quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Colesterol alto atinge 30% das crianças com histórico familiar

Levantamento realizado pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia também apontou que 87% das crianças avaliadas ingeriam quantidades excessivas de gorduras

No Dia Nacional de Combate ao Colesterol, comemorado hoje, 8 de agosto, levantamento realizado pelo Ambulatório de Nutrição Clínica do Instituto Dante Pazzanese, unidade da Secretaria de Estado da Saúde referência nacional em cardiologia, faz um alerta aos pais: cerca de 30% das crianças e adolescentes com histórico familiar de cardiopatias têm colesterol total elevado.

O estudo também mostrou que, do total de 100 crianças e adolescentes avaliadas na unidade, com idades entre 5 e 17 anos, 8% apresentavam uma quantidade de LDL, que é o “colesterol ruim”, aumentado, enquanto 45% apresentavam uma quantidade de HDL, que é o colesterol bom, abaixo do necessário.

Além dos níveis de colesterol elevados, 40% das crianças avaliadas eram sedentárias e 87% ingeriam quantidade excessiva de gorduras.

“O aumento do colesterol ruim e a diminuição do colesterol bom é uma das causas de doenças cardiovasculares. Por isso, a conscientização sobre a importância de uma alimentação adequada na infância é fundamental para um crescimento saudável”, diz Cristiane Kovacs, nutricionista do hospital estadual Dante Pazzanese.

 Segundo a nutricionista, alimentos como o azeite, o abacate e a azeitona, ricos em gorduras monoinsaturadas, ajudam a aumentar a quantidade de colesterol bom no sangue. Já alimentos como queijo amarelo, carnes gordas ou com muita gordura aparente, pele de frango e coco por exemplo, por serem ricos em gorduras saturadas, contribuem para o aumento do colesterol ruim se ingeridos em excesso.

“A adoção de hábitos saudáveis na infância, com alimentação balanceada e prática de atividade física, pode ser o caminho para a prevenção e o controle de problemas de saúde no futuro. Isso porque hábitos inadequados adquiridos ao longo da vida são muito mais difíceis de serem modificados na fase adulta”, alerta Cristiane.

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