sexta-feira, 11 de maio de 2012
SP lança manual para padronizar tratamento de soropositivos com DST no SUS
Material, composto por 152 páginas, será distribuído aos profissionais da saúde de 200 unidades ambulatoriais em todo o Estado
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo decidiu normatizar as condutas no atendimento pelo SUS (Sistema Único de Saúde) aos pacientes com HIV/Aids, portadores também de doenças sexualmente transmissíveis.
Para isso, profissionais do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids, unidade ligada à pasta, elaboraram o “Manual para manejo das doenças sexualmente transmissíveis em pessoas vivendo com HIV”.
Composto por 152 páginas e distribuído em 200 unidades ambulatoriais em todo o Estado, o manual tem por objetivo de orientar profissionais da saúde sobre cuidados diferenciados, voltados aos pacientes portadores de HIV/AIDS acometidos por doenças sexualmente transmissíveis (HPV, candidíase, clamídia, entre outras).
Entre temas abordados pelo manual estão cuidados durante a gravidez com portadores de infecção provocada pelo HIV, anticoncepção para pessoas com HIV, diagnósticos laboratoriais, além de informações sobre sífilis, hepatites, entre outras doenças sexualmente transmissíveis.
“Esperamos que esse manual possa auxiliar os técnicos de saúde a trabalharem no melhor manejo possível de pessoas infectadas pelo HIV, que também apresentam algum tipo de DST”, avalia Maria Clara Gianna, coordenadora do CRT DST/AIDS.
As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são infecções adquiridas pela prática do sexo sem preservativo. Segundo Valdir Monteiro Pinto, ginecologista do CRT, a situação se agrava pelo falo de muitas DST não apresentarem sintomas específicos.
“Nas pessoas que vivem com HIV/Aids, dependendo do estado imunológico, as DST podem se apresentar de formas atípicas e o tempo de recuperação também pode ser mais longo”, explica o ginecologista.
O “Manual para Manejo das Doenças Sexualmente Transmissíveis em pessoas vivendo com HIV” é fruto de trabalho multiprofissional e multidisciplinar, em parceria com os Programas Nacional e Municipal DST/Aids, Sociedade Brasileira de DST, universidades e serviços especializados em DST/HIV e Aids do Estado de São Paulo.
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