Pesquisa inédita prevê o tratamento de doenças degenerativas, diabéticos e queimados; primeiros testes com animais foram bem sucedidos
O Instituto Butantan, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo responsável por mais de 80% de soros e vacinas para uso profilático e curativo produzidos no Brasil, desenvolve estudo inédito de regeneração de tecido humano a partir de uma proteína encontrada em lagartas.
A pesquisa, desenvolvida por um grupo de pesquisadores do Laboratório de Bioquímica e Biofísica do Instituto, pode ser uma esperança para o tratamento de diversas doenças degenerativas, diabéticos, vítimas de queimaduras e asmáticos.
Durante seis anos, os pesquisadores estudaram a ação da proteína Lopap, encontrada nas cerdas da lagarta Lonomia. Essa substância contém um poderoso elemento com propriedade cicatrizante, que estimula a liberação de moléculas responsáveis pela regeneração de alguns tecidos do corpo humano.
Durante esse período, a plataforma foi aplicada em animais portadores de asma e úlceras diabéticas, para verificar como era a reação quanto à regeneração de tecidos. Os primeiros resultados mostraram a eficiência do medicamento na cicatrização do local afetado, além da superioridade, se comparado a medicamentos já existentes.
“Ficamos extremamente felizes com os primeiros resultados desse estudo. A ideia da pesquisa é dar esperança a pacientes que precisam desse tipo de tratamento”, explica Ana Marisa Chudzinsk-Tavassi, diretora do Laboratório de Bioquímica e Biofísica do Instituto Butantan.
O próximo passo da pesquisa vai testar a eficiência do medicamento em seres humanos.
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Butantan testa proteína que regenera tecidos do corpo humano
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