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sábado, 16 de junho de 2012

SP vacina 1,4 milhão de crianças contra paralisia infantil até 15h

Balanço é da Secretaria de Estado da Saúde com base nos dados informados pelas salas de vacinação de todo o Estado

O Estado de São Paulo vacinou neste sábado, 16 de junho, 1,4 milhão de crianças contra a paralisia infantil. É o que aponta balanço parcial da Secretaria de Estado da Saúde com base nos dados informados até 15h pelas salas de vacinação em todo o Estado.

A campanha foi aberta na capital pelo secretário de Estado da Saúde, Giovanni Guido Cerri, em posto volante no Museu da Língua Portuguesa. Lá, as crianças foram vacinadas e puderam frequentar o museu, além de receber um gibi de prevenção contra queimaduras e uma máscara do Zé a Gotinha.

“A vacina é a única forma eficaz de prevenção contra a paralisia infantil. Por isso é importante que os pais e responsáveis levem seus filhos para serem vacinados. São duas gotas que podem salvar vidas”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.

Cerca de 14 mil postos de saúde, fixos e volantes, ficaram abertos entre 8h e 17h deste sábado especialmente para a campanha contra a poliomielite. Em parceria com as prefeituras, o Estado mobilizou 51 mil profissionais de saúde.

O Estado de São Paulo pretende imunizar 2,84 milhões de crianças contra a doença. O número corresponde à meta de cobertura de 95% dos 2,99 milhões de paulistas menores cinco anos de idade, público-alvo da campanha de vacinação. A vacina é segura e os efeitos colaterais são extremamente raros.

Na capital, as salas de vacinação nos terminais Tietê e Barra Funda funcionarão até às 20h de hoje. Devido a uma reforma, a sala de vacinação do Instituto Pasteur não participará da campanha este ano.

Desde 1988 o Estado não registra casos de paralisia infantil, porém a vacinação é fundamental já que o vírus da doença ainda circula na África e Ásia.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Dengue cai 82% nos primeiros cinco meses do ano em SP

Mais da metade dos municípios paulistas não notificou caso da doença neste ano, aponta balanço da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo

Balanço da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que o número de casos confirmados de dengue caiu 82% no Estado de São Paulo nos cinco primeiros meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados fazem parte do boletim do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), da Secretaria.

Entre janeiro e maio deste ano, os municípios paulistas confirmaram por meio do Sinan (Sistema de Informações de Agravos de Notificação) 15.348 casos autóctones (contraídos dentro do Estado), enquanto nos cinco meses iniciais de 2011 foram registrados 85.411.

São Paulo trabalha, prioritariamente, com confirmação laboratorial de casos de dengue, por intermédio de exames de sorologia realizados na rede de laboratórios do Instituto Adolfo Lutz.

Potim, no Vale do Paraíba, lidera os municípios com mais casos confirmados nos cinco primeiros meses deste ano: 1.673, seguido por Pontal, na região de Ribeirão Preto, com 689 casos, e Cruzeiro, também no Vale do Paraíba, com 565.

Dos 645 municípios do Estado de São Paulo, 348, ou seja, mais da metade, não notificaram nenhum caso de dengue nos cinco primeiros meses de 2012.

A Secretaria de Estado da Saúde investe R$ 40 milhões anualmente no combate à dengue. No segundo semestre do ano passado a pasta lançou o Plano de Intensificação das Ações de Vigilância e Controle da Dengue mobilizando prefeitos e gestores de saúde de 283 municípios paulistas considerados prioritários, definidos com base na série histórica de dengue, índices de infestação predial e densidade populacional. Dentre as medidas previstas, estavam o apoio aos municípios para as visitas casa a casa e treinamentos Express para equipes de saúde.

“Sem dúvida é uma queda significativa na transmissão da dengue, mas não podemos baixar a guarda. O combate ao mosquito Aedes aegypti deve ser diário, e a população pode contribuir de forma decisiva, uma vez que 80% dos criadouros estão no interior das residências”, afirma Giovanni Guido Cerri, Secretário de Estado da Saúde.