Projeto prevê o dobro de leitos de UTI e aumento de mais de 50% nos leitos de internação, além de 20 vagas de terapia semi-intensiva; hospital ganha novo serviço de ressonância magnética
O governo do Estado de São Paulo irá investir R$ 100 milhões no maior projeto de reforma e modernização da história Instituto de Infectologia Emílio Ribas, unidade da Secretaria de Estado da Saúde referência em tratamento de doenças infecciosas e parasitárias, na capital paulista, com 133 anos de existência.
Com as obras, que começam a ser executadas até o fim deste ano, após conclusão de processo licitatório, o instituto, que destina 100% de seu atendimento aos pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde), terá seu número de leitos de internação ampliado em 50,7%, passando dos atuais 199 para até 300.
O número de vagas de UTI será duplicado, de 17 para 35. Além disso, haverá a implantação da ala de terapia semi-intensiva, com 20 leitos para dar retaguarda à UTI.
O projeto inclui, ainda, a modernização de toda a área clínica hospitalar, incluindo um novo centro cirúrgico, e restauro do patrimônio tombado. Depois de pronto, o Emílio Ribas – referência em tratamento de doenças infecciosas da América Latina – poderá até realizar transplantes de fígado, além de cirurgias de prótese.
O diretor do Instituto, médico infectologista David Uip, diz que este é um momento histórico. “É o reconhecimento da tradição e da excelência do Emílio Ribas. A população paulistana contará com a mesma qualidade assistencial e centenária, agora, em um prédio moderno que suprirá uma demanda maior de pacientes. Será um presente do Instituto que, desde o século 19, está na vanguarda da medicina brasileira”, afirma.
Para o secretário de Estado da Saúde, Giovanni Guido Cerri, o investimento na modernização do hospital é fundamental para garantir a ampliação da assistência aos pacientes com doenças infecciosas. “O Emílio Ribas é um dos serviços públicos de saúde mais importantes do Brasil, reconhecido internacionalmente”, diz.
Ressonância magnética
Nesta quarta-feira, 14 de agosto, o Instituto Emílio Ribas ganha seu primeiro serviço de ressonância magnética, importante para o diagnóstico de doenças como meningites e encefalites, e nas indicações cirúrgicas. O investimento foi de R$ 2,3 milhões.
O novo aparelho irá beneficiar os 14 mil pacientes em tratamento atualmente no hospital, com capacidade para realizar cerca de 400 exames por mês. O serviço será custeado pela Secretaria de Estado da Saúde. Antes os pacientes do Emílio Ribas que necessitavam de ressonância eram encaminhados para outros serviços da rede pública.
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