O exame, com resultado em apenas 20 minutos, será implantado nos municípios do Estado que apresentaram a doença em humanos e animais.
O Instituto Adolfo Lutz, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, acaba de implantar teste rápido para detecção de leishmaniose visceral canina. O exame, que utiliza uma pequena amostra de sangue do cachorro, apresenta resultado para a doença em aproximadamente 20 minutos.
Na primeira fase, os serviços do controle de zoonoses de 270 municípios das regiões de Presidente Prudente, Araçatuba, Marília, Bauru e São José do Rio Preto foram capacitados pelo instituto para realizar o exame. No cronograma de implantação do novo exame estão sendo priorizadas as cidades com registro da doença em humanos ou em animais.
O novo exame, Teste Rápido DPP® Leishmaniose Visceral Canina, produzido pelo BioManguinhos/Fiocruz, estará disponível para todo o Estado até o final deste ano. De acordo com o pesquisador do Instituto Adolfo Lutz, José Eduardo Tolezano, o novo exame evita a incidência de resultados falso-positivos.
“Além de agilizar o resultado, o novo teste utiliza uma metodologia mais moderna para a detecção específica da leishmaniose canina visceral”, afirma Tolezano.
A leishmaniose visceral é uma doença causada pelo protozoário Leishmania chagasi, com transmissão via mosquito que vive em ambientes escuros, úmidos e com acúmulo de lixo.
Em ambientes urbanos, os cães fazem papel de reservatórios da doença, que pode ser transmitida para humanos. Entre os sintomas da doença estão febre de longa duração, fraqueza, emagrecimento e palidez. Além disso, a leishmaniose visceral também pode afetar o fígado, o baço e a medula óssea.
Neste ano, o Estado de São Paulo registrou cinco casos de leishmaniose visceral americana humana, contra 187 casos da doença contabilizados no ano passado.
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