Com estoque próximo de zero, hospital estadual Mário Covas, em Santo André, precisa de doadoras
O Hospital Estadual Mario Covas, em Santo André, o maior público do ABC paulista, está convocando mulheres em fase de amamentação para doarem leite materno. Atualmente, o banco de leite Humano do hospital trabalha praticamente sem estoque, com apenas 12 doadoras, das quais cinco contribuem frequentemente.
Atualmente o hospital trabalha somente com o leite necessário para atender a demanda dos bebês internados, com pouca reserva, o que impede a unidade de ajudar a abastecer outros serviços de saúde. O ideal seria, no mínimo, 25 doadoras.
Podem doar mulheres não portadoras de doenças crônicas, que não fazem uso de nenhum tipo de medicamento, não fumantes e que não ingerem bebidas alcoólicas. Além de salvar vidas, a doação beneficia a própria mãe, que volta ao peso mais rapidamente, produz mais leite, reduz o risco de câncer de mama, de ovários, evita a osteoporose e tem menos sangramento.
As interessadas em doar podem entrar em contato com a equipe do Banco de Leite do Hospital Estadual Mário Covas pelo telefone (11) 2829-5021.
Após o contato, uma técnica do hospital vai até a casa da possível doadora para verificar se ela está habilitada a doar leite. As mães aptas já recebem o kit de coleta e orientações sobre técnica de retirada do leite excedente e modo de armazenamento. Com apoio do Corpo de Bombeiros, uma vez por semana os frascos de leite são retirados nas casas das doadoras.
“Cada mãe consegue doar em média 300 ml de leite por dia. É o máximo de excedente. Dessa forma, não prejudica seu próprio bebê e ajuda muito os prematuros internados que necessitam do leite materno para ganhar peso e se desenvolver”, afirma Adriana Piva Lach, responsável pelo Banco de Leite e coordenadora de Nutrição do hospital.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
terça-feira, 30 de agosto de 2011
SP alerta sobre cuidados com a saúde no tempo seco
Baixa umidade do ar e poluição favorecem infecções, principalmente em crianças, idosos e doentes crônicos
A umidade relativa do ar voltou a cair em São Paulo. A consequência do chamado tempo seco para a saúde vai desde ardência e ressecamento dos olhos, boca e nariz, por exemplo, até o agravamento de doenças respiratórias.
Para evitar ou minimizar a ocorrência de problemas de saúde em decorrência do tempo seco, a Secretaria de Estado da Saúde indica alguns cuidados importantes.
Com o tempo seco, mais partículas de diversos tipos ficam em suspensão no ar e são inaladas pelas pessoas, entre as quais os ácaros, o enxofre que sai do escapamento de veículos, poeira e restos de materiais queimados, entre outros. Além disso, o clima também pode favorecer a ocorrência de problemas respiratórios e infecções.
Alguns grupos específicos, como crianças, idosos e pessoas que já possuem algum tipo de problema respiratório, ficam mais vulneráveis neste período e precisam redobrar os cuidados.
“Com o ar mais seco, as vias aéreas são diretamente afetadas, facilitando a entrada de vírus e bactérias. Então, é preciso se prevenir e evitar fatores de risco”, diz Fábio Pereira Muchão, pneumologista do AME (Ambulatório Médico de Especialidades) Heliópolis, unidade da Secretaria na capital paulista.
O especialista listou mais algumas recomendações para ajudar a população a manter o bem estar mesmo neste período:
- Ingerir bastante líquido;
- Não faça exercícios físicos entre as 10h e 17h quando a umidade do ar estiver baixa;
- Deixe um recipiente com água ou um pano molhado no quarto antes de dormir;
- Não use o umidificador elétrico por muitas horas seguidas. O ambiente pode ficar muito úmido e causar mofo e bolor;
- Lave as narinas com soro fisiológico e/ou faça inalações com o mesmo produto;
- Mantenha os ambientes arejados e livres de tabaco e poeira;
- Evite frequentar lugares fechados em que haja grande concentração de pessoas, como shoppings-centers, supermercados e cinemas.
A umidade relativa do ar voltou a cair em São Paulo. A consequência do chamado tempo seco para a saúde vai desde ardência e ressecamento dos olhos, boca e nariz, por exemplo, até o agravamento de doenças respiratórias.
Para evitar ou minimizar a ocorrência de problemas de saúde em decorrência do tempo seco, a Secretaria de Estado da Saúde indica alguns cuidados importantes.
Com o tempo seco, mais partículas de diversos tipos ficam em suspensão no ar e são inaladas pelas pessoas, entre as quais os ácaros, o enxofre que sai do escapamento de veículos, poeira e restos de materiais queimados, entre outros. Além disso, o clima também pode favorecer a ocorrência de problemas respiratórios e infecções.
Alguns grupos específicos, como crianças, idosos e pessoas que já possuem algum tipo de problema respiratório, ficam mais vulneráveis neste período e precisam redobrar os cuidados.
“Com o ar mais seco, as vias aéreas são diretamente afetadas, facilitando a entrada de vírus e bactérias. Então, é preciso se prevenir e evitar fatores de risco”, diz Fábio Pereira Muchão, pneumologista do AME (Ambulatório Médico de Especialidades) Heliópolis, unidade da Secretaria na capital paulista.
O especialista listou mais algumas recomendações para ajudar a população a manter o bem estar mesmo neste período:
- Ingerir bastante líquido;
- Não faça exercícios físicos entre as 10h e 17h quando a umidade do ar estiver baixa;
- Deixe um recipiente com água ou um pano molhado no quarto antes de dormir;
- Não use o umidificador elétrico por muitas horas seguidas. O ambiente pode ficar muito úmido e causar mofo e bolor;
- Lave as narinas com soro fisiológico e/ou faça inalações com o mesmo produto;
- Mantenha os ambientes arejados e livres de tabaco e poeira;
- Evite frequentar lugares fechados em que haja grande concentração de pessoas, como shoppings-centers, supermercados e cinemas.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
SP abre exposição sobre propagandas enganosas de cigarros
Mostra acontece no Instituto do Câncer do Estado de SP a partir de hoje, Dia Nacional de Combate ao Fumo
“Propagandas de cigarro – como a indústria do fumo enganou as pessoas”. Este será o tema de uma exposição que o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, recebe a partir da próxima segunda-feira, 29 de agosto, Dia Nacional de Combate ao Fumo.
A mostra, que reúne propagandas veiculadas nos Estados Unidos entre as décadas de 1920 e 1950, quando não havia controle sobre a publicidade do produto, apresenta campanhas em que médicos, crianças e até o Papai Noel “vendiam” cigarros. O objetivo é explicitar como a indústria do tabaco manipulou informações, utilizando falsas verdades para camuflar o fato de que seus produtos provocam graves problemas de saúde, como enfisema pulmonar e câncer.
Organizada originalmente por médicos da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, a exposição foi aberta em 2007 e exibida em São Francisco, Boston, Nova York, Filadélfia e Nova Orleans. A coleção original faz parte da Smithsonian Institution de Washington.
Para facilitar a visitação das 90 peças expostas no Icesp, a exposição está dividida conforme a temática das propagandas. “Crianças e temas familiares na propaganda de cigarro”, “Ídolos do cinema e do esporte fizeram do cigarro um símbolo de status e saúde” e “Pesquisas pseudocientíficas e profissionais da saúde aprovam o cigarro” são algumas das vertentes abordadas.
A mostra é gratuita, aberta ao público e ficará exposta no hall de entrada do Icesp até o dia 14 de outubro. O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo fica na Av. Dr. Arnaldo, 251 – Cerqueira César – próximo ao metrô Clínicas.
Incidência
Dados do Icesp mostram que 60% dos fumantes diagnosticados com câncer não conseguem largar o cigarro, mesmo após descobrirem a doença. Além disso, de todos os atendimentos realizados no Icesp, 35% dos pacientes, ou um em cada três, afirmam ser tabagistas no momento em que ingressam na unidade para realizar o tratamento.
O tabagismo é um sério problema de saúde pública no mundo. O hábito desencadeia diversas doenças cardiovasculares e respiratórias, além de ser um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de diversos tipos de câncer.
“O consumo de produtos derivados do tabaco é responsável por 30% das mortes de pacientes oncológicos. Essa realidade precisa mudar – e as mudanças só acontecem por meio da conscientização, exatamente o que propõe esta exposição”, avalia o diretor geral do Instituto, Paulo Hoff.
“Propagandas de cigarro – como a indústria do fumo enganou as pessoas”. Este será o tema de uma exposição que o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, recebe a partir da próxima segunda-feira, 29 de agosto, Dia Nacional de Combate ao Fumo.
A mostra, que reúne propagandas veiculadas nos Estados Unidos entre as décadas de 1920 e 1950, quando não havia controle sobre a publicidade do produto, apresenta campanhas em que médicos, crianças e até o Papai Noel “vendiam” cigarros. O objetivo é explicitar como a indústria do tabaco manipulou informações, utilizando falsas verdades para camuflar o fato de que seus produtos provocam graves problemas de saúde, como enfisema pulmonar e câncer.
Organizada originalmente por médicos da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, a exposição foi aberta em 2007 e exibida em São Francisco, Boston, Nova York, Filadélfia e Nova Orleans. A coleção original faz parte da Smithsonian Institution de Washington.
Para facilitar a visitação das 90 peças expostas no Icesp, a exposição está dividida conforme a temática das propagandas. “Crianças e temas familiares na propaganda de cigarro”, “Ídolos do cinema e do esporte fizeram do cigarro um símbolo de status e saúde” e “Pesquisas pseudocientíficas e profissionais da saúde aprovam o cigarro” são algumas das vertentes abordadas.
A mostra é gratuita, aberta ao público e ficará exposta no hall de entrada do Icesp até o dia 14 de outubro. O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo fica na Av. Dr. Arnaldo, 251 – Cerqueira César – próximo ao metrô Clínicas.
Incidência
Dados do Icesp mostram que 60% dos fumantes diagnosticados com câncer não conseguem largar o cigarro, mesmo após descobrirem a doença. Além disso, de todos os atendimentos realizados no Icesp, 35% dos pacientes, ou um em cada três, afirmam ser tabagistas no momento em que ingressam na unidade para realizar o tratamento.
O tabagismo é um sério problema de saúde pública no mundo. O hábito desencadeia diversas doenças cardiovasculares e respiratórias, além de ser um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de diversos tipos de câncer.
“O consumo de produtos derivados do tabaco é responsável por 30% das mortes de pacientes oncológicos. Essa realidade precisa mudar – e as mudanças só acontecem por meio da conscientização, exatamente o que propõe esta exposição”, avalia o diretor geral do Instituto, Paulo Hoff.
Saúde alerta viajantes sobre risco de contrair cólera
Há 12 anos nenhum caso da doença é confirmado no Estado, mas há epidemia em países da África e infecções notificadas no Haiti e República Dominicana
A Secretaria de Estado da Saúde decidiu fazer um alerta aos viajantes para que se previnam contra o cólera e evitem a volta da doença ao Estado de São Paulo. Em decorrência da possibilidade da chegada de brasileiros e imigrantes de áreas afetadas com cólera, o Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Secretaria recomenda que os paulistas tenham cuidados ao visitar lugares onde exista o risco da infecção (veja dicas abaixo).
Países da África do Sul, como Luanda e Somália, estão vivendo epidemias de cólera. Além disso, o Brasil tem suas tropas em missão de paz no Haiti, que também tem casos da doença, assim como mantém convênios de ensino com o país, especialmente de atividades agrícolas para jovens haitianos. A Republica Dominicana, onde há casos de cólera confirmados, também vem endo muito procurada para turismo.
“Há risco de que pessoas que passem por esses países ou suas fronteiras acabem contraindo o cólera e trazendo a doença de volta para o país. Por isso é importante que, se a pessoa voltar de uma viagem a um lugar de risco com sintomas de diarreia, procure imediatamente auxílio médico e relate ao profissional que esteve nesses locais”, explica Eliana Suzuki, da Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica do CVE.
O cólera é uma doença contagiosa transmitida por meio da ingestão de água ou alimento contaminado por fezes ou vômito de um doente. Provoca fortes diarreias líquidas (com aspecto de “água de arroz”), vômitos, desidratação e câimbras nas pernas. Se excessivamente desidratado, há risco de morte. São mais suscetíveis à doença moradores de locais onde não há saneamento básico.
O risco de adquirir a doença está restrito a países com epidemias de cólera. Visitantes a essas áreas ou moradores devem seguir alguns cuidados básicos, como beber água potável ou água mineral engarrafada de procedência segura. Também prefira alimentos industrializados, embalados, ou então feitos na hora e servidos quentes.
“O tratamento para a cólera é muito simples, com sais orais para hidratação. Em casos graves são indicados antibióticos. Normalmente o cólera só leva a óbito se não receber o tratamento adequado e imediato”, diz Eliana.
No Brasil, o cólera foi introduzido em 1991, depois de ter chegado ao litoral do Peru. Uma das suspeitas é que a água de lastro de navios tenha sido a intermediária.
A doença atingiu seu pico no Brasil em 1993, quando se notificaram 60.340 casos, de acordo com dados do Ministério da Saúde. O último caso foi registrado em 2005. No Estado de São Paulo não há registro de casos desde 2000.
CINCO RECOMENDAÇÕES BÁSICAS PARA VIAJANTES OU MORADORES DE ÁREA COM CÓLERA
1. Para beber e outras atividades utilize água segura
- Água engarrafada com lacre (não violado) e bebidas engarrafadas gasosas, de marca e procedência conhecida.
- Água tratada ou fervida para beber, escovar dentes, lavar e preparar alimentos, lavar utensílios e para fazer gelo.
- Para preparar alimentos lave bem as superfícies da pia de cozinha com água segura e sabão e seque-as completamente antes de utilizá-las novamente.
- Certifique-se de que a água do local para onde você se dirige ou mora é segura e devidamente tratada com cloro.
- Água de fontes, minas ou poços não é considerada segura, pois dependendo de sua localização, pode estar contaminada com esgoto ou outros resíduos.
- Cuidado com águas e outras bebidas preparadas ou vendidas por ambulantes, em copos ou embalagens plásticas, e com o gelo no comércio ou vendido por ambulantes, pois podem ter sido feitos com água contaminada.
Na dúvida, siga algum dos procedimentos abaixo:
- Ferva a água ou trate-a com hipoclorito de sódio a 2,5% ou água sanitária.
- Se for fervê-la, ferva por pelo menos 1 minuto, após levantar as bolhas da fervura.
- Para tratar a água use os produtos com cloro disponíveis no local e siga as instruções da bula. Se for viajar para locais onde não há esses produtos, leve frascos de hipoclorito a 2,5% na bagagem.
- Armazene a água tratada em recipiente limpo e coberto, também previamente desinfetado.
2. Lave sempre suas mãos com sabão e água segura.
- Antes de comer ou preparar alimentos.
- Antes de alimentar ou amamentar seu filho.
- Após usar o banheiro.
- Depois de limpar crianças ou e trocar suas fraldas.
- Depois de cuidar de pessoas doentes com diarreia.
- Se não houver sabão disponível esfregue e lave bem as mãos com água e use álcool gel (pelo menos com 60% de álcool).
3. Use sanitários ou outras instalações adequadas para deposição de fezes ou enterre suas fezes; nunca defeque em rios ou outras coleções hídricas.
- Use sanitários de sistemas de esgoto ou banheiros químicos para deposição das fezes.
- Lave sempre suas mãos com sabão e água segura após defecar.
- Limpe os sanitários e as superfícies contaminadas com fezes usando água sanitária (1 parte de água sanitária para 9 partes de água).
Nos locais onde não há sanitários, banheiros químicos ou alternativas adequadas, siga algum dos procedimentos abaixo:
- Escolha um lugar para deposição de fezes distante pelo menos 30 metros de coleções hídricas e então enterre suas fezes.
- Fraldas ou sacolas plásticas com fezes não podem ser jogadas em banheiro químico. Deposite-as em pontos de coleta ou então, enterre-as.
- Construa sanitários ou fossas temporárias, pelo menos a meio metro de profundidade e 30 metros de distância de qualquer corpo da água/coleção hídrica.
4. Cozinhe bem os alimentos e especialmente os frutos do mar, mantenha os alimentos cobertos e livres de moscas, guarde suas sobras na geladeira, coma-os sempre devidamente reaquecidos, e lave e higienize frutas e vegetais.
- Lave-os, desinfete-os, ou descasque-os, ou ferva-os, ou cozinhe-os.
- Não coma camarões, ostras, mexilhões ou outros frutos do mar, crus ou mal cozidos. Cozinhe-os sempre muito bem, de forma que o calor atinge todo o interior do alimento.
- Ao se alimentar dê preferência aos alimentos cozidos, feitos na hora e servidos quentes.
5. Lave cuidadosamente a cozinha e os lugares onde a família toma banho e lava roupas
- Cuidados de higiene pessoal são fundamentais: lave-se, lave suas crianças, fraldas e roupas, em lugar com sistema de esgoto e na sua ausência, em lugar que fique distante, pelo menos, 30 metros de fontes de água para beber ou coleções hídricas.
A Secretaria de Estado da Saúde decidiu fazer um alerta aos viajantes para que se previnam contra o cólera e evitem a volta da doença ao Estado de São Paulo. Em decorrência da possibilidade da chegada de brasileiros e imigrantes de áreas afetadas com cólera, o Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Secretaria recomenda que os paulistas tenham cuidados ao visitar lugares onde exista o risco da infecção (veja dicas abaixo).
Países da África do Sul, como Luanda e Somália, estão vivendo epidemias de cólera. Além disso, o Brasil tem suas tropas em missão de paz no Haiti, que também tem casos da doença, assim como mantém convênios de ensino com o país, especialmente de atividades agrícolas para jovens haitianos. A Republica Dominicana, onde há casos de cólera confirmados, também vem endo muito procurada para turismo.
“Há risco de que pessoas que passem por esses países ou suas fronteiras acabem contraindo o cólera e trazendo a doença de volta para o país. Por isso é importante que, se a pessoa voltar de uma viagem a um lugar de risco com sintomas de diarreia, procure imediatamente auxílio médico e relate ao profissional que esteve nesses locais”, explica Eliana Suzuki, da Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica do CVE.
O cólera é uma doença contagiosa transmitida por meio da ingestão de água ou alimento contaminado por fezes ou vômito de um doente. Provoca fortes diarreias líquidas (com aspecto de “água de arroz”), vômitos, desidratação e câimbras nas pernas. Se excessivamente desidratado, há risco de morte. São mais suscetíveis à doença moradores de locais onde não há saneamento básico.
O risco de adquirir a doença está restrito a países com epidemias de cólera. Visitantes a essas áreas ou moradores devem seguir alguns cuidados básicos, como beber água potável ou água mineral engarrafada de procedência segura. Também prefira alimentos industrializados, embalados, ou então feitos na hora e servidos quentes.
“O tratamento para a cólera é muito simples, com sais orais para hidratação. Em casos graves são indicados antibióticos. Normalmente o cólera só leva a óbito se não receber o tratamento adequado e imediato”, diz Eliana.
No Brasil, o cólera foi introduzido em 1991, depois de ter chegado ao litoral do Peru. Uma das suspeitas é que a água de lastro de navios tenha sido a intermediária.
A doença atingiu seu pico no Brasil em 1993, quando se notificaram 60.340 casos, de acordo com dados do Ministério da Saúde. O último caso foi registrado em 2005. No Estado de São Paulo não há registro de casos desde 2000.
CINCO RECOMENDAÇÕES BÁSICAS PARA VIAJANTES OU MORADORES DE ÁREA COM CÓLERA
1. Para beber e outras atividades utilize água segura
- Água engarrafada com lacre (não violado) e bebidas engarrafadas gasosas, de marca e procedência conhecida.
- Água tratada ou fervida para beber, escovar dentes, lavar e preparar alimentos, lavar utensílios e para fazer gelo.
- Para preparar alimentos lave bem as superfícies da pia de cozinha com água segura e sabão e seque-as completamente antes de utilizá-las novamente.
- Certifique-se de que a água do local para onde você se dirige ou mora é segura e devidamente tratada com cloro.
- Água de fontes, minas ou poços não é considerada segura, pois dependendo de sua localização, pode estar contaminada com esgoto ou outros resíduos.
- Cuidado com águas e outras bebidas preparadas ou vendidas por ambulantes, em copos ou embalagens plásticas, e com o gelo no comércio ou vendido por ambulantes, pois podem ter sido feitos com água contaminada.
Na dúvida, siga algum dos procedimentos abaixo:
- Ferva a água ou trate-a com hipoclorito de sódio a 2,5% ou água sanitária.
- Se for fervê-la, ferva por pelo menos 1 minuto, após levantar as bolhas da fervura.
- Para tratar a água use os produtos com cloro disponíveis no local e siga as instruções da bula. Se for viajar para locais onde não há esses produtos, leve frascos de hipoclorito a 2,5% na bagagem.
- Armazene a água tratada em recipiente limpo e coberto, também previamente desinfetado.
2. Lave sempre suas mãos com sabão e água segura.
- Antes de comer ou preparar alimentos.
- Antes de alimentar ou amamentar seu filho.
- Após usar o banheiro.
- Depois de limpar crianças ou e trocar suas fraldas.
- Depois de cuidar de pessoas doentes com diarreia.
- Se não houver sabão disponível esfregue e lave bem as mãos com água e use álcool gel (pelo menos com 60% de álcool).
3. Use sanitários ou outras instalações adequadas para deposição de fezes ou enterre suas fezes; nunca defeque em rios ou outras coleções hídricas.
- Use sanitários de sistemas de esgoto ou banheiros químicos para deposição das fezes.
- Lave sempre suas mãos com sabão e água segura após defecar.
- Limpe os sanitários e as superfícies contaminadas com fezes usando água sanitária (1 parte de água sanitária para 9 partes de água).
Nos locais onde não há sanitários, banheiros químicos ou alternativas adequadas, siga algum dos procedimentos abaixo:
- Escolha um lugar para deposição de fezes distante pelo menos 30 metros de coleções hídricas e então enterre suas fezes.
- Fraldas ou sacolas plásticas com fezes não podem ser jogadas em banheiro químico. Deposite-as em pontos de coleta ou então, enterre-as.
- Construa sanitários ou fossas temporárias, pelo menos a meio metro de profundidade e 30 metros de distância de qualquer corpo da água/coleção hídrica.
4. Cozinhe bem os alimentos e especialmente os frutos do mar, mantenha os alimentos cobertos e livres de moscas, guarde suas sobras na geladeira, coma-os sempre devidamente reaquecidos, e lave e higienize frutas e vegetais.
- Lave-os, desinfete-os, ou descasque-os, ou ferva-os, ou cozinhe-os.
- Não coma camarões, ostras, mexilhões ou outros frutos do mar, crus ou mal cozidos. Cozinhe-os sempre muito bem, de forma que o calor atinge todo o interior do alimento.
- Ao se alimentar dê preferência aos alimentos cozidos, feitos na hora e servidos quentes.
5. Lave cuidadosamente a cozinha e os lugares onde a família toma banho e lava roupas
- Cuidados de higiene pessoal são fundamentais: lave-se, lave suas crianças, fraldas e roupas, em lugar com sistema de esgoto e na sua ausência, em lugar que fique distante, pelo menos, 30 metros de fontes de água para beber ou coleções hídricas.
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Mortalidade infantil cai 62% em 20 anos no Estado de SP
Índice, considerado pela OMS como o principal indicador das ações de saúde pública da população, atingiu menor nível da história em 2010
A mortalidade infantil no Estado de São Paulo caiu 61,8% nos últimos 20 anos e atingiu, em 2010, o menor nível da história. É o que aponta o mais recente balanço realizado pela Secretaria de Estado da Saúde em parceria com a Fundação Seade.
O índice do ano passado ficou em 11,9 óbitos de crianças menores de um ano de idade a cada mil nascidas vivas no Estado, contra 31,2 em 1990. Nos últimos 10 anos a queda foi de 30%. A mortalidade infantil é o principal indicador da saúde pública segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde).
Na última década a redução da mortalidade infantil significou 4,8 mil óbitos de crianças paulistas que foram evitados. Foram 11,9 mil mortes de crianças menores de um ano em 2000, contra 7,1 mil entre as 601,3 mil nascidas vivas no Estado em 2010.
Ano a ano o Estado de São Paulo vem conseguindo reduzir as mortes infantis. Em 2009 a taxa havia sido de 12,5 óbitos por mil crianças nascidas vivas. No ano anterior, 12,6. Em 2007, 13. Em 2006, 13,2. Em 2005, 13,4. Em 2004, 14,2. Em 2002 a taxa ficou em 15,0 e, em 2001, 16,0. A taxa registrada em São Paulo coloca o Estado entre as áreas de menor risco de morte infantil do Brasil.
O aprimoramento da assistência ao parto e à gestante, a ampliação do acesso ao pré-natal, a expansão do saneamento básico e a vacinação em massa de crianças pelo SUS (Sistema Único de Saúde) são os principais motivos para a queda na taxa de mortalidade infantil no Estado.
A região de Barretos apresentou, em 2010, o menor índice de mortalidade infantil do Estado, com 8,1 óbitos por mil nascidos vivos, seguida pela região de São José do Rio Preto, com 9,6, e de Franca, com 11,1.
Sob o ponto de vista municipal, entre as cidades com pelo menos mil nascidos vivos as que apresentaram menores taxas de mortalidade foram Barretos, São José do Rio Preto, São Carlos, São Caetano do Sul e Paulínea, com índices próximos a 7,5. Já aqueles com taxas mais elevadas foram Avaré (21,8), São Roque (20,8), Ibiúna (19,4), Guarujá (19,2), São Vicente (19,1) e Itapeva (19,0)
Na comparação com 2009, as regiões de Franca e da Baixada Santista apresentaram as maiores reduções no índice, de 28,7% e 19,6%, respectivamente. De 17 regiões de Saúde no Estado, 13 tiveram em 2010 redução do índice na comparação com o ano anterior, sendo que nove atingiram os menores patamares da história.
Dos 645 municípios paulistas, 301 apresentaram em 2010 índices de mortalidade infantil inferior a dois dígitos, comparável a países desenvolvidos. Nenhuma região do Estado apresentou índice superior a 15,1. Normalmente, quanto mais baixa a taxa de mortalidade infantil, mais lenta costuma ser sua redução.
“A prova incondicional dos acertos das políticas públicas de saúde é a diminuição gradual dos índices de morte infantil. Crianças devem viver, e não morrer. São Paulo vem conseguindo, em parceria com as prefeituras e o Ministério da Saúde, reduzir a taxa ao longo dos anos, mas é preciso trabalhar ainda mais para que esses indicadores melhorem sempre”, afirma Giovanni Guido Cerri, secretário de Estado da Saúde.
Pré-natal
Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde em parceria com a Fundação Seade aponta que 76,1% das grávidas do Estado de São Paulo passam por pelo menos sete consultas de pré-natal nas Unidades Básicas de Saúde, superando o mínimo de seis atendimentos recomendados pelo Ministério da Saúde e o de quatro estabelecidos pela OMS (Organização Mundial de Saúde).
Essa cobertura, referente a 2009 (último dado disponível) é 41% superior ao registrado no ano 2000, quando 53,8% das gestantes recebiam pelo menos 7 consultas de pré-natal no Estado.
Os números são crescentes ano a ano. Em 2001 esta cobertura de pré-natal foi de 58,1% e em 2005, 73,8%.
“O atendimento médico pré-natal é fundamental para a boa saúde da mãe e de seu bebê. A realização de consultas e exames regulares ajuda no desenvolvimento de uma gestação segura e no combate à mortalidade materno-infantil”, afirma Tânia Lago, coordenadora do Programa de Saúde da Mulher da Secretaria.
Capacitação
Desde 2009 a Secretaria adotou um modelo de treinamento internacional para formar especialistas em emergências obstétricas no Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é reduzir a mortalidade materno-infantil no Estado, com ênfase às regiões onde há maior número proporcional de óbitos.
Cerca de 1,5 mil médicos e enfermeiros já participaram do curso Advanced Life Support in Obstetrics, idealizado pela American Academy of Family Phisicians para qualificar a assistência ao parto, atender a emergências obstétricas segundo protocolos internacionais e normatizar técnicas adotadas nas maternidades públicas de São Paulo.
O curso, ministrado em parceria com a Fehosp (Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo) conta com estações que simulam o ambiente de uma maternidade e modelos de gestantes e bebês em tamanhos naturais. Ao final, os participantes passam por uma prova de proficiência teórica e prática, para verificação do desempenho em relação a diferentes situações em uma maternidade.
Inicialmente a Secretaria priorizou cinco regiões – Baixada Santista, Vale do Ribeira, Vale do Paraíba, Sorocaba e Bauru – consideradas prioritárias por registrarem os maiores índices de mortalidade materno-infantil. Posteriormente, todas as regiões receberam os cursos, inclusive profissionais do município de São Paulo, na Grande São Paulo e nas regiões de Araçatuba, São José do Rio Preto, Barretos, Marília, Presidente Prudente, Campinas, Piracicaba, Franca, Ribeirão Preto, Araraquara e São João da Boa Vista. Também foi realizada a formação em reanimação neonatal para 250 profissionais que fazem assistência ao parto na rede pública.
Em junho de 2010 a Secretaria lançou o kit de apoio às ações de Atenção a Gestante e a Puérpera no Sistema Único de Saúde de São Paulo. O objetivo é orientar os municípios paulistas no atendimento a gestantes e mães de recém-nascidos, definindo medidas essenciais a serem adotadas na rede pública.
O material é composto de um manual técnico destinado a médicos e enfermeiros que trabalham nas Unidades Básicas de Saúde, um manual de orientação ao gestor, o fluxo da linha de cuidados para consulta rápida e dois CD-roms com todo o material disponibilizado.
Para viabilizar algumas das ações propostas nos documentos de apoio à implantação da Linha de cuidados da gestante e puérpera, também foi realizada a aquisição de medicamentos e insumos para os municípios que recebem os medicamentos do programa Dose Certa, como a fita reagente de proteinúria, nitrofurantoína, miconazol, aciclovir e salbutamol spray.
Para todos os municípios do Estado foi realizada a compra de medicamentos para o tratamento da toxoplasmose materna e fetal e a Imunoglobulina-anti D, para as gestantes RH negativas, que tenham indicação de uso.
Foram realizadas, ainda, oficinas municipais e regionais para o apoio a implantação da linha de cuidados da gestante e puérpera no SUS-SP, com participação de gestores, médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde.
Um curso para 400 profissionais médicos e enfermeiros, em parceria com a telemedicina da USP e a escola de educação permanente do Hospital das Clínicas da FMUSP, tem data prevista de início novembro deste ano, inicialmente para os profissionais das regiões de Campinas e Sorocaba.
Ano - Mortalidade infantil em SP (por mil nascidos vivos)
1990 - 31,2
1995 - 24,5
2000 - 17,0
2005 - 13,4
2010 - 11,9
A mortalidade infantil no Estado de São Paulo caiu 61,8% nos últimos 20 anos e atingiu, em 2010, o menor nível da história. É o que aponta o mais recente balanço realizado pela Secretaria de Estado da Saúde em parceria com a Fundação Seade.
O índice do ano passado ficou em 11,9 óbitos de crianças menores de um ano de idade a cada mil nascidas vivas no Estado, contra 31,2 em 1990. Nos últimos 10 anos a queda foi de 30%. A mortalidade infantil é o principal indicador da saúde pública segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde).
Na última década a redução da mortalidade infantil significou 4,8 mil óbitos de crianças paulistas que foram evitados. Foram 11,9 mil mortes de crianças menores de um ano em 2000, contra 7,1 mil entre as 601,3 mil nascidas vivas no Estado em 2010.
Ano a ano o Estado de São Paulo vem conseguindo reduzir as mortes infantis. Em 2009 a taxa havia sido de 12,5 óbitos por mil crianças nascidas vivas. No ano anterior, 12,6. Em 2007, 13. Em 2006, 13,2. Em 2005, 13,4. Em 2004, 14,2. Em 2002 a taxa ficou em 15,0 e, em 2001, 16,0. A taxa registrada em São Paulo coloca o Estado entre as áreas de menor risco de morte infantil do Brasil.
O aprimoramento da assistência ao parto e à gestante, a ampliação do acesso ao pré-natal, a expansão do saneamento básico e a vacinação em massa de crianças pelo SUS (Sistema Único de Saúde) são os principais motivos para a queda na taxa de mortalidade infantil no Estado.
A região de Barretos apresentou, em 2010, o menor índice de mortalidade infantil do Estado, com 8,1 óbitos por mil nascidos vivos, seguida pela região de São José do Rio Preto, com 9,6, e de Franca, com 11,1.
Sob o ponto de vista municipal, entre as cidades com pelo menos mil nascidos vivos as que apresentaram menores taxas de mortalidade foram Barretos, São José do Rio Preto, São Carlos, São Caetano do Sul e Paulínea, com índices próximos a 7,5. Já aqueles com taxas mais elevadas foram Avaré (21,8), São Roque (20,8), Ibiúna (19,4), Guarujá (19,2), São Vicente (19,1) e Itapeva (19,0)
Na comparação com 2009, as regiões de Franca e da Baixada Santista apresentaram as maiores reduções no índice, de 28,7% e 19,6%, respectivamente. De 17 regiões de Saúde no Estado, 13 tiveram em 2010 redução do índice na comparação com o ano anterior, sendo que nove atingiram os menores patamares da história.
Dos 645 municípios paulistas, 301 apresentaram em 2010 índices de mortalidade infantil inferior a dois dígitos, comparável a países desenvolvidos. Nenhuma região do Estado apresentou índice superior a 15,1. Normalmente, quanto mais baixa a taxa de mortalidade infantil, mais lenta costuma ser sua redução.
“A prova incondicional dos acertos das políticas públicas de saúde é a diminuição gradual dos índices de morte infantil. Crianças devem viver, e não morrer. São Paulo vem conseguindo, em parceria com as prefeituras e o Ministério da Saúde, reduzir a taxa ao longo dos anos, mas é preciso trabalhar ainda mais para que esses indicadores melhorem sempre”, afirma Giovanni Guido Cerri, secretário de Estado da Saúde.
Pré-natal
Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde em parceria com a Fundação Seade aponta que 76,1% das grávidas do Estado de São Paulo passam por pelo menos sete consultas de pré-natal nas Unidades Básicas de Saúde, superando o mínimo de seis atendimentos recomendados pelo Ministério da Saúde e o de quatro estabelecidos pela OMS (Organização Mundial de Saúde).
Essa cobertura, referente a 2009 (último dado disponível) é 41% superior ao registrado no ano 2000, quando 53,8% das gestantes recebiam pelo menos 7 consultas de pré-natal no Estado.
Os números são crescentes ano a ano. Em 2001 esta cobertura de pré-natal foi de 58,1% e em 2005, 73,8%.
“O atendimento médico pré-natal é fundamental para a boa saúde da mãe e de seu bebê. A realização de consultas e exames regulares ajuda no desenvolvimento de uma gestação segura e no combate à mortalidade materno-infantil”, afirma Tânia Lago, coordenadora do Programa de Saúde da Mulher da Secretaria.
Capacitação
Desde 2009 a Secretaria adotou um modelo de treinamento internacional para formar especialistas em emergências obstétricas no Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é reduzir a mortalidade materno-infantil no Estado, com ênfase às regiões onde há maior número proporcional de óbitos.
Cerca de 1,5 mil médicos e enfermeiros já participaram do curso Advanced Life Support in Obstetrics, idealizado pela American Academy of Family Phisicians para qualificar a assistência ao parto, atender a emergências obstétricas segundo protocolos internacionais e normatizar técnicas adotadas nas maternidades públicas de São Paulo.
O curso, ministrado em parceria com a Fehosp (Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo) conta com estações que simulam o ambiente de uma maternidade e modelos de gestantes e bebês em tamanhos naturais. Ao final, os participantes passam por uma prova de proficiência teórica e prática, para verificação do desempenho em relação a diferentes situações em uma maternidade.
Inicialmente a Secretaria priorizou cinco regiões – Baixada Santista, Vale do Ribeira, Vale do Paraíba, Sorocaba e Bauru – consideradas prioritárias por registrarem os maiores índices de mortalidade materno-infantil. Posteriormente, todas as regiões receberam os cursos, inclusive profissionais do município de São Paulo, na Grande São Paulo e nas regiões de Araçatuba, São José do Rio Preto, Barretos, Marília, Presidente Prudente, Campinas, Piracicaba, Franca, Ribeirão Preto, Araraquara e São João da Boa Vista. Também foi realizada a formação em reanimação neonatal para 250 profissionais que fazem assistência ao parto na rede pública.
Em junho de 2010 a Secretaria lançou o kit de apoio às ações de Atenção a Gestante e a Puérpera no Sistema Único de Saúde de São Paulo. O objetivo é orientar os municípios paulistas no atendimento a gestantes e mães de recém-nascidos, definindo medidas essenciais a serem adotadas na rede pública.
O material é composto de um manual técnico destinado a médicos e enfermeiros que trabalham nas Unidades Básicas de Saúde, um manual de orientação ao gestor, o fluxo da linha de cuidados para consulta rápida e dois CD-roms com todo o material disponibilizado.
Para viabilizar algumas das ações propostas nos documentos de apoio à implantação da Linha de cuidados da gestante e puérpera, também foi realizada a aquisição de medicamentos e insumos para os municípios que recebem os medicamentos do programa Dose Certa, como a fita reagente de proteinúria, nitrofurantoína, miconazol, aciclovir e salbutamol spray.
Para todos os municípios do Estado foi realizada a compra de medicamentos para o tratamento da toxoplasmose materna e fetal e a Imunoglobulina-anti D, para as gestantes RH negativas, que tenham indicação de uso.
Foram realizadas, ainda, oficinas municipais e regionais para o apoio a implantação da linha de cuidados da gestante e puérpera no SUS-SP, com participação de gestores, médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde.
Um curso para 400 profissionais médicos e enfermeiros, em parceria com a telemedicina da USP e a escola de educação permanente do Hospital das Clínicas da FMUSP, tem data prevista de início novembro deste ano, inicialmente para os profissionais das regiões de Campinas e Sorocaba.
Ano - Mortalidade infantil em SP (por mil nascidos vivos)
1990 - 31,2
1995 - 24,5
2000 - 17,0
2005 - 13,4
2010 - 11,9
SP tem exposição sobre propagandas enganosas de cigarros
Mostra acontece no Instituto do Câncer do Estado de SP a partir desta segunda-feira, Dia Nacional de Combate ao Fumo
“Propagandas de cigarro – como a indústria do fumo enganou as pessoas”. Este será o tema de uma exposição que o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, recebe a partir da próxima segunda-feira, 29 de agosto, Dia Nacional de Combate ao Fumo.
A mostra, que reúne propagandas veiculadas nos Estados Unidos entre as décadas de 1920 e 1950, quando não havia controle sobre a publicidade do produto, apresenta campanhas em que médicos, crianças e até o Papai Noel “vendiam” cigarros. O objetivo é explicitar como a indústria do tabaco manipulou informações, utilizando falsas verdades para camuflar o fato de que seus produtos provocam graves problemas de saúde, como enfisema pulmonar e câncer.
Organizada originalmente por médicos da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, a exposição foi aberta em 2007 e exibida em São Francisco, Boston, Nova York, Filadélfia e Nova Orleans. A coleção original faz parte da Smithsonian Institution de Washington.
Para facilitar a visitação das 90 peças expostas no Icesp, a exposição está dividida conforme a temática das propagandas. “Crianças e temas familiares na propaganda de cigarro”, “Ídolos do cinema e do esporte fizeram do cigarro um símbolo de status e saúde” e “Pesquisas pseudocientíficas e profissionais da saúde aprovam o cigarro” são algumas das vertentes abordadas.
A mostra é gratuita, aberta ao público e ficará exposta no hall de entrada do Icesp até o dia 14 de outubro. O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo fica na Av. Dr. Arnaldo, 251 – Cerqueira César – próximo ao metrô Clínicas.
Incidência
Dados do Icesp mostram que 60% dos fumantes diagnosticados com câncer não conseguem largar o cigarro, mesmo após descobrirem a doença. Além disso, de todos os atendimentos realizados no Icesp, 35% dos pacientes, ou um em cada três, afirmam ser tabagistas no momento em que ingressam na unidade para realizar o tratamento.
O tabagismo é um sério problema de saúde pública no mundo. O hábito desencadeia diversas doenças cardiovasculares e respiratórias, além de ser um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de diversos tipos de câncer.
“O consumo de produtos derivados do tabaco é responsável por 30% das mortes de pacientes oncológicos. Essa realidade precisa mudar – e as mudanças só acontecem por meio da conscientização, exatamente o que propõe esta exposição”, avalia o diretor geral do Instituto, Paulo Hoff.
“Propagandas de cigarro – como a indústria do fumo enganou as pessoas”. Este será o tema de uma exposição que o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, recebe a partir da próxima segunda-feira, 29 de agosto, Dia Nacional de Combate ao Fumo.
A mostra, que reúne propagandas veiculadas nos Estados Unidos entre as décadas de 1920 e 1950, quando não havia controle sobre a publicidade do produto, apresenta campanhas em que médicos, crianças e até o Papai Noel “vendiam” cigarros. O objetivo é explicitar como a indústria do tabaco manipulou informações, utilizando falsas verdades para camuflar o fato de que seus produtos provocam graves problemas de saúde, como enfisema pulmonar e câncer.
Organizada originalmente por médicos da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, a exposição foi aberta em 2007 e exibida em São Francisco, Boston, Nova York, Filadélfia e Nova Orleans. A coleção original faz parte da Smithsonian Institution de Washington.
Para facilitar a visitação das 90 peças expostas no Icesp, a exposição está dividida conforme a temática das propagandas. “Crianças e temas familiares na propaganda de cigarro”, “Ídolos do cinema e do esporte fizeram do cigarro um símbolo de status e saúde” e “Pesquisas pseudocientíficas e profissionais da saúde aprovam o cigarro” são algumas das vertentes abordadas.
A mostra é gratuita, aberta ao público e ficará exposta no hall de entrada do Icesp até o dia 14 de outubro. O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo fica na Av. Dr. Arnaldo, 251 – Cerqueira César – próximo ao metrô Clínicas.
Incidência
Dados do Icesp mostram que 60% dos fumantes diagnosticados com câncer não conseguem largar o cigarro, mesmo após descobrirem a doença. Além disso, de todos os atendimentos realizados no Icesp, 35% dos pacientes, ou um em cada três, afirmam ser tabagistas no momento em que ingressam na unidade para realizar o tratamento.
O tabagismo é um sério problema de saúde pública no mundo. O hábito desencadeia diversas doenças cardiovasculares e respiratórias, além de ser um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de diversos tipos de câncer.
“O consumo de produtos derivados do tabaco é responsável por 30% das mortes de pacientes oncológicos. Essa realidade precisa mudar – e as mudanças só acontecem por meio da conscientização, exatamente o que propõe esta exposição”, avalia o diretor geral do Instituto, Paulo Hoff.
Amanhã tem mutirão gratuito de catarata em SP
Expectativa da Secretaria de Estado da Saúde é atender cerca de 500 pessoas no hospital estadual de Taipas, com exames gratuitos
A Secretaria de Estado da Saúde promove amanhã, sábado, 26 de agosto, um mutirão gratuito para diagnóstico de catarata no hospital estadual de Taipas, zona norte da capital. Com expectativa de atender cerca de 500 pessoas, a ação é voltada para pacientes acima dos 55 anos de idade.
Das 8h às 16h cerca de 50 profissionais de saúde, entre oftalmologistas, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, vão promover testes de acuidade visual e outros exames para diagnóstico.
Para participar, o interessado precisa apresentar, no dia do mutirão, documento de identificação com foto e o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS). Não há necessidade de agendamento prévio.
“Em caso de indicação de procedimento cirúrgico, o paciente contará com toda infraestrutura técnica e equipe médica do próprio hospital para o tratamento”, afirma Maria Cristina Martins, coordenadora do ambulatório de oftalmologia do hospital.
O ambulatório de oftalmologia do Hospital Geral de Taipas se localiza na avenida Elisio Teixeira Leite, 6.999 – 2º andar. Para mais informações sobre o mutirão, basta entrar em contato pelo telefone (11) 3973-0440.
A Secretaria de Estado da Saúde promove amanhã, sábado, 26 de agosto, um mutirão gratuito para diagnóstico de catarata no hospital estadual de Taipas, zona norte da capital. Com expectativa de atender cerca de 500 pessoas, a ação é voltada para pacientes acima dos 55 anos de idade.
Das 8h às 16h cerca de 50 profissionais de saúde, entre oftalmologistas, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, vão promover testes de acuidade visual e outros exames para diagnóstico.
Para participar, o interessado precisa apresentar, no dia do mutirão, documento de identificação com foto e o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS). Não há necessidade de agendamento prévio.
“Em caso de indicação de procedimento cirúrgico, o paciente contará com toda infraestrutura técnica e equipe médica do próprio hospital para o tratamento”, afirma Maria Cristina Martins, coordenadora do ambulatório de oftalmologia do hospital.
O ambulatório de oftalmologia do Hospital Geral de Taipas se localiza na avenida Elisio Teixeira Leite, 6.999 – 2º andar. Para mais informações sobre o mutirão, basta entrar em contato pelo telefone (11) 3973-0440.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Internações por acidente grave de trânsito crescem 29% em 3 anos no Estado
Gasto anual do SUS para tratar vítimas graves chega a R$ 57 milhões, aponta levantamento da Secretaria de Estado da Saúde
Levantamento inédito da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que o número de internações de vítimas de acidentes de trânsito em hospitais públicos paulistas cresceu 28,8% nos últimos três anos, e que o gasto do SUS (Sistema Único de Saúde) para tratar esses pacientes chegou em 2010 a R$ 56,7 milhões, valor equivalente à construção de uma unidade hospitalar com 200 leitos.
Em 2008 foram 31,3 mil internações de vítimas de acidentes. Esse número chegou a 40,3 mil no ano passado. Nos três anos, o valor total gasto nas internações pelo SUS totalizou R$ 140,5 milhões.
Balanço parcial com base no primeiro semestre de 2011 aponta tendência de aumento nas internações por acidentes graves. De janeiro a junho houve 21,3 mil internações, com gasto de R$ 30,1 milhões para o atendimento desses pacientes.
Motociclistas e pedestres lideram as vítimas graves de acidentes automobilísticos internadas nos hospitais públicos. Entre 2008 e 2010 houve 47,2 mil internações de motociclistas e 27,8 mil de pedestres. Os ocupantes de automóveis aparecem em terceiro lugar, com 10,9 mil internações no período por acidentes graves, seguidos pelos ciclistas, com 9,6 mil.
Somente os motociclistas responderam por R$ 59,6 milhões gastos com tratamento de vítimas de acidentes entre 2008 e 2010.
Também houve no mesmo período 11,5 mil internações de ocupantes de caminhonetes, vans, ônibus, caminhões e veículos de tração animal em todo o Estado.
“Vivemos uma verdadeira epidemia de acidentes e vítimas graves, algumas das quais têm sua vida ceifada precocemente e outras que ficam com sérias sequelas, como amputações e lesões medulares”, diz Giovanni Guido Cerri, secretário de Estado da Saúde.
Levantamento inédito da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que o número de internações de vítimas de acidentes de trânsito em hospitais públicos paulistas cresceu 28,8% nos últimos três anos, e que o gasto do SUS (Sistema Único de Saúde) para tratar esses pacientes chegou em 2010 a R$ 56,7 milhões, valor equivalente à construção de uma unidade hospitalar com 200 leitos.
Em 2008 foram 31,3 mil internações de vítimas de acidentes. Esse número chegou a 40,3 mil no ano passado. Nos três anos, o valor total gasto nas internações pelo SUS totalizou R$ 140,5 milhões.
Balanço parcial com base no primeiro semestre de 2011 aponta tendência de aumento nas internações por acidentes graves. De janeiro a junho houve 21,3 mil internações, com gasto de R$ 30,1 milhões para o atendimento desses pacientes.
Motociclistas e pedestres lideram as vítimas graves de acidentes automobilísticos internadas nos hospitais públicos. Entre 2008 e 2010 houve 47,2 mil internações de motociclistas e 27,8 mil de pedestres. Os ocupantes de automóveis aparecem em terceiro lugar, com 10,9 mil internações no período por acidentes graves, seguidos pelos ciclistas, com 9,6 mil.
Somente os motociclistas responderam por R$ 59,6 milhões gastos com tratamento de vítimas de acidentes entre 2008 e 2010.
Também houve no mesmo período 11,5 mil internações de ocupantes de caminhonetes, vans, ônibus, caminhões e veículos de tração animal em todo o Estado.
“Vivemos uma verdadeira epidemia de acidentes e vítimas graves, algumas das quais têm sua vida ceifada precocemente e outras que ficam com sérias sequelas, como amputações e lesões medulares”, diz Giovanni Guido Cerri, secretário de Estado da Saúde.
SP mobiliza 4,5 milhões de alunos para incentivar atividade física nesta 6ª
Agita Galera acontecerá em mais de 5 mil escolas estaduais
As Secretarias de Estado da Saúde e da Educação, em parceria com o Celafiscs (Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul), promovem nesta sexta-feira, 26 de agosto, o Agita Galera, dia com programação especial de incentivo à atividade física que pretende mobilizar cerca de 4,5 milhões de alunos de 5,3 mil escolas estaduais.
O objetivo da ação é estimular a prática de exercícios físicos e do esporte entre crianças e adolescentes, com orientação para acúmulo diário de pelo menos 60 minutos de atividades físicas.
Durante o dia haverá em todas as escolas estaduais uma programação especial, composta de jogos, brincadeiras, caminhadas, macroginástica, alongamentos e outras atividades, envolvendo toda a comunidade escolar.
“Nos dias atuais é frequente vermos crianças e adolescentes envolvidas com atividades sedentárias, como assistir televisão e ficar muito tempo em frente ao computador, o que possibilita o surgimento precoce de doenças crônicas, a exemplo de hipertensão, hipercolesterolemia e obesidade”, afirma Timoteo Araújo, presidente do Celafiscs.
O Agita Galera é uma ação do programa Agita São Paulo, da Secretaria de Estado da Saúde e da Educação, considerado referência pela OMS (Organização Mundial de Saúde), e tem como objetivo inserir o tema atividade física no meio escolar.
Na capital, a abertura do Agita Galera será na Escola Estadual Professor Roldão Lopes de Barros, localizada na Rua Colônia da Glória, 580 – Vila Mariana.
Levantamento
Estudo das secretarias de Estado da Saúde e da Educação aponta, pela primeira vez, que os alunos do ensino médio estão, em média, 20% mais ativos que estudantes do ensino fundamental.
A tendência sempre foi o inverso. Quanto mais velha a pessoa fica, menos pratica exercício físico. Essa mudança de comportamento acende um alerta. Indica que, a cada geração, o problema da falta de atividade física se agrava.
“A hipótese principal é que as crianças têm exposição maior a computador, videogame e televisão. Hoje, as crianças são hábeis com a tecnologia. Porém o custo disto é que não se exercitam adequadamente,” explica Victor Matsudo, coordenador do Agita São Paulo. “Uma das consequências é a obesidade infantil”, alerta.
O levantamento foi feito com 2,5 mil escolares da 5º e 9ª anos do ensino fundamental (ciclo II) e do 3º ano do ensino médio, em uma amostra representativa para o estado de São Paulo. Os jovens responderam a um questionário onde apontavam quanto gastavam de tempo com cada atividade.
Quanto mais tempo a criança fica sentada, maior é o seu peso corporal e índice de massa corpórea e maior é o nível de colesterol ruim e triglicérides. Em contrapartida, menor é o nível de colesterol bom e menor é o nível de potência aeróbica (capacidade do organismo em transportar oxigênio).
As Secretarias de Estado da Saúde e da Educação, em parceria com o Celafiscs (Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul), promovem nesta sexta-feira, 26 de agosto, o Agita Galera, dia com programação especial de incentivo à atividade física que pretende mobilizar cerca de 4,5 milhões de alunos de 5,3 mil escolas estaduais.
O objetivo da ação é estimular a prática de exercícios físicos e do esporte entre crianças e adolescentes, com orientação para acúmulo diário de pelo menos 60 minutos de atividades físicas.
Durante o dia haverá em todas as escolas estaduais uma programação especial, composta de jogos, brincadeiras, caminhadas, macroginástica, alongamentos e outras atividades, envolvendo toda a comunidade escolar.
“Nos dias atuais é frequente vermos crianças e adolescentes envolvidas com atividades sedentárias, como assistir televisão e ficar muito tempo em frente ao computador, o que possibilita o surgimento precoce de doenças crônicas, a exemplo de hipertensão, hipercolesterolemia e obesidade”, afirma Timoteo Araújo, presidente do Celafiscs.
O Agita Galera é uma ação do programa Agita São Paulo, da Secretaria de Estado da Saúde e da Educação, considerado referência pela OMS (Organização Mundial de Saúde), e tem como objetivo inserir o tema atividade física no meio escolar.
Na capital, a abertura do Agita Galera será na Escola Estadual Professor Roldão Lopes de Barros, localizada na Rua Colônia da Glória, 580 – Vila Mariana.
Levantamento
Estudo das secretarias de Estado da Saúde e da Educação aponta, pela primeira vez, que os alunos do ensino médio estão, em média, 20% mais ativos que estudantes do ensino fundamental.
A tendência sempre foi o inverso. Quanto mais velha a pessoa fica, menos pratica exercício físico. Essa mudança de comportamento acende um alerta. Indica que, a cada geração, o problema da falta de atividade física se agrava.
“A hipótese principal é que as crianças têm exposição maior a computador, videogame e televisão. Hoje, as crianças são hábeis com a tecnologia. Porém o custo disto é que não se exercitam adequadamente,” explica Victor Matsudo, coordenador do Agita São Paulo. “Uma das consequências é a obesidade infantil”, alerta.
O levantamento foi feito com 2,5 mil escolares da 5º e 9ª anos do ensino fundamental (ciclo II) e do 3º ano do ensino médio, em uma amostra representativa para o estado de São Paulo. Os jovens responderam a um questionário onde apontavam quanto gastavam de tempo com cada atividade.
Quanto mais tempo a criança fica sentada, maior é o seu peso corporal e índice de massa corpórea e maior é o nível de colesterol ruim e triglicérides. Em contrapartida, menor é o nível de colesterol bom e menor é o nível de potência aeróbica (capacidade do organismo em transportar oxigênio).
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
SP tem mutirão de catarata neste sábado
Expectativa da Secretaria de Estado da Saúde é atender cerca de 500 pessoas no hospital estadual de Taipas, com exames gratuitos
A Secretaria de Estado da Saúde promove neste sábado, no hospital estadual de Taipas, zona norte da capital, um mutirão gratuito para diagnóstico de catarata. Com expectativa de atender cerca de 500 pessoas, a ação é voltada para pacientes acima dos 55 anos de idade.
Das 8h às 16h cerca de 50 profissionais de saúde, entre oftalmologistas, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, vão promover testes de acuidade visual e outros exames para diagnóstico.
Para participar, o interessado precisa apresentar, no dia do mutirão, documento de identificação com foto e o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS). Não há necessidade de agendamento prévio.
“Em caso de indicação de procedimento cirúrgico, o paciente contará com toda infraestrutura técnica e equipe médica do próprio hospital para o tratamento”, afirma Maria Cristina Martins, coordenadora do ambulatório de oftalmologia do hospital.
O ambulatório de oftalmologia do Hospital Geral de Taipas se localiza na avenida Elisio Teixeira Leite, 6.999 – 2º andar. Para mais informações sobre o mutirão, basta entrar em contato pelo telefone (11) 3973-0440.
A Secretaria de Estado da Saúde promove neste sábado, no hospital estadual de Taipas, zona norte da capital, um mutirão gratuito para diagnóstico de catarata. Com expectativa de atender cerca de 500 pessoas, a ação é voltada para pacientes acima dos 55 anos de idade.
Das 8h às 16h cerca de 50 profissionais de saúde, entre oftalmologistas, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, vão promover testes de acuidade visual e outros exames para diagnóstico.
Para participar, o interessado precisa apresentar, no dia do mutirão, documento de identificação com foto e o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS). Não há necessidade de agendamento prévio.
“Em caso de indicação de procedimento cirúrgico, o paciente contará com toda infraestrutura técnica e equipe médica do próprio hospital para o tratamento”, afirma Maria Cristina Martins, coordenadora do ambulatório de oftalmologia do hospital.
O ambulatório de oftalmologia do Hospital Geral de Taipas se localiza na avenida Elisio Teixeira Leite, 6.999 – 2º andar. Para mais informações sobre o mutirão, basta entrar em contato pelo telefone (11) 3973-0440.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Icesp indica ‘linha do tempo’ para a prevenção do câncer na vida
Maior hospital público de oncologia da América Latina orienta o passo-a-passo para evitar doença ou garantir o diagnóstico precoce
O câncer é a segunda principal causa de morte da população brasileira – devendo tornar-se a principal causa até 2020. Entre as mulheres, o tipo mais comum da doença acomete as mamas, e entre os homens, a próstata.
Para estimular e auxiliar na prevenção e no diagnóstico precoce, o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), ligado a Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, elaborou uma relação do tempo certo para realização de cada exame de screening (rastreamento), além de atitudes que fazem a diferença.
Na linha da prevenção, não fumar, evitar o consumo exagerado de bebidas alcoólicas, manter uma dieta adequada e praticar regularmente exercícios físicos são atitudes que podem contribuir para o retardar ou evitar o surgimento deste e de outros problemas de saúde.
Por outro lado, muitas vezes o câncer não apresenta sintomas em suas fases iniciais, por isso, a realização de alguns exames de rotina são fundamentais para o diagnóstico precoce – um fator essencial para a cura da doença.
De acordo com a faixa etária e o sexo, alguns passos são fundamentais.. Fatores de risco, como o histórico familiar e características individuais são sempre considerados pelo médico. Porém, isso não significa que todas as pessoas tenham a mesma rotina de exames, obrigatoriamente.
“O importante é seguir as avaliações recomendadas para sua faixa etária. É a partir disso que o profissional detecta a necessidade de outros procedimentos”, comenta Maria Del Pilar Esteves, oncologista clínica do Instituto do Câncer.
Confira os principais exames para a prevenção em homens e mulheres:
Mulheres
Após a primeira relação sexual é preciso incluir na agenda o hábito de realizar uma visita anual ao ginecologista, garantindo a realização de consultas e exames que serão fundamentais para a prevenção e/ou diagnóstico de câncer de vários tipos de câncer, principalmente mamas, ovários e útero.
Papanicolau (anualmente) – o papanicolau tem a finalidade de detectar o câncer de colo de útero, além de identificar lesões que antecedem o câncer, permitindo o tratamento antes que a doença se desenvolva.
Mamografia – o exame, capaz de mostrar lesões mamárias, é recomendado para mulheres com mais de 50 anos e deve ser feito anualmente ou a critério médico, dependendo dos fatores de risco.
Teste de sangue oculto nas fezes – deve ser realizada pelo menos uma vez por ano, em pessoas com mais de 50 anos, para detecção precoce de câncer de cólon.
Colonoscopia – o câncer colorretal, que inclui tumores de intestino (cólon) e reto, é um dos cinco tipos mais comuns entre homens e mulheres. O exame é capaz de diagnosticar este tipo de tumor em fase inicial e deve ser realizado anualmente, a partir dos 50 anos.
Homens
Visita ao urologista – recomendada mesmo quando não há nenhum sinal de problema a partir dos 45 anos de idade, esta prática permite a investigação precoce de problemas com a próstata, a bexiga, o rim, os testículos e o pênis.
Exame de toque retal – deve ser realizado anualmente, a partir dos 45 anos, para verificar se há alguma irregularidade na próstata – o órgão mais acometido por câncer entre os homens.
Teste de sangue oculto nas fezes – deve ser realizada pelo menos uma vez por ano, em pessoas com mais de 50 anos, para detecção precoce de câncer de cólon.
Colonoscopia – o câncer colorretal, que inclui tumores de intestino (cólon) e reto, é um dos cinco tipos mais comuns entre homens e mulheres no Brasil. O exame é capaz de diagnosticar este tipo de tumor em fase inicial e deve ser realizado anualmente, a partir dos 50 anos.
O câncer é a segunda principal causa de morte da população brasileira – devendo tornar-se a principal causa até 2020. Entre as mulheres, o tipo mais comum da doença acomete as mamas, e entre os homens, a próstata.
Para estimular e auxiliar na prevenção e no diagnóstico precoce, o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), ligado a Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, elaborou uma relação do tempo certo para realização de cada exame de screening (rastreamento), além de atitudes que fazem a diferença.
Na linha da prevenção, não fumar, evitar o consumo exagerado de bebidas alcoólicas, manter uma dieta adequada e praticar regularmente exercícios físicos são atitudes que podem contribuir para o retardar ou evitar o surgimento deste e de outros problemas de saúde.
Por outro lado, muitas vezes o câncer não apresenta sintomas em suas fases iniciais, por isso, a realização de alguns exames de rotina são fundamentais para o diagnóstico precoce – um fator essencial para a cura da doença.
De acordo com a faixa etária e o sexo, alguns passos são fundamentais.. Fatores de risco, como o histórico familiar e características individuais são sempre considerados pelo médico. Porém, isso não significa que todas as pessoas tenham a mesma rotina de exames, obrigatoriamente.
“O importante é seguir as avaliações recomendadas para sua faixa etária. É a partir disso que o profissional detecta a necessidade de outros procedimentos”, comenta Maria Del Pilar Esteves, oncologista clínica do Instituto do Câncer.
Confira os principais exames para a prevenção em homens e mulheres:
Mulheres
Após a primeira relação sexual é preciso incluir na agenda o hábito de realizar uma visita anual ao ginecologista, garantindo a realização de consultas e exames que serão fundamentais para a prevenção e/ou diagnóstico de câncer de vários tipos de câncer, principalmente mamas, ovários e útero.
Papanicolau (anualmente) – o papanicolau tem a finalidade de detectar o câncer de colo de útero, além de identificar lesões que antecedem o câncer, permitindo o tratamento antes que a doença se desenvolva.
Mamografia – o exame, capaz de mostrar lesões mamárias, é recomendado para mulheres com mais de 50 anos e deve ser feito anualmente ou a critério médico, dependendo dos fatores de risco.
Teste de sangue oculto nas fezes – deve ser realizada pelo menos uma vez por ano, em pessoas com mais de 50 anos, para detecção precoce de câncer de cólon.
Colonoscopia – o câncer colorretal, que inclui tumores de intestino (cólon) e reto, é um dos cinco tipos mais comuns entre homens e mulheres. O exame é capaz de diagnosticar este tipo de tumor em fase inicial e deve ser realizado anualmente, a partir dos 50 anos.
Homens
Visita ao urologista – recomendada mesmo quando não há nenhum sinal de problema a partir dos 45 anos de idade, esta prática permite a investigação precoce de problemas com a próstata, a bexiga, o rim, os testículos e o pênis.
Exame de toque retal – deve ser realizado anualmente, a partir dos 45 anos, para verificar se há alguma irregularidade na próstata – o órgão mais acometido por câncer entre os homens.
Teste de sangue oculto nas fezes – deve ser realizada pelo menos uma vez por ano, em pessoas com mais de 50 anos, para detecção precoce de câncer de cólon.
Colonoscopia – o câncer colorretal, que inclui tumores de intestino (cólon) e reto, é um dos cinco tipos mais comuns entre homens e mulheres no Brasil. O exame é capaz de diagnosticar este tipo de tumor em fase inicial e deve ser realizado anualmente, a partir dos 50 anos.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Atendimento a acidentados de moto cresce 150% em 10 anos na capital
Dado é do Hospital das Clínicas da FMUSP, que acaba de lançar propostas para reduzir número de ocorrências
O Hospital das Clínicas da FMUSP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, acaba de finalizar uma série de propostas que visa à redução do número de acidentes envolvendo motociclistas. A ação é resultado do I Fórum Saúde e Trânsito, promovido em junho pelo hospital.
Diante dos números crescentes de acidentes e da alta mortalidade e morbidade, é consenso geral entre os segmentos que participaram do fórum a necessidade de maior rigor para a obtenção da carteira de habilitação para motocicleta, da regulamentação do tráfego deste tipo de veículo levando em conta suas características peculiares, e regulamentação da profissão de moto-frete.
Em dez anos, os atendimentos pré-hospitalares feitos pelo grupo de resgate do corpo de bombeiros a vítimas de acidentes com motocicletas aumentaram 148,6% no município de São Paulo. Em 2010 foram 18.081 ocorrências, contra 7.271 atendimentos realizados em 2001.
Os atendimentos aumentam no segundo semestre. A média de ocorrências neste período é 56% maior que nos meses do primeiro semestre. Nos seis últimos meses do ano, a média foi de 8.896 atendimentos.
A frota de motocicletas no estado de São Paulo também cresceu no mesmo período. O aumento foi de 221%, chegando em 2010 a 6,79 milhões de veículos.
Entre as propostas estão a inclusão de formação de direção defensiva e exame de habilitação adequado às condições de trânsito que serão enfrentadas pelos motociclistas, com maior rigor na primeira habilitação. Pesquisa realizada pelo HC e divulgada em julho demonstrava que apenas 25% dos motoristas de motos aprenderam a dirigir em autoescola.
Também é sugestão se criar categorias na habilitação de motociclistas.
De acordo com o texto resultante dos debates, é primordial a definição das áreas de trânsito das motocicletas entre as faixas de rolamento dos automóveis e as regras de circulação das motos nas faixas de rolamento regulares nas vias sem motofaixas exclusivas ou compartilhadas.
Já a velocidade máxima de circulação das motocicletas deve ser específica de acordo com a característica de cada via.
As propostas são voltadas para ações de engenharia de trânsito, para ações de educação e consciência e de fiscalização, mas colocadas dentro da perspectiva de redução de acidentes e morbidade.
“A importância do I Fórum foi permitir que todos os setores interessados se manifestassem e chegassem a estas propostas, que na verdade é uma tentativa de se criar um movimento de mobilização social, onde todos os participantes tenham consciência do seu papel,” explica a médica fisiatra Julia Greve, coordenadora da ação.
O Hospital das Clínicas da FMUSP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, acaba de finalizar uma série de propostas que visa à redução do número de acidentes envolvendo motociclistas. A ação é resultado do I Fórum Saúde e Trânsito, promovido em junho pelo hospital.
Diante dos números crescentes de acidentes e da alta mortalidade e morbidade, é consenso geral entre os segmentos que participaram do fórum a necessidade de maior rigor para a obtenção da carteira de habilitação para motocicleta, da regulamentação do tráfego deste tipo de veículo levando em conta suas características peculiares, e regulamentação da profissão de moto-frete.
Em dez anos, os atendimentos pré-hospitalares feitos pelo grupo de resgate do corpo de bombeiros a vítimas de acidentes com motocicletas aumentaram 148,6% no município de São Paulo. Em 2010 foram 18.081 ocorrências, contra 7.271 atendimentos realizados em 2001.
Os atendimentos aumentam no segundo semestre. A média de ocorrências neste período é 56% maior que nos meses do primeiro semestre. Nos seis últimos meses do ano, a média foi de 8.896 atendimentos.
A frota de motocicletas no estado de São Paulo também cresceu no mesmo período. O aumento foi de 221%, chegando em 2010 a 6,79 milhões de veículos.
Entre as propostas estão a inclusão de formação de direção defensiva e exame de habilitação adequado às condições de trânsito que serão enfrentadas pelos motociclistas, com maior rigor na primeira habilitação. Pesquisa realizada pelo HC e divulgada em julho demonstrava que apenas 25% dos motoristas de motos aprenderam a dirigir em autoescola.
Também é sugestão se criar categorias na habilitação de motociclistas.
De acordo com o texto resultante dos debates, é primordial a definição das áreas de trânsito das motocicletas entre as faixas de rolamento dos automóveis e as regras de circulação das motos nas faixas de rolamento regulares nas vias sem motofaixas exclusivas ou compartilhadas.
Já a velocidade máxima de circulação das motocicletas deve ser específica de acordo com a característica de cada via.
As propostas são voltadas para ações de engenharia de trânsito, para ações de educação e consciência e de fiscalização, mas colocadas dentro da perspectiva de redução de acidentes e morbidade.
“A importância do I Fórum foi permitir que todos os setores interessados se manifestassem e chegassem a estas propostas, que na verdade é uma tentativa de se criar um movimento de mobilização social, onde todos os participantes tenham consciência do seu papel,” explica a médica fisiatra Julia Greve, coordenadora da ação.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Contadores de história auxiliam tratamento de adultos com câncer em SP
Atividade realizada no Instituto do Câncer de SP facilita abordagem de temas delicados para os pacientes e acompanhantes
O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, inicia na próxima segunda-feira, 22 de agosto, um trabalho de conto de histórias para adultos em tratamento na unidade e seus acompanhantes.
Idealizado pelo Serviço de Hotelaria e Hospitalidade do Icesp, o programa tem como objetivo tornar mais amena a estada dos que vão à instituição para passar por procedimentos rotineiros, reduzindo a ansiedade e os receios de quem está em um ambiente hospitalar.
No último mês, período em que o hospital realizou projeto piloto da ação, 200 pacientes participaram da atividade. A aceitação é grande e tem demonstrado que este pode ser um poderoso aliado para intervenção da equipe de psicologia.
No caso dos pacientes internados, as histórias selecionadas possuem temáticas diferentes e são escolhidas conforme as necessidades de cada pessoa. Este processo de triagem é feito pela área de psicologia, que utiliza o serviço como ferramenta para abordagem de assuntos com os quais os pacientes se sentem pouco à vontade.
Os profissionais que desenvolvem as atividades passam por uma capacitação específica. As sessões se iniciam ao som de um tambor, que soa um tom semelhante às batidas do coração. Em seguida, a narrativa escolhida é contada ao paciente e ao acompanhante. Depois da intervenção, o que se nota é uma abertura maior das pessoas para expor conflitos internos.
Nas salas de espera da Radioterapia e dos ambulatórios, o processo é similar. As histórias são contadas para um grupo de cerca de 10 pessoas. Os atendimentos são realizados diariamente e duram 40 minutos.
“Nosso objetivo é tirar o foco da doença e abrir espaço para a abordagem da Psicologia. É uma forma de acolhermos o paciente e mostrar que nos preocupamos com ele”, explica Vânia Pereira, gerente do setor responsável pelo programa.
O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, inicia na próxima segunda-feira, 22 de agosto, um trabalho de conto de histórias para adultos em tratamento na unidade e seus acompanhantes.
Idealizado pelo Serviço de Hotelaria e Hospitalidade do Icesp, o programa tem como objetivo tornar mais amena a estada dos que vão à instituição para passar por procedimentos rotineiros, reduzindo a ansiedade e os receios de quem está em um ambiente hospitalar.
No último mês, período em que o hospital realizou projeto piloto da ação, 200 pacientes participaram da atividade. A aceitação é grande e tem demonstrado que este pode ser um poderoso aliado para intervenção da equipe de psicologia.
No caso dos pacientes internados, as histórias selecionadas possuem temáticas diferentes e são escolhidas conforme as necessidades de cada pessoa. Este processo de triagem é feito pela área de psicologia, que utiliza o serviço como ferramenta para abordagem de assuntos com os quais os pacientes se sentem pouco à vontade.
Os profissionais que desenvolvem as atividades passam por uma capacitação específica. As sessões se iniciam ao som de um tambor, que soa um tom semelhante às batidas do coração. Em seguida, a narrativa escolhida é contada ao paciente e ao acompanhante. Depois da intervenção, o que se nota é uma abertura maior das pessoas para expor conflitos internos.
Nas salas de espera da Radioterapia e dos ambulatórios, o processo é similar. As histórias são contadas para um grupo de cerca de 10 pessoas. Os atendimentos são realizados diariamente e duram 40 minutos.
“Nosso objetivo é tirar o foco da doença e abrir espaço para a abordagem da Psicologia. É uma forma de acolhermos o paciente e mostrar que nos preocupamos com ele”, explica Vânia Pereira, gerente do setor responsável pelo programa.
Vacinação contra paralisia infantil termina às 17h desta 6ª em SP
Crianças menores de cinco anos devem ser imunizadas em todo o Estado
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo encerra hoje, sexta-feira, 19 de agosto, a segunda etapa da campanha de vacinação contra a paralisia infantil (poliomielite). Realizada no último sábado, dia 13, a campanha foi prorrogada em todo o Estado para que as crianças menores de cinco anos de idade ainda não imunizadas pudessem receber as duas gotas da vacina Sabin.
A meta da Secretaria é imunizar 2,83 milhões de crianças menores de cinco anos contra a paralisia infantil em todo o Estado. O número corresponde a 95% do total de 2,98 milhões de paulistas nessa faixa etária.
Todas as crianças incluídas menores de cinco, independentemente de terem sido ou não imunizadas na primeira fase da campanha, devem retornar aos postos de saúde. Será possível também atualizar a caderneta de vacinação, gratuitamente.
Na primeira etapa da campanha, realizada em junho, 2,85 milhões de crianças menores de cinco anos de idade foram vacinadas. Para esta segunda fase foram mobilizados 14,8 mil postos fixos e volantes e 58,3 mil profissionais em todo o Estado, em parceria com as prefeituras.
“Os pais e responsáveis devem proteger seus filhos contra a poliomielite, levando as crianças para tomar a segunda dose da vacina Sabin. Desta forma, todos colaboram para evitar o retorno da circulação do vírus causador da doença ao Estado”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.
São Paulo não registra nenhum caso de paralisia infantil desde 1988. No entanto, como o vírus da poliomielite ainda circula em países da África e da Ásia, é fundamental que todas as crianças menores de cinco anos sejam imunizadas todos os anos.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo encerra hoje, sexta-feira, 19 de agosto, a segunda etapa da campanha de vacinação contra a paralisia infantil (poliomielite). Realizada no último sábado, dia 13, a campanha foi prorrogada em todo o Estado para que as crianças menores de cinco anos de idade ainda não imunizadas pudessem receber as duas gotas da vacina Sabin.
A meta da Secretaria é imunizar 2,83 milhões de crianças menores de cinco anos contra a paralisia infantil em todo o Estado. O número corresponde a 95% do total de 2,98 milhões de paulistas nessa faixa etária.
Todas as crianças incluídas menores de cinco, independentemente de terem sido ou não imunizadas na primeira fase da campanha, devem retornar aos postos de saúde. Será possível também atualizar a caderneta de vacinação, gratuitamente.
Na primeira etapa da campanha, realizada em junho, 2,85 milhões de crianças menores de cinco anos de idade foram vacinadas. Para esta segunda fase foram mobilizados 14,8 mil postos fixos e volantes e 58,3 mil profissionais em todo o Estado, em parceria com as prefeituras.
“Os pais e responsáveis devem proteger seus filhos contra a poliomielite, levando as crianças para tomar a segunda dose da vacina Sabin. Desta forma, todos colaboram para evitar o retorno da circulação do vírus causador da doença ao Estado”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.
São Paulo não registra nenhum caso de paralisia infantil desde 1988. No entanto, como o vírus da poliomielite ainda circula em países da África e da Ásia, é fundamental que todas as crianças menores de cinco anos sejam imunizadas todos os anos.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Heterossexuais representam 68% das internações por HIV
Levantamento traça perfil dos pacientes internados no hospital estadual Emílio Ribas e o que mudou após trinta anos da descoberta do vírus
Levantamento feito pelo hospital estadual Emílio Ribas, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo referência em tratamento de doenças infecto-contagiosas na capital paulista, indica o perfil do paciente tratado na unidade e revela que 80% do atendimento é voltado a portadores do vírus HIV. Outro dado aponta que 68% destes pacientes informam ser heterossexuais.
O estudo mostra também que 25% dos pacientes são do sexo feminino e a maioria, homens e mulheres, têm idade entre 30 e 40 anos. Apenas 20% dos entrevistados declararam união estável com o parceiro.
Em relação à escolaridade, 42% dos pesquisados informaram ter apenas o ensino fundamental concluído, e apenas 0,9% haviam concluído o ensino superior.
Segundo o médico infectologista David Uip, diretor do Emílio Ribas, a batalha contra o vírus ainda continua e a barreira principal ainda não foi quebrada: a consciência de todos, independentemente da opção sexual.
“Houve muitos avanços na medicina no que se diz respeito ao tratamento da Aids da década de 80 para cá, mas não adianta a medicina evoluir se toda a população não estiver consciente dos riscos da doença e de como preveni-la”, comenta.
O levantamento dos dados foi realizado pelo serviço social durante quinze dias acompanhando a rotina de mais de cem pacientes internados no hospital.
Levantamento feito pelo hospital estadual Emílio Ribas, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo referência em tratamento de doenças infecto-contagiosas na capital paulista, indica o perfil do paciente tratado na unidade e revela que 80% do atendimento é voltado a portadores do vírus HIV. Outro dado aponta que 68% destes pacientes informam ser heterossexuais.
O estudo mostra também que 25% dos pacientes são do sexo feminino e a maioria, homens e mulheres, têm idade entre 30 e 40 anos. Apenas 20% dos entrevistados declararam união estável com o parceiro.
Em relação à escolaridade, 42% dos pesquisados informaram ter apenas o ensino fundamental concluído, e apenas 0,9% haviam concluído o ensino superior.
Segundo o médico infectologista David Uip, diretor do Emílio Ribas, a batalha contra o vírus ainda continua e a barreira principal ainda não foi quebrada: a consciência de todos, independentemente da opção sexual.
“Houve muitos avanços na medicina no que se diz respeito ao tratamento da Aids da década de 80 para cá, mas não adianta a medicina evoluir se toda a população não estiver consciente dos riscos da doença e de como preveni-la”, comenta.
O levantamento dos dados foi realizado pelo serviço social durante quinze dias acompanhando a rotina de mais de cem pacientes internados no hospital.
SP encerra amanhã vacinação contra a paralisia infantil
Crianças menores de cinco anos devem ser imunizadas em todo o Estado
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo encerra nesta sexta-feira, 19 de agosto, a segunda etapa da campanha de vacinação contra a paralisia infantil (poliomielite). Realizada no último sábado, dia 13, a campanha foi prorrogada em todo o Estado para que as crianças menores de cinco anos de idade ainda não imunizadas pudessem receber as duas gotas da vacina Sabin.
Balanço da pasta com base nos dados informados pelas salas de vacinação aponta que até agora foram vacinadas 2,6 milhões de crianças em todo o Estado, o que representa cobertura de 92% do total.
A meta da Secretaria é imunizar 2,83 milhões de crianças menores de cinco anos contra a paralisia infantil em todo o Estado. O número corresponde a 95% do total de 2,98 milhões de paulistas nessa faixa etária.
Todas as crianças incluídas menores de cinco, independentemente de terem sido ou não imunizadas na primeira fase da campanha, devem retornar aos postos de saúde. Será possível também atualizar a caderneta de vacinação, gratuitamente.
Na primeira etapa da campanha, realizada em junho, 2,85 milhões de crianças menores de cinco anos de idade foram vacinadas. Para esta segunda fase foram mobilizados 14,8 mil postos fixos e volantes e 58,3 mil profissionais em todo o Estado, em parceria com as prefeituras.
“Os pais e responsáveis devem proteger seus filhos contra a poliomielite, levando as crianças para tomar a segunda dose da vacina Sabin. Desta forma, todos colaboram para evitar o retorno da circulação do vírus causador da doença ao Estado”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.
São Paulo não registra nenhum caso de paralisia infantil desde 1988. No entanto, como o vírus da poliomielite ainda circula em países da África e da Ásia, é fundamental que todas as crianças menores de cinco anos sejam imunizadas todos os anos.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo encerra nesta sexta-feira, 19 de agosto, a segunda etapa da campanha de vacinação contra a paralisia infantil (poliomielite). Realizada no último sábado, dia 13, a campanha foi prorrogada em todo o Estado para que as crianças menores de cinco anos de idade ainda não imunizadas pudessem receber as duas gotas da vacina Sabin.
Balanço da pasta com base nos dados informados pelas salas de vacinação aponta que até agora foram vacinadas 2,6 milhões de crianças em todo o Estado, o que representa cobertura de 92% do total.
A meta da Secretaria é imunizar 2,83 milhões de crianças menores de cinco anos contra a paralisia infantil em todo o Estado. O número corresponde a 95% do total de 2,98 milhões de paulistas nessa faixa etária.
Todas as crianças incluídas menores de cinco, independentemente de terem sido ou não imunizadas na primeira fase da campanha, devem retornar aos postos de saúde. Será possível também atualizar a caderneta de vacinação, gratuitamente.
Na primeira etapa da campanha, realizada em junho, 2,85 milhões de crianças menores de cinco anos de idade foram vacinadas. Para esta segunda fase foram mobilizados 14,8 mil postos fixos e volantes e 58,3 mil profissionais em todo o Estado, em parceria com as prefeituras.
“Os pais e responsáveis devem proteger seus filhos contra a poliomielite, levando as crianças para tomar a segunda dose da vacina Sabin. Desta forma, todos colaboram para evitar o retorno da circulação do vírus causador da doença ao Estado”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.
São Paulo não registra nenhum caso de paralisia infantil desde 1988. No entanto, como o vírus da poliomielite ainda circula em países da África e da Ásia, é fundamental que todas as crianças menores de cinco anos sejam imunizadas todos os anos.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Um entre cinco adolescentes de SP consome álcool mais de 1 vez por semana
Levantamento da Secretaria na Casa do Adolescente de Pinheiros aponta que 80% dos jovens entrevistados já experimentaram bebidas alcoólicas
Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo na Casa do Adolescente de Pinheiros, zona oeste da capital paulista, aponta que 80% dos jovens entrevistados já experimentaram bebidas alcoólicas. Desses, 19% afirmaram consumir álcool mais de uma vez por semana.
Foram ouvidos 436 adolescentes com idades entre 10 e 18 anos de idade. Entre os que já consumiram álcool, 30% afirmaram beber pouco, 16% não bebem mais, 16% apenas aos finais de semana, 15% somente em festas, 3% consomem bebidas alcoólicas a cada 15 dias e 1% todos os dias.
O estudo indica ainda que quase metade dos jovens bebeu pela primeira vez em festas (44,6%) ou em casa, com a família (21,3%).
“Essas informações nos trazem um alerta, sobre como é importante conscientizar a população da perigosa relação entre os adolescentes e álcool. Esse comportamento pode acarretar sérios problemas de saúde na adolescência e, posteriormente, na vida adulta”, afirma Albertina Duarte Takiuti, coordenadora do Programa de Saúde do Adolescente da Secretaria de Estado da Saúde.
Ainda segundo o levantamento, 20% afirmaram tomar bebidas alcoólicas aliado ao consumo de narguilé, e 14% informaram que misturam bebidas com drogas.
Plano estadual
O governo do Estado de São Paulo lançou no último dia 1º de agosto, um programa exclusivo para combater o consumo de álcool na infância e adolescência. O projeto, que conta com o apoio do Ministério Público de São Paulo e representantes dos bares, supermercados e restaurantes, envolve também diversas secretariais estaduais, como Saúde, Educação, Segurança Pública, Justiça e Comunicação, além de órgãos como o Procon-SP e a Vigilância Sanitária Estadual.
Projeto de lei encaminhado à Assembléia Legislativa prevê aplicação de multas de até R$ 87,2 mil, além de interdição por 30 dias, ou até mesmo a perda da inscrição no cadastro de contribuintes do ICMS, de estabelecimentos que vendam, ofereçam, entreguem ou permitam o consumo, em suas dependências, de bebida com qualquer teor alcoólico entre menores de 18 anos de idade em todo o Estado.
Atualmente, o comerciante só pode vender bebidas alcoólicas a maiores de 18 anos. No entanto, se essa pessoa repassa o álcool ao adolescente ou criança no estabelecimento, ele não tem qualquer responsabilidade. A nova legislação muda esse ponto e obriga o comerciante a pedir documento de identificação para realizar a venda ou deixar que o produto seja consumido no local. Essas medidas têm como objetivo evitar que adolescentes tenham acesso a bebidas alcoólicas, que podem causar dependência, doenças, problemas familiares, violência, acidentes e mortes.
Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo na Casa do Adolescente de Pinheiros, zona oeste da capital paulista, aponta que 80% dos jovens entrevistados já experimentaram bebidas alcoólicas. Desses, 19% afirmaram consumir álcool mais de uma vez por semana.
Foram ouvidos 436 adolescentes com idades entre 10 e 18 anos de idade. Entre os que já consumiram álcool, 30% afirmaram beber pouco, 16% não bebem mais, 16% apenas aos finais de semana, 15% somente em festas, 3% consomem bebidas alcoólicas a cada 15 dias e 1% todos os dias.
O estudo indica ainda que quase metade dos jovens bebeu pela primeira vez em festas (44,6%) ou em casa, com a família (21,3%).
“Essas informações nos trazem um alerta, sobre como é importante conscientizar a população da perigosa relação entre os adolescentes e álcool. Esse comportamento pode acarretar sérios problemas de saúde na adolescência e, posteriormente, na vida adulta”, afirma Albertina Duarte Takiuti, coordenadora do Programa de Saúde do Adolescente da Secretaria de Estado da Saúde.
Ainda segundo o levantamento, 20% afirmaram tomar bebidas alcoólicas aliado ao consumo de narguilé, e 14% informaram que misturam bebidas com drogas.
Plano estadual
O governo do Estado de São Paulo lançou no último dia 1º de agosto, um programa exclusivo para combater o consumo de álcool na infância e adolescência. O projeto, que conta com o apoio do Ministério Público de São Paulo e representantes dos bares, supermercados e restaurantes, envolve também diversas secretariais estaduais, como Saúde, Educação, Segurança Pública, Justiça e Comunicação, além de órgãos como o Procon-SP e a Vigilância Sanitária Estadual.
Projeto de lei encaminhado à Assembléia Legislativa prevê aplicação de multas de até R$ 87,2 mil, além de interdição por 30 dias, ou até mesmo a perda da inscrição no cadastro de contribuintes do ICMS, de estabelecimentos que vendam, ofereçam, entreguem ou permitam o consumo, em suas dependências, de bebida com qualquer teor alcoólico entre menores de 18 anos de idade em todo o Estado.
Atualmente, o comerciante só pode vender bebidas alcoólicas a maiores de 18 anos. No entanto, se essa pessoa repassa o álcool ao adolescente ou criança no estabelecimento, ele não tem qualquer responsabilidade. A nova legislação muda esse ponto e obriga o comerciante a pedir documento de identificação para realizar a venda ou deixar que o produto seja consumido no local. Essas medidas têm como objetivo evitar que adolescentes tenham acesso a bebidas alcoólicas, que podem causar dependência, doenças, problemas familiares, violência, acidentes e mortes.
Telefone do HC muda neste final de semana
Alteração permitirá ampliação de ramais no maior complexo hospitalar da América Latina
O Hospital das Clínicas da FMUSP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, vai mudar o troncos-chaves de suas centrais. Os novos números entrarão em substituição a partir da 0h de domingo, 21 de agosto.
Para o Hospital das Clínicas passa a valer o número 2661-0000, em substituição ao 3069-6000. No Instituto do Coração, o telefone que passa a valer é o 2661-5000. E no Instituto da Criança, o novo número será o 2661-8500.
Para ligar diretamente para um dos ramais, basta o usuário alterar o prefixo para 2661 e manter o número do ramal. Por exemplo, para ligar no ramal 1234, o usuário deverá discar 2661-1234 no lugar de 3069-1234.
A alteração foi necessária para a ampliação de ramais do hospital.
O usuário que acessar o prefixo antigo (3069) ouvirá mensagem informando o novo número.
Serviço:
Hospital das Clínicas da FMUSP: de 3069-6000 para 2661-0000
Instituto do Coração: de 3069-5000 para 2661-5000
Instituto da Criança: de 3069-8500 para 2661-8500
O Hospital das Clínicas da FMUSP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, vai mudar o troncos-chaves de suas centrais. Os novos números entrarão em substituição a partir da 0h de domingo, 21 de agosto.
Para o Hospital das Clínicas passa a valer o número 2661-0000, em substituição ao 3069-6000. No Instituto do Coração, o telefone que passa a valer é o 2661-5000. E no Instituto da Criança, o novo número será o 2661-8500.
Para ligar diretamente para um dos ramais, basta o usuário alterar o prefixo para 2661 e manter o número do ramal. Por exemplo, para ligar no ramal 1234, o usuário deverá discar 2661-1234 no lugar de 3069-1234.
A alteração foi necessária para a ampliação de ramais do hospital.
O usuário que acessar o prefixo antigo (3069) ouvirá mensagem informando o novo número.
Serviço:
Hospital das Clínicas da FMUSP: de 3069-6000 para 2661-0000
Instituto do Coração: de 3069-5000 para 2661-5000
Instituto da Criança: de 3069-8500 para 2661-8500
Telefone do HC muda neste final de semana
Alteração permitirá ampliação de ramais no maior complexo hospitalar da América Latina
O Hospital das Clínicas da FMUSP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, vai mudar o troncos-chaves de suas centrais. Os novos números entrarão em substituição a partir da 0h de domingo, 21 de agosto.
Para o Hospital das Clínicas passa a valer o número 2661-0000, em substituição ao 3069-6000. No Instituto do Coração, o telefone que passa a valer é o 2661-5000. E no Instituto da Criança, o novo número será o 2661-8500.
Para ligar diretamente para um dos ramais, basta o usuário alterar o prefixo para 2661 e manter o número do ramal. Por exemplo, para ligar no ramal 1234, o usuário deverá discar 2661-1234 no lugar de 3069-1234.
A alteração foi necessária para a ampliação de ramais do hospital.
O usuário que acessar o prefixo antigo (3069) ouvirá mensagem informando o novo número.
Serviço:
Hospital das Clínicas da FMUSP de: 3069-6000 para 2661-0000
Instituto do Coração de 3069-5000 para 2661-5000
Instituto da Criança de 3069-8500 para 2661-8500
O Hospital das Clínicas da FMUSP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, vai mudar o troncos-chaves de suas centrais. Os novos números entrarão em substituição a partir da 0h de domingo, 21 de agosto.
Para o Hospital das Clínicas passa a valer o número 2661-0000, em substituição ao 3069-6000. No Instituto do Coração, o telefone que passa a valer é o 2661-5000. E no Instituto da Criança, o novo número será o 2661-8500.
Para ligar diretamente para um dos ramais, basta o usuário alterar o prefixo para 2661 e manter o número do ramal. Por exemplo, para ligar no ramal 1234, o usuário deverá discar 2661-1234 no lugar de 3069-1234.
A alteração foi necessária para a ampliação de ramais do hospital.
O usuário que acessar o prefixo antigo (3069) ouvirá mensagem informando o novo número.
Serviço:
Hospital das Clínicas da FMUSP de: 3069-6000 para 2661-0000
Instituto do Coração de 3069-5000 para 2661-5000
Instituto da Criança de 3069-8500 para 2661-8500
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Procura por teste de HIV cresce 36% em SP
Mulheres representam apenas um terço dos atendidos em centro estadual de referência na capital paulista
Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que o número de testes gratuitos de HIV realizados no Centro de Referência em DST/Aids, na capital paulista, no primeiro semestre deste ano foi 36% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.
Entre janeiro e junho deste ano, 3.407 passaram por testagem na unidade, contra 2.503 nos seis meses iniciais de 2010. O número de resultados positivos representou neste ano 4,8% do total de testes realizados. No primeiro semestre do ano passado esse índice foi de 6,6%.
As mulheres representam apenas 30% da procura pela sorologia neste ano. Neste ano, de janeiro a junho, 1.023 mulheres passaram pelo exame, contra 2.384 homens. O cenário foi equivalente em 2010, quando 720 mulheres realizaram o exame (31%), contra 1.783 homens participantes.
“As mulheres com parceiro único não se consideram vulneráveis ao HIV, mas é importante que todas as pessoas com vida sexual ativa façam o teste. O diagnóstico precoce é extremamente importante na garantia da qualidade de vida dos portadores da doença”, recomenda Maria Clara Gianna, diretora do Programa Estadual de DST/Aids.
Os óbitos por Aids no Estado de São Paulo tiveram uma redução entre 1995 e 2008, passando de 22 casos para 8 por 100 mil habitantes. Mas segundo dados da Vigilância Epidemiológica Estadual, 50% dos óbitos decorrentes da Aids estão relacionados ao diagnóstico tardio da infecção.
O teste anti-HIV é gratuito e disponível em toda a rede pública de saúde do Estado, pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Para obter informações sobre o local de oferta do serviço, basta ligar para o Disque DST/Aids – 0800 16 25 50.
Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que o número de testes gratuitos de HIV realizados no Centro de Referência em DST/Aids, na capital paulista, no primeiro semestre deste ano foi 36% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.
Entre janeiro e junho deste ano, 3.407 passaram por testagem na unidade, contra 2.503 nos seis meses iniciais de 2010. O número de resultados positivos representou neste ano 4,8% do total de testes realizados. No primeiro semestre do ano passado esse índice foi de 6,6%.
As mulheres representam apenas 30% da procura pela sorologia neste ano. Neste ano, de janeiro a junho, 1.023 mulheres passaram pelo exame, contra 2.384 homens. O cenário foi equivalente em 2010, quando 720 mulheres realizaram o exame (31%), contra 1.783 homens participantes.
“As mulheres com parceiro único não se consideram vulneráveis ao HIV, mas é importante que todas as pessoas com vida sexual ativa façam o teste. O diagnóstico precoce é extremamente importante na garantia da qualidade de vida dos portadores da doença”, recomenda Maria Clara Gianna, diretora do Programa Estadual de DST/Aids.
Os óbitos por Aids no Estado de São Paulo tiveram uma redução entre 1995 e 2008, passando de 22 casos para 8 por 100 mil habitantes. Mas segundo dados da Vigilância Epidemiológica Estadual, 50% dos óbitos decorrentes da Aids estão relacionados ao diagnóstico tardio da infecção.
O teste anti-HIV é gratuito e disponível em toda a rede pública de saúde do Estado, pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Para obter informações sobre o local de oferta do serviço, basta ligar para o Disque DST/Aids – 0800 16 25 50.
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
SP prorroga campanha de vacinação contra a paralisia infantil
Crianças menores de cinco anos que ainda não tomaram a vacina podem ser levadas aos postos de saúde até a próxima sexta-feira, dia 19
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo decidiu indicar aos municípios paulistas que prorroguem a segunda fase da campanha de vacinação contra a paralisia infantil até a próxima sexta-feira, 19 de agosto.
Balanço da pasta com base nos dados informados até o momento pelas salas de vacinação aponta que no sábado, dia 13, foram imunizadas 1,8 milhão de crianças menores de cinco anos em todo o Estado, o que representa cobertura de 64,7% do total.
A meta da Secretaria é imunizar 2,83 milhões de crianças menores de cinco anos contra a paralisia infantil em todo o Estado. O número corresponde a 95% do total de 2,98 milhões de paulistas nessa faixa etária.
No sábado as menores coberturas foram registradas entre crianças de 1 ano até 23 meses de vida (56,5%) e nas menores de um ano de idade (63%).
Todas as crianças incluídas menores de cinco, independentemente de terem sido ou não imunizadas na primeira fase da campanha, devem retornar aos postos de saúde neste sábado. Será possível também atualizar a caderneta de vacinação, gratuitamente.
Na primeira etapa da campanha, realizada em junho, 2,85 milhões de crianças menores de cinco anos de idade foram vacinadas. Para esta segunda fase foram mobilizados 14,8 mil postos fixos e volantes e 58,3 mil profissionais em todo o Estado, em parceria com as prefeituras.
“Os pais e responsáveis devem proteger seus filhos contra a poliomielite, levando as crianças para tomar a segunda dose da vacina Sabin. Desta forma, todos colaboram para evitar o retorno da circulação do vírus causador da doença ao Estado”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.
São Paulo não registra nenhum caso de paralisia infantil desde 1988. No entanto, como o vírus da poliomielite ainda circula em países da África e da Ásia, é fundamental que todas as crianças menores de cinco anos sejam imunizadas todos os anos.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo decidiu indicar aos municípios paulistas que prorroguem a segunda fase da campanha de vacinação contra a paralisia infantil até a próxima sexta-feira, 19 de agosto.
Balanço da pasta com base nos dados informados até o momento pelas salas de vacinação aponta que no sábado, dia 13, foram imunizadas 1,8 milhão de crianças menores de cinco anos em todo o Estado, o que representa cobertura de 64,7% do total.
A meta da Secretaria é imunizar 2,83 milhões de crianças menores de cinco anos contra a paralisia infantil em todo o Estado. O número corresponde a 95% do total de 2,98 milhões de paulistas nessa faixa etária.
No sábado as menores coberturas foram registradas entre crianças de 1 ano até 23 meses de vida (56,5%) e nas menores de um ano de idade (63%).
Todas as crianças incluídas menores de cinco, independentemente de terem sido ou não imunizadas na primeira fase da campanha, devem retornar aos postos de saúde neste sábado. Será possível também atualizar a caderneta de vacinação, gratuitamente.
Na primeira etapa da campanha, realizada em junho, 2,85 milhões de crianças menores de cinco anos de idade foram vacinadas. Para esta segunda fase foram mobilizados 14,8 mil postos fixos e volantes e 58,3 mil profissionais em todo o Estado, em parceria com as prefeituras.
“Os pais e responsáveis devem proteger seus filhos contra a poliomielite, levando as crianças para tomar a segunda dose da vacina Sabin. Desta forma, todos colaboram para evitar o retorno da circulação do vírus causador da doença ao Estado”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.
São Paulo não registra nenhum caso de paralisia infantil desde 1988. No entanto, como o vírus da poliomielite ainda circula em países da África e da Ásia, é fundamental que todas as crianças menores de cinco anos sejam imunizadas todos os anos.
sábado, 13 de agosto de 2011
SP vacina 1,4 milhão de crianças contra paralisia infantil até 15h
Balanço é da Secretaria de Estado da Saúde com base nos dados informados pelas salas de vacinação de todo o Estado
O Estado de São Paulo vacinou neste sábado, 13 de agosto, 1,4 milhão de crianças contra a paralisia infantil. É o que aponta balanço parcial da Secretaria de Estado da Saúde com base nos dados informados até 15h pelas salas de vacinação em todo o Estado (informações regionais abaixo).
A campanha foi aberta nesta manhã na capital pelo secretário de Estado da Saúde, Giovanni Guido Cerri, em posto volante da Secretaria no Parque do Ibirapuera. Lá, as crianças foram vacinadas e puderam brincar em um parque infantil montado para o evento, com piscina de bolinhas, pula-pula e palhaços, participaram de atividades lúdicas, como pintura de rosto, e ganharam máscaras do Zé Gotinha.
Na primeira etapa da campanha, realizada em junho, 2,85 milhões de crianças menores de cinco anos de idade foram vacinadas. Para esta segunda fase foram mobilizados 14,8 mil postos fixos e volantes e 58,3 mil profissionais em todo o Estado, em parceria com as prefeituras.
As crianças levadas aos postos de saúde neste sábado também puderam atualizar as doses eventualmente em atraso na caderneta de vacinação.
Neste domingo, 14 de agosto, a sala de vacinação do Instituto Pasteur (avenida Paulista, 393, Cerqueira César), na capital paulista, estará aberta das 8h às 20h oferecendo a vacina contra a paralisia para as crianças que não foram levadas aos postos hoje.
“A vacina contra a paralisia infantil é a maneira mais eficaz de prevenir a doença. O objetivo da campanha, além de proteger as crianças, é evitar que o vírus da doença retorne ao Estado”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.
São Paulo não registra nenhum caso de paralisia infantil desde 1988. No entanto, como o vírus da poliomielite ainda circula em países da África e da Ásia, é fundamental que todas as crianças menores de cinco anos sejam imunizadas todos os anos.
Doses aplicadas por região (dados parciais até 15h de 13/08/11)
Capital - 319.988
Grande ABC - 79.974
Alto Tietê e Guarulhos - 62.785
Franco da Rocha - 18.289
Osasco - 120.449
Araçatuba - 25.514
Araraquara - 34.722
Assis - 20.598
Barretos - 16.602
Bauru - 39.908
Botucatu - 24.283
Campinas - 146.542
Franca - 25.477
Marília - 22.246
Piracicaba - 50.293
Presidente Prudente - 27.996
Vale do Ribeira - 12.045
Ribeirão Preto - 40.217
Baixada Santista - 69.939
São João da Boa Vista - 27.977
Vale do Paraíba e Litoral Norte - 86.866
São José do Rio Preto - 56.448
Sorocaba - 83.303
O Estado de São Paulo vacinou neste sábado, 13 de agosto, 1,4 milhão de crianças contra a paralisia infantil. É o que aponta balanço parcial da Secretaria de Estado da Saúde com base nos dados informados até 15h pelas salas de vacinação em todo o Estado (informações regionais abaixo).
A campanha foi aberta nesta manhã na capital pelo secretário de Estado da Saúde, Giovanni Guido Cerri, em posto volante da Secretaria no Parque do Ibirapuera. Lá, as crianças foram vacinadas e puderam brincar em um parque infantil montado para o evento, com piscina de bolinhas, pula-pula e palhaços, participaram de atividades lúdicas, como pintura de rosto, e ganharam máscaras do Zé Gotinha.
Na primeira etapa da campanha, realizada em junho, 2,85 milhões de crianças menores de cinco anos de idade foram vacinadas. Para esta segunda fase foram mobilizados 14,8 mil postos fixos e volantes e 58,3 mil profissionais em todo o Estado, em parceria com as prefeituras.
As crianças levadas aos postos de saúde neste sábado também puderam atualizar as doses eventualmente em atraso na caderneta de vacinação.
Neste domingo, 14 de agosto, a sala de vacinação do Instituto Pasteur (avenida Paulista, 393, Cerqueira César), na capital paulista, estará aberta das 8h às 20h oferecendo a vacina contra a paralisia para as crianças que não foram levadas aos postos hoje.
“A vacina contra a paralisia infantil é a maneira mais eficaz de prevenir a doença. O objetivo da campanha, além de proteger as crianças, é evitar que o vírus da doença retorne ao Estado”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.
São Paulo não registra nenhum caso de paralisia infantil desde 1988. No entanto, como o vírus da poliomielite ainda circula em países da África e da Ásia, é fundamental que todas as crianças menores de cinco anos sejam imunizadas todos os anos.
Doses aplicadas por região (dados parciais até 15h de 13/08/11)
Capital - 319.988
Grande ABC - 79.974
Alto Tietê e Guarulhos - 62.785
Franco da Rocha - 18.289
Osasco - 120.449
Araçatuba - 25.514
Araraquara - 34.722
Assis - 20.598
Barretos - 16.602
Bauru - 39.908
Botucatu - 24.283
Campinas - 146.542
Franca - 25.477
Marília - 22.246
Piracicaba - 50.293
Presidente Prudente - 27.996
Vale do Ribeira - 12.045
Ribeirão Preto - 40.217
Baixada Santista - 69.939
São João da Boa Vista - 27.977
Vale do Paraíba e Litoral Norte - 86.866
São José do Rio Preto - 56.448
Sorocaba - 83.303
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Amanhã tem vacinação contra paralisia infantil para 2,8 milhões de crianças paulistas
Na capital, abertura da segunda fase da campanha será em posto volante no Parque do Ibirapuera, com piscina de bolinhas, palhaços, pintura de rosto e distribuição de máscaras do Zé Gotinha
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo pretende vacinar 2,83 milhões de crianças menores de cinco anos contra a paralisia infantil durante a segunda etapa da campanha de imunização, que acontece no neste sábado, 13 de agosto. O número corresponde a 95% do total de 2,98 milhões de paulistas nessa faixa etária (veja dados regionais abaixo).
Na capital paulista, a abertura da segunda etapa da campanha será realizada às 8h no Parque do Ibirapuera, nas proximidades do Museu Afro Brasil, em São Paulo. Entre 8h e 15h, as crianças poderão ser vacinadas e brincar em um parque infantil montado para o evento, com piscina de bolinhas, pula-pula e palhaços, além de participar de atividades lúdicas, como pintura de rosto, e ganhar máscaras do Zé Gotinha.
Na primeira etapa da campanha, realizada em junho, 2,85 milhões de crianças menores de cinco anos de idade foram vacinadas. Nesta fase, serão mobilizados aproximadamente 14,8 mil postos fixos e volantes e 58,3 mil profissionais em todo o Estado, em parceria com as prefeituras.
Todas as crianças incluídas na vacinação, independentemente de terem sido ou não imunizadas na primeira fase da campanha, devem retornar aos postos de saúde no dia 13. A maioria das salas de vacina funcionará das 8h às 17h. Será possível também atualizar a caderneta de vacinação, gratuitamente.
“Os pais e responsáveis devem proteger seus filhos contra a poliomielite, levando as crianças para tomar a segunda dose da vacina Sabin. Desta forma, todos colaboram para evitar o retorno da circulação do vírus causador da doença ao Estado”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.
São Paulo não registra nenhum caso de paralisia infantil desde 1988. No entanto, como o vírus da poliomielite ainda circula em países da África e da Ásia, é fundamental que todas as crianças menores de cinco anos sejam imunizadas todos os anos.
O posto volante do Parque do Ibirapuera, na capital, ficará na Av. Pedro Álvares Cabral, área de eventos, com entrada pelo portão 10, nas proximidades do Museu Afro Brasil. A relação dos postos de vacinação da Grande São Paulo pode ser conferida no site do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado (www.cve.saude.sp.gov.br)
População de crianças menores de cinco anos no Estado (por região)
Obs.: meta é vacinar 95% desse total
Capital - 859.148
Grande ABC - 182.556
Alto Tiete e Guarulhos - 217.336
Franco da Rocha - 41.587
Osasco - 235.047
Araçatuba - 43.752
Araraquara - 59.006
Assis - 30.435
Barretos - 26.296
Bauru - 69.213
Botucatu - 38.285
Campinas - 271.167
Franca - 46.422
Marília - 37.097
Piracicaba - 92.820
Presidente Prudente - 44.898
Vale do Ribeira - 21.557
Ribeirão Preto - 87.915
Baixada Santista - 123.324
São João da Boa Vista - 48.364
São José dos Campos - 161.108
São José do Rio Preto - 85.356
Sorocaba - 159.489
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo pretende vacinar 2,83 milhões de crianças menores de cinco anos contra a paralisia infantil durante a segunda etapa da campanha de imunização, que acontece no neste sábado, 13 de agosto. O número corresponde a 95% do total de 2,98 milhões de paulistas nessa faixa etária (veja dados regionais abaixo).
Na capital paulista, a abertura da segunda etapa da campanha será realizada às 8h no Parque do Ibirapuera, nas proximidades do Museu Afro Brasil, em São Paulo. Entre 8h e 15h, as crianças poderão ser vacinadas e brincar em um parque infantil montado para o evento, com piscina de bolinhas, pula-pula e palhaços, além de participar de atividades lúdicas, como pintura de rosto, e ganhar máscaras do Zé Gotinha.
Na primeira etapa da campanha, realizada em junho, 2,85 milhões de crianças menores de cinco anos de idade foram vacinadas. Nesta fase, serão mobilizados aproximadamente 14,8 mil postos fixos e volantes e 58,3 mil profissionais em todo o Estado, em parceria com as prefeituras.
Todas as crianças incluídas na vacinação, independentemente de terem sido ou não imunizadas na primeira fase da campanha, devem retornar aos postos de saúde no dia 13. A maioria das salas de vacina funcionará das 8h às 17h. Será possível também atualizar a caderneta de vacinação, gratuitamente.
“Os pais e responsáveis devem proteger seus filhos contra a poliomielite, levando as crianças para tomar a segunda dose da vacina Sabin. Desta forma, todos colaboram para evitar o retorno da circulação do vírus causador da doença ao Estado”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.
São Paulo não registra nenhum caso de paralisia infantil desde 1988. No entanto, como o vírus da poliomielite ainda circula em países da África e da Ásia, é fundamental que todas as crianças menores de cinco anos sejam imunizadas todos os anos.
O posto volante do Parque do Ibirapuera, na capital, ficará na Av. Pedro Álvares Cabral, área de eventos, com entrada pelo portão 10, nas proximidades do Museu Afro Brasil. A relação dos postos de vacinação da Grande São Paulo pode ser conferida no site do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado (www.cve.saude.sp.gov.br)
População de crianças menores de cinco anos no Estado (por região)
Obs.: meta é vacinar 95% desse total
Capital - 859.148
Grande ABC - 182.556
Alto Tiete e Guarulhos - 217.336
Franco da Rocha - 41.587
Osasco - 235.047
Araçatuba - 43.752
Araraquara - 59.006
Assis - 30.435
Barretos - 26.296
Bauru - 69.213
Botucatu - 38.285
Campinas - 271.167
Franca - 46.422
Marília - 37.097
Piracicaba - 92.820
Presidente Prudente - 44.898
Vale do Ribeira - 21.557
Ribeirão Preto - 87.915
Baixada Santista - 123.324
São João da Boa Vista - 48.364
São José dos Campos - 161.108
São José do Rio Preto - 85.356
Sorocaba - 159.489
HC recruta 100 obesos com problemas de memória para pesquisa e tratamento
Estudo irá avaliar os efeitos do tratamento da obesidade na memória de pessoas com 60 anos ou mais
O Ambulatório de Obesidade do Serviço de Endocrinologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, está recrutando pessoas obesas, com 60 anos ou mais de idade, e com problemas de memória ou de desempenho cognitivo (problema de atenção, capacidade de elaborar e tomar decisões), para participarem de pesquisa clínica que irá avaliar os efeitos do tratamento da obesidade na memória.
O estudo incluirá tratamento médico e dietético. Para o estudo serão recrutados 100 pacientes.
A coordenação é da endocrinologista Cintia Cercatto. Os interessados devem ligar para o telefone (11) 2365-8517 ou enviar e-mail para o endereço nidia.horie@usp.br.
O Ambulatório de Obesidade do Serviço de Endocrinologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, está recrutando pessoas obesas, com 60 anos ou mais de idade, e com problemas de memória ou de desempenho cognitivo (problema de atenção, capacidade de elaborar e tomar decisões), para participarem de pesquisa clínica que irá avaliar os efeitos do tratamento da obesidade na memória.
O estudo incluirá tratamento médico e dietético. Para o estudo serão recrutados 100 pacientes.
A coordenação é da endocrinologista Cintia Cercatto. Os interessados devem ligar para o telefone (11) 2365-8517 ou enviar e-mail para o endereço nidia.horie@usp.br.
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Escolhido por ‘misses’, aposentado de 60 anos é eleito o mais belo idoso de SP
Sérgio Cardoso participou pela primeira vez do concurso; outros cinco idosos foram premiados em diferentes categorias
O aposentado Sérgio Cardoso, de 60 anos, é o mais belo idoso da cidade de São Paulo. Pai de quatro filhos e com quatro netos, Cardoso foi o escolhido entre 25 finalistas do concurso promovido pela Secretaria de Estado da Saúde nesta quinta-feira, 11 de agosto, no Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia. As “misses” Terceira Idade dos últimos quatro anos, eleitas em concurso para idosas no próprio IPGG, compuseram o júri que escolheu Cardoso.
O mais belo idoso de São Paulo é eletricitário aposentado e conta que sua maior realização é o trabalho voluntário que faz com terapia espiritual. Cardoso também não dispensa caminhadas e a dança. Participando de um concurso pela primeira vez, foi surpreendido pelo resultado e aplaudido pelas mais de 300 pessoas presentes no evento.
“É uma emoção muito grande. Eu realmente não imaginava que pudesse ganhar e estou muito feliz com esse resultado. Acredito que esse tipo de evento é muito importante para a autoestima das pessoas da melhor idade, e deveria ser cada vez mais estimulado”, afirmou.
Cardoso frequenta as atividades de cultura e lazer promovidas pelo Instituto e diz que se candidatou ao concurso depois de ver anúncios do evento na própria unidade.
“Agora que estou com 60 anos sinto que minha vida esta se transformando. Vencer este concurso só mostra que a transformação é positiva e que muitas coisas boas ainda virão”.
Além de Cardoso, outros cinco idosos foram premiados em diferentes categorias. Cléber Rodrigues Gomes, de 61 anos, foi eleito o Mister Sorriso. Basílio Sibov, de 72 anos ganhou como Mister Simpatia. O jornalista aposentado Laudemiro Ribeiro Miro de Souza, de 63 anos foi eleito o Mister Elegância. Eutálio Francisco de Lima, de 65 anos, recebeu a faixa de Mister Beleza.
Além disso, o aposentado Pedro Dutra, de 90 anos, foi eleito o Mister Timidez do concurso. “Estou muito feliz por ter participado desse concurso e mais ainda por ter recebido essa faixa”, disse Dutra.
Para o diretor de convivência do IPGG, Nilton Guedes, o concurso valoriza a beleza na terceira idade e traz alegria para todos que frequentam o Instituto. "Precisamos elevar a autoestima dos idosos e sem dúvida o concurso cumpre esse papel”.
Na tarde desta sexta-feira, dia 12, os ganhadores do concurso participarão do “Bailão do Dia dos Pais”. O evento acontece entre às 15h e 19h, na sede do IPGG.
Localizado no bairro de São Miguel Paulista, zona Leste da capital, o IPGG, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, oferece aos moradores da região atendimento médico e odontológico e atividades de cultura e de lazer, como oficinas de pintura e bijuterias, aulas de teatro, dança de salão, dança espanhola, violão e coral.
Todas as sextas-feiras à tarde o Instituto promove o baile da terceira idade, evento que reúne mais de 800 pessoas. O IPGG fica na praça Padre Aleixo Monteiro Mafra (Antiga Praça do Forró), 34, em São Miguel Paulista.
O aposentado Sérgio Cardoso, de 60 anos, é o mais belo idoso da cidade de São Paulo. Pai de quatro filhos e com quatro netos, Cardoso foi o escolhido entre 25 finalistas do concurso promovido pela Secretaria de Estado da Saúde nesta quinta-feira, 11 de agosto, no Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia. As “misses” Terceira Idade dos últimos quatro anos, eleitas em concurso para idosas no próprio IPGG, compuseram o júri que escolheu Cardoso.
O mais belo idoso de São Paulo é eletricitário aposentado e conta que sua maior realização é o trabalho voluntário que faz com terapia espiritual. Cardoso também não dispensa caminhadas e a dança. Participando de um concurso pela primeira vez, foi surpreendido pelo resultado e aplaudido pelas mais de 300 pessoas presentes no evento.
“É uma emoção muito grande. Eu realmente não imaginava que pudesse ganhar e estou muito feliz com esse resultado. Acredito que esse tipo de evento é muito importante para a autoestima das pessoas da melhor idade, e deveria ser cada vez mais estimulado”, afirmou.
Cardoso frequenta as atividades de cultura e lazer promovidas pelo Instituto e diz que se candidatou ao concurso depois de ver anúncios do evento na própria unidade.
“Agora que estou com 60 anos sinto que minha vida esta se transformando. Vencer este concurso só mostra que a transformação é positiva e que muitas coisas boas ainda virão”.
Além de Cardoso, outros cinco idosos foram premiados em diferentes categorias. Cléber Rodrigues Gomes, de 61 anos, foi eleito o Mister Sorriso. Basílio Sibov, de 72 anos ganhou como Mister Simpatia. O jornalista aposentado Laudemiro Ribeiro Miro de Souza, de 63 anos foi eleito o Mister Elegância. Eutálio Francisco de Lima, de 65 anos, recebeu a faixa de Mister Beleza.
Além disso, o aposentado Pedro Dutra, de 90 anos, foi eleito o Mister Timidez do concurso. “Estou muito feliz por ter participado desse concurso e mais ainda por ter recebido essa faixa”, disse Dutra.
Para o diretor de convivência do IPGG, Nilton Guedes, o concurso valoriza a beleza na terceira idade e traz alegria para todos que frequentam o Instituto. "Precisamos elevar a autoestima dos idosos e sem dúvida o concurso cumpre esse papel”.
Na tarde desta sexta-feira, dia 12, os ganhadores do concurso participarão do “Bailão do Dia dos Pais”. O evento acontece entre às 15h e 19h, na sede do IPGG.
Localizado no bairro de São Miguel Paulista, zona Leste da capital, o IPGG, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, oferece aos moradores da região atendimento médico e odontológico e atividades de cultura e de lazer, como oficinas de pintura e bijuterias, aulas de teatro, dança de salão, dança espanhola, violão e coral.
Todas as sextas-feiras à tarde o Instituto promove o baile da terceira idade, evento que reúne mais de 800 pessoas. O IPGG fica na praça Padre Aleixo Monteiro Mafra (Antiga Praça do Forró), 34, em São Miguel Paulista.
Governo de SP propõe aumento de até 40% para servidores da saúde
Proposta prevê ainda reestruturação de cargos, com extensão do prêmio de desempenho individual a todas as carreiras administrativas; medidas beneficiarão mais de 200 mil servidores
O governador Geraldo Alckmin anunciou nesta quinta-feira, 11, que vai encaminhar à Assembleia Legislativa o Projeto de Lei que prevê uma ampla reestruturação nas carreiras da saúde e das áreas administrativas, incluindo reajustes que vão de 7% a 40%, retroativos a 1º de julho. As medidas beneficiarão mais de 200 mil servidores, ativos e inativos. O impacto anual das medidas anunciadas chega a R$ 530 milhões.
"É a maior reestruturação na área da Saúde em quase 20 anos. E saúde se faz com pessoas", destacou Alckmin após o anúncio, feito no Palácio dos Bandeirantes com a presença dos secretários Sidney Beraldo (Casa Civil), Giovanni Guido Cerri (Saúde), Julio Semeghini (Gestão Pública) e Emanuel Fernandes (Planejamento).
Saúde
Mais de 80 mil servidores da saúde com carreiras regidas pela Lei Complementar 674/92 passarão a ter cargos em classes mais abrangentes. Essa adequação das carreiras dará aumentos de 9% a 40% nos salários e maior flexibilidade à atuação dos profissionais, permitindo uma gestão mais moderna e eficiente dos serviços de saúde. Um exemplo: o cargo hoje denominado Ajudante de Laboratório e Fiscal Sanitário, por exemplo, passa a se chamar ‘Auxiliar de Saúde', com aumento imediato no salário de 28,96%. Todos os servidores, no entanto, terão a denominação atual de suas categorias mantidas no hollerit, atendendo a reivindicação da categoria.
Os servidores da saúde que estão enquadrados na Lei Complementar 1.080 terão reajuste do prêmio nos cargos permanentes. O impacto orçamentário da reestruturação e do reajuste na área da Saúde será de aproximadamente R$ 270 milhões/ano.
Carreiras administrativas
Servidores regidos pela LC 1.080/2008, que desempenham papéis administrativos no Estado inteiro, terão reajuste de 7% a partir de julho de 2011. São mais de 120 mil servidores, entre ativos e inativos. A proposta prevê, aos ativos, a extensão do prêmio de desempenho individual a todos das carreiras administrativas mediante avaliação. São mais de 24 mil servidores das áreas da saúde, educação, segurança pública e administração penitenciária. Todos terão direito a 50% do prêmio em 2011 e a 100% em 2012, mediante avaliação da chefia e autoavaliação.
Os servidores da carreira de Executivo Público passarão a receber, a partir de julho de 2011, R$ 3.389 e poderão receber, em 2012, R$ 3.889, um aumento de 44%. O impacto orçamentário será de aproximadamente R$ 260 milhões/ano.
O governador Geraldo Alckmin anunciou nesta quinta-feira, 11, que vai encaminhar à Assembleia Legislativa o Projeto de Lei que prevê uma ampla reestruturação nas carreiras da saúde e das áreas administrativas, incluindo reajustes que vão de 7% a 40%, retroativos a 1º de julho. As medidas beneficiarão mais de 200 mil servidores, ativos e inativos. O impacto anual das medidas anunciadas chega a R$ 530 milhões.
"É a maior reestruturação na área da Saúde em quase 20 anos. E saúde se faz com pessoas", destacou Alckmin após o anúncio, feito no Palácio dos Bandeirantes com a presença dos secretários Sidney Beraldo (Casa Civil), Giovanni Guido Cerri (Saúde), Julio Semeghini (Gestão Pública) e Emanuel Fernandes (Planejamento).
Saúde
Mais de 80 mil servidores da saúde com carreiras regidas pela Lei Complementar 674/92 passarão a ter cargos em classes mais abrangentes. Essa adequação das carreiras dará aumentos de 9% a 40% nos salários e maior flexibilidade à atuação dos profissionais, permitindo uma gestão mais moderna e eficiente dos serviços de saúde. Um exemplo: o cargo hoje denominado Ajudante de Laboratório e Fiscal Sanitário, por exemplo, passa a se chamar ‘Auxiliar de Saúde', com aumento imediato no salário de 28,96%. Todos os servidores, no entanto, terão a denominação atual de suas categorias mantidas no hollerit, atendendo a reivindicação da categoria.
Os servidores da saúde que estão enquadrados na Lei Complementar 1.080 terão reajuste do prêmio nos cargos permanentes. O impacto orçamentário da reestruturação e do reajuste na área da Saúde será de aproximadamente R$ 270 milhões/ano.
Carreiras administrativas
Servidores regidos pela LC 1.080/2008, que desempenham papéis administrativos no Estado inteiro, terão reajuste de 7% a partir de julho de 2011. São mais de 120 mil servidores, entre ativos e inativos. A proposta prevê, aos ativos, a extensão do prêmio de desempenho individual a todos das carreiras administrativas mediante avaliação. São mais de 24 mil servidores das áreas da saúde, educação, segurança pública e administração penitenciária. Todos terão direito a 50% do prêmio em 2011 e a 100% em 2012, mediante avaliação da chefia e autoavaliação.
Os servidores da carreira de Executivo Público passarão a receber, a partir de julho de 2011, R$ 3.389 e poderão receber, em 2012, R$ 3.889, um aumento de 44%. O impacto orçamentário será de aproximadamente R$ 260 milhões/ano.
4 casais soropositivos aguardam nascimento de filhos saudáveis em SP
Ambulatório de Reprodução Assistida da Secretaria de Estado da Saúde já atendeu 150 casais desde abril de 2010
O Ambulatório de Reprodução Assistida instalado em abril de 2010 pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo no Centro de Referência em DST/Aids, na capital paulista, já atendeu 150 casais, dos quais 31 estão em fase de tentativa de gravidez. Quatro gestações estão em curso no momento.
Parceria com o Centro de Reprodução Assistida (Crase) da Faculdade de Medicina do ABC, o serviço é destinado a casais soropositivos e sorodiscordantes (em que um dos parceiros, normalmente o homem, é soropositivo). Trata-se do primeiro do gênero com atendimento SUS (Sistema Único de Saúde) do Brasil.
O programa permite aos casais reduzirem ao máximo a chance de transmissão vertical ou mesmo de que ocorra infecção entre os parceiros. Na quase totalidade dos serviços de reprodução assistida no Brasil, o fato de ser portador de HIV é um critério de exclusão dos pacientes.
Nos casos de casais em que ambos são soropositivos, é programada inseminação artificial após a aplicação da técnica de lavagem de esperma. No caso em que o homem é soropositivo e a mulher, não, também é feita a inseminação artificial após a lavagem de esperma. Nos casais em que apenas a mulher é soropositiva é realizada a inseminação artificial.
Para Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/Aids-SP, o ambulatório é um direito dos portadores de HIV/aids que querem ser pais.
"As pessoas vivendo com HIV têm direito a uma decisão consciente sobre ter ou não ter filhos, e devem fazê-lo com o máximo de informações possíveis quanto à perspectiva de infecção de seus bebês e parceiros soronegativos no momento da concepção", completa.
O serviço estadual de reprodução assistida para casais soropositivos fica no Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids e atende pacientes de todo o Estado de São Paulo. Funciona todas as sextas-feiras, a partir das 7h. Casais que desejam se inscrever no ambulatório podem ligar para (11) 5087 9889.
O Ambulatório de Reprodução Assistida instalado em abril de 2010 pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo no Centro de Referência em DST/Aids, na capital paulista, já atendeu 150 casais, dos quais 31 estão em fase de tentativa de gravidez. Quatro gestações estão em curso no momento.
Parceria com o Centro de Reprodução Assistida (Crase) da Faculdade de Medicina do ABC, o serviço é destinado a casais soropositivos e sorodiscordantes (em que um dos parceiros, normalmente o homem, é soropositivo). Trata-se do primeiro do gênero com atendimento SUS (Sistema Único de Saúde) do Brasil.
O programa permite aos casais reduzirem ao máximo a chance de transmissão vertical ou mesmo de que ocorra infecção entre os parceiros. Na quase totalidade dos serviços de reprodução assistida no Brasil, o fato de ser portador de HIV é um critério de exclusão dos pacientes.
Nos casos de casais em que ambos são soropositivos, é programada inseminação artificial após a aplicação da técnica de lavagem de esperma. No caso em que o homem é soropositivo e a mulher, não, também é feita a inseminação artificial após a lavagem de esperma. Nos casais em que apenas a mulher é soropositiva é realizada a inseminação artificial.
Para Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/Aids-SP, o ambulatório é um direito dos portadores de HIV/aids que querem ser pais.
"As pessoas vivendo com HIV têm direito a uma decisão consciente sobre ter ou não ter filhos, e devem fazê-lo com o máximo de informações possíveis quanto à perspectiva de infecção de seus bebês e parceiros soronegativos no momento da concepção", completa.
O serviço estadual de reprodução assistida para casais soropositivos fica no Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids e atende pacientes de todo o Estado de São Paulo. Funciona todas as sextas-feiras, a partir das 7h. Casais que desejam se inscrever no ambulatório podem ligar para (11) 5087 9889.
SP quer vacinar 2,8 milhões de crianças contra paralisia infantil neste sábado
Na capital, abertura da segunda fase da campanha será em posto volante no Parque do Ibirapuera, com piscina de bolinhas, palhaços, pintura de rosto e distribuição de máscaras do Zé Gotinha
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo pretende vacinar 2,83 milhões de crianças menores de cinco anos contra a paralisia infantil durante a segunda etapa da campanha de imunização, que acontece no neste sábado, 13 de agosto. O número corresponde a 95% do total de 2,98 milhões de paulistas nessa faixa etária (veja dados regionais abaixo).
Na capital paulista, a abertura da segunda etapa da campanha será realizada às 8h no Parque do Ibirapuera, nas proximidades do Museu Afro Brasil, em São Paulo. Entre 8h e 15h, as crianças poderão ser vacinadas e brincar em um parque infantil montado para o evento, com piscina de bolinhas, pula-pula e palhaços, além de participar de atividades lúdicas, como pintura de rosto, e ganhar máscaras do Zé Gotinha.
Na primeira etapa da campanha, realizada em junho, 2,85 milhões de crianças menores de cinco anos de idade foram vacinadas. Nesta fase, serão mobilizados aproximadamente 14,8 mil postos fixos e volantes e 58,3 mil profissionais em todo o Estado, em parceria com as prefeituras.
Todas as crianças incluídas na vacinação, independentemente de terem sido ou não imunizadas na primeira fase da campanha, devem retornar aos postos de saúde no dia 13. A maioria das salas de vacina funcionará das 8h às 17h. Será possível também atualizar a caderneta de vacinação, gratuitamente.
“Os pais e responsáveis devem proteger seus filhos contra a poliomielite, levando as crianças para tomar a segunda dose da vacina Sabin. Desta forma, todos colaboram para evitar o retorno da circulação do vírus causador da doença ao Estado”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.
São Paulo não registra nenhum caso de paralisia infantil desde 1988. No entanto, como o vírus da poliomielite ainda circula em países da África e da Ásia, é fundamental que todas as crianças menores de cinco anos sejam imunizadas todos os anos.
O posto volante do Parque do Ibirapuera, na capital, ficará na Av. Pedro Álvares Cabral, área de eventos, com entrada pelo portão 10, nas proximidades do Museu Afro Brasil.
População de crianças menores de cinco anos no Estado (por região)
Obs.: meta é vacinar 95% desse total
Capital - 859.148
Grande ABC - 182.556
Alto Tiete e Guarulhos - 217.336
Franco da Rocha - 41.587
Osasco - 235.047
Araçatuba - 43.752
Araraquara - 59.006
Assis - 30.435
Barretos - 26.296
Bauru - 69.213
Botucatu - 38.285
Campinas - 271.167
Franca - 46.422
Marília - 37.097
Piracicaba - 92.820
Presidente Prudente - 44.898
Vale do Ribeira - 21.557
Ribeirão Preto - 87.915
Baixada Santista - 123.324
São João da Boa Vista - 48.364
São José dos Campos - 161.108
São José do Rio Preto - 85.356
Sorocaba - 159.489
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo pretende vacinar 2,83 milhões de crianças menores de cinco anos contra a paralisia infantil durante a segunda etapa da campanha de imunização, que acontece no neste sábado, 13 de agosto. O número corresponde a 95% do total de 2,98 milhões de paulistas nessa faixa etária (veja dados regionais abaixo).
Na capital paulista, a abertura da segunda etapa da campanha será realizada às 8h no Parque do Ibirapuera, nas proximidades do Museu Afro Brasil, em São Paulo. Entre 8h e 15h, as crianças poderão ser vacinadas e brincar em um parque infantil montado para o evento, com piscina de bolinhas, pula-pula e palhaços, além de participar de atividades lúdicas, como pintura de rosto, e ganhar máscaras do Zé Gotinha.
Na primeira etapa da campanha, realizada em junho, 2,85 milhões de crianças menores de cinco anos de idade foram vacinadas. Nesta fase, serão mobilizados aproximadamente 14,8 mil postos fixos e volantes e 58,3 mil profissionais em todo o Estado, em parceria com as prefeituras.
Todas as crianças incluídas na vacinação, independentemente de terem sido ou não imunizadas na primeira fase da campanha, devem retornar aos postos de saúde no dia 13. A maioria das salas de vacina funcionará das 8h às 17h. Será possível também atualizar a caderneta de vacinação, gratuitamente.
“Os pais e responsáveis devem proteger seus filhos contra a poliomielite, levando as crianças para tomar a segunda dose da vacina Sabin. Desta forma, todos colaboram para evitar o retorno da circulação do vírus causador da doença ao Estado”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.
São Paulo não registra nenhum caso de paralisia infantil desde 1988. No entanto, como o vírus da poliomielite ainda circula em países da África e da Ásia, é fundamental que todas as crianças menores de cinco anos sejam imunizadas todos os anos.
O posto volante do Parque do Ibirapuera, na capital, ficará na Av. Pedro Álvares Cabral, área de eventos, com entrada pelo portão 10, nas proximidades do Museu Afro Brasil.
População de crianças menores de cinco anos no Estado (por região)
Obs.: meta é vacinar 95% desse total
Capital - 859.148
Grande ABC - 182.556
Alto Tiete e Guarulhos - 217.336
Franco da Rocha - 41.587
Osasco - 235.047
Araçatuba - 43.752
Araraquara - 59.006
Assis - 30.435
Barretos - 26.296
Bauru - 69.213
Botucatu - 38.285
Campinas - 271.167
Franca - 46.422
Marília - 37.097
Piracicaba - 92.820
Presidente Prudente - 44.898
Vale do Ribeira - 21.557
Ribeirão Preto - 87.915
Baixada Santista - 123.324
São João da Boa Vista - 48.364
São José dos Campos - 161.108
São José do Rio Preto - 85.356
Sorocaba - 159.489
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Saúde vai premiar hospitais ‘amigos do meio ambiente’
Objetivo da premiação é estimular prática da preservação ambiental nas unidades estaduais de saúde do Estado de São Paulo
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo vai premiar seus hospitais, institutos, fundações e autarquias que se destacaram em ações de qualidade ambiental, entre os anos de 2010 e 2011.
Além de premiar, a condecoração, denominada "Amigo do Meio Ambiente”, tem como objetivo estimular os órgãos da pasta a desenvolverem, em seus locais de trabalho, uma cultura de preservação ambiental, adotando soluções práticas e ecologicamente viáveis.
Entre alguns exemplos de ações estão a reciclagem de materiais, coleta seletiva de lixo, educação ambiental para a comunidade, redução do uso do mercúrio, plantio de árvores, tratamento de efluentes, economia no uso de água e energia elétrica e gerenciamento de resíduos perigosos, entre outras.
Para concorrer ao “Amigo do Meio Ambiente 2011” os órgãos interessados devem apresentar, até o dia 2 de setembro, projeto descritivo sobre as ações. Mais informações sobre o regulamento do concurso aqui.
Os trabalhos serão julgados por uma comissão nomeada pela Assessoria de Comunicação Social da Secretaria, e os vencedores receberão uma placa decorativa. Durante o processo de avaliação, os jurados poderão agendar visitas para conhecer o projeto inscrito in loco.
Os órgãos contemplados serão conhecidos na abertura do IV Seminário Hospitais Saudáveis 2011, evento a ser realizado no dia 26 de setembro.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo vai premiar seus hospitais, institutos, fundações e autarquias que se destacaram em ações de qualidade ambiental, entre os anos de 2010 e 2011.
Além de premiar, a condecoração, denominada "Amigo do Meio Ambiente”, tem como objetivo estimular os órgãos da pasta a desenvolverem, em seus locais de trabalho, uma cultura de preservação ambiental, adotando soluções práticas e ecologicamente viáveis.
Entre alguns exemplos de ações estão a reciclagem de materiais, coleta seletiva de lixo, educação ambiental para a comunidade, redução do uso do mercúrio, plantio de árvores, tratamento de efluentes, economia no uso de água e energia elétrica e gerenciamento de resíduos perigosos, entre outras.
Para concorrer ao “Amigo do Meio Ambiente 2011” os órgãos interessados devem apresentar, até o dia 2 de setembro, projeto descritivo sobre as ações. Mais informações sobre o regulamento do concurso aqui.
Os trabalhos serão julgados por uma comissão nomeada pela Assessoria de Comunicação Social da Secretaria, e os vencedores receberão uma placa decorativa. Durante o processo de avaliação, os jurados poderão agendar visitas para conhecer o projeto inscrito in loco.
Os órgãos contemplados serão conhecidos na abertura do IV Seminário Hospitais Saudáveis 2011, evento a ser realizado no dia 26 de setembro.
SP elege amanhã seu mais belo idoso
Concurso da Secretaria de Estado da Saúde no Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia acontece a partir das 14h, com 25 candidatos
A cidade de São Paulo conhece amanhã, quinta-feira, o seu mais belo idoso. O concurso promovido pela Secretaria de Estado da Saúde acontece a partir das 14h no Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia (IPGG), em comemoração ao Dia dos Pais.
Ao todo são 25 finalistas, que irão desfilar e disputar a preferência dos jurados.
Para participar do concurso, os candidatos precisam residir na capital paulista e ter 60 anos ou mais. As inscrições ocorreram entres os dias 4 de julho e 4 de agosto de 2011, e resultaram em mais de 100 pré-candidatos, que passaram por uma pré-seleção.
Nesta quarta-feira, 10 de agosto, às 13h, haverá um ensaio preparatório para os 25 finalistas que irão desfilar no dia da eleição.
“Esta é uma fase da vida em que se faz cada vez mais preciso elevar a autoestima das pessoas. Este concurso, sem sobra de dúvidas, cumpre este papel, além de valorizar a beleza na terceira idade”, afirma Nilton Guedes, diretor de convivência do IPGG.
No ano passado, o vencedor do concurso de mais belo idoso da capital foi o aposentado e atleta amador Sebastião Pereira de Souza, hoje com 77 anos. “Ganhar a eleição foi uma sensação incrível. Foi difícil segurar as lágrimas depois do resultado”, diz Sebastião, que é pai de dois filhos e avô de seis netos.
O IPGG fica na praça Padre Aleixo Monteiro Mafra (antiga Praça do Forró), 34, em São Miguel Paulista.
A cidade de São Paulo conhece amanhã, quinta-feira, o seu mais belo idoso. O concurso promovido pela Secretaria de Estado da Saúde acontece a partir das 14h no Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia (IPGG), em comemoração ao Dia dos Pais.
Ao todo são 25 finalistas, que irão desfilar e disputar a preferência dos jurados.
Para participar do concurso, os candidatos precisam residir na capital paulista e ter 60 anos ou mais. As inscrições ocorreram entres os dias 4 de julho e 4 de agosto de 2011, e resultaram em mais de 100 pré-candidatos, que passaram por uma pré-seleção.
Nesta quarta-feira, 10 de agosto, às 13h, haverá um ensaio preparatório para os 25 finalistas que irão desfilar no dia da eleição.
“Esta é uma fase da vida em que se faz cada vez mais preciso elevar a autoestima das pessoas. Este concurso, sem sobra de dúvidas, cumpre este papel, além de valorizar a beleza na terceira idade”, afirma Nilton Guedes, diretor de convivência do IPGG.
No ano passado, o vencedor do concurso de mais belo idoso da capital foi o aposentado e atleta amador Sebastião Pereira de Souza, hoje com 77 anos. “Ganhar a eleição foi uma sensação incrível. Foi difícil segurar as lágrimas depois do resultado”, diz Sebastião, que é pai de dois filhos e avô de seis netos.
O IPGG fica na praça Padre Aleixo Monteiro Mafra (antiga Praça do Forró), 34, em São Miguel Paulista.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Saúde define os 25 finalistas de concurso que elegerá o mais belo idoso de SP
Ensaio geral ocorre amanhã e eleição acontece na quinta-feira, dia 11, no Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia
A Secretaria de Estado da Saúde definiu os 25 finalistas do concurso que irá eleger o mais belo idoso da cidade de São Paulo. O evento irá ocorrer nesta quinta-feira, 11 de agosto, no Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia (IPGG), zona leste da capital, em comemoração ao Dia dos Pais.
Para participar do concurso, os candidatos precisam residir na capital paulista e ter 60 anos ou mais. As inscrições ocorreram entres os dias 4 de julho e 4 de agosto de 2011, e resultaram em mais de 100 pré-candidatos.
Nesta quarta-feira, 10 de agosto, às 13h, haverá um ensaio preparatório para os 25 finalistas que irão desfilar no dia da eleição. Na quinta o desfile dos candidatos para a eleição do mais belo idoso terá início às 14h.
“Esta é uma fase da vida em que se faz cada vez mais preciso elevar a autoestima das pessoas. Este concurso, sem sobra de dúvidas, cumpre este papel, além de valorizar a beleza na terceira idade”, afirma Nilton Guedes, diretor de convivência do IPGG.
No ano passado, o vencedor do concurso de mais belo idoso da capital foi o aposentado e atleta amador Sebastião Pereira de Souza, hoje com 77 anos. “Ganhar a eleição foi uma sensação incrível. Foi difícil segurar as lágrimas depois do resultado”, diz Sebastião, que é pai de dois filhos e avô de seis netos.
O IPGG fica na praça Padre Aleixo Monteiro Mafra (antiga Praça do Forró), 34, em São Miguel Paulista.
A Secretaria de Estado da Saúde definiu os 25 finalistas do concurso que irá eleger o mais belo idoso da cidade de São Paulo. O evento irá ocorrer nesta quinta-feira, 11 de agosto, no Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia (IPGG), zona leste da capital, em comemoração ao Dia dos Pais.
Para participar do concurso, os candidatos precisam residir na capital paulista e ter 60 anos ou mais. As inscrições ocorreram entres os dias 4 de julho e 4 de agosto de 2011, e resultaram em mais de 100 pré-candidatos.
Nesta quarta-feira, 10 de agosto, às 13h, haverá um ensaio preparatório para os 25 finalistas que irão desfilar no dia da eleição. Na quinta o desfile dos candidatos para a eleição do mais belo idoso terá início às 14h.
“Esta é uma fase da vida em que se faz cada vez mais preciso elevar a autoestima das pessoas. Este concurso, sem sobra de dúvidas, cumpre este papel, além de valorizar a beleza na terceira idade”, afirma Nilton Guedes, diretor de convivência do IPGG.
No ano passado, o vencedor do concurso de mais belo idoso da capital foi o aposentado e atleta amador Sebastião Pereira de Souza, hoje com 77 anos. “Ganhar a eleição foi uma sensação incrível. Foi difícil segurar as lágrimas depois do resultado”, diz Sebastião, que é pai de dois filhos e avô de seis netos.
O IPGG fica na praça Padre Aleixo Monteiro Mafra (antiga Praça do Forró), 34, em São Miguel Paulista.
Quase metade dos voluntários do Emílio Ribas concilia atividade com seus empregos
Público feminino representa 73% do voluntariado do hospital estadual referência em infectologia; unidade abre 150 vagas
Quase a metade dos voluntários do hospital estadual Emílio Ribas, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo referência em tratamento de doenças infecto-contagiosas na capital, conciliam a atividade com seus empregos. O dado faz parte de um perfil do voluntariado, produzido pelo próprio hospital.
O estudou mostrou que, ao contrário do que, na unidade hospitalar, pessoas jovens economicamente ativos dedicam suas horas de folga ao trabalho voluntário. Dos 100 voluntários que formaram a turma de 2011, 44 pessoas tinham idade entre 30 e 50 anos.
Os números também revelam a prevalência feminina, representando 73% dos inscritos. A escolaridade também está representada na pesquisa e mostra que pessoas com nível superior representam 77% dos voluntários na Instituição.
Todos os anos o Instituto de Infectologia Emílio Ribas forma turmas para trabalhar no voluntariado da unidade. As inscrições deste ano estão abertas, com 150 vagas. Na próxima quinta-feira, 11 de agosto, às 19h30, o setor de voluntariado do hospital realizará palestras de apresentação do Programa de Voluntariado do IIER. Essas palestras, com duração de uma hora, são utilizadas como meio de apresentar o trabalho desenvolvido no IIER.
“Fazemos essas apresentações e posteriormente ministramos um curso para que as pessoas saibam como funciona o trabalho e para se adequarem a ele”, afirma a coordenadora do voluntariado e médica infectologista, Glória Brunetti.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail secretaria@versocial.org.br , ou através do telefone (11) 3896-1436, entre às 10h e 16h, de segunda a sexta.
O Instituto de Infectologia Emílio Ribas fica na avenida Doutor Arnaldo, 165.
Quase a metade dos voluntários do hospital estadual Emílio Ribas, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo referência em tratamento de doenças infecto-contagiosas na capital, conciliam a atividade com seus empregos. O dado faz parte de um perfil do voluntariado, produzido pelo próprio hospital.
O estudou mostrou que, ao contrário do que, na unidade hospitalar, pessoas jovens economicamente ativos dedicam suas horas de folga ao trabalho voluntário. Dos 100 voluntários que formaram a turma de 2011, 44 pessoas tinham idade entre 30 e 50 anos.
Os números também revelam a prevalência feminina, representando 73% dos inscritos. A escolaridade também está representada na pesquisa e mostra que pessoas com nível superior representam 77% dos voluntários na Instituição.
Todos os anos o Instituto de Infectologia Emílio Ribas forma turmas para trabalhar no voluntariado da unidade. As inscrições deste ano estão abertas, com 150 vagas. Na próxima quinta-feira, 11 de agosto, às 19h30, o setor de voluntariado do hospital realizará palestras de apresentação do Programa de Voluntariado do IIER. Essas palestras, com duração de uma hora, são utilizadas como meio de apresentar o trabalho desenvolvido no IIER.
“Fazemos essas apresentações e posteriormente ministramos um curso para que as pessoas saibam como funciona o trabalho e para se adequarem a ele”, afirma a coordenadora do voluntariado e médica infectologista, Glória Brunetti.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail secretaria@versocial.org.br , ou através do telefone (11) 3896-1436, entre às 10h e 16h, de segunda a sexta.
O Instituto de Infectologia Emílio Ribas fica na avenida Doutor Arnaldo, 165.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Sábado tem vacinação contra paralisia infantil em SP
Meta da Secretaria de Estado da Saúde é imunizar 2,8 milhões de crianças menores de cinco anos contra a doença
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo pretende vacinar 2,83 milhões de crianças menores de cinco anos contra a paralisia infantil durante a segunda etapa da campanha de imunização, que acontece no próximo sábado, 13 de agosto. O número corresponde a 95% do total de 2,98 milhões de paulistas nessa faixa etária.
Na primeira etapa da campanha, realizada em junho, 2,85 milhões de crianças entre 0 e 4 anos de idade foram vacinadas. Para a segunda fase serão mobilizados aproximadamente 14,8 mil postos fixos e volantes e 58,3 mil profissionais em todo o Estado, em parceria com as prefeituras.
Todas as crianças menores incluídas na vacinação, independentemente de terem sido ou não imunizadas na primeira fase da campanha, devem retornar aos postos de saúde no próximo dia 13. As salas de vacina irão funcionar das 8h às 17h. Será possível também atualizar a caderneta de vacinação, gratuitamente.
“É muito importante que os pais e responsáveis estejam atentos e levem seus filhos para tomar as duas gotas da vacina Sabin, protegendo as crianças contra a poliomielite e colaborando para evitar o retorno da circulação do vírus causador da doença ao Estado”, afirma Maristela Rossi, da Divisão de Imunização da Secretaria.
São Paulo não registra nenhum caso de paralisia infantil desde 1988. No entanto, como o vírus da poliomielite ainda circula em países da África e da Ásia, é fundamental que todas as crianças menores de cinco anos sejam imunizadas todos os anos.
População de crianças menores de cinco anos no Estado (por região)
Obs.: meta é vacinar 95% desse total
Capital - 859.148
Grande ABC - 182.556
Alto Tiete e Guarulhos - 217.336
Franco da Rocha - 41.587
Osasco - 235.047
Araçatuba - 43.752
Araraquara - 59.006
Assis - 30.435
Barretos - 26.296
Bauru - 69.213
Botucatu - 38.285
Campinas - 271.167
Franca - 46.422
Marília - 37.097
Piracicaba - 92.820
Presidente Prudente - 44.898
Vale do Ribeira - 21.557
Ribeirão Preto - 87.915
Baixada Santista - 123.324
São João da Boa Vista - 48.364
São José dos Campos - 161.108
São José do Rio Preto - 85.356
Sorocaba - 159.489
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo pretende vacinar 2,83 milhões de crianças menores de cinco anos contra a paralisia infantil durante a segunda etapa da campanha de imunização, que acontece no próximo sábado, 13 de agosto. O número corresponde a 95% do total de 2,98 milhões de paulistas nessa faixa etária.
Na primeira etapa da campanha, realizada em junho, 2,85 milhões de crianças entre 0 e 4 anos de idade foram vacinadas. Para a segunda fase serão mobilizados aproximadamente 14,8 mil postos fixos e volantes e 58,3 mil profissionais em todo o Estado, em parceria com as prefeituras.
Todas as crianças menores incluídas na vacinação, independentemente de terem sido ou não imunizadas na primeira fase da campanha, devem retornar aos postos de saúde no próximo dia 13. As salas de vacina irão funcionar das 8h às 17h. Será possível também atualizar a caderneta de vacinação, gratuitamente.
“É muito importante que os pais e responsáveis estejam atentos e levem seus filhos para tomar as duas gotas da vacina Sabin, protegendo as crianças contra a poliomielite e colaborando para evitar o retorno da circulação do vírus causador da doença ao Estado”, afirma Maristela Rossi, da Divisão de Imunização da Secretaria.
São Paulo não registra nenhum caso de paralisia infantil desde 1988. No entanto, como o vírus da poliomielite ainda circula em países da África e da Ásia, é fundamental que todas as crianças menores de cinco anos sejam imunizadas todos os anos.
População de crianças menores de cinco anos no Estado (por região)
Obs.: meta é vacinar 95% desse total
Capital - 859.148
Grande ABC - 182.556
Alto Tiete e Guarulhos - 217.336
Franco da Rocha - 41.587
Osasco - 235.047
Araçatuba - 43.752
Araraquara - 59.006
Assis - 30.435
Barretos - 26.296
Bauru - 69.213
Botucatu - 38.285
Campinas - 271.167
Franca - 46.422
Marília - 37.097
Piracicaba - 92.820
Presidente Prudente - 44.898
Vale do Ribeira - 21.557
Ribeirão Preto - 87.915
Baixada Santista - 123.324
São João da Boa Vista - 48.364
São José dos Campos - 161.108
São José do Rio Preto - 85.356
Sorocaba - 159.489
1 em cada 10 transplantados de fígado é alcoólatra
Levantamento foi feito pela Secretaria de Estado da Saúde no Hospital de Transplantes, na capital
Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde no Hospital de Transplantes do Estado “Dr. Euryclides de Jesus Zerbini”, na capital paulista, mostra que a cada 10 transplantes de fígado, pelo menos um é realizado em paciente com cirrose hepática decorrente de alcoolismo.
O consumo excessivo de álcool desencadeia complicações gradativas, como acúmulo de gordura e a inflamação do fígado. Lentamente, o órgão passa a sofrer lesões e a perder células hepáticas. Nesta etapa, de todos os tratamentos possíveis (medicação, dieta, entre outros procedimentos) o principal é que o doente pare de beber.
“Não existe alguém que seja resistente ao álcool e nem há como prever o tempo esperado até que os malefícios desencadeados pela ingestão apareçam”, destaca o médico coordenador do serviço de hepatologia, Carlos Baía.
A cirrose é a fase final dos danos trazidos pelo álcool. Estima-se que em torno de 15% dos alcoólatras cheguem a esta etapa entre 10 e 15 anos de vício. Os estragos causados pela doença são irreversíveis e comprometem as funções vitais do fígado. É este quadro que leva o paciente a necessitar de um transplante de órgão.
Os pacientes tratados no Hospital de Transplantes também fazem acompanhamento multidisciplinar, envolvendo psicólogos e assistentes sociais. No processo pós-operatório, o apoio psicológico é fundamental para que o paciente transplantado não volte a beber.
“Não abusar de bebidas alcoólicas é fundamental para prevenir o aparecimento e o avanço de doenças hepáticas, cardíacas e também cerebrais”, afirma o especialista.
Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde no Hospital de Transplantes do Estado “Dr. Euryclides de Jesus Zerbini”, na capital paulista, mostra que a cada 10 transplantes de fígado, pelo menos um é realizado em paciente com cirrose hepática decorrente de alcoolismo.
O consumo excessivo de álcool desencadeia complicações gradativas, como acúmulo de gordura e a inflamação do fígado. Lentamente, o órgão passa a sofrer lesões e a perder células hepáticas. Nesta etapa, de todos os tratamentos possíveis (medicação, dieta, entre outros procedimentos) o principal é que o doente pare de beber.
“Não existe alguém que seja resistente ao álcool e nem há como prever o tempo esperado até que os malefícios desencadeados pela ingestão apareçam”, destaca o médico coordenador do serviço de hepatologia, Carlos Baía.
A cirrose é a fase final dos danos trazidos pelo álcool. Estima-se que em torno de 15% dos alcoólatras cheguem a esta etapa entre 10 e 15 anos de vício. Os estragos causados pela doença são irreversíveis e comprometem as funções vitais do fígado. É este quadro que leva o paciente a necessitar de um transplante de órgão.
Os pacientes tratados no Hospital de Transplantes também fazem acompanhamento multidisciplinar, envolvendo psicólogos e assistentes sociais. No processo pós-operatório, o apoio psicológico é fundamental para que o paciente transplantado não volte a beber.
“Não abusar de bebidas alcoólicas é fundamental para prevenir o aparecimento e o avanço de doenças hepáticas, cardíacas e também cerebrais”, afirma o especialista.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
SP promove mutirão de oftalmologia para 4,5 mil alunos de escolas públicas
Ação faz parte do Programa Visão do Futuro, do Fundo Social de Solidariedade, para identificar e prevenir a deficiência visual nos estudantes.
A cidade de São Paulo terá neste sábado, 6 de agosto, um mutirão de oftalmologia que irá atender cerca de 4,5 mil estudantes da 1ª série do ensino fundamental da rede pública paulista. Somente no Hospital das Clínicas da FMUSP serão 1,5 mil atendimentos.
A ação faz parte do Programa Visão do Futuro, iniciativa do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo em parceria com as secretarias estaduais e municipais de Educação e Saúde. O objetivo do projeto é identificar e prevenir a deficiência visual nos alunos para diminuição dos índices de evasão escolar.
Os estudantes, já previamente selecionados pelas escolas, serão submetidos a exames de acuidade visual, motilidade ocular, dilatação, fundoscopia, biomicroscopia, auto-refrator, refração e mapeamento de retina. Também receberão os óculos de graça, neste ano doados pela Secretaria de Estado da Saúde, ao longo do ano letivo.
No Hospital das Clínica as consultas irão acontecer no Prédio dos Ambulatórios do Instituto Central do HC, a partir das 8h00. Os outros serviços participantes, que também farão atendimento no dia 06/08/11 são:
UNIFESP
INSTITUTO SUEL DE OFTALMOLOGIA
INSTITUTO DE OFTALMOLOGIA TADEU CVINTAL
INSTITUTO CEMA
AME LESTE – HOSPITAL SANTA MARCELINA
Autoria: Assessoria de Imprensa - 05/08/11
A cidade de São Paulo terá neste sábado, 6 de agosto, um mutirão de oftalmologia que irá atender cerca de 4,5 mil estudantes da 1ª série do ensino fundamental da rede pública paulista. Somente no Hospital das Clínicas da FMUSP serão 1,5 mil atendimentos.
A ação faz parte do Programa Visão do Futuro, iniciativa do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo em parceria com as secretarias estaduais e municipais de Educação e Saúde. O objetivo do projeto é identificar e prevenir a deficiência visual nos alunos para diminuição dos índices de evasão escolar.
Os estudantes, já previamente selecionados pelas escolas, serão submetidos a exames de acuidade visual, motilidade ocular, dilatação, fundoscopia, biomicroscopia, auto-refrator, refração e mapeamento de retina. Também receberão os óculos de graça, neste ano doados pela Secretaria de Estado da Saúde, ao longo do ano letivo.
No Hospital das Clínica as consultas irão acontecer no Prédio dos Ambulatórios do Instituto Central do HC, a partir das 8h00. Os outros serviços participantes, que também farão atendimento no dia 06/08/11 são:
UNIFESP
INSTITUTO SUEL DE OFTALMOLOGIA
INSTITUTO DE OFTALMOLOGIA TADEU CVINTAL
INSTITUTO CEMA
AME LESTE – HOSPITAL SANTA MARCELINA
Autoria: Assessoria de Imprensa - 05/08/11
Saúde terá ‘plantão médico’ em praça do Pari para orientar sobre álcool e drogas
Ação acontece neste domingo, 7 de agosto, a partir das 13h
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo fará neste domingo, 7 de agosto, uma espécie de “plantão médico” na praça Kantuta, no Pari, para orientar a população local sobre os riscos do uso de drogas, tabaco e do consumo abusivo de bebidas alcoólicas.
Profissionais do Cratod (Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas), unidade da Secretaria, estarão no local promovendo a distribuição de panfletos informativos, aplicação de questionários para verificação de abuso de drogas, teste de bafômetro e também a medição do nível de monóxido de carbono no ar exalado, avaliação voltada para fumantes e pessoas que trabalham em ambientes considerados poluídos.
Além disso, a equipe do Cratod irá esclarecer dúvidas e fornecer informações sobre o tratamento contra a dependência química e encaminhar pessoas com quadros considerados de risco para tratamento em unidades especializadas.
“Nosso objetivo é conscientizar a população sobre a importância da prevenção contra o fumo, álcool e outras drogas, contando com seu apoio nesta luta. Com isso, esperamos afastar os jovens dos males provocados à saúde por substâncias psicoativas que causam dependência”, afirma Marta Jezierski, diretora do Cratod.
A ação comunitária acontecerá das 13h às 16h. A praça Kantuta fica na altura do número 600 da rua Pedro Vicente, nas proximidades da estação Armênia do Metrô.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo fará neste domingo, 7 de agosto, uma espécie de “plantão médico” na praça Kantuta, no Pari, para orientar a população local sobre os riscos do uso de drogas, tabaco e do consumo abusivo de bebidas alcoólicas.
Profissionais do Cratod (Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas), unidade da Secretaria, estarão no local promovendo a distribuição de panfletos informativos, aplicação de questionários para verificação de abuso de drogas, teste de bafômetro e também a medição do nível de monóxido de carbono no ar exalado, avaliação voltada para fumantes e pessoas que trabalham em ambientes considerados poluídos.
Além disso, a equipe do Cratod irá esclarecer dúvidas e fornecer informações sobre o tratamento contra a dependência química e encaminhar pessoas com quadros considerados de risco para tratamento em unidades especializadas.
“Nosso objetivo é conscientizar a população sobre a importância da prevenção contra o fumo, álcool e outras drogas, contando com seu apoio nesta luta. Com isso, esperamos afastar os jovens dos males provocados à saúde por substâncias psicoativas que causam dependência”, afirma Marta Jezierski, diretora do Cratod.
A ação comunitária acontecerá das 13h às 16h. A praça Kantuta fica na altura do número 600 da rua Pedro Vicente, nas proximidades da estação Armênia do Metrô.
Maternidade aposta nas redes sociais para convocar mães jovens a doar leite
Serviços de saúde estão mobilizados na Semana Mundial de Amamentação
Maternidades de todo o Estado de São Paulo estão mobilizadas para eventos voltados à Semana Mundial de Amamentação. Com o slogan “Comunique-se: amamentação uma experiência em 3D”, a semana chama a atenção para a necessidade de aproximação com as mães mais jovens e, paralelamente, busca valorizar o papel dos profissionais de saúde.
Na capital, a maternidade estadual Leonor Mendes de Barros, da Secretaria de Estado da Saúde, tem realizado uma série de atividades com os próprios funcionários no sentido de incentivá-los a utilizar as redes sociais como ferramenta de comunicação com as mães mais jovens.
Nesta sexta-feira, 5 de agosto, funcionários do Leonor irão participar da premiação “Funcionário Amigo do Peito”. O hospital foi dividido em cinco setores e cada um deveria eleger qual o profissional mais envolvido com o incentivo à amamentação.
“A Semana da Amamentação visa chamar a atenção em torno do assunto, mas o tema é trabalhado o ano inteiro. Queremos valorizar o funcionário, que é fundamental no processo de conscientização das mães e, ao mesmo tempo, tentar atingir a população mais jovem, que hoje em dia tem na internet a base de sua comunicação”, afirma Andrea Penha Spinola Fernandes, coordenadora do Banco de Leite do hospital.
Segundo a coordenadora, apesar da queda de 37% no número de grávidas adolescentes entre 1998 e 2009 no Estado, a população de mães com este perfil ainda é significativa e merece atenção especial.
Na zona sul da capital, três hospitais estaduais (Maternidade Interlagos, Hospital Geral do Grajaú e Hospital Regional Sul) se juntaram para realizar palestras de conscientização, que acontecem no próximo dia 16, reunindo cerca de 300 profissionais.
“Hoje 100% das mães saem daqui amamentando. A maior dificuldade para elas está relacionada a fatores externos, como a intervenção da família ou a falta de apoio das empresas onde elas trabalham”, afirma Roberta Ferrante Trevisan, diretora do Banco de Leite da Maternidade Interlagos.
Para doar
Mulheres de qualquer idade, que tenham bebês sendo alimentados exclusivamente com leite materno e que, ainda assim, tenham sobra do alimento, podem ser voluntárias e ajudar outros bebês. As únicas exigências são de que as doadoras não estejam consumindo medicação, drogas ilícitas ou mais de dez cigarros por dia.
Mulheres que amamentam e doam o leite evitam o empedramento das mamas e têm recuperação da forma física de forma mais rápida. A lista completa dos bancos de leite de São Paulo está disponível no portal www.redeblh.fiocruz.br.
Maternidades de todo o Estado de São Paulo estão mobilizadas para eventos voltados à Semana Mundial de Amamentação. Com o slogan “Comunique-se: amamentação uma experiência em 3D”, a semana chama a atenção para a necessidade de aproximação com as mães mais jovens e, paralelamente, busca valorizar o papel dos profissionais de saúde.
Na capital, a maternidade estadual Leonor Mendes de Barros, da Secretaria de Estado da Saúde, tem realizado uma série de atividades com os próprios funcionários no sentido de incentivá-los a utilizar as redes sociais como ferramenta de comunicação com as mães mais jovens.
Nesta sexta-feira, 5 de agosto, funcionários do Leonor irão participar da premiação “Funcionário Amigo do Peito”. O hospital foi dividido em cinco setores e cada um deveria eleger qual o profissional mais envolvido com o incentivo à amamentação.
“A Semana da Amamentação visa chamar a atenção em torno do assunto, mas o tema é trabalhado o ano inteiro. Queremos valorizar o funcionário, que é fundamental no processo de conscientização das mães e, ao mesmo tempo, tentar atingir a população mais jovem, que hoje em dia tem na internet a base de sua comunicação”, afirma Andrea Penha Spinola Fernandes, coordenadora do Banco de Leite do hospital.
Segundo a coordenadora, apesar da queda de 37% no número de grávidas adolescentes entre 1998 e 2009 no Estado, a população de mães com este perfil ainda é significativa e merece atenção especial.
Na zona sul da capital, três hospitais estaduais (Maternidade Interlagos, Hospital Geral do Grajaú e Hospital Regional Sul) se juntaram para realizar palestras de conscientização, que acontecem no próximo dia 16, reunindo cerca de 300 profissionais.
“Hoje 100% das mães saem daqui amamentando. A maior dificuldade para elas está relacionada a fatores externos, como a intervenção da família ou a falta de apoio das empresas onde elas trabalham”, afirma Roberta Ferrante Trevisan, diretora do Banco de Leite da Maternidade Interlagos.
Para doar
Mulheres de qualquer idade, que tenham bebês sendo alimentados exclusivamente com leite materno e que, ainda assim, tenham sobra do alimento, podem ser voluntárias e ajudar outros bebês. As únicas exigências são de que as doadoras não estejam consumindo medicação, drogas ilícitas ou mais de dez cigarros por dia.
Mulheres que amamentam e doam o leite evitam o empedramento das mamas e têm recuperação da forma física de forma mais rápida. A lista completa dos bancos de leite de São Paulo está disponível no portal www.redeblh.fiocruz.br.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
1 em cada 5 multas da lei antifumo é fruto de denúncias da população
Legislação completa dois anos de vigência neste sábado com adesão de 99% dos estabelecimentos vistoriados
Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que as denúncias da população paulista motivaram uma entre cada cinco multas aplicadas por descumprimento da lei antifumo no Estado. A legislação completa dois anos de vigência neste sábado, 7 de agosto.
Desde que entrou em vigor, em 2009, foram aplicadas 1.133 autuações, das quais 208 foram em inspeções realizadas a partir de denúncias feitas por intermédio do portal www.leiantifumo.sp.gov.br e pelo telefone 0800-771-3541. Neste período foram recebidas e apuradas 13,4 mil denúncias. Desse total, 95% não tiveram a irregularidade constatada durante a visita dos fiscais.
As multas aplicadas pela Vigilância Sanitária Estadual, vigilâncias municipais e Procon-SP representaram apenas 0,23% do total de 473 mil estabelecimentos vistoriados ao longo de dois anos, o que aponta expressiva adesão à lei que proíbe o consumo de produtos fumígenos em ambientes fechados de uso coletivo, com objetivo de combater o tabagismo passivo.
Apenas dois estabelecimentos foram interditados por 48 horas por reincidir duas vezes no descumprimento da legislação: um em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, e outro na zona norte da capital paulista.
A multa por descumprimento da Lei Antifumo é a partir de R$ 872,50 na primeira infração, dobrando em caso de reincidência. Na terceira vez, o estabelecimento é interditado por 48 horas e, na quarta, o fechamento é por 30 dias.
“O sucesso da lei antifumo só foi possível porque, além da fiscalização intensa, a população entendeu o caráter de promoção de saúde pública e prevenção do tabagismo passivo e vem contribuindo sistematicamente com denúncias de locais que permitem a poluição do tabaco em seus ambientes. Felizmente esses estabelecimentos são minoria no Estado, e a lei definitivamente pegou", diz Maria Cristina Megid, diretora da Vigilância Sanitária Estadual.
Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que as denúncias da população paulista motivaram uma entre cada cinco multas aplicadas por descumprimento da lei antifumo no Estado. A legislação completa dois anos de vigência neste sábado, 7 de agosto.
Desde que entrou em vigor, em 2009, foram aplicadas 1.133 autuações, das quais 208 foram em inspeções realizadas a partir de denúncias feitas por intermédio do portal www.leiantifumo.sp.gov.br e pelo telefone 0800-771-3541. Neste período foram recebidas e apuradas 13,4 mil denúncias. Desse total, 95% não tiveram a irregularidade constatada durante a visita dos fiscais.
As multas aplicadas pela Vigilância Sanitária Estadual, vigilâncias municipais e Procon-SP representaram apenas 0,23% do total de 473 mil estabelecimentos vistoriados ao longo de dois anos, o que aponta expressiva adesão à lei que proíbe o consumo de produtos fumígenos em ambientes fechados de uso coletivo, com objetivo de combater o tabagismo passivo.
Apenas dois estabelecimentos foram interditados por 48 horas por reincidir duas vezes no descumprimento da legislação: um em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, e outro na zona norte da capital paulista.
A multa por descumprimento da Lei Antifumo é a partir de R$ 872,50 na primeira infração, dobrando em caso de reincidência. Na terceira vez, o estabelecimento é interditado por 48 horas e, na quarta, o fechamento é por 30 dias.
“O sucesso da lei antifumo só foi possível porque, além da fiscalização intensa, a população entendeu o caráter de promoção de saúde pública e prevenção do tabagismo passivo e vem contribuindo sistematicamente com denúncias de locais que permitem a poluição do tabaco em seus ambientes. Felizmente esses estabelecimentos são minoria no Estado, e a lei definitivamente pegou", diz Maria Cristina Megid, diretora da Vigilância Sanitária Estadual.
Icesp promove “dia de modelo” para mulheres com câncer de mama
Evento nesta sexta-feira também terá palestras sobre a doença e distribuição de perucas para elevar a autoestima das pacientes
Mulheres em tratamento de câncer de mama no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, terão uma tarde especial nesta sexta-feira, 5 de agosto.
Entre as ações programadas, a partir das 14h, está uma produção de beleza completa das pacientes, com maquiagem, distribuição de perucas coloridas e uma sessão de fotografias, que serão entregues às participantes. Além disso, haverá palestra sobre a doença e distribuição de guias com explicações sobre o câncer de mama.
“Resgatar essa confiança e recuperar a autoestima é nosso principal objetivo com o evento. Esse tipo de ação, além de beneficiar a paciente, contribui muito para ajudar no tratamento”, avalia Daniela Vivas, gerente de Enfermagem do Icesp.
O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo fica na avenida Dr. Arnaldo, 251 - Cerqueira César.
Mulheres em tratamento de câncer de mama no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, terão uma tarde especial nesta sexta-feira, 5 de agosto.
Entre as ações programadas, a partir das 14h, está uma produção de beleza completa das pacientes, com maquiagem, distribuição de perucas coloridas e uma sessão de fotografias, que serão entregues às participantes. Além disso, haverá palestra sobre a doença e distribuição de guias com explicações sobre o câncer de mama.
“Resgatar essa confiança e recuperar a autoestima é nosso principal objetivo com o evento. Esse tipo de ação, além de beneficiar a paciente, contribui muito para ajudar no tratamento”, avalia Daniela Vivas, gerente de Enfermagem do Icesp.
O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo fica na avenida Dr. Arnaldo, 251 - Cerqueira César.
Emílio Ribas abre inscrições para 150 voluntários
Palestras nos dias 6 e 11 de agosto abordarão temática do voluntariado e situações do dia a dia
Estão abertas as inscrições para os interessados em participar do grupo de voluntariado do hospital estadual Emílio Ribas, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo especializado em tratamento de doenças infecto-contagiosas na capital paulista. O hospital oferece 150 vagas para trabalho voluntário.
Palestras de orientação dos interessados acontecem nos próximos dias 6 e 11 de agosto, às 19h30, nas dependências do hospital. O participante pode escolher o dia, conforme sua disponibilidade.
Essa atividade é realizada como forma de apresentação para o Curso de Voluntariado, que acontecerá em setembro e outubro deste ano.
As inscrições para palestra serão feitas através do e-mail secretaria@versocial.com.br ou pelo telefone (11) 3896-1436, das 10h às 16h.
Estão abertas as inscrições para os interessados em participar do grupo de voluntariado do hospital estadual Emílio Ribas, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo especializado em tratamento de doenças infecto-contagiosas na capital paulista. O hospital oferece 150 vagas para trabalho voluntário.
Palestras de orientação dos interessados acontecem nos próximos dias 6 e 11 de agosto, às 19h30, nas dependências do hospital. O participante pode escolher o dia, conforme sua disponibilidade.
Essa atividade é realizada como forma de apresentação para o Curso de Voluntariado, que acontecerá em setembro e outubro deste ano.
As inscrições para palestra serão feitas através do e-mail secretaria@versocial.com.br ou pelo telefone (11) 3896-1436, das 10h às 16h.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
SP quer vacinar 2,8 milhões de crianças em 2ª fase contra paralisia infantil
Campanha acontece no próximo dia 13 de agosto em todo o Estado
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo pretende vacinar 2,83 milhões de crianças menores de cinco anos contra a paralisia infantil durante a segunda etapa da campanha de imunização, que acontece no próximo dia 13 de agosto, um sábado. O número corresponde a 95% do total de 2,98 milhões de paulistas nessa faixa etária.
Na primeira etapa da campanha, realizada em junho, 2,85 milhões de crianças entre 0 e 4 anos de idade foram vacinadas. Para a segunda fase serão mobilizados aproximadamente 14,8 mil postos fixos e volantes e 58,3 mil profissionais em todo o Estado, em parceria com as prefeituras.
Todas as crianças menores incluídas na vacinação, independentemente de terem sido ou não imunizadas na primeira fase da campanha, devem retornar aos postos de saúde no próximo dia 13. As salas de vacina irão funcionar das 8h às 17h. Será possível também atualizar a caderneta de vacinação, gratuitamente.
“É muito importante que os pais e responsáveis estejam atentos e levem seus filhos para tomar as duas gotas da vacina Sabin, protegendo as crianças contra a poliomielite e colaborando para evitar o retorno da circulação do vírus causador da doença ao Estado”, afirma Maristela Rossi, da Divisão de Imunização da Secretaria.
São Paulo não registra nenhum caso de paralisia infantil desde 1988. No entanto, como o vírus da poliomielite ainda circula em países da África e da Ásia, é fundamental que todas as crianças menores de cinco anos sejam imunizadas todos os anos.
População de crianças menores de cinco anos no Estado (por região)
Obs.: meta é vacinar 95% desse total
Capital - 859.148
Grande ABC - 182.556
Alto Tiete e Guarulhos - 217.336
Franco da Rocha - 41.587
Osasco - 235.047
Araçatuba - 43.752
Araraquara - 59.006
Assis - 30.435
Barretos - 26.296
Bauru - 69.213
Botucatu - 38.285
Campinas - 271.167
Franca - 46.422
Marília - 37.097
Piracicaba - 92.820
Presidente Prudente - 44.898
Vale do Ribeira - 21.557
Ribeirão Preto - 87.915
Baixada Santista - 123.324
São João da Boa Vista - 48.364
São José dos Campos - 161.108
São José do Rio Preto - 85.356
Sorocaba - 159.489
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo pretende vacinar 2,83 milhões de crianças menores de cinco anos contra a paralisia infantil durante a segunda etapa da campanha de imunização, que acontece no próximo dia 13 de agosto, um sábado. O número corresponde a 95% do total de 2,98 milhões de paulistas nessa faixa etária.
Na primeira etapa da campanha, realizada em junho, 2,85 milhões de crianças entre 0 e 4 anos de idade foram vacinadas. Para a segunda fase serão mobilizados aproximadamente 14,8 mil postos fixos e volantes e 58,3 mil profissionais em todo o Estado, em parceria com as prefeituras.
Todas as crianças menores incluídas na vacinação, independentemente de terem sido ou não imunizadas na primeira fase da campanha, devem retornar aos postos de saúde no próximo dia 13. As salas de vacina irão funcionar das 8h às 17h. Será possível também atualizar a caderneta de vacinação, gratuitamente.
“É muito importante que os pais e responsáveis estejam atentos e levem seus filhos para tomar as duas gotas da vacina Sabin, protegendo as crianças contra a poliomielite e colaborando para evitar o retorno da circulação do vírus causador da doença ao Estado”, afirma Maristela Rossi, da Divisão de Imunização da Secretaria.
São Paulo não registra nenhum caso de paralisia infantil desde 1988. No entanto, como o vírus da poliomielite ainda circula em países da África e da Ásia, é fundamental que todas as crianças menores de cinco anos sejam imunizadas todos os anos.
População de crianças menores de cinco anos no Estado (por região)
Obs.: meta é vacinar 95% desse total
Capital - 859.148
Grande ABC - 182.556
Alto Tiete e Guarulhos - 217.336
Franco da Rocha - 41.587
Osasco - 235.047
Araçatuba - 43.752
Araraquara - 59.006
Assis - 30.435
Barretos - 26.296
Bauru - 69.213
Botucatu - 38.285
Campinas - 271.167
Franca - 46.422
Marília - 37.097
Piracicaba - 92.820
Presidente Prudente - 44.898
Vale do Ribeira - 21.557
Ribeirão Preto - 87.915
Baixada Santista - 123.324
São João da Boa Vista - 48.364
São José dos Campos - 161.108
São José do Rio Preto - 85.356
Sorocaba - 159.489
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