Nova modalidade, que é mais eficaz, reduz custos e pode aumentar a cobertura vacinal
Estudo inédito do Instituto Butantan, órgão ligado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, revelou que a vacina contra hepatite B pode ser aplicada via oral. Os testes em humanos começam em 2012.
A nova forma de administração da vacina permitirá ampliar a cobertura da imunização e reduzir drasticamente os custos de aplicação, além de elevar significativamente a geração de anticorpos.
A inovação foi possibilitada pela descoberta de um novo adjuvante, a sílica nanoestruturada, que, conduzida junto à vacina, eleva a produção de anticorpos que neutralizam o vírus. Sem o adjuvante isso era impossível, já que não existia uma maneira de estimular o sistema imunológico, sobrepassando as condições adversas de acidez do sistema gastrointestinal.
“Esta descoberta pode ser a mudança de um princípio mundial, pois jamais se pensou que essa e outras vacinas pudessem ser administradas via oral”, aponta o coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Toxinas do Instituto Butantan, Osvaldo Augusto Sant’Anna.
Os primeiros testes, realizados em animais, foram bem sucedidos, já que a toxicologia é negativa e os níveis de proteção foram positivos. Agora, os protocolos de pesquisa clínica estão sendo preparados e a expectativa é de que a nova aplicação possa ser testada a partir deste ano.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
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