quinta-feira, 14 de junho de 2012

Emílio Ribas lança atendimento domiciliar para pacientes em cuidados paliativos de HIV


Novo serviço será oferecido a pacientes em tratamento no hospital e que precisam ser acompanhados no processo de dor aguda e alívio do sofrimento pela complicação de doenças infectocontagiosas

O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo referência nacional em doenças infectocontagiosas, na capital paulista, iniciou atendimento domiciliar para pacientes soropositivos e com outras doenças infectocontagiosas em processo de terminalidade.

O serviço de cuidados paliativos em HIV do Emílio Ribas, que é pioneiro no país, implantará o atendimento domiciliar de forma gradativa para os pacientes em estado avançado da doença. A iniciativa vai beneficiar pacientes e cuidadores que são atendidos pela Instituição, que estão com quadro agudo de dor, em sofrimento físico, psicossocial, ou espiritual.

Inicialmente, 10 pacientes serão acompanhados por uma equipe multidisciplinar formada por 15 profissionais. Na estrutura assistencial, serão 400 atendimentos mensais, incluindo medicação, curativos, atendimentos terapêuticos especializados, treinamento de cuidadores, entre outros procedimentos. O trabalho será realizado por profissionais de saúde especialistas em dor e cuidados paliativos, incluindo médicos, assistentes sociais, enfermeiras, auxiliares de enfermagem, nutricionistas, terapeutas ocupacionais, além de capelães.

O Centro de Referência de Cuidados Paliativos do Emílio Ribas é uma unidade formadora de profissionais de saúde e o único serviço da América Latina especializado no atendimento em cuidados paliativos para pacientes com HIV. Na nova proposta de assistência em domicílio, os pacientes serão escolhidos de acordo com critérios terapêuticos específicos conforme avaliação em função da dor, processo de terminalidade e falência de tratamento.

Segundo a coordenadora do Núcleo, a terapeuta ocupacional, Mônica Estuque, o atendimento domiciliar será uma extensão humanizada e acolhedora do tratamento terapêutico hospitalar. Ela explica que o enfrentamento da doença terminal na residência garante condições especiais não só para o paciente, como para a família que também recebe acompanhamento durante o período de luto. “Nossa intenção é estender a assistência de forma integral para valorizar o tratamento terapêutico no controle da dor física com apoio ao paciente do diagnóstico ao óbito”, complementa.

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