quarta-feira, 13 de junho de 2012

Dengue cai 82% nos primeiros cinco meses do ano em SP

Mais da metade dos municípios paulistas não notificou caso da doença neste ano, aponta balanço da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo

Balanço da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que o número de casos confirmados de dengue caiu 82% no Estado de São Paulo nos cinco primeiros meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados fazem parte do boletim do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), da Secretaria.

Entre janeiro e maio deste ano, os municípios paulistas confirmaram por meio do Sinan (Sistema de Informações de Agravos de Notificação) 15.348 casos autóctones (contraídos dentro do Estado), enquanto nos cinco meses iniciais de 2011 foram registrados 85.411.

São Paulo trabalha, prioritariamente, com confirmação laboratorial de casos de dengue, por intermédio de exames de sorologia realizados na rede de laboratórios do Instituto Adolfo Lutz.

Potim, no Vale do Paraíba, lidera os municípios com mais casos confirmados nos cinco primeiros meses deste ano: 1.673, seguido por Pontal, na região de Ribeirão Preto, com 689 casos, e Cruzeiro, também no Vale do Paraíba, com 565.

Dos 645 municípios do Estado de São Paulo, 348, ou seja, mais da metade, não notificaram nenhum caso de dengue nos cinco primeiros meses de 2012.

A Secretaria de Estado da Saúde investe R$ 40 milhões anualmente no combate à dengue. No segundo semestre do ano passado a pasta lançou o Plano de Intensificação das Ações de Vigilância e Controle da Dengue mobilizando prefeitos e gestores de saúde de 283 municípios paulistas considerados prioritários, definidos com base na série histórica de dengue, índices de infestação predial e densidade populacional. Dentre as medidas previstas, estavam o apoio aos municípios para as visitas casa a casa e treinamentos Express para equipes de saúde.

“Sem dúvida é uma queda significativa na transmissão da dengue, mas não podemos baixar a guarda. O combate ao mosquito Aedes aegypti deve ser diário, e a população pode contribuir de forma decisiva, uma vez que 80% dos criadouros estão no interior das residências”, afirma Giovanni Guido Cerri, Secretário de Estado da Saúde.

terça-feira, 12 de junho de 2012

SP ganha ambulatório de saúde para jovens trabalhadoras

Serviço no hospital estadual Pérola Byington vai oferecer exames ginecológicos a acompanhamento multidisciplinar

A Secretaria de Estado da Saúde entregou nesta terça-feira, 12 de junho, o Ambulatório de Atenção Integral à Mulher Adolescente e Jovem Trabalhadora, na capital paulista. O serviço funcionará no hospital estadual Pérola Byington, na capital paulista, e contará com a equipe do programa de Saúde do Adolescente da pasta, coordenada pela médica Albertina Duarte Takiuti.

A unidade será destinada destinado ao atendimento ambulatorial e de exames ginecológicos de adolescentes e jovens entre 16 e 24 anos que trabalhem, preferencialmente, na região central de São Paulo.

Localizado no segundo andar do hospital, o novo ambulatório possui estrutura com sala de espera, sala de atendimento individual, sala de exames e sala de coleta de materiais, e contará com dois médicos ginecologistas e um radiologista. Os atendimentos serão realizados todas as terças-feiras, das 15h às 19h, sempre com agendamento prévio feito por telefone.

Assim como consultas ginecológicas, as jovens trabalhadoras também poderão fazer, no mesmo local, exames como papanicolaou, de sangue e ultrassom, e os resultados sairão em até uma semana.

Cerca de 1,2 mil jovens por ano deverão ser atendidas no local. Além de exames médicos, elas receberão orientações relacionadas à saúde da mulher como conhecimento do próprio corpo, diagnóstico precoce de problemas ginecológicos, anticoncepção, sexo seguro e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.

O Ambulatório da Jovem Trabalhadora também visa oferecer atendimento humanizado, com a realização de grupos formados pelas pacientes, com a coordenação de médicos e psicólogos, para estimular a troca de experiências, discussão de gênero, relações familiares e projetos de futuro nos âmbitos profissional e pessoal, como instrumento para o desenvolvimento do autoconhecimento, senso crítico e cidadania.

“A criação de um ambulatório destinado à saúde de adolescentes e jovens trabalhadoras é de grande importância, pois aqui serão oferecidos atendimentos de média complexidade para um grupo de alta vulnerabilidade e que, em muitos casos, acaba deixando os cuidados com a própria saúde de lado por causa do trabalho”, diz Albertina Duarte.

Além das adolescentes e jovens trabalhadoras, o novo ambulatório também será destinado ao atendimento à mulher com deficiência física, que ocorrerá no último sábado de cada mês, das 8h às 12h, a partir do dia 28 de julho. Além de consultas e exames ginecológicos, as pacientes acima de 50 anos também poderão fazer exames de mamografia na unidade. O objetivo é atender até 20 mulheres por sábado.

O Hospital Pérola Byington fica na avenida Brigadeiro Luís Antônio, 683, bairro Bela Vista, região central de São Paulo.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

SP quer vacinar 2,8 milhões de crianças contra a paralisia infantil no sábado


14 mil postos de saúde abrirão das 8h às 17h em todo o Estado para imunizar menores de cinco anos de idade

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo pretende imunizar 2,84 milhões de crianças contra a polimielite (paralisia infantil) no próximo sábado, 16 de junho. O número corresponde à meta de cobertura de 95% dos 2,99 milhões de paulistas menores cinco anos de idade, público-alvo da campanha de vacinação.

Das 8h às 17h do sábado haverá 14 mil postos de saúde, fixos e volantes, abertos para aplicar as duas gotas da vacina Sabin, que protege contra a pólio.

Para a campanha deste ano serão mobilizados, em parceria com as prefeituras, 51 mil profissionais de saúde, além de 4,1 mil veículos, 77 ônibus e sete barcos. Além da vacina contra a poliomielite, as doses que estejam em atraso na caderneta serão atualizadas.

Na capital as salas de vacina das rodoviárias do Tietê e da Barra Funda abrirão até 20h. Em razão da reforma em sua sala de vacinação, o Instituto Pasteur, na avenida Paulista, não participa da campanha deste ano.

São Paulo não registra nenhum caso de paralisia infantil desde 1988. No entanto, como o vírus da poliomielite ainda circula em países da África e da Ásia, é fundamental que todas as crianças menores de cinco anos sejam imunizadas.

“A vacina é a única forma eficaz de prevenção contra a paralisia infantil. Por isso é importante que pais e responsáveis levem seus filhos a uma Unidade Básica de Saúde no próximo sábado. São duas gotas que podem salvar vidas”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.

Causada pelo poliovírus selvagem, a poliomielite é caracterizada por febre, mal-estar, cefaleia e pode causar paralisia. A vacina é segura e os efeitos colaterais são extremamente raros.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

SP tem programação especial para alertar sobre violência contra idosos


Palestras, seminário, integração com adolescentes, baile e sessão cinema serão promovidos nos centros estaduais de referência das zonas norte e leste da capital

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo promove a partir da próxima segunda-feira, 11 de junho, uma programação especial e gratuita em seus dois centros de referência para idosos, nas zonas norte e leste da capital paulista, em celebração à Semana de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa.

O objetivo é sensibilizar a comunidade, profissionais de saúde e, principalmente, as pessoas com 60 anos ou mais, para a necessidade de garantir o pleno exercício da cidadania na terceira idade.

O Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa é lembrado no dia 15 de junho, data instituída pela ONU que define, como violência “o uso de força física ou poder, em ameaça ou na prática, contra si próprio, outra pessoa ou contra um grupo ou comunidade, que resulte ou possa resultar em lesão, morte, dano psicológico, desenvolvimento prejudicado ou privação”.

"Infelizmente, a violência contra a pessoa idosa, seja física ou verbal, ainda é uma realidade. E há muitas vítimas que não procuram ajuda ou mesmo registro de queixa, seja por afeto ou dependência do agressor”, destaca Wladimir Taborda, coordenador do Programa “São Paulo Amigo do Idoso” pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.

Na, 11 de junho, o prédio do Centro de Referência do Idoso (CRI) da Zona Norte vai ganhar um grande laço vermelho para lembrar a data. Já no dia 12, todos os colaboradores, pacientes e profissionais estão convidados a assistir ao filme “Mamãe faz 100 anos” e, após a exibição do filme, especialistas estarão no local para discutir o tema.

Todos os colaboradores e profissionais da unidade realizarão, na quinta-feira (14), atividades para a sensibilização quanto ao tema violência. Encerrando as atividades da semana, o CRI Norte realiza, em 15 de junho, o I Seminário sobre a Violência Contra a Pessoa Idosa.

Já no Centro de Referência do Idoso da Zona Leste, a partir do dia 11 e durante toda a semana, os grupos participantes das diversas áreas de convivência do Instituto serão abordados com debates sobre os temas queda e violência. Para os dias 13 e 14 de junho, o instituto preparou, em parceria com a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Profº Milton Cruzeiro, o programa Intergeracional, com o objetivo de integrar e propiciar convivência entre as gerações (idosos e adolescentes), além de fomentar reflexões e ações que possibilitem o conhecimento e o respeito sobre o envelhecimento.

No dia 14 o instituto oferecerá, ainda, uma aula especial de flexibilidade e equilíbrio para prevenção de quedas. Para encerrar a semana especial, a unidade promoverá, no dia 15 de junho, um baile contra a violência aos idosos.

Serviço:
CRI Norte
Endereço:
Rua Augusto Tolle, 978, com acesso também pela rua Voluntários da Pátria, 4.301, Mandaqui
Programação:- 11 de junho, às 9h: O CRI Norte se veste contra a violência12 de junho às 14h: CineCri, com o filme: Mamãe faz 100 anos (após o filme, diversos especialistas estarão no local para debater sobre o tema)
- 14 de junho (todo o dia): Sensibilização: Violência Institucional
- 15 de junho, das 8h às 12h: I Seminário sobre a Violência contra a Pessoa Idosa

IPGG
Endereço: praça Aleixo Monteiro Mafra, 34, São Miguel Paulista
Programação:11 a 15 de junho (todo o dia): abordagem aos grupos sobre queda e violência
- 13 de junho, das 13h30 às 17h: Intergeracional com alunos do ensino fundamental
- 14 de junho, das 7h30 às 11h: Intergeracional com alunos do ensino médio
- 14 de junho, às 16h: aula especial de Flexibilidade e Equilíbrio para Prevenção de Quedas
- 15 de junho, das 15h às 19h: Baile Comemorativo contra a Violência aos Idosos.

Saúde alerta para risco de acidentes com fogos de artifício nas festas juninas


Brincadeiras nesta época do ano escondem alguns perigosque exigem precauções especiais


Junho é o mês de brincadeiras ligadas a fogos e fogueiras típicos das festas juninas. Por isso a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo preparou uma série de dicas para evitar que as festas tradicionais terminem em tragédias.

O primeiro passo, muito importante, é observar a origem dos fogos adquiridos e não usar materiais de fabricação caseira.

“Não se deve guardar grande quantidade de fogos em um único local, pois um acidente será certamente fatal”, orienta a cirurgiã plástica Adriana Moraghi, da Unidade de Queimados do hospital estadual de Vila Penteado, na zona norte da capital.

Na hora de soltar fogos, o médico destaca alguns cuidados que podem evitar lesões nas mãos, braços, rosto ou mesmo auditivas.

- Nunca soltar rojão segurando diretamente na mão: o ideal é interpor com vários rojões já usados ou mesmo varetas, deixando uma distância de pelo menos 60 cm da mão e afastado do rosto;

- Não apontar para onde há pessoas circulando;

- Evitar proximidade com fios elétricos.
E não são somente os fogos de artifício que podem provocar acidentes. Mesmo na hora de acender fogueiras, o médico recomenda atenção redobrada.

“As bebidas típicas de festa junina, como o vinho quente e o quentão, também são inflamáveis, e sua proximidade às fogueiras pode resultar em acidentes”, explica Adriana.

Além disso, o médico recomenda evitar a combinação álcool e fogos de artifício: “se beber, não solte fogos ou mesmo brinque nas proximidades de fogueiras”, diz.

Crianças
É importante especial atenção às crianças nesta época do ano, principalmente com as tradicionais “biribinhas”.
“As faíscas podem acabar atingindo substâncias com potencial para incêndio, como o álcool utilizado para iniciar o fogo das fogueiras, por exemplo”, esclarece a médica.

HC abre concursos para 57 vagas de enfermagem

Interessados deverão preencher as fichas de inscrição que estão no site do hospital estadual

O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina USP, unidade da rede pública estadual e maior complexo hospitalar da América Latina, na capital paulista, abriu concurso público para 57 vagas de técnico de enfermagem e enfermeiro.

São oportunidades para trabalhar no Instituto Central do HC, no Instituto de Ortopedia e Traumatologia e no Instituto de Radiologia.Os salários variam de R$ 961,44 mensais a 1.369,00, fora gratificações.

Os interessados que se enquadrem nos perfis exigidos deverão preencher as fichas de inscrição que estão no site do HC-FMUSP (http://www.hcnet.usp.br/), e mandar pelo correio com a documentação exigida em cada edital.

O período de inscrição se estende ao longo do mês de junho (veja datas abaixo). Em atendimento à Lei Estadual 12.147, de 12 de dezembro de 2005, o candidato poderá se isentar da taxa desde que comprove a doação de sangue, que não poderá ser inferior a três vezes em um período de doze meses, apresentando o documento expedido pela entidade coletora credenciada pela União, pelo Estado ou Município.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Vítimas de violência sexual respondem por 1 a cada 5 tratamentos de 'emergência' anti-HIV

Em 2011 foram realizados 3,6 mil procedimentos de profilaxia pós-exposição ao vírus da Aids, aponta balanço da Secretaria de Estado da Saúde

Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que as vítimas de violência sexual respondem por um a cada cinco atendimentos de profilaxia pós-exposição ao HIV realizados pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

Em 2011 foram feitos 3,6 mil atendimentos preventivos em todo o Estado. Do total de procedimentos, 57,4% se referiram a profissionais de saúde expostos ao risco de infecção em ambiente de trabalho, 20,5% após violência sexual, 15,4% depois da realização de sexo ocasional e 6,7% por casais sorodiscordantes (quando um dos parceiros é portador do vírus).

A profilaxia pós-exposição é uma forma de prevenção da infecção pelo HIV, por meio do uso de medicamentos que fazem parte do coquetel utilizado no tratamento da Aids. Segundo Denise Lotufo, infectologista do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids, os remédios devem ser tomados por 28 dias, sem interrupção, para impedir a infecção pelo vírus da Aids.

“No caso de um possível contato com o vírus HIV, busque o quanto antes um serviço credenciado. Esse primeiro atendimento é considerado de urgência, uma vez que o uso dos medicamentos deve começar o mais cedo possível”, afirma Denise.

A especialista ainda alerta que o ideal é que o tratamento preventivo comece em até duas horas após a exposição ao vírus HIV e no máximo após 72 horas, uma vez que a eficácia da profilaxia pode diminuir à medida que as horas passam.

Em todo o Estado há 317 serviços de atendimento cadastrados, que prestam o atendimento de profilaxia. Para mais informações, basta acessar http://www.crt.saude.sp.gov.br/ ou ligar para o Disque DST/Aids (0800-16-25 50).

Testes rápidos
Até amanhã, 6 de junho, a Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura e com o Programa Municipal DST/Aids-SP promove um mutirão de testes rápidos para o diagnóstico do HIV.

A ação, que será realizada na Academia Paulista de Letras, no Largo do Arouche, contará, por dia, com 30 profissionais dos programas estadual e municipal DST/Aids-SP. Serão disponibilizados mil testes rápidos, 25 mil preservativos e panfletos com orientações sobre doenças sexualmente transmissíveis. O objetivo é incentivar o diagnóstico precoce da infecção pelo vírus da Aids e reduzir o medo e o preconceito em relação ao teste. Hoje os testes acontecem das 9h às 16h e amanhã, entre 9h e 13h.

Aproximadamente metade dos óbitos por Aids no Estado estão relacionados ao diagnóstico tardio da infecção. “Todos os dias, nove paulistas morrem em decorrência da Aids. A testagem é gratuita e disponível em toda a rede pública de saúde”, afirma Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/aids-SP.

“É fundamental que as pessoas com vida sexual ativa façam o teste. Se o resultado for positivo, é importante encaminhá-las para um serviço de saúde para avaliação e acompanhamento médico”, explica Maria Clara.

O teste rápido do HIV leva aproximadamente 30 minutos para ser realizado e sua eficácia é igual ao teste tradicional. Todo o processo é feito de forma cautelosa e sigilosa.

Feira da diversidade
No dia 7 de junho, dia da Feira da Diversidade - atividade que faz parte da agenda de programação da Semana do Orgulho LGBT de São Paulo, profissionais da Coordenação Estadual DST/Aids-SP e do Programa Municipal de DST/Aids estarão no Vale do Anhangabaú para orientar a população sobre a importância da prevenção às DST/Aids. Serão distribuídos 100 mil preservativos, 12 mil sachês de gel lubrificante e 10 mil folhetos informativos no local.

No domingo, dia 10, dia da 16ª Parada, 150 agentes distribuirão preservativos em três barracas dispostas estrategicamente ao longo da avenida Paulista e durante o período de concentração para o evento, que este ano traz o tema "Homofobia tem cura: educação e criminalização! – Preconceito e exclusão, fora de cogitação”.

Programação:
- Teste Rápido para diagnóstico do HIVdias 4 e 5 de junho, das 9h às 16 horas e dia 6 de junho das 9h às 13h.
Academia Paulista de Letras (Largo do Arouche, 324, Centro)

- 12ª Feira Cultural LGBT (tenda de prevenção)
7 de junho, das 9h às 17horas
Vale do Anhangabaú

- 16ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo10 de junho, a partir das 10h
Avenida Paulista

Termina amanhã a campanha contra a gripe em SP


Imunização é destinada a idosos, crianças entre seis meses e menores de dois anos de idade, gestantes, indígenas e trabalhadores da área da saúde

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo encerra nesta quarta-feira, 6 de junho a campanha de vacinação contra a gripe no Estado. O objetivo é imunizar idosos com 60 anos ou mais, crianças entre seis meses e menores de dois anos de idade, gestantes em qualquer fase da gravidez, indígenas e trabalhadores da área da saúde.

Até a última sexta-feira, dia 1º, haviam sido vacinados 4,57 milhões de paulistas, dos quais 3,2 milhões de idosos, 270,4 mil gestantes e 657,3 mil crianças entre seis meses e menores de dois anos. O número representa cobertura de 67%.

A meta da Secretaria é imunizar 5,3 milhões de paulistas, número correspondente à meta de 80% dos 6,6 milhões de pessoas que compõem o público-alvo da campanha.

Além de proteger a população contra a gripe A H1N1, tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009, a campanha também visa proteger a população contra outros dois tipos do vírus influenza: A H3N2 e B.

As crianças paulistas entre seis meses de idade e menores de dois anos deverão tomar duas doses da vacina contra a gripe. A segunda dose deverá ser aplicada um mês após a primeira. A medida vale para crianças que estiverem participando pela primeira vez da campanha de imunização, neste ano. Crianças que já foram levadas aos postos de saúde na campanha de 2011 só precisarão receber uma dose neste ano.

“Quem ainda não se vacinou, precisa se apressar. A imunização é muito importante para que as pessoas se protejam de possíveis complicações decorrentes da gripe. Também é importante ressaltar que a vacina não causa a doença, pois é feita de pequenos fragmentos do vírus que são incapazes de causar qualquer infecção”, diz Helena Sato, diretora de imunizada da Secretaria.

A vacinação conta com mais de 7 mil postos de vacinação no Estado, entre fixos e volantes, além de 3,5 mil veículos, 32 ônibus e cinco barcos. Ao todo são 41,6 mil profissionais da área da saúde, estaduais e municipais, envolvidos na ação.

Os postos de saúde abrem das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira. Na capital as salas de vacina das rodoviárias do Tietê e da Barra Funda também abrem aos sábados e domingos, das 8h às 20h. Em razão da reforma em sua sala de vacinação, o Instituto Pasteur, na avenida Paulista, não participa da campanha deste ano.

A imunização contra a gripe foi introduzida em 1999 no calendário do SUS (Sistema Único de Saúde), pelo Ministério da Saúde. A lista dos postos de vacinação da capital e região metropolitana da Grande São Paulo pode ser acessada pelo site http://www.cve.saude.sp.gov.br/.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

SP recruta crianças que fazem xixi na cama para pesquisa e tratamento


Projeto multidisciplinar do Hospital das Clínicas da FMUSP vai atender crianças e adolescentes de 6 a 17 anos que têm enurese noturna

O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, unidade da rede pública estadual e maior complexo hospitalar da América Latina, está recrutando crianças e adolescentes de seis a dezessete anos que tenham episódios de enurese noturna (xixi na cama ao dormir) pelo menos uma vez por semana.

O “Projeto Enurese” é multidisciplinar e conta com a atuação de profissionais do HC das áreas de Psicologia, Fisioterapia, Nefrologia Pediátrica e Neurologia Pediatria. Segundo a coordenadora do projeto, Vera Koch, o objetivo é dar um olhar interdisciplinar para a enurese. “Não se trata somente de xixi na cama. Pode ser um reflexo da imaturidade do desenvolvimento do indivíduo.”

O “xixi na cama” é muitas vezes negligenciado pelos pais ou até mesmo por profissionais de saúde. Entretanto, pode acarretar sérios problemas sociais e emocionais para quem sofre desse problema.

Antigamente a questão era enxergada somente como um transtorno psiquiátrico. No entanto, sabe-se hoje que podem existir outras causa. “O HC é um centro em que esse trabalho multidisciplinar é possível. Os profissionais de diferentes áreas médicas trabalham juntos, as pessoas se conversam e isso possibilita essa pesquisa mais profunda”, afirma a coordenadora.

A inscrição pode ser feita pelo telefone (11) 3091-1961. Após o cadastro inicial, a equipe envia alguns questionários pelo correio, juntamente com um envelope selado para que sejam devolvidos. A triagem é feita nas dependências do HC, por uma equipe que conta com médicas, psicólogos e fisioterapeutas.

As crianças e adolescentes passam por diversos procedimentos de avaliação, como exame físico, exames laboratoriais, polissonografia, avaliação psicológica e posturografia. A terapia recomendada pode envolver uso de medicamentos e/ou utilização de alarme, conforme a necessidade de cada paciente.

Saúde oferece mil testes rápidos de HIV na semana da Parada LGBT

Programação também inclui distribuição gratuita de preservativos, gel lubrificante e folhetos informativos sobre sexo seguro

Na semana que antecede a 16ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, marcada para o dia 10 de junho, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura e com o Programa Municipal DST/Aids-SP, irá realizar nos dias 4 e 5, das 9h às 16h, e 6 de junho, das 9h às 13h, um mutirão de testes rápidos para o diagnóstico do HIV.

A ação, que será realizada na Academia Paulista de Letras, no Largo do Arouche, contará, por dia, com 30 profissionais dos programas estadual e municipal DST/Aids-SP. Serão disponibilizados mil testes rápidos, 25 mil preservativos e panfletos com orientações sobre doenças sexualmente transmissíveis. O objetivo é incentivar o diagnóstico precoce da infecção pelo vírus da Aids e reduzir o medo e o preconceito em relação ao teste.

Aproximadamente metade dos óbitos por Aids no Estado estão relacionados ao diagnóstico tardio da infecção. “Todos os dias, nove paulistas morrem em decorrência da Aids. A testagem é gratuita e disponível em toda a rede pública de saúde”, afirma Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/aids-SP.

“É fundamental que as pessoas com vida sexual ativa façam o teste. Se o resultado for positivo, é importante encaminhá-las para um serviço de saúde para avaliação e acompanhamento médico”, explica Maria Clara.

O teste rápido do HIV leva aproximadamente 30 minutos para ser realizado e sua eficácia é igual ao teste tradicional. Todo o processo é feito de forma cautelosa e sigilosa.

Feira da diversidade
No dia 7 de junho, dia da Feira da Diversidade - atividade que faz parte da agenda de programação da Semana do Orgulho LGBT de São Paulo, profissionais da Coordenação Estadual DST/Aids-SP e do Programa Municipal de DST/Aids estarão no Vale do Anhangabaú para orientar a população sobre a importância da prevenção às DST/Aids. Serão distribuídos 100 mil preservativos, 12 mil sachês de gel lubrificante e 10 mil folhetos informativos no local.

No domingo, dia 10, dia da 16ª Parada, 150 agentes distribuirão preservativos em três barracas dispostas estrategicamente ao longo da avenida Paulista e durante o período de concentração para o evento, que este ano traz o tema "Homofobia tem cura: educação e criminalização! – Preconceito e exclusão, fora de cogitação”.

Programação:- Teste Rápido para diagnóstico do HIV
dias 4 e 5 de junho, das 9h às 16 horas e dia 6 de junho das 9h às 13h.
Academia Paulista de Letras (Largo do Arouche, 324, Centro)

- 12ª Feira Cultural LGBT (tenda de prevenção)
7 de junho, das 9h às 17 horas
Vale do Anhangabaú

- 16ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo
10 de junho, a partir das 10h
Avenida Paulista