A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo esclarece que não está em discussão o fechamento de leitos para pacientes com HIV no Centro de Referência e Treinamento em DST-Aids, na capital paulista. Portanto, a informação não procede e não há motivos para manifestações ou protestos como o ocorrido nesta terça-feira, 28 de agosto, no CRT.
É política, eleitoral e de cunho partidário a posição dos manifestantes. Esta Secretaria não vê a saúde sob o ponto de vista ideológico, tampouco partidário.
Ao contrário do que dizem os manifestantes, São Paulo vem investindo de forma expressiva no combate à Aids. No final de 2011, o Instituto Emílio Ribas de Infectologia ganhou um novo e moderno ambulatório, ampliando em 70% a capacidade de atendimento aos pacientes com médicos especialistas. Ainda em dezembro do ano passado, o governo inaugurou o Emílio Ribas do Guarujá, para receber pacientes da região com doenças infectocontagiosas. A Secretaria vem investindo também em mutirões de testes rápidos de HIV, a exemplo do realizado por ocasião da Parada LGBTT e de ações semanais no Largo do Arouche, além de campanhas de prevenção como “Aids: ela não perde uma balada”, realizada pelo Emílio Ribas em casas noturnas da capital.
Nesta semana a pasta lançouprograma inédito, voltado aos homens, para ajudar a reduzir ainda mais a transmissão vertical (de mãe para filho) do HIV e a sífilis congênita. Chamado de “pré-natal do homem”, o projeto foi implantado inicialmente em 45 cidades paulistas e até 2014 deve estar em 190 municípios considerados prioritários.
Desde o segundo semestre de 2011 a Secretaria autorizou a contratação de 3,3 mil novos profissionais de saúde, dos quais 700 médicos, para as unidades de administração direta. E investiu R$ 40 milhões para modernizar e equipar essas unidades, além da ampliação de hospitais, como o Conjunto Hospitalar do Mandaqui.
terça-feira, 28 de agosto de 2012
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