expectativa é que com os materiais biodegradáveis, especialmente no caso do papel, possamos alcançar uma economia de até 50% no consumo, medida muito importante para um laboratório farmacêutico”, disse João Barbosa, chefe da área de Serviços Administrativos da Furp.
Segundo levantamento feito pela área de Serviços Administrativos da Fundação, somente no ano passado, 1,5 milhão de copos descartáveis e 12 mil rolos de papel toalha foram usados em suas unidades. Em média, um copo de plástico comum demora entre 200 e 450 anos para se decompor, enquanto o copo biodegradável leva apenas três anos. Já o papel toalha comum leva até seis meses para desaparecer do meio ambiente, enquanto o biodegradável se decompõe em quatro semanas.
Furp recicla
A Furp tem se concentrado também em encaminhar para a reciclagem profissional materiais utilizados no seu setor administrativo e na produção de medicamentos, como papel de escritório, papelão, plástico de polipropilenos, gorros, sapatilhas e aventais. A própria Furp armazena o material e uma empresa especializada recolhe e trabalha o material descartado. Em dois anos, 320 toneladas de material foram recicladas.
sexta-feira, 16 de março de 2012
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