Em decorrência dos acidentes, pacientes ficaram cerca de 2 meses afastados do trabalho, revela estudo do Hospital das Clínicas
Levantamento feito pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP revela que 45% dos casos cirúrgicos de fraturas de clavícula são provocados por acidentes de moto. Desde maio de 2010, o Instituto de Ortopedia e Traumatologia do HC avaliou 33 pacientes com fratura da clavícula com indicação cirúrgica.
Segundo o ortopedista responsável pelo estudo, Fernando Brandão, este tipo de fratura é mais comum em jovens, pois é a faixa etária que mais se expõe a acidentes pessoais, como traumas automobilísticos e esportivos. Ele ainda explica que, “em geral, são casos de jovens que andam de moto e, no momento da queda, sofrem um impacto da região superior e lateral do ombro contra o solo, levando à fratura”.
Do grupo acompanhado na pesquisa, todos os acidentados usavam a moto como meio de transporte e ficaram, em média, dois meses afastados do trabalho. O estudo é realizado com um tipo específico de fratura da clavícula e avalia os casos submetidos ao tratamento cirúrgico.
A fratura da clavícula é causada por traumatismos de média intensidade e, além dos acidentes de moto, é encontrada frequentemente em traumas esportivos e acidentes domésticos. Em geral, é um tipo de fratura que não deixa seqüelas, mas é necessária a realização de fisioterapia e um período de afastamento das atividades habituais para a recuperação.
Segundo Brandão, a prevenção desses acidentes é difícil, e uma direção mais cautelosa por parte dos motociclistas e motoristas poderia evitar um grande número de fraturas da clavícula e outros tipos de lesões.
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