quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Mogi das Cruzes terá 80 leitos para tratar dependentes químicos


Secretaria entregou os primeiros 20 nesta terça-feira em hospital estadual do Alto Tietê, voltados para mulheres e grávidas; número de vagas dobrou no Estado desde 2011

         A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo entregou nesta terça-feira, dia 17 de setembro, 20 leitos de um total de 80 destinados exclusivamente ao tratamento de dependentes químicos no Centro Especializado em Reabilitação Arnaldo Pezzuti Cavalcanti, no município de Mogi das Cruzes.

A previsão é que, no primeiro bimestre de 2014, sejam iniciadas as obras para a implantação mais 60 leitos especializados na unidade, que se tornará referência no tratamento de dependentes de drogas para os onze municípios que compõem a região do Alto Tietê. O investimento previsto é de R$ 23 milhões.

         Voltado ao tratamento de mulheres e grávidas com dependência, os 20 primeiros leitos do Arnaldo Pezzuti serão custeados integralmente pelo governo estadual, por meio de repasse anual de R$ 2,5 milhões.
Além do atendimento clínico, as pacientes internadas também receberão acompanhamento com uma equipe multiprofissional, formada por psicólogos, assistentes sociais, ginecologistas, odontologistas, entre outros.

         As internações para desintoxicação e tratamento no hospital serão realizadas mediante encaminhamento feito pelos municípios. O período de internação varia conforme o caso e é determinado pela equipe médica do paciente.

         Desde 2011 a Secretaria entregou 562 novos leitos de enfermaria para atender aos dependentes de drogas nos casos em que há indicação clínica de internação, totalizando 1.044 vagas custeadas pelo tesouro estadual. Até o próximo ano o número de leitos deverá ultrapassar os 1,3 mil em todo o Estado.

         Além dos leitos para tratamento de dependentes químicos, o hospital Arnaldo Pezzuti passará a contar com uma área um pronto-atendimento geral, aberto 24 horas à população e de referência para casos de baixa e média complexidades. Quando estiver operando em sua capacidade máxima, a unidade poderá realizar até 18 mil atendimentos por ano.

         “O enfrentamento da dependência química é uma prioridade para o governo de São Paulo, que vem investindo fortemente na ampliação da rede de assistência aos usuários de crack no Estado”, diz o secretário de Estado da Saúde, David Uip.

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