sexta-feira, 27 de abril de 2012
Saúde quer vacinar 5,3 milhões de paulistas contra 3 tipos de gripe
Campanha, a partir de 5 de maio, vale para idosos, crianças de 6 meses a 2 anos, gestantes, indígenas e profissionais de saúde
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo pretende imunizar contra a gripe 5,3 milhões de paulistas a partir de 5 de maio, um sábado. O número corresponde à meta de 80% dos 6,6 milhões de idosos com 60 anos ou mais, gestantes, crianças a partir de seis meses e menores de dois anos, indígenas e profissionais de saúde do Estado.
Para garantir abrangência da imunização, a campanha, que acontecerá até 25 de maio em todo o Estado, contará com mais de 7 mil postos de vacinação, entre fixos e volantes, além de 3,5 mil veículos, 32 ônibus e cinco barcos. Ao todo serão 41,6 mil profissionais da área da saúde, estaduais e municipais, envolvidos na ação.
Além de imunizar a população contra a gripe A H1N1, tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009, a campanha também vacinará a parcela da população participante contra outros 2 tipos do vírus influenza – A (H3N2) e B.
“Vale esclarecer que a vacina não provoca, de maneira nenhuma, gripe em quem tomar a dose, pois é feita de pequenos fragmentos do vírus que são incapazes de causar qualquer infecção. A imunização contra a gripe é fundamental para evitar complicações respiratórias decorrentes da doença, a exemplo de pneumonias”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.
Palmirinha
Aos 80 anos, ‘Vovó Palmirinha’, como agora quer ser chamada, será a “garota-propaganda” da Secretaria para a campanha gratuita de vacinação contra a gripe, que começa em 5 de maio. Ela estará em folderes e cartazes que o governo paulista irá distribuir a postos de saúde, farmácias, hospitais, supermercados, terminais de ônibus e estações de metrô, entre outros locais. A apresentadora e culinarista abriu mão do cachê.
Saúde libera 12 milhões extras para santas casas do Estado
Instituições parceiras do SUS vão receber repasses que variam de R$ 20 mil a R$ 300 mil
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo libera nesta sexta-feira, 26 de abril, um repasse extra de R$ 11,9 milhões para auxiliar Santas Casas, hospitais filantrópicos e Apaes de todo o Estado. No total, 346 entidades serão beneficiadas.
O anúncio acontece durante o encerramento do 21º Congresso de Presidentes, Provedores, Diretores e Administradores Hospitalares de Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado, em Campinas, interior paulista.
Para hospitais filantrópicos da região metropolitana da Grande São Paulo o repasse será de R$ 3,4 milhões e irá beneficiar 35 unidades. A segunda região que receberá maior verba é a de Campinas, com 42 instituições e repasse de R$ 1,2 milhão, seguida por Bauru, com 37 entidades e R$ 935 mil, no total.
Com os recursos, que deverão ser pagos numa única parcela até junho, os hospitais poderão pagar fornecedores, adquirir materiais ou realizar pequenas reformas. Somente não receberão aquelas instituições que estiverem com problemas de documentação, como pendências na prestação de contas, por exemplo.
Dividido conforme o volume de atendimento das entidades pelo SUS (Sistema Único de Saúde), os recursos extras, que variam de R$ 20 mil à R$ 300 mil, visam auxiliar o equilíbrio financeiro das santas casas e hospitais filantrópicos que, em sua maioria, apresentam problemas de caixa em razão da defasagem da tabela de procedimentos do SUS, definida pelo Ministério da Saúde. Não foram incluídas, neste repasse, as instituições que já recebem recursos do programa estadual Pró-Santas Casas.
“Esse repasse extra é muito importante para auxiliar as santas casas e hospitais filantrópicos que se encontram em dificuldade financeira. Essas unidades são responsáveis por quase metade das internações realizadas na rede pública em todo o Estado”, afirma o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Giovanni Guido Cerri.
A Secretaria auxilia constantemente as santas casas e hospitais beneficentes com repasses extras, além do teto SUS.
Em 2011 a Secretaria repassou R$ 588,5 milhões extras a cerca de 400 santas casas e hospitais beneficentes. Neste ano, entre janeiro e março, foram R$ 73,3 milhões em recursos adicionais.
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quinta-feira, 26 de abril de 2012
Saúde mantém plantão para doação de sangue no feriadão do Dia do Trabalho
Estoque da Fundação Pró-sangue está abaixo do nível desejável, com necessidade principalmente de doadores dos fatores O negativo e O positivo
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo manterá, neste feriado prolongado do Dia do Trabalho, plantões para doação de sangue em postos de coleta da Fundação Pró-Sangue na cidade de São Paulo e em Osasco, na região metropolitana. E convoca a população para doar, reforçando os estoques de bolsas de sangue encaminhadas hospitais.
Responsável pelo abastecimento de 128 hospitais da região metropolitana de São Paulo, a Pró-Sangue registrou queda das doações mesmo antes do feriado.
“Além disso, o estoque se encontra abaixo do nível desejável, sobretudo em relação às bolsas dos tipos O negativo e O positivo”, afirma Alfredo Mendrone Junior, diretor técnico-científico da Fundação Pró-Sangue.
Para doar sangue basta estar em boas condições de saúde, alimentado, ter entre 16 e 67 anos, pesar mais de 50 kg e levar documento de identidade original com foto. É recomendável evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação e não ter ingerido bebidas alcoólicas 12 horas antes. Se a pessoa estiver com gripe ou resfriado, não deve doar temporariamente. Mesmo que tenha se recuperado, deve aguardar uma semana para que esteja novamente apto à doação.
Os endereços dos postos de coletas podem ser obtidos no site da Pró-Sangue: http://www.prosangue.sp.gov.br/ ou pelo Alô Pró-Sangue 0800-550300.
Funcionamento dos postos da Fundação Pró-Sangue no feriadão
28 de abril (sábado):
Posto Clínicas: das 8h às 18h
Posto Dante Pazzanese: das 8h às 16h
Posto Osasco: das 8h às 16h
29 de abril (domingo):
Posto Clínicas: das 8h às 18h
30 de abril (segunda-feira):
Posto Clínicas: das 8h às 18h
Posto Dante Pazzanese: das 8h às 17h
Posto Mandaqui: das 12h às 18h
Posto Osasco: das 8h às 17h
1º de maio (terça-feira):
Posto Clínicas: das 8h às 18h
Emílio Ribas coordena maior pesquisa sobre tratamento de Aids do mundo
Com participação de 223 centros de saúde em 35 países, objetivo do estudo é avaliar qual o melhor momento para iniciar o tratamento
O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo referência nacional para o tratamento das doenças infectocontagiosas, na capital paulista, está à frente de um dos maiores estudos internacionais para o tratamento medicamentoso contra o vírus HIV.
Chamado “Start”, o projeto tem como principal financiador o National Institutes of Health (NIH) dos Estados Unidos e conta com a participação de 223 centros de saúde em 35 países de todos os continentes.
O objetivo da pesquisa é responder sobre o melhor momento para se iniciar o tratamento antirretroviral. Além disso, o estudo pretende verificar se a qualidade de vida do paciente soropositivo pode ser melhorada quando a terapia medicamentosa é antecipada.
Para acompanhar os resultados da dinâmica do tratamento, foram selecionados 90 pacientes do Emílio Ribas, que tiveram recente diagnóstico para o HIV. Após um sorteio aleatório, um grupo iniciou tratamento mais cedo do que o recomendado pelos padrões brasileiros, e o outro será incluído dentro dos moldes utilizados atualmente. Os casos serão acompanhados durante cinco anos.
No Brasil, a indicação para o início da terapia anti-HIV é realizada quando o CD4 (células de defesa no sangue) está abaixo de 350 células por milímetro cúbico. A avaliação para a realização do tratamento também é feita conforme a condição clínica do paciente, e de acordo com o caso, inicia-se precocemente, ou seja, quando o CD4 do paciente soropositivo estiver abaixo de 500.
Segundo o infectologista Luiz Carlos Pereira Junior, coordenador do “Start” o objetivo é avaliar o impacto que o tratamento precoce pode ter sobre a qualidade de vida do paciente, além de outros fatores associados, como alterações neurológicas, ósseas, renais, cardiovasculares e hepáticas, entre outras.
O Instituto de Infectologia Emílio Ribas é o centro coordenador do “Start” no país, juntamente com a Universidade Federal do Rio de Janeiro e a participação do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids e a Faculdade de Medicina da USP, além de outros cinco centros de pesquisa para o tratamento da Aids no país.
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quarta-feira, 25 de abril de 2012
Instituto de Psiquiatria do HC completa 60 anos com programação gratuita
Atividades abertas à população incluem encontros e palestras sobre temas ligados à saúde mental; instituto é palco das principais descobertas e avanços da Psiquiatria no Brasil
O Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, unidade da rede pública estadual e maior complexo hospitalar da América Latina, completa 60 anos nesta quinta-feira, 26 de abril, e convida a população a conhecer de perto o que faz, como faz e aonde pretende chegar.
A partir das 8h30, o Ipq abrirá suas portas para uma série de atividades, encontros e palestras gratuitas. Para participar, basta escolher o tema/atividade de interesse e comparecer ao Instituto. A programação completa pode ser acessada pelo portal http://www.hcnet.usp.br/, no link Cursos e Eventos.
O Ipq do HC-FMUSP é o mais avançado centro de assistência, ensino e pesquisa em psiquiatria e saúde mental da América do Sul. Em seis décadas a instituição atendeu 2,3 milhões de pacientes, provenientes de todo o Brasil e também de outros países.
Atualmente são realizados cerca de 20 mil atendimentos ambulatoriais mensais. A psiquiatria sofreu grande evolução nas últimas décadas, não só pelo advento da moderna farmacologia como também pelo maior conhecimento dos transtornos neuropsiquiátricos e as novas formas de abordagens.
Assim, além de acompanhamento em hospital-dia, no qual os pacientes participam de diversas atividades voltadas à recuperação da qualidade de vida e reinserção social, o IPq também dispõe de unidades de internação para os casos agudos, pelo tempo necessário para a estabilização do quadro do paciente, visando reintegrá-lo e mantê-lo em seu convívio social.
Desde 2006, com a conclusão da reforma e modernização de seu espaço físico, o IPq passou também por uma mudança conceitual, com a substituição de antigas enfermarias gerais por enfermarias abertas especializadas, funcionando conjuntamente com os respectivos ambulatórios e favorecendo a interação dos pacientes entre si e com a equipe médica. Essas mudanças fizeram do Instituto um modelo para outras instituições psiquiátricas do país.
Durante o “Ipq portas abertas” haverá mesa redonda sobre o estigma associado à doença mental. Os paulistanos também terão oportunidade de conhecer o hospital e conversar com dezenas de especialistas.
O Instituto de Psiquiatria do HC-FMUSP fica na rua Dr. Ovídio Pires de Campos, 785, Cerqueira César, zona oeste da capital.
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Emílio Ribas inicia campanha sobre lavagem de mãos
Programação começa nesta quarta-feira e segue até 5 de maio para funcionários e pacientes
Uma programação especial em comemoração ao Dia Mundial de Lavagem de Mãos, celebrado em 5 de maio, terá início mais cedo no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo referência nacional em tratamento de doenças infectocontagiosas, na capital paulista.
Nesta quarta e quinta-feira, 25 e 26 de abril, o hospital estadual iniciará algumas ações educativas para alertar principalmente os profissionais de saúde, bem como os pacientes sobre a forma correta e segura de higienizar as mãos e evitar o contágio de doenças.
Na programação desta quarta-feira também está prevista a apresentação teatral do grupo Ludica que visitará os setores do Instituto para ensinar os passos da higienização correta das mãos. O grupo irá se apresentar no anfiteatro da unidade, às 8h, 11h, 14h e 16h.
A equipe da Comissão do Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Instituto, responsável pela campanha, também reforçará as orientações com a disponibilização de um guia com 10 passos para a limpeza adequada das mãos (veja imagem em anexo).
Segundo o responsável pelo CCIH, infectologista Nilton Cavalcante, o hábito de lavar as mãos é o primeiro procedimento clínico básico para qualquer profissional de saúde. Ele explica que mãos limpas ajudam a evitar a propagação das doenças e diminuem o risco de infecção hospitalar.
“Essa campanha contribuirá para aumentar a segurança na assistência hospitalar e vai fortalecer um hábito essencial de higiene que pode evitar complicações no quadro de saúde dos pacientes internados no hospital”, esclarece.
SP deve reunir 200 idosos em caminhada contra a pressão alta
Evento, com participação gratuita, também terá palestras de orientação e aferição da pressão arterial
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, por meio do Centro de Referência do Idoso (CRI) da Zona Norte, promove nesta quinta-feira, 26 de abril, uma caminhada contra a pressão alta que deve reunir cerca de 200 idosos. O evento, a partir das 8h na norte da cidade, é gratuito e voltado aos pessoas com 60 anos ou mais. Não é necessária inscrição prévia.
Além da caminhada, no local também haverá palestras sobre a doença e aferição da pressão arterial. Pessoas que apresentarem sinais de hipertensão serão orientados por uma equipe de profissionais e encaminhadas para tratamento.
“O objetivo da ação é conscientizar as pessoas sobre os perigos da hipertensão para saúde e também desmistificar o conceito de que pressão alta é normal na terceira idade”, diz Silvio Lopes Alabarse, educador físico do CRI.
Se não tratada a tempo, a hipertensão pode causar derrames cerebrais e doenças do coração, como infarto e insuficiência cardíaca.
O CRI Norte fica no bairro de Santana e possui duas entradas para pedestres, uma na Rua Voluntário da Pátria, 4.301,e outra na Rua Augusto Tolle, 978.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, por meio do Centro de Referência do Idoso (CRI) da Zona Norte, promove nesta quinta-feira, 26 de abril, uma caminhada contra a pressão alta que deve reunir cerca de 200 idosos. O evento, a partir das 8h na norte da cidade, é gratuito e voltado aos pessoas com 60 anos ou mais. Não é necessária inscrição prévia.
Além da caminhada, no local também haverá palestras sobre a doença e aferição da pressão arterial. Pessoas que apresentarem sinais de hipertensão serão orientados por uma equipe de profissionais e encaminhadas para tratamento.
“O objetivo da ação é conscientizar as pessoas sobre os perigos da hipertensão para saúde e também desmistificar o conceito de que pressão alta é normal na terceira idade”, diz Silvio Lopes Alabarse, educador físico do CRI.
Se não tratada a tempo, a hipertensão pode causar derrames cerebrais e doenças do coração, como infarto e insuficiência cardíaca.
O CRI Norte fica no bairro de Santana e possui duas entradas para pedestres, uma na Rua Voluntário da Pátria, 4.301,e outra na Rua Augusto Tolle, 978.
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terça-feira, 24 de abril de 2012
SP cria mais 280 vagas de residência médica
Investimento extra será de R$ 11,3 milhões; desde 2011 foram 483 novas bolsas a mais custeadas pela Secretaria de Estado da Saúde
O governador Geraldo Alckmin autorizou a ampliação do programa de residência médica paulista, com 280 novas bolsas para este ano. O investimento extra será de R$ 11,3 milhões.
Com isso o total de novas vagas criadas no Estado de São Paulo desde 2011 e custeadas pela Secretaria de Estado da Saúde é de 483.
São 5.331 vagas para residência em todo o Estado para 2012, das quais 2.954 na capital e 2.377 no interior, litoral e região metropolitana. No total a Secretaria irá investir R$ 158,8 milhões no pagamento das bolsas.
“A residência médica é uma oportunidade para o aperfeiçoamento profissional, contribuindo diretamente para formação de novos médicos e também para a qualidade de atendimento prestado à população”, afirma o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Giovanni Guido Cerri.
Instituída há mais de 30 anos, o Programa de Bolsas de Residência Médica da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo mantém convênio com 48 instituições, oferecendo bolsa de estudos para 51 diferentes especialidades.
Em 2011 houve reajuste 22% o valor da bolsa paga aos médicos residentes que atuam em hospitais estaduais e instituições conveniadas ao SUS (Sistema Único de Saúde). O benefício passou de de R$ 1.916,46 para R$ 2.338,06.
Os residentes matriculados em instituições próprias da estrutura da Secretaria de Estado da Saúde recebem o valor integral da pasta. Aos matriculados em autarquias e instituições conveniadas ou vinculadas, a Saúde despende 84,8% da bolsa e as próprias instituições arcam com os 15,2% restantes.
SP promove seminário sobre saúde na adolescência
Entre os temas em discussão estão a exposição do adolescente às drogas e ao álcool
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo promove nesta quarta-feira, 25 de abril, no Centro de Convenções Rebouças, o seminário “Adolescência: Etapas Percorridas – Desafio a Implantar”.
Durante o seminário serão discutidos temas como a exposição do adolescente às drogas e ao álcool, o atendimento ao adolescente no século 21 e a vacinação contra HPV, entre outros.
“Trata-se de uma importante oportunidade para a troca de conhecimento e de informações sobre o tratamento ao adolescente, a fim de resguardar a sua saúde e a sua integridade nos dias atuais”, afirma Albertina Duarte Takiuti, coordenadora do Programa de Saúde do Adolescente da Secretaria.
O Centro de Convenções Rebouças se localiza na Avenida Rebouças, 600 – Cerqueira César.
Adolescência: Etapas Percorridas – Desafio a Implantar
Programação
8h às 8h30: Recepção
8h30 às 9h: Desafios propostos – Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, Ministério da Saúde, Sociedade de Ginecologia da Adolescência, Conselho da Condição Feminina, Secretaria da Juventude, Associação Mulheres pela Paz, Faculdade de Saúde Pública, Representantes Sindicais e Organização Panamericana de Saúde.
Coordenação de Mesa: Dra Muna Zeyn – Conselho da Condição Feminina do Estado de São Paulo.
9h às 12h: O Adolescente Hoje
Vulnerabilidade e Integralidade – o que há de novo?
Prof. Dr. José Ricardo de Carvalho Mesquita Ayres – Médico, Livre Docente, Professor Titular e Chefe do Departamento de Medicina Preventiva da USP.
Adolescência e Transgressão
Prof. Dr. Francisco Baptista Assumpção – Médico, Psiquiatra, Mestre em Psicologia, Livre Docente e Professor Associado do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.
Adolescência, Drogas e Álcool – o que pode ser feito?
Dr. Arthur Guerra – Médico, Doutor em Psiquiatria, Professor Titular de Psicologia Médica e Psiquiatria da FM do ABC, Professor Associado do Departamento de Psiquiatria da FMUSP, Coordenador do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas da Faculdade de Medicina da USP.
12h às 13h30: Almoço
13h30 ás 17h30: Atendimento ao Adolescente no Sec. XXI
Coordenação de Mesa: Dra Verônica Coates – Profa. Titular de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Especialista em Adolescência, Membro do SAHM (Society for Adolescent Health and Medicine), Membro da Academia Americana de Pediatria e da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Ética e Sigilo na abordagem à adolescência
Profa. Dra. Ligia de Fátima Nóbrega Reato – Médica, Livre Docente, Professora Titular da Disciplina de Hebiatria na Faculdade de Medicina do ABC.
Vacinação contra HPV: mitos e verdades
Profa. Dra. Maria Ignez Saito – Pediatra com Habilitação em Medicina de Adolescentes pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Professor Livre Docente pelo Departamento de Pediatria da Faculdade de Medina da USP. Membro da Comissão Científica do Programa de Saúde do Adolescente da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo.
O Adolescente Masculino – abordagem do homem adolescente
Prof. Dr. Miguel Srougi – Médico, Professor Titular de Urologia na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
O Adolescente Feminino- abordagem da mulher adolescente
Profa. Dra. Albertina Duarte Takiuti – Ginecologista, Doutorado pela Universidade de São Paulo. Responsável pelo Ambulatório de Saúde do Adolescente no Hospital das Clinicas.Coordenadora do Programa Saúde do Adolescente da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo promove nesta quarta-feira, 25 de abril, no Centro de Convenções Rebouças, o seminário “Adolescência: Etapas Percorridas – Desafio a Implantar”.
Durante o seminário serão discutidos temas como a exposição do adolescente às drogas e ao álcool, o atendimento ao adolescente no século 21 e a vacinação contra HPV, entre outros.
“Trata-se de uma importante oportunidade para a troca de conhecimento e de informações sobre o tratamento ao adolescente, a fim de resguardar a sua saúde e a sua integridade nos dias atuais”, afirma Albertina Duarte Takiuti, coordenadora do Programa de Saúde do Adolescente da Secretaria.
O Centro de Convenções Rebouças se localiza na Avenida Rebouças, 600 – Cerqueira César.
Adolescência: Etapas Percorridas – Desafio a Implantar
Programação
8h às 8h30: Recepção
8h30 às 9h: Desafios propostos – Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, Ministério da Saúde, Sociedade de Ginecologia da Adolescência, Conselho da Condição Feminina, Secretaria da Juventude, Associação Mulheres pela Paz, Faculdade de Saúde Pública, Representantes Sindicais e Organização Panamericana de Saúde.
Coordenação de Mesa: Dra Muna Zeyn – Conselho da Condição Feminina do Estado de São Paulo.
9h às 12h: O Adolescente Hoje
Vulnerabilidade e Integralidade – o que há de novo?
Prof. Dr. José Ricardo de Carvalho Mesquita Ayres – Médico, Livre Docente, Professor Titular e Chefe do Departamento de Medicina Preventiva da USP.
Adolescência e Transgressão
Prof. Dr. Francisco Baptista Assumpção – Médico, Psiquiatra, Mestre em Psicologia, Livre Docente e Professor Associado do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.
Adolescência, Drogas e Álcool – o que pode ser feito?
Dr. Arthur Guerra – Médico, Doutor em Psiquiatria, Professor Titular de Psicologia Médica e Psiquiatria da FM do ABC, Professor Associado do Departamento de Psiquiatria da FMUSP, Coordenador do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas da Faculdade de Medicina da USP.
12h às 13h30: Almoço
13h30 ás 17h30: Atendimento ao Adolescente no Sec. XXI
Coordenação de Mesa: Dra Verônica Coates – Profa. Titular de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Especialista em Adolescência, Membro do SAHM (Society for Adolescent Health and Medicine), Membro da Academia Americana de Pediatria e da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Ética e Sigilo na abordagem à adolescência
Profa. Dra. Ligia de Fátima Nóbrega Reato – Médica, Livre Docente, Professora Titular da Disciplina de Hebiatria na Faculdade de Medicina do ABC.
Vacinação contra HPV: mitos e verdades
Profa. Dra. Maria Ignez Saito – Pediatra com Habilitação em Medicina de Adolescentes pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Professor Livre Docente pelo Departamento de Pediatria da Faculdade de Medina da USP. Membro da Comissão Científica do Programa de Saúde do Adolescente da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo.
O Adolescente Masculino – abordagem do homem adolescente
Prof. Dr. Miguel Srougi – Médico, Professor Titular de Urologia na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
O Adolescente Feminino- abordagem da mulher adolescente
Profa. Dra. Albertina Duarte Takiuti – Ginecologista, Doutorado pela Universidade de São Paulo. Responsável pelo Ambulatório de Saúde do Adolescente no Hospital das Clinicas.Coordenadora do Programa Saúde do Adolescente da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.
Emílio Ribas inicia campanha sobre lavagem de mãos
Programação começa nesta quarta-feira e segue até 5 de maio para funcionários e pacientes
Uma programação especial em comemoração ao Dia Mundial de Lavagem de Mãos, celebrado em 5 de maio, terá início mais cedo no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo referência nacional em tratamento de doenças infectocontagiosas, na capital paulista.
Nesta quarta e quinta-feira, 25 e 26 de abril, o hospital estadual iniciará algumas ações educativas para alertar principalmente os profissionais de saúde, bem como os pacientes sobre a forma correta e segura de higienizar as mãos e evitar o contágio de doenças.
Na programação desta quarta-feira também está prevista a apresentação teatral do grupo Ludica que visitará os setores do Instituto para ensinar os passos da higienização correta das mãos. O grupo irá se apresentar no anfiteatro da unidade, às 8h, 11h, 14h e 16h.
A equipe da Comissão do Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Instituto, responsável pela campanha, também reforçará as orientações com a disponibilização de um guia com 10 passos para a limpeza adequada das mãos (veja imagem em anexo).
Segundo o responsável pelo CCIH, infectologista Nilton Cavalcante, o hábito de lavar as mãos é o primeiro procedimento clínico básico para qualquer profissional de saúde. Ele explica que mãos limpas ajudam a evitar a propagação das doenças e diminuem o risco de infecção hospitalar.
“Essa campanha contribuirá para aumentar a segurança na assistência hospitalar e vai fortalecer um hábito essencial de higiene que pode evitar complicações no quadro de saúde dos pacientes internados no hospital”, esclarece.
Uma programação especial em comemoração ao Dia Mundial de Lavagem de Mãos, celebrado em 5 de maio, terá início mais cedo no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo referência nacional em tratamento de doenças infectocontagiosas, na capital paulista.
Nesta quarta e quinta-feira, 25 e 26 de abril, o hospital estadual iniciará algumas ações educativas para alertar principalmente os profissionais de saúde, bem como os pacientes sobre a forma correta e segura de higienizar as mãos e evitar o contágio de doenças.
Na programação desta quarta-feira também está prevista a apresentação teatral do grupo Ludica que visitará os setores do Instituto para ensinar os passos da higienização correta das mãos. O grupo irá se apresentar no anfiteatro da unidade, às 8h, 11h, 14h e 16h.
A equipe da Comissão do Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Instituto, responsável pela campanha, também reforçará as orientações com a disponibilização de um guia com 10 passos para a limpeza adequada das mãos (veja imagem em anexo).
Segundo o responsável pelo CCIH, infectologista Nilton Cavalcante, o hábito de lavar as mãos é o primeiro procedimento clínico básico para qualquer profissional de saúde. Ele explica que mãos limpas ajudam a evitar a propagação das doenças e diminuem o risco de infecção hospitalar.
“Essa campanha contribuirá para aumentar a segurança na assistência hospitalar e vai fortalecer um hábito essencial de higiene que pode evitar complicações no quadro de saúde dos pacientes internados no hospital”, esclarece.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Saúde promove congressos sobre saúde bucal
Com inscrições gratuitas, eventos em Ribeirão Preto devem promover discussão e atualização de profissionais e estudantes da área
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo está com inscrições abertas, até o próximo dia 30 de abril, para a 10ª edição do Congresso Paulista de Odontologia em Saúde Coletiva e o 11º Epatespo (Encontro Paulista de Administradores e Técnicos do Serviço Público Odontológico), que devem reunir cerca de mil profissionais ligados à área em maio, na cidade de Ribeirão Preto.
Com participação gratuita, os eventos são voltados para gestores, dentistas, protéticos, técnicos e auxiliares de saúde bucal do serviço público de todo o Estado, além de alunos e professores de odontologia. O tema principal deste ano será “O Município, a Saúde Bucal, a Regionalização da Atenção à Saúde: Caminhos e Desafios”.
Segundo Maria Fernanda Montezuma Tricoli, responsável pela organização dos eventos, os encontros devem discutir e abordar atualidades, prioridades e novas tendências das políticas públicas de saúde bucal.
“Esses congressos promovem um intercâmbio de ideias e projetos entre universidades, institutos de pesquisa, associações de classe e serviços de saúde dos municípios”, afirma.
Entre os temas atuais que serão destaques nos eventos estão a integração ensino-serviço-comunidade, o protocolo sobre implante no SUS (Sistema Único de Saúde) e a saúde bucal na assistência hospitalar.
As inscrições podem ser feitas pelo site www.ribeiraopreto.sp.gov.br/epatespo. No portal também há mais informações sobre o histórico dos congressos, dicas de hospedagem na cidade e detalhes sobre a programação. O congresso acontecerá no bloco B da Unip – Ribeirão Preto (avenida Carlos Consoni).
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo está com inscrições abertas, até o próximo dia 30 de abril, para a 10ª edição do Congresso Paulista de Odontologia em Saúde Coletiva e o 11º Epatespo (Encontro Paulista de Administradores e Técnicos do Serviço Público Odontológico), que devem reunir cerca de mil profissionais ligados à área em maio, na cidade de Ribeirão Preto.
Com participação gratuita, os eventos são voltados para gestores, dentistas, protéticos, técnicos e auxiliares de saúde bucal do serviço público de todo o Estado, além de alunos e professores de odontologia. O tema principal deste ano será “O Município, a Saúde Bucal, a Regionalização da Atenção à Saúde: Caminhos e Desafios”.
Segundo Maria Fernanda Montezuma Tricoli, responsável pela organização dos eventos, os encontros devem discutir e abordar atualidades, prioridades e novas tendências das políticas públicas de saúde bucal.
“Esses congressos promovem um intercâmbio de ideias e projetos entre universidades, institutos de pesquisa, associações de classe e serviços de saúde dos municípios”, afirma.
Entre os temas atuais que serão destaques nos eventos estão a integração ensino-serviço-comunidade, o protocolo sobre implante no SUS (Sistema Único de Saúde) e a saúde bucal na assistência hospitalar.
As inscrições podem ser feitas pelo site www.ribeiraopreto.sp.gov.br/epatespo. No portal também há mais informações sobre o histórico dos congressos, dicas de hospedagem na cidade e detalhes sobre a programação. O congresso acontecerá no bloco B da Unip – Ribeirão Preto (avenida Carlos Consoni).
Inscrições para concurso da mais bela idosa de SP terminam nesta semana
Candidatas podem se inscrever até sexta-feira, 27 de abril no Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia; vencedora será conhecida em maio, mês das mães
A Secretaria de Estado da Saúde encerra na próxima sexta-feira, 27 de abril, as inscrições para o concurso que irá escolher a mais bela idosa da cidade de São Paulo. A vencedora será conhecida no dia 10 de maio, em comemoração ao Dia das Mães, em evento no Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia (IPGG).
As interessadas devem residir na capital paulista e ter 60 anos ou mais. Além da eleição da mais bela da capital, o concurso premia também idosas em outras cinco categorias: Miss Timidez, Miss Sorriso, Miss Simpatia, Miss Beleza e Miss Elegância.
No dia 2 de maio haverá a seleção das finalistas. Além disso, estão previstos três ensaios antes da premiação, programados para os dias 7, 9 e também em 10 de maio, dia da eleição da vencedora. No dia seguinte ao concurso será realizado um grande baile com a participação das participantes do concurso.
As inscrições para o concurso da mais bela idosa de São Paulo podem ser feitas pelos telefones (11) 2030-4035 e (11) 2030-4003 ou pessoalmente, das 10h às 16h, de segunda a sexta-feira.
“A cada ano o concurso da mais bela idosa recebe um volume maior de inscrições. É uma grande oportunidade de valorizar a beleza da vida na maturidade”, afirma o diretor de convivência do IPGG, Nilton Guedes.
O IPGG está localizado na Praça Aleixo Monteiro Mafra, 34, em São Miguel Paulista, zona leste da capital.
A Secretaria de Estado da Saúde encerra na próxima sexta-feira, 27 de abril, as inscrições para o concurso que irá escolher a mais bela idosa da cidade de São Paulo. A vencedora será conhecida no dia 10 de maio, em comemoração ao Dia das Mães, em evento no Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia (IPGG).
As interessadas devem residir na capital paulista e ter 60 anos ou mais. Além da eleição da mais bela da capital, o concurso premia também idosas em outras cinco categorias: Miss Timidez, Miss Sorriso, Miss Simpatia, Miss Beleza e Miss Elegância.
No dia 2 de maio haverá a seleção das finalistas. Além disso, estão previstos três ensaios antes da premiação, programados para os dias 7, 9 e também em 10 de maio, dia da eleição da vencedora. No dia seguinte ao concurso será realizado um grande baile com a participação das participantes do concurso.
As inscrições para o concurso da mais bela idosa de São Paulo podem ser feitas pelos telefones (11) 2030-4035 e (11) 2030-4003 ou pessoalmente, das 10h às 16h, de segunda a sexta-feira.
“A cada ano o concurso da mais bela idosa recebe um volume maior de inscrições. É uma grande oportunidade de valorizar a beleza da vida na maturidade”, afirma o diretor de convivência do IPGG, Nilton Guedes.
O IPGG está localizado na Praça Aleixo Monteiro Mafra, 34, em São Miguel Paulista, zona leste da capital.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Emílio Ribas alerta para o risco de doenças respiratórias durante o outono
Gripes, resfriados e alergias são comuns nesta época do ano
O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo referência no tratamento de doenças infectocontagiosas, na capital paulista, faz um alerta para o risco de gripes, alergias e resfriados durante o outono.
O aumento da poluição, a estiagem e as diversas alterações de temperatura durante o dia e aglomerações em lugares fechados colaboram para que o organismo seja vítima de vírus, inflamações e alergias comuns nesta época. O importante é estar atento aos sintomas e procurar ajuda profissional para tratar a patologia da maneira correta.
Segundo o infectologista Ralcyon Teixeira, do Emílio Ribas, apesar de apresentar sintomas semelhantes, o resfriado e a gripe são provocados por vírus distintos e devem receber atenções diferentes.
“O resfriado tem sintomas mais leves, como corisa e leves dores no corpo. O vírus do resfriado permanece no organismo por apenas três dias. Já a gripe exige mais atenção, pois ela aparece de maneira mais agressiva, manifestando-se por febre, fortes dores no corpo, tosse seca e falta de ar. Neste caso, o ideal é procurar ajuda médica”, esclarece.
Além da gripe e do resfriado, é preciso estar atento às infecções de garganta, como, por exemplo, a laringite, que é provocada por vírus ou bactérias e causa inflamação da laringe, apresentando sintomas de febre, dor de garganta, tosse seca e rouquidão.
Outra patologia oportunista da estação são as doenças respiratórias, como a asma brônquica e alergias. A asma brônquica, popularmente conhecida como bronquite, doença pulmonar que provoca chiados e dificuldades para respirar, é incidente no outono e em temperaturas frias, bem como em exposição à poluição, fumaça e pólen. Pode se tornar extremamente grave caso não seja acompanhada e tratada desde os primeiros sintomas.
A alergia mais comum nesta época do ano são as rinites, inflamações das vias respiratórias provocada pelas variações climáticas bruscas e o contato com o pó e poluentes. “As pessoas que sofrem tanto pela bronquite como pela rinite devem estar atentas ao retirar roupas guardadas há muito tempo no armário, pois elas podem reter pó e odores nocivos para as alergias”, orienta o doutor Ralcyon.
O infectologista salienta, ainda, a importância de se ater aos sintomas e procurar o médico. “Aos primeiros sintomas, o ideal é procurar auxílio profissional imediato para evitar que um simples resfriado possa se tornar uma pneumonia ou algo mais grave”, alerta, acrescentando que automedicação deve ser evitada.
O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo referência no tratamento de doenças infectocontagiosas, na capital paulista, faz um alerta para o risco de gripes, alergias e resfriados durante o outono.
O aumento da poluição, a estiagem e as diversas alterações de temperatura durante o dia e aglomerações em lugares fechados colaboram para que o organismo seja vítima de vírus, inflamações e alergias comuns nesta época. O importante é estar atento aos sintomas e procurar ajuda profissional para tratar a patologia da maneira correta.
Segundo o infectologista Ralcyon Teixeira, do Emílio Ribas, apesar de apresentar sintomas semelhantes, o resfriado e a gripe são provocados por vírus distintos e devem receber atenções diferentes.
“O resfriado tem sintomas mais leves, como corisa e leves dores no corpo. O vírus do resfriado permanece no organismo por apenas três dias. Já a gripe exige mais atenção, pois ela aparece de maneira mais agressiva, manifestando-se por febre, fortes dores no corpo, tosse seca e falta de ar. Neste caso, o ideal é procurar ajuda médica”, esclarece.
Além da gripe e do resfriado, é preciso estar atento às infecções de garganta, como, por exemplo, a laringite, que é provocada por vírus ou bactérias e causa inflamação da laringe, apresentando sintomas de febre, dor de garganta, tosse seca e rouquidão.
Outra patologia oportunista da estação são as doenças respiratórias, como a asma brônquica e alergias. A asma brônquica, popularmente conhecida como bronquite, doença pulmonar que provoca chiados e dificuldades para respirar, é incidente no outono e em temperaturas frias, bem como em exposição à poluição, fumaça e pólen. Pode se tornar extremamente grave caso não seja acompanhada e tratada desde os primeiros sintomas.
A alergia mais comum nesta época do ano são as rinites, inflamações das vias respiratórias provocada pelas variações climáticas bruscas e o contato com o pó e poluentes. “As pessoas que sofrem tanto pela bronquite como pela rinite devem estar atentas ao retirar roupas guardadas há muito tempo no armário, pois elas podem reter pó e odores nocivos para as alergias”, orienta o doutor Ralcyon.
O infectologista salienta, ainda, a importância de se ater aos sintomas e procurar o médico. “Aos primeiros sintomas, o ideal é procurar auxílio profissional imediato para evitar que um simples resfriado possa se tornar uma pneumonia ou algo mais grave”, alerta, acrescentando que automedicação deve ser evitada.
SP abre 30 vagas para formação de técnicos de enfermagem
Aulas, a partir de maio, ocorrerão três vezes por semana e garantirão certificado para técnicos de enfermagem
Técnicos de enfermagem que atuem em qualquer instância do serviço público no Estado de São Paulo poderão participar de um curso de especialização gratuito voltado para atendimentos de urgência e emergência.
O curso tem duração de seis meses. As aulas acontecerão às segundas, quartas e quintas-feiras das 14h às 18h no Cefor-SP (Centro de Formação de Pessoal para Saúde) da Escola Técnica do SUS (Sistema Único de Saúde), na Vila Mariana, zona sul da capital paulista.
São 30 vagas disponíveis, mas, conforme o interesse, e escola poderá uma segunda turma em outro horário. A previsão é de que as aulas comecem em 8 de maio.
Segundo Ricardo Chaves de Carvalho, diretor do Cefor, os participantes receberão ao final do curso um certificado de qualificação. “É importante que os profissionais busquem a qualificação porque há uma tendência hoje, no mercado de trabalho, de contratação de profissionais com especialização técnica”. O Cofen (Conselho Federal de Enfermagem) concede o registro de técnico especialista para profissionais que cursaram especializações.
“A ideia do curso é melhorar a qualidade dos serviços de saúde prestados à população usuária do SUS, mas também ampliar a escolaridade da população por meio da formação de profissionais de nível técnico com habilitações para o ingresso no mercado de trabalho. O curso certamente será um diferencial no currículo desse profissional”, disse Carvalho.
As aulas serão ministradas por docentes de experiência na área. O objetivo é aperfeiçoar as técnicas de atendimento pré e intra-hospitalar para urgências e emergências, inclusive para serviços de resgate.
Para inscrições ou mais informações, basta ligar para os telefones (11) 5080-7458 ou 5080-7400. A Escola Técnica do SUS fica na rua Dona Inácia Uchoa,574, Vila Mariana.
Técnicos de enfermagem que atuem em qualquer instância do serviço público no Estado de São Paulo poderão participar de um curso de especialização gratuito voltado para atendimentos de urgência e emergência.
O curso tem duração de seis meses. As aulas acontecerão às segundas, quartas e quintas-feiras das 14h às 18h no Cefor-SP (Centro de Formação de Pessoal para Saúde) da Escola Técnica do SUS (Sistema Único de Saúde), na Vila Mariana, zona sul da capital paulista.
São 30 vagas disponíveis, mas, conforme o interesse, e escola poderá uma segunda turma em outro horário. A previsão é de que as aulas comecem em 8 de maio.
Segundo Ricardo Chaves de Carvalho, diretor do Cefor, os participantes receberão ao final do curso um certificado de qualificação. “É importante que os profissionais busquem a qualificação porque há uma tendência hoje, no mercado de trabalho, de contratação de profissionais com especialização técnica”. O Cofen (Conselho Federal de Enfermagem) concede o registro de técnico especialista para profissionais que cursaram especializações.
“A ideia do curso é melhorar a qualidade dos serviços de saúde prestados à população usuária do SUS, mas também ampliar a escolaridade da população por meio da formação de profissionais de nível técnico com habilitações para o ingresso no mercado de trabalho. O curso certamente será um diferencial no currículo desse profissional”, disse Carvalho.
As aulas serão ministradas por docentes de experiência na área. O objetivo é aperfeiçoar as técnicas de atendimento pré e intra-hospitalar para urgências e emergências, inclusive para serviços de resgate.
Para inscrições ou mais informações, basta ligar para os telefones (11) 5080-7458 ou 5080-7400. A Escola Técnica do SUS fica na rua Dona Inácia Uchoa,574, Vila Mariana.
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Estudo vincula novos casos de tuberculose a dependência de crack
Pacientes tratados em hospital especializado responderam questionário que apontou indícios de uso da droga no dia a dia
Levantamento feito pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo no Hospital Leonor Mendes de Barros, unidade conveniada ao SUS (Sistema Único de Saúde) especializada em tratamento de tuberculose no município paulista de Campos do Jordão, interior paulista, mostrou que todos os pacientes atendidos no local tinham histórico de uso de crack.
Orientados pela equipe de Saúde Mental da Secretaria, profissionais do hospital fizeram uma pesquisa por amostragem com 30 dos 100 pacientes internados e para isso aplicou um questionário com perguntas sobre hábitos e sintomas ligados ao uso da droga. Em todos os casos, o perfil dos pacientes indicou problemas com a dependência química.
Anteriormente, o hospital já havia feito outra pesquisa sobre os pacientes, porém com base em relatórios internos. A direção solicitou na ocasião que os funcionários observassem e relatassem todos os casos de pacientes suspeitos de envolvimento com o uso da droga, seja por sintomas de abstinência ou por fugas temporárias da unidade. De acordo com os relatórios apresentados, todos os pacientes apresentavam comportamento considerado suspeito.
Segundo o coordenador Saúde Mental da Secretaria, Sérgio Tamai, o levantamento expõe uma nova e preocupante realidade ligada às consequências indiretas que o crack traz aos usuários. Segundo ele, o dependente químico da droga é mais suscetível à tuberculose porque se alimenta mal, têm hábitos pouco saudáveis, mora em ambientes insalubres e não dá continuidade ao tratamento, que é extremamente frágil e necessita de regularidade por envolver o uso de antibióticos.
“A dependência ao crack expõe o usuário a outras doenças graves, que podem matá-lo”, diz Tamai.
Ele afirma ainda que há uma grande preocupação com este público porque as constantes interrupções nos tratamentos de tuberculose podem expor futuramente outros pacientes com baixa imunidade, como transplantados, a gerações de bactérias super-resistentes. Apesar do aperfeiçoamento no tratamento, a tuberculose ressurgiu com força nos anos 1980 em razão da baixa imunidade dos pacientes com HIV, e agora ganha novo fôlego entre os dependentes químicos.
Segundo Tamai, o levantamento junto aos pacientes servirá como uma importante base para um novo projeto da Secretaria que prevê a implantação de um núcleo de atendimento multidisciplinar no hospital Leonor Mendes de Barros. Além de tratar a tuberculose, o hospital passará a oferecer também o acompanhamento de profissionais voltados ao tratamento contra a dependência química, como psicólogos e assistentes sociais.
Levantamento feito pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo no Hospital Leonor Mendes de Barros, unidade conveniada ao SUS (Sistema Único de Saúde) especializada em tratamento de tuberculose no município paulista de Campos do Jordão, interior paulista, mostrou que todos os pacientes atendidos no local tinham histórico de uso de crack.
Orientados pela equipe de Saúde Mental da Secretaria, profissionais do hospital fizeram uma pesquisa por amostragem com 30 dos 100 pacientes internados e para isso aplicou um questionário com perguntas sobre hábitos e sintomas ligados ao uso da droga. Em todos os casos, o perfil dos pacientes indicou problemas com a dependência química.
Anteriormente, o hospital já havia feito outra pesquisa sobre os pacientes, porém com base em relatórios internos. A direção solicitou na ocasião que os funcionários observassem e relatassem todos os casos de pacientes suspeitos de envolvimento com o uso da droga, seja por sintomas de abstinência ou por fugas temporárias da unidade. De acordo com os relatórios apresentados, todos os pacientes apresentavam comportamento considerado suspeito.
Segundo o coordenador Saúde Mental da Secretaria, Sérgio Tamai, o levantamento expõe uma nova e preocupante realidade ligada às consequências indiretas que o crack traz aos usuários. Segundo ele, o dependente químico da droga é mais suscetível à tuberculose porque se alimenta mal, têm hábitos pouco saudáveis, mora em ambientes insalubres e não dá continuidade ao tratamento, que é extremamente frágil e necessita de regularidade por envolver o uso de antibióticos.
“A dependência ao crack expõe o usuário a outras doenças graves, que podem matá-lo”, diz Tamai.
Ele afirma ainda que há uma grande preocupação com este público porque as constantes interrupções nos tratamentos de tuberculose podem expor futuramente outros pacientes com baixa imunidade, como transplantados, a gerações de bactérias super-resistentes. Apesar do aperfeiçoamento no tratamento, a tuberculose ressurgiu com força nos anos 1980 em razão da baixa imunidade dos pacientes com HIV, e agora ganha novo fôlego entre os dependentes químicos.
Segundo Tamai, o levantamento junto aos pacientes servirá como uma importante base para um novo projeto da Secretaria que prevê a implantação de um núcleo de atendimento multidisciplinar no hospital Leonor Mendes de Barros. Além de tratar a tuberculose, o hospital passará a oferecer também o acompanhamento de profissionais voltados ao tratamento contra a dependência química, como psicólogos e assistentes sociais.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Palmirinha estrela campanha estadual de vacinação contra a gripe em SP
Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo quer imunizar 5,3 milhões de paulistas a partir de 5 de maio
Aos 80 anos, ‘Vovó Palmirinha’, como agora quer ser chamada, será a “garota-propaganda” da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo para a campanha gratuita de vacinação contra a gripe, que começa em 5 de maio. Ela estará em folderes e cartazes que o governo paulista irá distribuir a postos de saúde, farmácias, hospitais, supermercados, terminais de ônibus e estações de metrô, entre outros locais. A apresentadora e culinarista abriu mão do cachê.
A Secretaria pretende imunizar contra a gripe 5,3 milhões de paulistas durante a campanha, que irá até 25 de maio. O número corresponde à meta de 80% dos 6,6 milhões de idosos com 60 anos ou mais, gestantes, crianças a partir de seis meses e menores de dois anos, indígenas e profissionais de saúde do Estado.
Para garantir abrangência da imunização, a campanha contará com mais de 7 mil postos de vacinação, entre fixos e volantes, além de 3,5 mil veículos, 32 ônibus e cinco barcos. Ao todo serão 41,6 mil profissionais da área da saúde, estaduais e municipais, envolvidos na ação.
Além de imunizar a população contra a gripe A H1N1, tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009, a campanha também vacinará a parcela da população participante contra outros 2 tipos do vírus influenza – A (H3N2) e B.
“Vale esclarecer que a vacina não provoca, de maneira nenhuma, gripe em quem tomar a dose, pois é feita de pequenos fragmentos do vírus que são incapazes de causar qualquer infecção. A imunização contra a gripe é fundamental para evitar complicações respiratórias decorrentes da doença, a exemplo de pneumonias”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.
Aos 80 anos, ‘Vovó Palmirinha’, como agora quer ser chamada, será a “garota-propaganda” da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo para a campanha gratuita de vacinação contra a gripe, que começa em 5 de maio. Ela estará em folderes e cartazes que o governo paulista irá distribuir a postos de saúde, farmácias, hospitais, supermercados, terminais de ônibus e estações de metrô, entre outros locais. A apresentadora e culinarista abriu mão do cachê.
A Secretaria pretende imunizar contra a gripe 5,3 milhões de paulistas durante a campanha, que irá até 25 de maio. O número corresponde à meta de 80% dos 6,6 milhões de idosos com 60 anos ou mais, gestantes, crianças a partir de seis meses e menores de dois anos, indígenas e profissionais de saúde do Estado.
Para garantir abrangência da imunização, a campanha contará com mais de 7 mil postos de vacinação, entre fixos e volantes, além de 3,5 mil veículos, 32 ônibus e cinco barcos. Ao todo serão 41,6 mil profissionais da área da saúde, estaduais e municipais, envolvidos na ação.
Além de imunizar a população contra a gripe A H1N1, tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009, a campanha também vacinará a parcela da população participante contra outros 2 tipos do vírus influenza – A (H3N2) e B.
“Vale esclarecer que a vacina não provoca, de maneira nenhuma, gripe em quem tomar a dose, pois é feita de pequenos fragmentos do vírus que são incapazes de causar qualquer infecção. A imunização contra a gripe é fundamental para evitar complicações respiratórias decorrentes da doença, a exemplo de pneumonias”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.
Maternidade antecipa consulta pós-parto para prevenir doenças em bebês
‘Ambulatório do Umbigo’ do Hospital Estadual de Vila Alpina promove melhoria do quadro clínico de 85% dos recém-nascidos já no primeiro retorno
Prevenir as doenças mais comuns entre recém-nascidos e garantir quase 100% de aleitamento materno. Este é o objetivo do “Ambulatório do Umbigo” implantado no Hospital Estadual de Vila Alpina, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo na zona leste da capital paulista.
Lá, a consulta do pós-parto pode ser antecipada para os cinco primeiros dias de vida do recém-nascido e, dependendo do caso, o bebê pode retornar até 24 horas depois da alta médica.
Normalmente, essa consulta seria dentro de três semanas. A iniciativa promove a melhoria do quadro clínico de 85% dos recém-nascidos logo no primeiro retorno.
Em 2011, levantamento feito pela equipe médica do Ambulatório do Umbigo mostrou que um dos principais problemas detectados nos recém-nascidos foi a icterícia neonatal, identificada em quase 50% dos 2 mil bebês que nasceram no Vila Alpina. O agravo, se não tratado adequadamente, pode deixar o bebê com graves sequelas, como surdez, retardo mental e distúrbios cognitivos.
Em segundo lugar, estão os casos de fissura mamária, com 12% de ocorrências registradas, problema que reflete diretamente no desmame precoce, prejudicando a nutrição e baixando a imunidade do bebê.
As fissuras geralmente ocorrem no seio despreparado para a amamentação, devido à má posição da criança no momento da mamada e, principalmente, devido à técnica incorreta de sucção. Para resolver esse problema, antes da alta hospitalar, uma equipe de enfermagem do ambulatório faz orientações específicas e individualizadas para as mães.
“O objetivo é oferecer atendimento humanizado, uma atenção individualizada, para sanar dúvidas e orientar as mães sobre a melhor maneira de cuidar do seu bebê”, afirma Suzana Altikes Hazzan, coordenadora do serviço de neonatologia do Hospital Estadual de Vila Alpina.
O Ambulatório do Umbigo surgiu com o intuito de aumentar a adesão das mães no retorno pós-alta hospitalar, principalmente para os médicos acompanharem de perto o aleitamento materno exclusivo, no pós-alta. “O ambulatório trouxe um ganho muito grande para as mães e os bebês, pois chamamos as mães precocemente, antes que o bebê apresente alguma complicação nos primeiros dias de vida. Além disso, é um ganho também para a saúde pública, pois com assistência multiprofissional as mães estarão mais conscientes sobre os cuidados com a saúde do bebê e a importância do aleitamento materno”, diz Suzana.
Prevenir as doenças mais comuns entre recém-nascidos e garantir quase 100% de aleitamento materno. Este é o objetivo do “Ambulatório do Umbigo” implantado no Hospital Estadual de Vila Alpina, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo na zona leste da capital paulista.
Lá, a consulta do pós-parto pode ser antecipada para os cinco primeiros dias de vida do recém-nascido e, dependendo do caso, o bebê pode retornar até 24 horas depois da alta médica.
Normalmente, essa consulta seria dentro de três semanas. A iniciativa promove a melhoria do quadro clínico de 85% dos recém-nascidos logo no primeiro retorno.
Em 2011, levantamento feito pela equipe médica do Ambulatório do Umbigo mostrou que um dos principais problemas detectados nos recém-nascidos foi a icterícia neonatal, identificada em quase 50% dos 2 mil bebês que nasceram no Vila Alpina. O agravo, se não tratado adequadamente, pode deixar o bebê com graves sequelas, como surdez, retardo mental e distúrbios cognitivos.
Em segundo lugar, estão os casos de fissura mamária, com 12% de ocorrências registradas, problema que reflete diretamente no desmame precoce, prejudicando a nutrição e baixando a imunidade do bebê.
As fissuras geralmente ocorrem no seio despreparado para a amamentação, devido à má posição da criança no momento da mamada e, principalmente, devido à técnica incorreta de sucção. Para resolver esse problema, antes da alta hospitalar, uma equipe de enfermagem do ambulatório faz orientações específicas e individualizadas para as mães.
“O objetivo é oferecer atendimento humanizado, uma atenção individualizada, para sanar dúvidas e orientar as mães sobre a melhor maneira de cuidar do seu bebê”, afirma Suzana Altikes Hazzan, coordenadora do serviço de neonatologia do Hospital Estadual de Vila Alpina.
O Ambulatório do Umbigo surgiu com o intuito de aumentar a adesão das mães no retorno pós-alta hospitalar, principalmente para os médicos acompanharem de perto o aleitamento materno exclusivo, no pós-alta. “O ambulatório trouxe um ganho muito grande para as mães e os bebês, pois chamamos as mães precocemente, antes que o bebê apresente alguma complicação nos primeiros dias de vida. Além disso, é um ganho também para a saúde pública, pois com assistência multiprofissional as mães estarão mais conscientes sobre os cuidados com a saúde do bebê e a importância do aleitamento materno”, diz Suzana.
terça-feira, 17 de abril de 2012
HC promove campanha para diagnóstico precoce de câncer de laringe
Cerca de 500 laringoscopias deverão ser feitas até o final desta semana; inscrições devem ser feitas previamente por telefone
O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, unidade da rede pública estadual e maior complexo hospitalar da América Latina, promove até sexta-feira, 20 de abril, uma semana dedicada à voz. O objetivo é realizar avaliação fonoaudiológica e exames de laringoscopia para o diagnóstico precoce do câncer de laringe e de outras doenças que acometem as cordas vocais.
A previsão da Clínica de Otorrinolaringologia do HC é realizar um total de 500 laringoscopias durante a campanha, que acontecerá das 8h às 13h, no Prédio dos Ambulatórios do Instituto Central.
Em paralelo, a Clínica de Otorrinolaringologia irá realizar avaliação vocal, distribuir folders e exibir vídeo educativo sobre os cuidados com a Voz.
Os interessados em realizar os exames de laringoscopias devem se inscrever pelo telefone: (11) 2661-3370, das 9h às 16h. As vagas são limitadas.
O câncer de laringe é um dos mais comuns entre os que atingem a região da cabeça e pescoço. O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking de incidência da doença, perdendo apenas para a Espanha, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Já o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que 6.110 novos casos da doença sejam registrados este ano. Os principais fatores de risco são tabagismo e ingestão de bebidas alcoólicas. O principal sintoma é rouquidão persistente e sem causa aparente.
A campanha do Hospital das Clínicas faz parte de evento desenvolvido pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial e pela Associação Brasileira de Laringologia.
O Prédio dos Ambulatórios do HC fica na avenida Dr. Enéas de Enéas de Carvalho Aguiar, 155, próximo à estação Clínicas do metrô.
O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, unidade da rede pública estadual e maior complexo hospitalar da América Latina, promove até sexta-feira, 20 de abril, uma semana dedicada à voz. O objetivo é realizar avaliação fonoaudiológica e exames de laringoscopia para o diagnóstico precoce do câncer de laringe e de outras doenças que acometem as cordas vocais.
A previsão da Clínica de Otorrinolaringologia do HC é realizar um total de 500 laringoscopias durante a campanha, que acontecerá das 8h às 13h, no Prédio dos Ambulatórios do Instituto Central.
Em paralelo, a Clínica de Otorrinolaringologia irá realizar avaliação vocal, distribuir folders e exibir vídeo educativo sobre os cuidados com a Voz.
Os interessados em realizar os exames de laringoscopias devem se inscrever pelo telefone: (11) 2661-3370, das 9h às 16h. As vagas são limitadas.
O câncer de laringe é um dos mais comuns entre os que atingem a região da cabeça e pescoço. O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking de incidência da doença, perdendo apenas para a Espanha, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Já o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que 6.110 novos casos da doença sejam registrados este ano. Os principais fatores de risco são tabagismo e ingestão de bebidas alcoólicas. O principal sintoma é rouquidão persistente e sem causa aparente.
A campanha do Hospital das Clínicas faz parte de evento desenvolvido pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial e pela Associação Brasileira de Laringologia.
O Prédio dos Ambulatórios do HC fica na avenida Dr. Enéas de Enéas de Carvalho Aguiar, 155, próximo à estação Clínicas do metrô.
Hospital estadual tem 17 vagas para médicos em SP
Inscrições vão até o dia 25 de abril
O hospital estadual Ipiranga, unidade da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo, recebe até o dia 25 de abril inscrições para concurso público que vai contratar de 17 médicos em quatro especialidades.
O edital do concurso foi publicado no Diário Oficial do Estado de 30 de março e pode ser acessado pelo site www.imprensaoficial.com.br. A ficha de inscrição pode ser obtida por meio do site www.crh.saude.sp.gov.br, e a taxa de R$ 60,85, deve ser paga na rede de bancos credenciada.
O candidato deverá comparecer pessoalmente ao setor de RH do hospital portando a ficha de inscrição preenchida, comprovante do pagamento da taxa, originas e cópias do RG, CPF e CRM. A prova de seleção, de múltipla escolha, será realizada em 6 de maio. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (11) 2067-7920 e 2067-7921.
A jornada de trabalho para todas as especialidades é de 20 horas semanais. A remuneração é composta por salário de R$ 1.862,64, mais produtividade média de R$ 1.000, fora a possibilidade de plantões extras.
“Nossa intenção é reforçar o quadro de médicos para atender à população usuária do SUS”, afirma a diretora do hospital, Ana Maria Chaddad.
No final de 2011 o governo do Estado autorizou a realização de concurso público para contratação de 3,3 mil novos profissionais pela Secretaria de Estado da Saúde. Do total de postos, 837 são para auxiliar de enfermagem, 500 para enfermeiros e 700 para médicos, além de 150 auxiliares de serviços de saúde. Também haverá vagas para cirurgiões dentistas, assistentes sociais, psicólogos e técnicos em radiologia, entre outras funções, para a rede estadual.
O hospital estadual Ipiranga fica na avenida Nazaré, 28, no bairro Ipiranga. O RH da unidade funciona no 11º andar.
O hospital estadual Ipiranga, unidade da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo, recebe até o dia 25 de abril inscrições para concurso público que vai contratar de 17 médicos em quatro especialidades.
O edital do concurso foi publicado no Diário Oficial do Estado de 30 de março e pode ser acessado pelo site www.imprensaoficial.com.br. A ficha de inscrição pode ser obtida por meio do site www.crh.saude.sp.gov.br, e a taxa de R$ 60,85, deve ser paga na rede de bancos credenciada.
O candidato deverá comparecer pessoalmente ao setor de RH do hospital portando a ficha de inscrição preenchida, comprovante do pagamento da taxa, originas e cópias do RG, CPF e CRM. A prova de seleção, de múltipla escolha, será realizada em 6 de maio. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (11) 2067-7920 e 2067-7921.
A jornada de trabalho para todas as especialidades é de 20 horas semanais. A remuneração é composta por salário de R$ 1.862,64, mais produtividade média de R$ 1.000, fora a possibilidade de plantões extras.
“Nossa intenção é reforçar o quadro de médicos para atender à população usuária do SUS”, afirma a diretora do hospital, Ana Maria Chaddad.
No final de 2011 o governo do Estado autorizou a realização de concurso público para contratação de 3,3 mil novos profissionais pela Secretaria de Estado da Saúde. Do total de postos, 837 são para auxiliar de enfermagem, 500 para enfermeiros e 700 para médicos, além de 150 auxiliares de serviços de saúde. Também haverá vagas para cirurgiões dentistas, assistentes sociais, psicólogos e técnicos em radiologia, entre outras funções, para a rede estadual.
O hospital estadual Ipiranga fica na avenida Nazaré, 28, no bairro Ipiranga. O RH da unidade funciona no 11º andar.
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Saúde quer vacinar 5,3 milhões de paulistas contra a gripe
Campanha, a partir de 5 de maio, vale para idosos, crianças de 6 meses a 2 anos, gestantes, indígenas e profissionais de saúde
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo pretende imunizar contra a gripe 5,3 milhões de paulistas a partir de 5 de maio, um sábado. O número corresponde à meta de 80% dos 6,6 milhões de idosos com 60 anos ou mais, gestantes, crianças a partir de seis meses e menores de dois anos, indígenas e profissionais de saúde do Estado.
Para garantir abrangência da imunização, a campanha, que acontecerá até 25 de maio em todo o Estado, contará com mais de 7 mil postos de vacinação, entre fixos e volantes, além de 3,5 mil veículos, 32 ônibus e cinco barcos. Ao todo serão 41,6 mil profissionais da área da saúde, estaduais e municipais, envolvidos na ação.
Além de imunizar a população contra a gripe A H1N1, tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009, a campanha também vacinará a parcela da população participante contra outros 2 tipos do vírus influenza – A (H3N2) e B.
“Vale esclarecer que a vacina não provoca, de maneira nenhuma, gripe em quem tomar a dose, pois é feita de pequenos fragmentos do vírus que são incapazes de causar qualquer infecção. A imunização contra a gripe é fundamental para evitar complicações respiratórias decorrentes da doença, a exemplo de pneumonias”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo pretende imunizar contra a gripe 5,3 milhões de paulistas a partir de 5 de maio, um sábado. O número corresponde à meta de 80% dos 6,6 milhões de idosos com 60 anos ou mais, gestantes, crianças a partir de seis meses e menores de dois anos, indígenas e profissionais de saúde do Estado.
Para garantir abrangência da imunização, a campanha, que acontecerá até 25 de maio em todo o Estado, contará com mais de 7 mil postos de vacinação, entre fixos e volantes, além de 3,5 mil veículos, 32 ônibus e cinco barcos. Ao todo serão 41,6 mil profissionais da área da saúde, estaduais e municipais, envolvidos na ação.
Além de imunizar a população contra a gripe A H1N1, tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009, a campanha também vacinará a parcela da população participante contra outros 2 tipos do vírus influenza – A (H3N2) e B.
“Vale esclarecer que a vacina não provoca, de maneira nenhuma, gripe em quem tomar a dose, pois é feita de pequenos fragmentos do vírus que são incapazes de causar qualquer infecção. A imunização contra a gripe é fundamental para evitar complicações respiratórias decorrentes da doença, a exemplo de pneumonias”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Atendimentos a vítimas de acidentes com motos sobem 14% no HC
Médicos lançam programa “HC em Movimento” para colaborar na redução de acidentes
Levantamento feito pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, unidade da rede pública estadual e maior complexo hospitalar da América Latina, revela que, nos últimos cinco anos, o número de acidentados de moto atendidos no pronto-socorro do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) aumentou 14%.
Já o total de atendimentos a acidentados automobilísticos, ainda segundo o levantamento do IOT-HCFMUSP, diminuiu 35% no mesmo período. “Os motociclistas representam 44% dos pacientes vítimas de acidente de trânsito que dão entrada no PS da ortopedia”, diz o diretor clínico do Instituto de Ortopedia, Jorge dos Santos Silva.
Alarmados com o aumento do número de mortes e de lesões cada vez mais complexas, em especial de acidentes de moto, profissionais do IOT lançaram o Programa HC em Movimento .
Coordenado pelos médicos Júlia Greve e Marcelo Rosa de Rezende, o movimento tem como primeira ação a criação do blog HC em Movimento (www.hcemmovimento.blogspot.com), que dá voz às vítimas, familiares e a todas as pessoas que acreditam poder contribuir para reduzir acidentes, mortes, dor, incapacidades de mobilização e mudança de comportamento.
Segundo a fisiatra Júlia Greve, a troca de informações dentro desta “comunidade” pode ajudar na diminuição do sofrimento de vítimas e familiares e colaborar com a redução de acidentes.
Mobilizados no sentido de levantar a bandeira deste quadro devastador relacionado aos acidentes de motocicleta, os médicos acreditam ser possível diminuir o número de acidentes com a participação de todos.
“Mudar significa tirar o pé do acelerador, diminuir a velocidade, usar o veículo com responsabilidade e sabedoria, valorizar o transporte coletivo e preservar o espaço urbano para as pessoas. As cidades são feitas para pessoas e não para veículos”, orienta Júlia Greve.
Nos dias 19 e 20 deste mês, o HC e o Departamento de Medicina Legal da FMUSP promovem um seminário sobre segurança e saúde no trânsito, que debaterá o álcool e outras drogas e sua relação com acidentes. As inscrições estão abertas.
IV Seminário “Álcool e Drogas: O grande desafio da segurança no trânsito” e II Fórum “Segurança e Saúde no Trânsito”
Programação: no site http://www.iothcfmusp.com.br
Data: 19 e 20 de abril de 2012
Horário: 8h
Local: Teatro da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
Av. Dr. Arnaldo, 455 – Cerqueira César – São Paulo/SP
Taxa de inscrição: R$ 150,00
Contato para inscrição: seminario.forum.2012@gmail.com
Levantamento feito pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, unidade da rede pública estadual e maior complexo hospitalar da América Latina, revela que, nos últimos cinco anos, o número de acidentados de moto atendidos no pronto-socorro do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) aumentou 14%.
Já o total de atendimentos a acidentados automobilísticos, ainda segundo o levantamento do IOT-HCFMUSP, diminuiu 35% no mesmo período. “Os motociclistas representam 44% dos pacientes vítimas de acidente de trânsito que dão entrada no PS da ortopedia”, diz o diretor clínico do Instituto de Ortopedia, Jorge dos Santos Silva.
Alarmados com o aumento do número de mortes e de lesões cada vez mais complexas, em especial de acidentes de moto, profissionais do IOT lançaram o Programa HC em Movimento .
Coordenado pelos médicos Júlia Greve e Marcelo Rosa de Rezende, o movimento tem como primeira ação a criação do blog HC em Movimento (www.hcemmovimento.blogspot.com), que dá voz às vítimas, familiares e a todas as pessoas que acreditam poder contribuir para reduzir acidentes, mortes, dor, incapacidades de mobilização e mudança de comportamento.
Segundo a fisiatra Júlia Greve, a troca de informações dentro desta “comunidade” pode ajudar na diminuição do sofrimento de vítimas e familiares e colaborar com a redução de acidentes.
Mobilizados no sentido de levantar a bandeira deste quadro devastador relacionado aos acidentes de motocicleta, os médicos acreditam ser possível diminuir o número de acidentes com a participação de todos.
“Mudar significa tirar o pé do acelerador, diminuir a velocidade, usar o veículo com responsabilidade e sabedoria, valorizar o transporte coletivo e preservar o espaço urbano para as pessoas. As cidades são feitas para pessoas e não para veículos”, orienta Júlia Greve.
Nos dias 19 e 20 deste mês, o HC e o Departamento de Medicina Legal da FMUSP promovem um seminário sobre segurança e saúde no trânsito, que debaterá o álcool e outras drogas e sua relação com acidentes. As inscrições estão abertas.
IV Seminário “Álcool e Drogas: O grande desafio da segurança no trânsito” e II Fórum “Segurança e Saúde no Trânsito”
Programação: no site http://www.iothcfmusp.com.br
Data: 19 e 20 de abril de 2012
Horário: 8h
Local: Teatro da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
Av. Dr. Arnaldo, 455 – Cerqueira César – São Paulo/SP
Taxa de inscrição: R$ 150,00
Contato para inscrição: seminario.forum.2012@gmail.com
Emílio Ribas alerta para cuidados com infecção por leptospirose após tempestades
Hospital estadual tem diagnosticado um caso a cada cinco dias em 2012
O hospital estadual Emílio Ribas, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo referência em tratamento de doenças infecto-contagiosas, alerta para os cuidados com a leptospirose, doença perigosa que, em época de enchentes, pode levar a morte caso não seja diagnosticada com antecedência.
Neste ano, com base nos dados de janeiro a março, o Emílio Ribas tem diagnosticado um caso de leptospirose a cada cinco dias. O aumento das chuvas nos últimos dias e a previsão de chuva para os próximos, a tendência é que esse número aumente.
A leptospirose é uma doença que ocorre especialmente nas épocas de chuva, quando as enchentes e transbordamentos de esgotos e rios são mais frequentes. Nestas situações, a urina dos ratos contaminados com a bactéria leptospira, é conduzida pelas águas das inundações, que penetram na pele (mesmo sem nenhum ferimento aparente), causando a doença.
Segundo o infectologista Jean Gorinchteyn, do Emílio Ribas, os sinais da doença podem aparecer no dia seguinte após o contato com as águas de chuva, ou depois de um mês.
“Os primeiros sinais podem ser febre, dores no corpo, na cabeça e especialmente na panturrilha”, comenta o médico, acrescentando que, na ausência de tratamento de urgência, alguns casos podem ser mais graves, provocando riscos de insuficiência renal com sangramento nos pulmões, o que pode levar à morte.
O infectologista sinaliza para importância de se ater aos primeiros sintomas e como evitar a exposição à doença. “Evite pisar em poças d´água, principalmente em águas de inundações. Caso seja inevitável, fique atento aos primeiros sintomas e procure um médico”, adverte.
Nas casas e estabelecimentos comerciais que sofreram enchentes, deve-se realizar limpeza usando luvas e botas de borracha, utilizando água corrente e água sanitária. Alimentos e medicamentos, mesmo os fechados, que tiveram contato com a água das chuvas, devem ser descartados.
O hospital estadual Emílio Ribas, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo referência em tratamento de doenças infecto-contagiosas, alerta para os cuidados com a leptospirose, doença perigosa que, em época de enchentes, pode levar a morte caso não seja diagnosticada com antecedência.
Neste ano, com base nos dados de janeiro a março, o Emílio Ribas tem diagnosticado um caso de leptospirose a cada cinco dias. O aumento das chuvas nos últimos dias e a previsão de chuva para os próximos, a tendência é que esse número aumente.
A leptospirose é uma doença que ocorre especialmente nas épocas de chuva, quando as enchentes e transbordamentos de esgotos e rios são mais frequentes. Nestas situações, a urina dos ratos contaminados com a bactéria leptospira, é conduzida pelas águas das inundações, que penetram na pele (mesmo sem nenhum ferimento aparente), causando a doença.
Segundo o infectologista Jean Gorinchteyn, do Emílio Ribas, os sinais da doença podem aparecer no dia seguinte após o contato com as águas de chuva, ou depois de um mês.
“Os primeiros sinais podem ser febre, dores no corpo, na cabeça e especialmente na panturrilha”, comenta o médico, acrescentando que, na ausência de tratamento de urgência, alguns casos podem ser mais graves, provocando riscos de insuficiência renal com sangramento nos pulmões, o que pode levar à morte.
O infectologista sinaliza para importância de se ater aos primeiros sintomas e como evitar a exposição à doença. “Evite pisar em poças d´água, principalmente em águas de inundações. Caso seja inevitável, fique atento aos primeiros sintomas e procure um médico”, adverte.
Nas casas e estabelecimentos comerciais que sofreram enchentes, deve-se realizar limpeza usando luvas e botas de borracha, utilizando água corrente e água sanitária. Alimentos e medicamentos, mesmo os fechados, que tiveram contato com a água das chuvas, devem ser descartados.
quinta-feira, 12 de abril de 2012
SP já pode realizar cirurgias com coração artificial em humanos
Voluntários serão priorizados de acordo com lista de espera da Central de Transplante de Órgãos da Secretaria de Estado da Saúde
O Instituto Dante Pazzanese, unidade da Secretaria de Estado da Saúde referência em cardiologia para o país, acaba de receber autorização para realizar cirurgias com o Coração Artificial Auxiliar em seres humanos.
Nesta primeira fase, de protocolo de investigação, o Dante já selecionou cinco pacientes que receberão o dispositivo de assistência ventricular esquerda, como uma espécie de ponte para o transplante cardíaco posterior.
Estes estudos são necessários para avaliação hemodinâmica dos pacientes durante a assistência circulatória, bem como do resultado clínico do procedimento, a partir da realização do transplante cardíaco ou da retirada do dispositivo decorrente da recuperação da função ventricular dos pacientes.
Esta nova fase do projeto se dá após o processo de desenvolvimento tecnológico do Coração Artificial Auxiliar como dispositivo de assistência ventricular esquerda, realizadas por meio de testes “In Vitro” pela Divisão de Bioengenharia e na Cirurgia Experimental do Dante Pazzanese.
Indicação
O implante do coração artificial é indicado em pacientes que apresentam choque de origem cardiogênica, que não respondem ao uso de medicamentos e ao controle adequado dos líquidos circulantes do organismo. Os pacientes a serem incluídos são os com diagnóstico de insuficiência cardíaca descompensada ou de insuficiência cardíaca aguda, em condições clínicas e psicossociais aceitáveis e candidatos a Transplante Cardíaco em fase de espera de doador compatível em prioridade na lista da Central de Transplantes da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, fazendo uso de drogas inotrópicas ou mesmo Balão intraórtico.
Vale destacar que são contra-indicados maiores de 65 anos ou com peso inferior a 40 quilos, com episódio de embolia pulmonar no último mês, entubação prolongada (período superior a 48 horas), relato de reanimação cardiopulmonar nas últimas 24 horas, sequela neurológica aguda, insuficiência renal aguda ou crônica, com Creatinina maior que 2,5 mg/dl e ou Uréia superior a 100 mg/dl, disfunção hepática com Bilirrubinas totais maiores que 3 mg/dl e quadro infeccioso ativo ou distúrbios hemorrágicos.
Após o procedimento cirúrgico, os pacientes permanecem internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) durante as duas primeiras semanas de pós-operatório, com posterior transferência para Unidade Semi-Intensiva até que continue com o dispositivo implantado.
A assistência do coração artificial se dará pelo prazo mínimo de 30 dias, pois somente a partir deste período é que se inicia o remodelamento reverso do organismo do paciente.
“É um importante passo da medicina brasileira”, comemora Amanda Sousa, diretora do Dante Pazzanese.
O projeto do coração artificial brasileiro tem apoio do Hospital do Coração (HCor), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapesp), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Ministério da Saúde.
O hospital estadual Dante Pazzanese fica na Avenida Dr. Dante Pazzanese, 500, na Vila Mariana.
O Instituto Dante Pazzanese, unidade da Secretaria de Estado da Saúde referência em cardiologia para o país, acaba de receber autorização para realizar cirurgias com o Coração Artificial Auxiliar em seres humanos.
Nesta primeira fase, de protocolo de investigação, o Dante já selecionou cinco pacientes que receberão o dispositivo de assistência ventricular esquerda, como uma espécie de ponte para o transplante cardíaco posterior.
Estes estudos são necessários para avaliação hemodinâmica dos pacientes durante a assistência circulatória, bem como do resultado clínico do procedimento, a partir da realização do transplante cardíaco ou da retirada do dispositivo decorrente da recuperação da função ventricular dos pacientes.
Esta nova fase do projeto se dá após o processo de desenvolvimento tecnológico do Coração Artificial Auxiliar como dispositivo de assistência ventricular esquerda, realizadas por meio de testes “In Vitro” pela Divisão de Bioengenharia e na Cirurgia Experimental do Dante Pazzanese.
Indicação
O implante do coração artificial é indicado em pacientes que apresentam choque de origem cardiogênica, que não respondem ao uso de medicamentos e ao controle adequado dos líquidos circulantes do organismo. Os pacientes a serem incluídos são os com diagnóstico de insuficiência cardíaca descompensada ou de insuficiência cardíaca aguda, em condições clínicas e psicossociais aceitáveis e candidatos a Transplante Cardíaco em fase de espera de doador compatível em prioridade na lista da Central de Transplantes da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, fazendo uso de drogas inotrópicas ou mesmo Balão intraórtico.
Vale destacar que são contra-indicados maiores de 65 anos ou com peso inferior a 40 quilos, com episódio de embolia pulmonar no último mês, entubação prolongada (período superior a 48 horas), relato de reanimação cardiopulmonar nas últimas 24 horas, sequela neurológica aguda, insuficiência renal aguda ou crônica, com Creatinina maior que 2,5 mg/dl e ou Uréia superior a 100 mg/dl, disfunção hepática com Bilirrubinas totais maiores que 3 mg/dl e quadro infeccioso ativo ou distúrbios hemorrágicos.
Após o procedimento cirúrgico, os pacientes permanecem internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) durante as duas primeiras semanas de pós-operatório, com posterior transferência para Unidade Semi-Intensiva até que continue com o dispositivo implantado.
A assistência do coração artificial se dará pelo prazo mínimo de 30 dias, pois somente a partir deste período é que se inicia o remodelamento reverso do organismo do paciente.
“É um importante passo da medicina brasileira”, comemora Amanda Sousa, diretora do Dante Pazzanese.
O projeto do coração artificial brasileiro tem apoio do Hospital do Coração (HCor), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapesp), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Ministério da Saúde.
O hospital estadual Dante Pazzanese fica na Avenida Dr. Dante Pazzanese, 500, na Vila Mariana.
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quarta-feira, 11 de abril de 2012
SP promove simulado de atendimento a catástrofes na Raposo Tavares
Atores que se passarem por ‘vítimas’ serão atendidos no Hospital Regional de Cotia, unidade estadual
O Hospital Regional de Cotia, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, recebe nesta quinta-feira, 12 de abril, pacientes vítimas de uma grande “catástrofe” na Rodovia Raposo Tavares.
A ação integra um simulado de urgência e emergência, promovido em parceria com a prefeitura de Cotia, Corpo de Bombeiros, Samu, Polícia Civi, Polícia Militar e Defesa Civil, entre outros órgãos.
Um dos objetivos do simulado é capacitar o corpo clínico do hospital para situações de emergência com muitas vítimas, além de integrar os órgãos envolvidos para otimizar os serviços e resultados diante de uma situação real. Os atores “vítimas” serão atendidos pela equipe médica da unidade estadual.
A simulação ocorrerá a partir das 9h no trevo de acesso a Rodovia Raposo Tavares, sentido interior, na altura do km 34.
O Hospital Regional de Cotia, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, recebe nesta quinta-feira, 12 de abril, pacientes vítimas de uma grande “catástrofe” na Rodovia Raposo Tavares.
A ação integra um simulado de urgência e emergência, promovido em parceria com a prefeitura de Cotia, Corpo de Bombeiros, Samu, Polícia Civi, Polícia Militar e Defesa Civil, entre outros órgãos.
Um dos objetivos do simulado é capacitar o corpo clínico do hospital para situações de emergência com muitas vítimas, além de integrar os órgãos envolvidos para otimizar os serviços e resultados diante de uma situação real. Os atores “vítimas” serão atendidos pela equipe médica da unidade estadual.
A simulação ocorrerá a partir das 9h no trevo de acesso a Rodovia Raposo Tavares, sentido interior, na altura do km 34.
Vigilância faz videoconferência para debater sarampo, rubéola e outras doenças
Evento acontece anualmente para atualizar profissionais da área e reforçar prevenção à doenças em processo de eliminação
O Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) “Professor Alexandre Vranjac”, da Secretaria de Estado da Saúde, promove nesta sexta-feira, 13 de abril, a sua videoconferência anual “Sarampo, Rubéola e SRC (Síndrome da Rubéola Congênita): doenças em processo de eliminação”. ”O evento é voltado para profissionais da área, como médicos, enfermeiros e técnicos.
Segundo a médica Ana Lúcia Frugis Yu, da Divisão de Doenças de Transmissão Respiratória do CVE, todos os 28 grupos de vigilância do Estado participarão da videoconferência. “É uma espécie de reciclagem, em que nós nos atualizamos sobre a situação epidemiológica dessas doenças no Brasil, no mundo e no Estado de São Paulo”, afirmou Ana Lúcia.
Quatro especialistas irão apresentar e fazer uma análise do panorama atual dessas doenças. Os participantes, mesmo de grupos que estiverem fora da capital, poderão tirar suas dúvidas com os palestrantes e até debater os temas.
“Este tipo de discussão é importante para manter nossas equipes em alerta sobre casos dessas doenças em fase de eliminação e, assim, podermos manter o controle e tomar as medidas preventivas necessárias”, diz Ana Lúcia.
O evento acontece entre 10h e 12h. O endereço para acesso à videoconferência é o http://media.escolasdegoverno.sp.gov.br/respiratoria. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3066-8757.
Programação:
Atualização da Situação Epidemiológica: sarampo, rubéola e SRC com Ana Lúcia Frugis Yu
Sistema de Informação – notificação e conclusão de casos com Sandra Cunha
Diagnóstico Laboratorial – fluxo e manejo de amostras biológicas com Ana Sardinha Afonso
Imunização – bloqueio vacinal e coberturas vacinais e homogeneidade com Helena Sato
O Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) “Professor Alexandre Vranjac”, da Secretaria de Estado da Saúde, promove nesta sexta-feira, 13 de abril, a sua videoconferência anual “Sarampo, Rubéola e SRC (Síndrome da Rubéola Congênita): doenças em processo de eliminação”. ”O evento é voltado para profissionais da área, como médicos, enfermeiros e técnicos.
Segundo a médica Ana Lúcia Frugis Yu, da Divisão de Doenças de Transmissão Respiratória do CVE, todos os 28 grupos de vigilância do Estado participarão da videoconferência. “É uma espécie de reciclagem, em que nós nos atualizamos sobre a situação epidemiológica dessas doenças no Brasil, no mundo e no Estado de São Paulo”, afirmou Ana Lúcia.
Quatro especialistas irão apresentar e fazer uma análise do panorama atual dessas doenças. Os participantes, mesmo de grupos que estiverem fora da capital, poderão tirar suas dúvidas com os palestrantes e até debater os temas.
“Este tipo de discussão é importante para manter nossas equipes em alerta sobre casos dessas doenças em fase de eliminação e, assim, podermos manter o controle e tomar as medidas preventivas necessárias”, diz Ana Lúcia.
O evento acontece entre 10h e 12h. O endereço para acesso à videoconferência é o http://media.escolasdegoverno.sp.gov.br/respiratoria. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3066-8757.
Programação:
Atualização da Situação Epidemiológica: sarampo, rubéola e SRC com Ana Lúcia Frugis Yu
Sistema de Informação – notificação e conclusão de casos com Sandra Cunha
Diagnóstico Laboratorial – fluxo e manejo de amostras biológicas com Ana Sardinha Afonso
Imunização – bloqueio vacinal e coberturas vacinais e homogeneidade com Helena Sato
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SP promove curso de aperfeiçoamento para profissionais da saúde
São 200 vagas em quatro cursos gratuitos promovidos pelo Instituto de Saúde
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, por meio do Instituto de Saúde, está com inscrições abertas para cursos de aperfeiçoamento e atualização para trabalhadores do Sistema Único de Saúde (CurSUS). Totalmente gratuitos, voltado para profissionais da área de saúde, das esferas estadual e municipal.
São 200 vagas distribuídos em quatro cursos: Multiplicadores na utilização de recursos expressivos na educação pré-natal na Atenção Básica (30 vagas),; Avaliação das práticas de alimentação infantil em campanhas de vacinação (80 vagas); Capacitação para o seguimento de bebês recém-nascidos de baixo peso e prematuro na atenção Básica (50 vagas); e Regulação e Auditoria no SUS (40 vagas).
“Trata-se de uma importante iniciativa para ampliação e atualização do conhecimento dos profissionais que atuam na rede pública de saúde”, afirma o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Giovanni Guido Cerri.
Para participar os candidatos devem preencher uma ficha de inscrição, disponível no site do Instituto de Saúde (www.isaude.sp.gov.br). Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3293-2209 ou pelo e-mail cursos@isaude.sp.gov.br.
O Instituto de Saúde fica na rua Santo Antonio, 590 – Bela Vista, região central da capital.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, por meio do Instituto de Saúde, está com inscrições abertas para cursos de aperfeiçoamento e atualização para trabalhadores do Sistema Único de Saúde (CurSUS). Totalmente gratuitos, voltado para profissionais da área de saúde, das esferas estadual e municipal.
São 200 vagas distribuídos em quatro cursos: Multiplicadores na utilização de recursos expressivos na educação pré-natal na Atenção Básica (30 vagas),; Avaliação das práticas de alimentação infantil em campanhas de vacinação (80 vagas); Capacitação para o seguimento de bebês recém-nascidos de baixo peso e prematuro na atenção Básica (50 vagas); e Regulação e Auditoria no SUS (40 vagas).
“Trata-se de uma importante iniciativa para ampliação e atualização do conhecimento dos profissionais que atuam na rede pública de saúde”, afirma o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Giovanni Guido Cerri.
Para participar os candidatos devem preencher uma ficha de inscrição, disponível no site do Instituto de Saúde (www.isaude.sp.gov.br). Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3293-2209 ou pelo e-mail cursos@isaude.sp.gov.br.
O Instituto de Saúde fica na rua Santo Antonio, 590 – Bela Vista, região central da capital.
terça-feira, 10 de abril de 2012
SP ganha 1º serviço especializado em internação de grávidas dependentes de crack
Com investimento aproximado de R$ 700 mil ao ano, unidade estadual no Hospital Psiquiátrico Lacan oferecerá 10 leitos para gestantes, com acompanhamento clínico, psiquiátrico e obstétrico
A Secretaria de Estado da Saúde inaugura, nesta terça-feira, 10 de abril, o primeiro serviço especializado no tratamento de gestantes com dependência química no Estado de São Paulo. São 10 novos leitos de uso exclusivo para grávidas, na clínica estadual mantida pela pasta no Hospital Psiquiátrico Lacan, em São Bernardo do Campo.
Com investimento aproximado de R$ 700 mil ao ano, o novo serviço proporcionará às gestantes com dependência química acompanhamento clínico, psiquiátrico e obstétrico. Para ocorrências de maior complexidade, também contará com o respaldo de atendimento do Hospital Geral de Diadema.
“A criação do novo serviço foi feita a partir da observação de um aumento considerável de mulheres que, em razão da dependência, acabavam se prostituindo ou ficando em situação de vulnerabilidade”, afirma Sérgio Tamai, coordenador de Saúde Mental da Secretaria.
Para ser encaminhada ao novo serviço, a gestante deve procurar voluntariamente o Cratod (Centro de Referência em Álcool, Tabaco e Outras Drogas), órgão da Secretaria localizada na região central da capital paulista, ou qualquer serviço de saúde mental de seu município, como os Centros de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas, para passar por processo de triagem. O médico indicará a necessidade de internação, cujo período será variável, conforme a recomendação terapêutica proposta pela unidade.
Além dos 10 leitos exclusivos para internação de gestantes com dependência química, o Hospital Psiquiátrico Lacan também oferece outros 70 leitos especializados para o tratamento de intoxicação a adultos, de ambos os sexos.
Nos próximos dois anos a Secretaria irá investir cerca de R$ 250 milhões para implantação de 710 novos leitos de internação para dependentes em álcool e drogas no Estado de São Paulo. Entre os projetos, está em fase de implantação mais 15 leitos especializados para tratamento de gestantes em Itapira, no Instituto Américo Bairral.
Em março, o Cratod, na capital, passou funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana, incluindo feriados. Nove leitos de observação foram disponibilizados para atendimento de casos agudos. Agora os dependentes em álcool e drogas que necessitarem de observação por um período maior de tempo não precisarão ser transferidos para outros serviços, como ocorria quando o Cratod fechava, no período da noite a madrugada.
Pesquisa
Levantamento inédito produzido pela Secretaria na maternidade estadual Leonor Mendes de Barros apontou aumento do número de mães dependentes de crack e cocaína que perderam a tutela de seus bebês em razão do vício.
Por meio do serviço social, o hospital encaminhou em 2011, para a Vara da Infância e Juventude, 52 crianças cujas mães não tinham condições de manter a guarda do filho em virtude da dependência química.
Esse aumento foi progressivo no decorrer dos anos. Em 2007 houve apenas um caso. Em 2008, 15 crianças foram encaminhadas à Vara da Infância e Juventude. Já em 2009 foram 26 casos, e em 2010, 43.
Outros três hospitais estaduais da capital apresentaram também casos de bebês encaminhados ao Conselho Tutelar ou à Vara da Infância em 2011 em razão de dependência química das mães. Foram 13 ocorrências no Hospital Geral de Pedreira, 14 no Hospital Geral de São Mateus e 32 no Hospital Estadual de Sapopemba.
A Secretaria de Estado da Saúde inaugura, nesta terça-feira, 10 de abril, o primeiro serviço especializado no tratamento de gestantes com dependência química no Estado de São Paulo. São 10 novos leitos de uso exclusivo para grávidas, na clínica estadual mantida pela pasta no Hospital Psiquiátrico Lacan, em São Bernardo do Campo.
Com investimento aproximado de R$ 700 mil ao ano, o novo serviço proporcionará às gestantes com dependência química acompanhamento clínico, psiquiátrico e obstétrico. Para ocorrências de maior complexidade, também contará com o respaldo de atendimento do Hospital Geral de Diadema.
“A criação do novo serviço foi feita a partir da observação de um aumento considerável de mulheres que, em razão da dependência, acabavam se prostituindo ou ficando em situação de vulnerabilidade”, afirma Sérgio Tamai, coordenador de Saúde Mental da Secretaria.
Para ser encaminhada ao novo serviço, a gestante deve procurar voluntariamente o Cratod (Centro de Referência em Álcool, Tabaco e Outras Drogas), órgão da Secretaria localizada na região central da capital paulista, ou qualquer serviço de saúde mental de seu município, como os Centros de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas, para passar por processo de triagem. O médico indicará a necessidade de internação, cujo período será variável, conforme a recomendação terapêutica proposta pela unidade.
Além dos 10 leitos exclusivos para internação de gestantes com dependência química, o Hospital Psiquiátrico Lacan também oferece outros 70 leitos especializados para o tratamento de intoxicação a adultos, de ambos os sexos.
Nos próximos dois anos a Secretaria irá investir cerca de R$ 250 milhões para implantação de 710 novos leitos de internação para dependentes em álcool e drogas no Estado de São Paulo. Entre os projetos, está em fase de implantação mais 15 leitos especializados para tratamento de gestantes em Itapira, no Instituto Américo Bairral.
Em março, o Cratod, na capital, passou funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana, incluindo feriados. Nove leitos de observação foram disponibilizados para atendimento de casos agudos. Agora os dependentes em álcool e drogas que necessitarem de observação por um período maior de tempo não precisarão ser transferidos para outros serviços, como ocorria quando o Cratod fechava, no período da noite a madrugada.
Pesquisa
Levantamento inédito produzido pela Secretaria na maternidade estadual Leonor Mendes de Barros apontou aumento do número de mães dependentes de crack e cocaína que perderam a tutela de seus bebês em razão do vício.
Por meio do serviço social, o hospital encaminhou em 2011, para a Vara da Infância e Juventude, 52 crianças cujas mães não tinham condições de manter a guarda do filho em virtude da dependência química.
Esse aumento foi progressivo no decorrer dos anos. Em 2007 houve apenas um caso. Em 2008, 15 crianças foram encaminhadas à Vara da Infância e Juventude. Já em 2009 foram 26 casos, e em 2010, 43.
Outros três hospitais estaduais da capital apresentaram também casos de bebês encaminhados ao Conselho Tutelar ou à Vara da Infância em 2011 em razão de dependência química das mães. Foram 13 ocorrências no Hospital Geral de Pedreira, 14 no Hospital Geral de São Mateus e 32 no Hospital Estadual de Sapopemba.
Exposição audiovisual e lançamento de livro marcam 150 anos do médico Emílio Ribas
Celebração do sesquicentenário ocorre nesta quarta-feira no hospital estadual que leva o nome do sanitarista; mostra fica aberta ao público até 11 de maio
O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, unidade da Secretaria de Estado da Saúde referência no tratamento de doenças infectocontagiosas, na capital paulista, celebra nesta quarta-feira, 11 de abril, às 10h30, os 150 anos do médico sanitarista que deu nome ao hospital.
Além de lançamento da biografia “Emílio Ribas: O guerreiro da saúde”, de José Lélis Nogueira, o hospital estadual sediará uma exposição audiovisual em homenagem ao sanitarista. A mostra, com entrada gratuita, poderá ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h, até o dia 11 de maio na Casa Rosada, local tombado pelo patrimônio histórico onde funciona atualmente a diretoria do Emílio Ribas (avenida Doutor Arnaldo, 165, Cerqueira César, zona oeste).
Conhecido como revolucionário, o médico Emílio Marcondes Ribas, nasceu em Pindamonhangaba, interior de São Paulo. Sua atuação teve impacto na erradicação de epidemias e endemias de peste bubônica e varíola, além de outras doenças que acometeram a população no final dos séculos XIX e início do século XX.
No cenário da saúde pública, Emílio Ribas também foi responsável pela implantação de importantes serviços como o Instituto Butantan, além de realizar reorganização do Serviço Sanitário, do Desinfectório Central, do Hospital de Isolamento (hoje Instituto Emílio Ribas), dos Laboratórios de Análises Clinicas e Bromatológicas, da Seção de Engenharia Sanitária, entre outros departamentos de saúde existentes na época.
A exposição a ser aberta ao público consiste na exibição de um documentário divido em seis filmes, que abordam momentos marcantes na história do médico. Os vídeos estarão instalados junto a painéis com fotos históricas que retratam registros dos primórdios da saúde pública do Estado de São Paulo.
No destaque da exposição, estará a experiência da febre amarela, quando o médico sanitarista deixou-se picar pelo mosquito infectado, provando que a doença não era transmitida por meio do contato direto com os doentes, contrariando a opinião médica da época.
O primeiro filme vai exaltar a origem e a cidade natal do médico, seus pais e sua infância. Os demais filmes documentarão a experiência do médico no enfrentamento de doenças como febre amarela, peste bubônica, tuberculose, hanseníase e varíola. O documentário conta com a participação de profissionais infectologistas e pesquisadores renomados da área como Arary da Cruz Tiriba e os infectologistas Marcus Vinícius Silva e Tuba Milstein Kuschnaroff.
Livro
Preocupado em perpetuar os grandes feitos do sanitarista Emílio Ribas, o autor Lélis Nogueira lança livro biográfico que conta a trajetória de luta do paulista que mudou os rumos da saúde publica do Brasil. A narração consiste na contextualização do cenário da medicina do último século e do espírito revolucionário de alguém que ia contra a opinião científica, alcançando a cura para diversas doenças.
Em um dos trechos, Lélis explica o embate heroico do profissional que na cidade de Jaú precisou enfrentar a fúria de populares que queriam invadir o hospital para retirar os pacientes do isolamento. Na época, além de desacreditarem na cura dos enfermos, entendiam que os familiares mereciam morrer em suas próprias residências, próximo aos familiares. Emílio Ribas entendia que desta forma a doença só se multiplicaria, e estrategicamente organizou uma ação armando prisioneiros contra esse grupo de pessoas e ainda conseguiu convencer os detentos a voltar para o presídio.
Realizações do médico Emílio Ribas
- Pioneiro na luta contra a febre amarela no Brasil e na América do Sul;
Criador do Instituto Butantan, na época em que a peste invadiu o Brasil (1899);
- Idealizador de Campos do Jordão como estância climática, juntamente com Victor Godinho, em 1911;
- Estudou a forma atenuada da varíola, levando os seus estudos aos grandes centros científicos, onde foram discutidos e acatados;
- Reorganizou o Serviço Sanitário, remodelando o Desinfectório Central, o Hospital de Isolamento, os Laboratórios de Análises Clínicas e Bromatológicas, o Farmacêutico e a Seção de Engenharia Sanitária.
- Idealizador do Sanatório de Santo Ângelo, o primeiro com características mais humanas de assistência aos hansenianos no Brasil;
O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, unidade da Secretaria de Estado da Saúde referência no tratamento de doenças infectocontagiosas, na capital paulista, celebra nesta quarta-feira, 11 de abril, às 10h30, os 150 anos do médico sanitarista que deu nome ao hospital.
Além de lançamento da biografia “Emílio Ribas: O guerreiro da saúde”, de José Lélis Nogueira, o hospital estadual sediará uma exposição audiovisual em homenagem ao sanitarista. A mostra, com entrada gratuita, poderá ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h, até o dia 11 de maio na Casa Rosada, local tombado pelo patrimônio histórico onde funciona atualmente a diretoria do Emílio Ribas (avenida Doutor Arnaldo, 165, Cerqueira César, zona oeste).
Conhecido como revolucionário, o médico Emílio Marcondes Ribas, nasceu em Pindamonhangaba, interior de São Paulo. Sua atuação teve impacto na erradicação de epidemias e endemias de peste bubônica e varíola, além de outras doenças que acometeram a população no final dos séculos XIX e início do século XX.
No cenário da saúde pública, Emílio Ribas também foi responsável pela implantação de importantes serviços como o Instituto Butantan, além de realizar reorganização do Serviço Sanitário, do Desinfectório Central, do Hospital de Isolamento (hoje Instituto Emílio Ribas), dos Laboratórios de Análises Clinicas e Bromatológicas, da Seção de Engenharia Sanitária, entre outros departamentos de saúde existentes na época.
A exposição a ser aberta ao público consiste na exibição de um documentário divido em seis filmes, que abordam momentos marcantes na história do médico. Os vídeos estarão instalados junto a painéis com fotos históricas que retratam registros dos primórdios da saúde pública do Estado de São Paulo.
No destaque da exposição, estará a experiência da febre amarela, quando o médico sanitarista deixou-se picar pelo mosquito infectado, provando que a doença não era transmitida por meio do contato direto com os doentes, contrariando a opinião médica da época.
O primeiro filme vai exaltar a origem e a cidade natal do médico, seus pais e sua infância. Os demais filmes documentarão a experiência do médico no enfrentamento de doenças como febre amarela, peste bubônica, tuberculose, hanseníase e varíola. O documentário conta com a participação de profissionais infectologistas e pesquisadores renomados da área como Arary da Cruz Tiriba e os infectologistas Marcus Vinícius Silva e Tuba Milstein Kuschnaroff.
Livro
Preocupado em perpetuar os grandes feitos do sanitarista Emílio Ribas, o autor Lélis Nogueira lança livro biográfico que conta a trajetória de luta do paulista que mudou os rumos da saúde publica do Brasil. A narração consiste na contextualização do cenário da medicina do último século e do espírito revolucionário de alguém que ia contra a opinião científica, alcançando a cura para diversas doenças.
Em um dos trechos, Lélis explica o embate heroico do profissional que na cidade de Jaú precisou enfrentar a fúria de populares que queriam invadir o hospital para retirar os pacientes do isolamento. Na época, além de desacreditarem na cura dos enfermos, entendiam que os familiares mereciam morrer em suas próprias residências, próximo aos familiares. Emílio Ribas entendia que desta forma a doença só se multiplicaria, e estrategicamente organizou uma ação armando prisioneiros contra esse grupo de pessoas e ainda conseguiu convencer os detentos a voltar para o presídio.
Realizações do médico Emílio Ribas
- Pioneiro na luta contra a febre amarela no Brasil e na América do Sul;
Criador do Instituto Butantan, na época em que a peste invadiu o Brasil (1899);
- Idealizador de Campos do Jordão como estância climática, juntamente com Victor Godinho, em 1911;
- Estudou a forma atenuada da varíola, levando os seus estudos aos grandes centros científicos, onde foram discutidos e acatados;
- Reorganizou o Serviço Sanitário, remodelando o Desinfectório Central, o Hospital de Isolamento, os Laboratórios de Análises Clínicas e Bromatológicas, o Farmacêutico e a Seção de Engenharia Sanitária.
- Idealizador do Sanatório de Santo Ângelo, o primeiro com características mais humanas de assistência aos hansenianos no Brasil;
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Sedentarismo reduz equilíbrio de mulheres em quase 80% a partir dos 70
Estudo inédito da Secretaria aponta declínio de reações metabólicas, neuromotoras e funcionais durante o envelhecimento feminino
Estudo inédito da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo em parceria com o Celafiscs (Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul) aponta que a falta de atividades físicas na terceira idade afeta diretamente nas reações metabólicas, neuromotoras e funcionais.
O levantamento acompanhou cerca de 300 mulheres, com idades entre 50 e acima de 70 anos, todas em fase sedentária. O equilíbrio é o fator que mais sofre com a ausência da atividade física durante a terceira idade.
Ao serem submetidas a um teste com duração de 30 segundos, as participantes na faixa etária entre 50 e 59 anos conseguiram manter-se equilibradas por aproximadamente 24 segundos. Já as entrevistadas a partir de 70 anos realizaram o mesmo exame em apenas 13,40 segundos, o que aponta uma queda de 78,8% na capacidade de equilíbrio.
O sedentarismo na terceira idade também compromete a agilidade das pessoas. Ao serem expostas a um exercício de locomoção, para andar um curto trajeto, as participantes com 50 e 59 anos realizaram o percurso em 2,5 segundos. Já as mulheres acima de 70 anos caminharam em 3,11 segundos, o que aponta aumento de 24% no grau de dificuldade durante a caminhada.
O reflexo também é comprometido pela falta da atividade física. Expostas a um exercício composto por sequência repetitiva de levantar e sentar numa cadeira durante 30 segundos, as mulheres com 50 e 59 anos realizaram uma média de 19,35 repetições. Já o grupo das participantes com mais de 70 anos realizaram apenas uma média de 17,36 repetições, o que aponta uma queda de 11,46% no reflexo da ação.
Testes comparativos de desempenho entre os dois grupos também apontaram perda de força e de massa muscular por falta de exercício físico. O índice de massa corpórea (IMC) caiu em 5,47%. Com relação à circunferência do braço, a perda de massa foi de 5,46%. Já a circunferência da perna, a perda foi de quase 3%. Em exercício para medir força exercida pelos membros superiores, a perda foi de 7,4%. O teste de impulsão para constatar força de membros inferiores, a perda foi de 28,43%.
Por fim, a comparação entre os dois grupos apontaram uma perda de 19,7% com relação à flexibilidade e aumento de 3% na medida de circunferência das participantes da pesquisa durante o processo de envelhecimento sem a realização de atividades físicas.
“Todos esses índices apontam o impacto que o envelhecimento causa em mulheres fisicamente ativas, o que reforça a necessidade de um programa de atividade física. Além disso, os dados ajudam a estimar o que as mulheres atualmente classificadas como sedentárias estão sujeitas, fatores esses que podem levar ao aumento de risco de doenças e dificuldade de execução de atividades simples”, afirma Sandra Matsudo, coordenadora da pesquisa.
A pesquisadora ainda afirma que pequenas mudanças da rotina podem ajudar a eliminar o sedentarismo na rotina de uma mulher rumo à terceira idade. “Fazer caminhada diária de 30 minutos, realizar exercícios de flexibilidade duas vezes por semana, executar uma média de 40 curtos saltos, ou, até mesmo, utilizar escadas no lugar do elevador e carregar a sacola de compras auxiliam na melhora da qualidade de vida”, finaliza Sandra.
Estudo inédito da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo em parceria com o Celafiscs (Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul) aponta que a falta de atividades físicas na terceira idade afeta diretamente nas reações metabólicas, neuromotoras e funcionais.
O levantamento acompanhou cerca de 300 mulheres, com idades entre 50 e acima de 70 anos, todas em fase sedentária. O equilíbrio é o fator que mais sofre com a ausência da atividade física durante a terceira idade.
Ao serem submetidas a um teste com duração de 30 segundos, as participantes na faixa etária entre 50 e 59 anos conseguiram manter-se equilibradas por aproximadamente 24 segundos. Já as entrevistadas a partir de 70 anos realizaram o mesmo exame em apenas 13,40 segundos, o que aponta uma queda de 78,8% na capacidade de equilíbrio.
O sedentarismo na terceira idade também compromete a agilidade das pessoas. Ao serem expostas a um exercício de locomoção, para andar um curto trajeto, as participantes com 50 e 59 anos realizaram o percurso em 2,5 segundos. Já as mulheres acima de 70 anos caminharam em 3,11 segundos, o que aponta aumento de 24% no grau de dificuldade durante a caminhada.
O reflexo também é comprometido pela falta da atividade física. Expostas a um exercício composto por sequência repetitiva de levantar e sentar numa cadeira durante 30 segundos, as mulheres com 50 e 59 anos realizaram uma média de 19,35 repetições. Já o grupo das participantes com mais de 70 anos realizaram apenas uma média de 17,36 repetições, o que aponta uma queda de 11,46% no reflexo da ação.
Testes comparativos de desempenho entre os dois grupos também apontaram perda de força e de massa muscular por falta de exercício físico. O índice de massa corpórea (IMC) caiu em 5,47%. Com relação à circunferência do braço, a perda de massa foi de 5,46%. Já a circunferência da perna, a perda foi de quase 3%. Em exercício para medir força exercida pelos membros superiores, a perda foi de 7,4%. O teste de impulsão para constatar força de membros inferiores, a perda foi de 28,43%.
Por fim, a comparação entre os dois grupos apontaram uma perda de 19,7% com relação à flexibilidade e aumento de 3% na medida de circunferência das participantes da pesquisa durante o processo de envelhecimento sem a realização de atividades físicas.
“Todos esses índices apontam o impacto que o envelhecimento causa em mulheres fisicamente ativas, o que reforça a necessidade de um programa de atividade física. Além disso, os dados ajudam a estimar o que as mulheres atualmente classificadas como sedentárias estão sujeitas, fatores esses que podem levar ao aumento de risco de doenças e dificuldade de execução de atividades simples”, afirma Sandra Matsudo, coordenadora da pesquisa.
A pesquisadora ainda afirma que pequenas mudanças da rotina podem ajudar a eliminar o sedentarismo na rotina de uma mulher rumo à terceira idade. “Fazer caminhada diária de 30 minutos, realizar exercícios de flexibilidade duas vezes por semana, executar uma média de 40 curtos saltos, ou, até mesmo, utilizar escadas no lugar do elevador e carregar a sacola de compras auxiliam na melhora da qualidade de vida”, finaliza Sandra.
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Irritações e alergias respondem por 60% das reações ao uso de cosméticos
Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde também aponta que 54% das reações ocorrem na pele das pessoas
Levantamento da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo aponta que as irritações e alergias respondem por 60% das reações ao uso de cosméticos notificadas ao Centro de Vigilância Sanitária da pasta por médicos, serviços de saúde e consumidores.
Em seguida, aparecem outras reações como vermelhidão e coceira, com 35% do total, e queimaduras, com 8%.
O balanço também mostrou que 54% das reações aos produtos de beleza ocorrem na pele, seguidas dos olhos, com 15%, e de outras partes do corpo, como cabelos e unhas, com 31%.
Foram analisadas 120 notificações. Em relação ao tipo de cosméticos, as principais queixas referem-se aos alisantes e produtos destinados a hidratar e amaciar os cabelos, protetores solares, fraldas descartáveis, desodorantes e cremes antirrugas e anticelulite.
“Por meio das notificações registradas, foi possível perceber que as reações por cosméticos são causadas, sobretudo, pelo livre acesso das pessoas aos produtos, pelo uso inadequado e/ou precoce, pela mistura de diferentes apresentações e pela crença de que cosméticos não fazem mal à saúde”, diz Rita de Cassia Dias, farmacêutica responsável pelo Grupo de Vigilância Sanitária em Cosméticos.
Apesar da maioria das ocorrências envolvendo produtos de beleza ser leve, sem danos permanentes para a saúde, após o início das reações recomenda-se suspender o uso do cosmético imediatamente, verificar se há relação entre o produto e os sintomas e procurar um médico.
Para notificar o caso à Vigilância Sanitária, basta acessar o site www.cvs.saude.sp.gov.br.
“O trabalho de monitoramento das reações provocadas por cosméticos é essencial porque faz com que haja um controle da qualidade e segurança dos produtos comercializados e utilizados pela população. Além disso, esse trabalho oferece subsídios para a atuação da Vigilância Sanitária”, explica Rita.
Levantamento da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo aponta que as irritações e alergias respondem por 60% das reações ao uso de cosméticos notificadas ao Centro de Vigilância Sanitária da pasta por médicos, serviços de saúde e consumidores.
Em seguida, aparecem outras reações como vermelhidão e coceira, com 35% do total, e queimaduras, com 8%.
O balanço também mostrou que 54% das reações aos produtos de beleza ocorrem na pele, seguidas dos olhos, com 15%, e de outras partes do corpo, como cabelos e unhas, com 31%.
Foram analisadas 120 notificações. Em relação ao tipo de cosméticos, as principais queixas referem-se aos alisantes e produtos destinados a hidratar e amaciar os cabelos, protetores solares, fraldas descartáveis, desodorantes e cremes antirrugas e anticelulite.
“Por meio das notificações registradas, foi possível perceber que as reações por cosméticos são causadas, sobretudo, pelo livre acesso das pessoas aos produtos, pelo uso inadequado e/ou precoce, pela mistura de diferentes apresentações e pela crença de que cosméticos não fazem mal à saúde”, diz Rita de Cassia Dias, farmacêutica responsável pelo Grupo de Vigilância Sanitária em Cosméticos.
Apesar da maioria das ocorrências envolvendo produtos de beleza ser leve, sem danos permanentes para a saúde, após o início das reações recomenda-se suspender o uso do cosmético imediatamente, verificar se há relação entre o produto e os sintomas e procurar um médico.
Para notificar o caso à Vigilância Sanitária, basta acessar o site www.cvs.saude.sp.gov.br.
“O trabalho de monitoramento das reações provocadas por cosméticos é essencial porque faz com que haja um controle da qualidade e segurança dos produtos comercializados e utilizados pela população. Além disso, esse trabalho oferece subsídios para a atuação da Vigilância Sanitária”, explica Rita.
HC recruta 100 idosos para pesquisa sobre queda
Interessados em participar do estudo devem ter tido pelo menos um episódio de queda nos últimos 12 meses
O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, unidade da rede pública estadual e maior complexo hospitalar da América Latina, está recrutando idosos com 60 anos ou mais, de ambos os sexos, e que tenham sofrido queda pelo menos uma vez, nos últimos 12 meses, para triagem e participação em projeto de pesquisa.
O objetivo do estudo do Serviço de Geriatria é reduzir o número de quedas nesta população. A pesquisa envolverá cerca de 100 pessoas, num período de três meses a um ano, e oferecerá orientações para modificações de fatores de risco.
As inscrições podem ser feita pelo site www.gerosaude.com.br
O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, unidade da rede pública estadual e maior complexo hospitalar da América Latina, está recrutando idosos com 60 anos ou mais, de ambos os sexos, e que tenham sofrido queda pelo menos uma vez, nos últimos 12 meses, para triagem e participação em projeto de pesquisa.
O objetivo do estudo do Serviço de Geriatria é reduzir o número de quedas nesta população. A pesquisa envolverá cerca de 100 pessoas, num período de três meses a um ano, e oferecerá orientações para modificações de fatores de risco.
As inscrições podem ser feita pelo site www.gerosaude.com.br
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Transex de 68 anos é a mais velha do país a realizar cirurgia de ‘troca de sexo’
Acompanhada em ambulatório estadual especializado em atendimento a travestis e transexuais, o primeiro do país, Andreia Ferrarezi foi operada no HC-FMUSP
A transexual Andreia Ferrarezi, 68 anos, é a mais velha do Brasil a passar por uma cirurgia de “troca de sexo”. Acompanhada no primeiro ambulatório especializado em atendimento a transexuais e travestis pelo SUS (Sistema Único de Saúde), unidade da Secretaria de Estado da Saúde na capital paulista, ela foi operada no último dia 27 de fevereiro no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
Esta foi a primeira paciente do Ambulatório para Saúde Integral de Travestis e Transexuais do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids, inaugurado em 2009 pela Secretaria, a passar por cirurgia de redesignação sexual.
De alta complexidade e com duração de quatro horas, a operação constrói a vagina a partir de tecido preservado do pênis.
“A cirurgia foi bem sucedida e com um pós-operatório sem intercorrências”, afirma o médico urologista e chefe do setor de Identidade de Gênero - Transexualismo do HC, Francisco Tibor Dénes. O especialista ainda explica que houve a necessidade de realizar um tratamento de profilaxia (preventivo) para evitar ocorrência de trombose na paciente.
Com diagnóstico de transexualidade desde 1974, Andreia começou a frequentar o ambulatório estadual em junho de 2009. Para realizar a cirurgia, ela precisou passar por acompanhamento multiprofissional – psiquiatria, endocrinologia, clínica geral e realizações de sessões de psicoterapia individual e em grupo.
“Foi uma importante conquista para a paciente e para todos os profissionais de saúde que trabalham pelo respeito à diversidade”, diz a diretora do Programa Estadual de DST/Aids, Maria Clara Gianna.
Atualmente, o Ambulatório para Saúde Integral de Travestis e Transexuais conta com mais de 800 usuários cadastrados, dos quais 70% são transexuais.
No serviço são realizados, em média, 300 consultas mensais nas áreas de cardiologia, oftalmologia, endocrinologia, urologia, proctologia, ginecologia, fonoaudiologia, otorrinolaringologia, psicologia, psiquiatria e clínica médica. Além disso, oferece também controle de vacinação, orientação relacionada à saúde e assessoria jurídica para mudança de nome.
Segundo Maria Clara, a orientação sexual (para quem se dirige o desejo) e a identidade de gênero (como a pessoa se reconhece no meio social) são fatores determinantes para a saúde, não apenas por implicarem práticas sexuais e sociais específicas, mas também porque podem significar o enfrentamento cotidiano de preconceitos e violações dos direitos humanos.
“O Ambulatório foi criado para facilitar o acesso de populações vulneráveis ao Sistema Único de Saúde, garantindo assim o direto à saúde”, conclui Maria Clara.
O Ambulatório para Saúde Integral de Travestis e Transexuais fica na rua Santa Cruz, 81, Vila Mariana, zona sul da capital. Funciona de segunda à sexta, das 14h às 18h, para casos novos e até as 20h para consultas já agendadas.
A transexual Andreia Ferrarezi, 68 anos, é a mais velha do Brasil a passar por uma cirurgia de “troca de sexo”. Acompanhada no primeiro ambulatório especializado em atendimento a transexuais e travestis pelo SUS (Sistema Único de Saúde), unidade da Secretaria de Estado da Saúde na capital paulista, ela foi operada no último dia 27 de fevereiro no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
Esta foi a primeira paciente do Ambulatório para Saúde Integral de Travestis e Transexuais do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids, inaugurado em 2009 pela Secretaria, a passar por cirurgia de redesignação sexual.
De alta complexidade e com duração de quatro horas, a operação constrói a vagina a partir de tecido preservado do pênis.
“A cirurgia foi bem sucedida e com um pós-operatório sem intercorrências”, afirma o médico urologista e chefe do setor de Identidade de Gênero - Transexualismo do HC, Francisco Tibor Dénes. O especialista ainda explica que houve a necessidade de realizar um tratamento de profilaxia (preventivo) para evitar ocorrência de trombose na paciente.
Com diagnóstico de transexualidade desde 1974, Andreia começou a frequentar o ambulatório estadual em junho de 2009. Para realizar a cirurgia, ela precisou passar por acompanhamento multiprofissional – psiquiatria, endocrinologia, clínica geral e realizações de sessões de psicoterapia individual e em grupo.
“Foi uma importante conquista para a paciente e para todos os profissionais de saúde que trabalham pelo respeito à diversidade”, diz a diretora do Programa Estadual de DST/Aids, Maria Clara Gianna.
Atualmente, o Ambulatório para Saúde Integral de Travestis e Transexuais conta com mais de 800 usuários cadastrados, dos quais 70% são transexuais.
No serviço são realizados, em média, 300 consultas mensais nas áreas de cardiologia, oftalmologia, endocrinologia, urologia, proctologia, ginecologia, fonoaudiologia, otorrinolaringologia, psicologia, psiquiatria e clínica médica. Além disso, oferece também controle de vacinação, orientação relacionada à saúde e assessoria jurídica para mudança de nome.
Segundo Maria Clara, a orientação sexual (para quem se dirige o desejo) e a identidade de gênero (como a pessoa se reconhece no meio social) são fatores determinantes para a saúde, não apenas por implicarem práticas sexuais e sociais específicas, mas também porque podem significar o enfrentamento cotidiano de preconceitos e violações dos direitos humanos.
“O Ambulatório foi criado para facilitar o acesso de populações vulneráveis ao Sistema Único de Saúde, garantindo assim o direto à saúde”, conclui Maria Clara.
O Ambulatório para Saúde Integral de Travestis e Transexuais fica na rua Santa Cruz, 81, Vila Mariana, zona sul da capital. Funciona de segunda à sexta, das 14h às 18h, para casos novos e até as 20h para consultas já agendadas.
Saúde alerta sobre cuidados no consumo de chocolate na Páscoa
Especialista do hospital estadual Dante Pazzanese explica quais os tipos mais indicados para consumo
A Secretaria de Estado da Saúde faz um alerta aos paulistas sobre os riscos do consumo excessivo de chocolates no período da Páscoa. Além de excesso de peso, a ingestão de grandes quantidades do alimento pode causar problemas como aumento na taxa de glicemia e quadros de diarreia.
Segundo a nutricionista Cristiane Kovacs, do hospital estadual Dante Pazzanese, unidade da pasta referência nacional em cardiologia, o ideal é que sejam consumidos chocolates com mais de 70% de cacau, que possui menor quantidade de açúcar e gordura e, segundo a nutricionista é rico em flavonóides, um potente antioxidante.
Os antioxidantes ajudam a combater os radicais livres e retarda o envelhecimento. “Alguns estudos mostram que ele também melhora o funcionamento dos vasos sanguíneos, estimula a produção de serotonina - melhorando o humor”, diz Cristiane.
Para os diabéticos, é indicado o chocolate diet, por não possuir açúcar. Mesmo assim o produto deve ser consumido moderadamente, pois apesar de não ser açucarado, o chocolate diet é mais calórico que o chocolate tradicional. Por causa da falta de açúcar, o produto ganha quantidade maior de gordura, para manter o sabor.
“Os pais também devem tomar muito cuidado com a quantidade de chocolate ingerida pelas crianças nessa época, que é muito grande. A quantidade de chocolate indicada para se comer por dia é 30 g”, finaliza a especialista.
A Secretaria de Estado da Saúde faz um alerta aos paulistas sobre os riscos do consumo excessivo de chocolates no período da Páscoa. Além de excesso de peso, a ingestão de grandes quantidades do alimento pode causar problemas como aumento na taxa de glicemia e quadros de diarreia.
Segundo a nutricionista Cristiane Kovacs, do hospital estadual Dante Pazzanese, unidade da pasta referência nacional em cardiologia, o ideal é que sejam consumidos chocolates com mais de 70% de cacau, que possui menor quantidade de açúcar e gordura e, segundo a nutricionista é rico em flavonóides, um potente antioxidante.
Os antioxidantes ajudam a combater os radicais livres e retarda o envelhecimento. “Alguns estudos mostram que ele também melhora o funcionamento dos vasos sanguíneos, estimula a produção de serotonina - melhorando o humor”, diz Cristiane.
Para os diabéticos, é indicado o chocolate diet, por não possuir açúcar. Mesmo assim o produto deve ser consumido moderadamente, pois apesar de não ser açucarado, o chocolate diet é mais calórico que o chocolate tradicional. Por causa da falta de açúcar, o produto ganha quantidade maior de gordura, para manter o sabor.
“Os pais também devem tomar muito cuidado com a quantidade de chocolate ingerida pelas crianças nessa época, que é muito grande. A quantidade de chocolate indicada para se comer por dia é 30 g”, finaliza a especialista.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Unidade de emergência psiquiátrica em SP promove simpósio de saúde mental
Evento, voltado a profissionais e demais interessados na área, debaterá sobre a rede de atendimento
O PAI (Polo de Atenção Intensiva em Saúde Mental) da Zona Norte, unidade da Secretaria de Estado da Saúde referência em atendimento a emergências psiquiátricas, na capital paulista, promove no próximo dia 13 de abril, sexta-feira, a segunda edição do Simpósio de Atualização em Saúde Mental.
Com o tema “Saúde Mental: Ações no Cuidar”, o evento tem como público-alvo os profissionais da área de saúde mental, mas também será aberto a interessados no assunto.
“O objetivo é aproximar os serviços de saúde mental da Zona Norte e debater sobre a rede de atendimento, possibilitando melhorias na assistência ao usuário”, explica a gerente médica da unidade, Célia Gallo.
As inscrições podem ser feitas por meio do site www.paizn.org.br e custam R$ 70,00 para profissionais e R$ 35,00 estudantes.
Sobre o PAI
O PAI da Zona Norte é uma parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde e a Associação Congregação de Santa Catarina. Instalado na área do Conjunto Hospitalar do Mandaqui, possui 30 leitos de internação, 13 de observação e um ambulatório para acolher os pacientes. Seu foco é o atendimento em psiquiatria. A demanda espontânea (pacientes que procuram o serviço) representa quase 90% dos atendimentos.
Serviço:
II Simpósio de Atualização em Saúde Mental
Local: Auditório “Dr. Luiz Barradas Barata”
Endereço: Rua Augusto Tolle nº 978 ou R. Voluntários da Pátria nº4.301 (Conj. Hospitalar do Mandaqui)
Mais informações: (11) 2099-6099 R:6121 ou 6090 ou eventos@paizn.org.br
Programação
· 08h00 - Entrega de material
· 08h30 – Abertura – Saúde Mental: Ações no Cuidar - Dr. Elias Monteiro Lino
Mesa 1: Serviços de Atendimento em Urgências Psiquiátricas
· 09h00 - Atendimento Psiquiátrico no Pronto Socorro em Hospital Geral - Dra. Silvana Nigro
· 09h20 - Pronto Socorro Psiquiátrico - Dr. Roberto Braga Favaretto
· 09h40 - Atendimento de Emergência Extra Hospitalar / SAMU - Enfermeiro Claudio Viegas
· 10h00 - Atendimento de Emergência Extra Hospitalar / Bombeiro - Capitão Diógenes Munhoz
· 10h20 - Discussão
· 10h40 - Coffee
Mesa 2: A Internação Psiquiátrica na Atualidade
· 11h00 - Aspectos Psicodinâmicos - Psicóloga Estela Mara Rabelo
· 11h30 - Recentes Avanços - Dr. Teng Chei Tung
· 12h00 - Discussão
· 12h20 - Intervalo para Almoço
Mesa 3: O Adoecer Psíquico e a Atuação da Rede de Saúde Mental
· 14h00 - O Adoecer Psíquico - Dr. Oswaldo Ferreira Leite Netto
· 14h30 - O Cuidar em Psiquiatria: Além da internação - Dr. Gerardo Mª de Araújo Filho
· 15h00 - Discussão
· 15h20 - Coffee
Mesa 4: Aspectos Jurídicos na Prática Psiquiátrica
· 15h40 - Internações Psiquiátricas - Dr. Quirino Cordeiro Junior
· 16h00 - Perícias Médicas - Dr. Richard Rigolino
· 16h20 - Direito e Saúde Mental - Dr. Samuel Karasin (Juiz de Direito)
· 16h40 - Discussão
· 17h00 - Entrega dos Certificados
O PAI (Polo de Atenção Intensiva em Saúde Mental) da Zona Norte, unidade da Secretaria de Estado da Saúde referência em atendimento a emergências psiquiátricas, na capital paulista, promove no próximo dia 13 de abril, sexta-feira, a segunda edição do Simpósio de Atualização em Saúde Mental.
Com o tema “Saúde Mental: Ações no Cuidar”, o evento tem como público-alvo os profissionais da área de saúde mental, mas também será aberto a interessados no assunto.
“O objetivo é aproximar os serviços de saúde mental da Zona Norte e debater sobre a rede de atendimento, possibilitando melhorias na assistência ao usuário”, explica a gerente médica da unidade, Célia Gallo.
As inscrições podem ser feitas por meio do site www.paizn.org.br e custam R$ 70,00 para profissionais e R$ 35,00 estudantes.
Sobre o PAI
O PAI da Zona Norte é uma parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde e a Associação Congregação de Santa Catarina. Instalado na área do Conjunto Hospitalar do Mandaqui, possui 30 leitos de internação, 13 de observação e um ambulatório para acolher os pacientes. Seu foco é o atendimento em psiquiatria. A demanda espontânea (pacientes que procuram o serviço) representa quase 90% dos atendimentos.
Serviço:
II Simpósio de Atualização em Saúde Mental
Local: Auditório “Dr. Luiz Barradas Barata”
Endereço: Rua Augusto Tolle nº 978 ou R. Voluntários da Pátria nº4.301 (Conj. Hospitalar do Mandaqui)
Mais informações: (11) 2099-6099 R:6121 ou 6090 ou eventos@paizn.org.br
Programação
· 08h00 - Entrega de material
· 08h30 – Abertura – Saúde Mental: Ações no Cuidar - Dr. Elias Monteiro Lino
Mesa 1: Serviços de Atendimento em Urgências Psiquiátricas
· 09h00 - Atendimento Psiquiátrico no Pronto Socorro em Hospital Geral - Dra. Silvana Nigro
· 09h20 - Pronto Socorro Psiquiátrico - Dr. Roberto Braga Favaretto
· 09h40 - Atendimento de Emergência Extra Hospitalar / SAMU - Enfermeiro Claudio Viegas
· 10h00 - Atendimento de Emergência Extra Hospitalar / Bombeiro - Capitão Diógenes Munhoz
· 10h20 - Discussão
· 10h40 - Coffee
Mesa 2: A Internação Psiquiátrica na Atualidade
· 11h00 - Aspectos Psicodinâmicos - Psicóloga Estela Mara Rabelo
· 11h30 - Recentes Avanços - Dr. Teng Chei Tung
· 12h00 - Discussão
· 12h20 - Intervalo para Almoço
Mesa 3: O Adoecer Psíquico e a Atuação da Rede de Saúde Mental
· 14h00 - O Adoecer Psíquico - Dr. Oswaldo Ferreira Leite Netto
· 14h30 - O Cuidar em Psiquiatria: Além da internação - Dr. Gerardo Mª de Araújo Filho
· 15h00 - Discussão
· 15h20 - Coffee
Mesa 4: Aspectos Jurídicos na Prática Psiquiátrica
· 15h40 - Internações Psiquiátricas - Dr. Quirino Cordeiro Junior
· 16h00 - Perícias Médicas - Dr. Richard Rigolino
· 16h20 - Direito e Saúde Mental - Dr. Samuel Karasin (Juiz de Direito)
· 16h40 - Discussão
· 17h00 - Entrega dos Certificados
Saúde abre inscrições para concurso da mais bela idosa de SP
Candidatas podem se inscrever até 27 de abril no Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia; vencedora será conhecida em maio, mês das mães
A Secretaria de Estado da Saúde abre nesta segunda-feira, 2 de abril, inscrições para o concurso que irá escolher a mais bela idosa da cidade de São Paulo. A vencedora será conhecida no dia 10 de maio, em comemoração ao Dia das Mães, em evento no Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia (IPGG).
As interessadas devem residir na capital paulista e ter 60 anos ou mais. Além da eleição da mais bela da capital, o concurso premia também idosas em outras cinco categorias: Miss Timidez, Miss Sorriso, Miss Simpatia, Miss Beleza e Miss Elegância.
No dia 2 de maio haverá a seleção das finalistas. Além disso, estão previstos três ensaios antes da premiação, programados para os dias 7, 9 e também em 10 de maio, dia da eleição da vencedora. No dia seguinte ao concurso será realizado um grande baile com a participação das participantes do concurso.
As inscrições para o concurso da mais bela idosa de São Paulo podem ser feitas até 27 de abril, pelos telefones (11) 2030-4035 e (11) 2030-4003 ou pessoalmente, das 10h às 16h, de segunda a sexta-feira.
“A cada ano o concurso da mais bela idosa recebe um volume maior de inscrições. É uma grande oportunidade de valorizar a beleza da vida na maturidade”, afirma o diretor de convivência do IPGG, Nilton Guedes.
O IPGG está localizado na Praça Aleixo Monteiro Mafra, 34, em São Miguel Paulista, zona leste da capital.
A Secretaria de Estado da Saúde abre nesta segunda-feira, 2 de abril, inscrições para o concurso que irá escolher a mais bela idosa da cidade de São Paulo. A vencedora será conhecida no dia 10 de maio, em comemoração ao Dia das Mães, em evento no Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia (IPGG).
As interessadas devem residir na capital paulista e ter 60 anos ou mais. Além da eleição da mais bela da capital, o concurso premia também idosas em outras cinco categorias: Miss Timidez, Miss Sorriso, Miss Simpatia, Miss Beleza e Miss Elegância.
No dia 2 de maio haverá a seleção das finalistas. Além disso, estão previstos três ensaios antes da premiação, programados para os dias 7, 9 e também em 10 de maio, dia da eleição da vencedora. No dia seguinte ao concurso será realizado um grande baile com a participação das participantes do concurso.
As inscrições para o concurso da mais bela idosa de São Paulo podem ser feitas até 27 de abril, pelos telefones (11) 2030-4035 e (11) 2030-4003 ou pessoalmente, das 10h às 16h, de segunda a sexta-feira.
“A cada ano o concurso da mais bela idosa recebe um volume maior de inscrições. É uma grande oportunidade de valorizar a beleza da vida na maturidade”, afirma o diretor de convivência do IPGG, Nilton Guedes.
O IPGG está localizado na Praça Aleixo Monteiro Mafra, 34, em São Miguel Paulista, zona leste da capital.
Emílio Ribas promove simpósio internacional sobre vacina contra o HPV
Representantes do Brasil, Estados Unidos, Reino Unido e Austrália discutirão nesta terça-feira sobre a doença e impacto da vacinação em seus países
O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, unidade da Secretaria de Estado da Saúde referência em tratamento de doenças infectocontagiosas, promove nesta terça-feira, 3 de abril, o Simpósio Internacional de Papilomavírus Humano (HPV). O encontro, que acontece das 8h às 13h no anfiteatro do hospital, será voltado para médicos e residentes em Medicina e discutirá a epidemiologia da doença, bem como a experiência da aplicação da vacina que já vem ocorrendo em diversos países.
Dentro da programação, os convidados para discutir o assunto são o médico americano Darron Brown, da Universidade de Yale, e a médica britânica Margaret Stanley de Cambridge.
A experiência brasileira também será representada pelo médico Humberto Fregnani, do Hospital do Câncer de Barretos que apresentará seu projeto com resultados da aplicação da vacina em um grupo de mulheres do município de Barretos.
O evento contará com a apresentação da experiência da Austrália, que foi primeiro país a desenvolver a vacina contra o HPV. O pesquisador e médico australiano Basil Donovan palestrará sobre seu estudo e impacto da aplicação da vacina com redução da incidência da doença nas mulheres australianas.
Doença sexualmente transmissível, o HPV, quando não é tratado corretamente, pode causar câncer do colo do útero, com risco de morte. “O assunto é pertinente, pois precisamos buscar soluções para combater uma das maiores causas de morte entre as mulheres. Por isso, o evento foi configurado com representantes do Brasil e do mundo para apresentar o que há de mais atual para o combate ao HPV”, enfatiza o médico infectologista David Uip, diretor do Emílio Ribas.
Simpósio Internacional de HPV – Instituto de Infectologia Emílio Ribas
8h – 8h10 – Abertura – Dr. David Uip (Brasil)
8h10 – 8h40 – Epidemiologia do HPV e das doenças associadas – Dra. Luiza Villa (Brasil)
8h40 – 8h50 – Discussão dos temas
8h50 – 9h20 – Update científica da vacinação anti-HPV – Dr. Darron Brown (E.U.A)
9h20 – 9h30 – Discussão
9h30 – 9h50 – Vacinação de mulheres previamente expostas – Dra. Adriana Campaner
9h50 – 10h – Discussão
10h – 10h20 – Coffee break
10h20 – 12h30 – Implementação da vacinação de HPV: vida real
10h20 – 11h – Implementação da vacinação de HPV no Reino Unido – Dra. Margaret Stanley (UK)
11h – 11h40 – Resultados da implementação da vacinação de HPV na Austrália – Dr. Basil Donovan (Austrália)
11h40 – 12h – Projeto demonstrativo do Hospital do Câncer de Barretos – Dr. José Humberto Fregnani (Brasil)
12h – 12h30 – Discussão
12h30 – 12h40 – Encerramento – Dra. Rosana Richtmann (Brasil)
O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, unidade da Secretaria de Estado da Saúde referência em tratamento de doenças infectocontagiosas, promove nesta terça-feira, 3 de abril, o Simpósio Internacional de Papilomavírus Humano (HPV). O encontro, que acontece das 8h às 13h no anfiteatro do hospital, será voltado para médicos e residentes em Medicina e discutirá a epidemiologia da doença, bem como a experiência da aplicação da vacina que já vem ocorrendo em diversos países.
Dentro da programação, os convidados para discutir o assunto são o médico americano Darron Brown, da Universidade de Yale, e a médica britânica Margaret Stanley de Cambridge.
A experiência brasileira também será representada pelo médico Humberto Fregnani, do Hospital do Câncer de Barretos que apresentará seu projeto com resultados da aplicação da vacina em um grupo de mulheres do município de Barretos.
O evento contará com a apresentação da experiência da Austrália, que foi primeiro país a desenvolver a vacina contra o HPV. O pesquisador e médico australiano Basil Donovan palestrará sobre seu estudo e impacto da aplicação da vacina com redução da incidência da doença nas mulheres australianas.
Doença sexualmente transmissível, o HPV, quando não é tratado corretamente, pode causar câncer do colo do útero, com risco de morte. “O assunto é pertinente, pois precisamos buscar soluções para combater uma das maiores causas de morte entre as mulheres. Por isso, o evento foi configurado com representantes do Brasil e do mundo para apresentar o que há de mais atual para o combate ao HPV”, enfatiza o médico infectologista David Uip, diretor do Emílio Ribas.
Simpósio Internacional de HPV – Instituto de Infectologia Emílio Ribas
8h – 8h10 – Abertura – Dr. David Uip (Brasil)
8h10 – 8h40 – Epidemiologia do HPV e das doenças associadas – Dra. Luiza Villa (Brasil)
8h40 – 8h50 – Discussão dos temas
8h50 – 9h20 – Update científica da vacinação anti-HPV – Dr. Darron Brown (E.U.A)
9h20 – 9h30 – Discussão
9h30 – 9h50 – Vacinação de mulheres previamente expostas – Dra. Adriana Campaner
9h50 – 10h – Discussão
10h – 10h20 – Coffee break
10h20 – 12h30 – Implementação da vacinação de HPV: vida real
10h20 – 11h – Implementação da vacinação de HPV no Reino Unido – Dra. Margaret Stanley (UK)
11h – 11h40 – Resultados da implementação da vacinação de HPV na Austrália – Dr. Basil Donovan (Austrália)
11h40 – 12h – Projeto demonstrativo do Hospital do Câncer de Barretos – Dr. José Humberto Fregnani (Brasil)
12h – 12h30 – Discussão
12h30 – 12h40 – Encerramento – Dra. Rosana Richtmann (Brasil)
Com Semana Santa, HC tem aumento de 40% de casos de ingestão acidental de espinha de peixe
Engolir a espinha pode causar a perfuração do esôfago, provocando falta de ar, dor torácica e febre
Com a Semana Santa, há um aumento significativo do consumo de peixes. E, com isso, aumenta também os riscos da ingestão acidental de espinha de peixe. O alerta é do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, unidade da rede pública estadual e maior complexo hospitalar da América Latina, que registra aumento de cerca de 40% no número de casos nesta época do ano.
O esôfago é o órgão mais acometido e há riscos de ocorrerem complicações graves, dependendo do tamanho e do formato da espinha. Os sintomas são salivação excessiva, dificuldades para engolir, dor e desconforto. Segundo o endoscopista Dalton Chaves, do Serviço de Endoscopia, a não valorização do quadro pode levar à morte, dependendo da gravidade.
A espinha de peixe pode perfurar o esôfago se não diagnosticada e removida com certa urgência. Quando ocorre a perfuração, o paciente pode ter falta de ar, dor torácica e febre. A remoção é realizada por via endoscópica. A conduta cirúrgica é necessária em menos de 1% dos casos.
“Se a espinha ultrapassar o esôfago, há grande possibilidade de ser eliminada nas fezes. Entretanto, dependendo do tamanho, ela pode parar em algum ponto do trato digestivo e provocar a perfuração de outros órgãos”, afirma Chaves.
A confirmação do diagnóstico é feita pelo histórico clínico do paciente, exame radiológico e ou exame de endoscopia digestiva, que permite também a remoção do corpo estranho.
Com a Semana Santa, há um aumento significativo do consumo de peixes. E, com isso, aumenta também os riscos da ingestão acidental de espinha de peixe. O alerta é do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, unidade da rede pública estadual e maior complexo hospitalar da América Latina, que registra aumento de cerca de 40% no número de casos nesta época do ano.
O esôfago é o órgão mais acometido e há riscos de ocorrerem complicações graves, dependendo do tamanho e do formato da espinha. Os sintomas são salivação excessiva, dificuldades para engolir, dor e desconforto. Segundo o endoscopista Dalton Chaves, do Serviço de Endoscopia, a não valorização do quadro pode levar à morte, dependendo da gravidade.
A espinha de peixe pode perfurar o esôfago se não diagnosticada e removida com certa urgência. Quando ocorre a perfuração, o paciente pode ter falta de ar, dor torácica e febre. A remoção é realizada por via endoscópica. A conduta cirúrgica é necessária em menos de 1% dos casos.
“Se a espinha ultrapassar o esôfago, há grande possibilidade de ser eliminada nas fezes. Entretanto, dependendo do tamanho, ela pode parar em algum ponto do trato digestivo e provocar a perfuração de outros órgãos”, afirma Chaves.
A confirmação do diagnóstico é feita pelo histórico clínico do paciente, exame radiológico e ou exame de endoscopia digestiva, que permite também a remoção do corpo estranho.
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