Ações nesta sexta e sábado marcam comemoração do Dia Mundial de Combate às Hepatites
Em comemoração ao Dia Mundial de Combate às Hepatites (28 de julho), a Secretaria de Estado da Saúde reforça a prevenção com ações de vacinação e testes rápidos para diagnosticar a doença nesta sexta-feira, dia 27 de julho, e no sábado, 28.
A hepatite é uma doença viral, dividida em cinco tipos (A, B, C, D, E), em muitos casos silenciosa e com consequências graves. Somente no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, unidade da Secretaria na capital paulista, todos os dias sete novos casos são diagnosticados, principalmente das hepatites do tipo B e C.
Essas duas doenças são transmitidas pelo sangue contaminado e a hepatite B ainda pode ser transmitida por relação sexual desprotegida. Quando não diagnosticadas precocemente, as hepatites geram consequências graves como cirrose, insuficiência hepática, câncer de fígado, além de complicações em outros órgãos.
Em São Paulo, a Coordenação Estadual DST/Aids-SP, o Programa de Hepatites Virais da Secretaria Estadual da Saúde e o Programa Municipal DST/Aids-SP vão promover nesta sexta-feira uma ação para realização de testes rápido para hepatites B e C, das 9h às 14 h, no Serviço de Assistência Especializada do Campos Elíseos, que fica na alameda Cleveland, 374, centro. Serão ofertados 120 testes rápidos.
Já no sábado (28), o Instituto Emílio Ribas manterá plantão das 8h às 17h para vacinar a população contra a hepatite B, na avenida Dr. Arnaldo, 165, Cerqueira Cesar.
Os alvos da campanha para a vacinação contra a Hepatite B são os recém-nascidos logo nas primeiras 12 horas, com mais duas doses no segundo e no sexto mês de vida. A indicação da vacina também compreende doses crianças (entre 1 e 12 anos), adolescentes (entre 13 e 19 anos) e adultos jovens com até 29 anos de idade. São necessárias três doses para ficar imune à doença.
“É muito importante que jovens e adultos até 29 anos não deixem de tomar a vacina contra hepatite B, uma vez que 20% dos portadores do vírus poderão desenvolver, ao longo da vida, tumores hepáticos ou cirrose”, diz a médica Helena Sato, diretora de imunização da Secretaria.
A vacina contra a hepatite B está disponível na rede pública de saúde, todos os dias do ano. O intervalo entre a primeira e a segunda doses deve ser de um mês. Já o intervalo entre a primeira e a terceira dose deve ser de seis meses. Mesmo aqueles que perderam o prazo entre uma dose e outra não devem deixar de tomar as três doses.
A vacina da hepatite B também é destinada aos profissionais de saúde, como trabalhadores que manuseiam objetos cortantes e perfurantes como manicures, tatuadores, podólogos, entre outros grupos com maior risco de contágio. Estima-se que mais de 300 milhões de pessoas no mundo sejam portadoras da hepatite B.
“Esta doença infecciosa mata quatro vezes mais do que a Aids, embora haja vacina disponível. Por isso é preciso cada vez mais reforçarmos a importância desta imunização.”, enfatiza o infectologista Roberto Focaccia, coordenador do Grupo de Hepatites do Instituto de Infectologia Emílio Ribas.
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