quarta-feira, 26 de junho de 2013

SP alerta viajantes para vacinação contra o sarampo antes das férias

Europa registrou sete mil casos da doença em 2012; transmissão ocorre por meio de contato próximo com a pessoa infectada, observa médico do Instituto Emílio Ribas

         O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, unidade da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo referência nacional no tratamento de doenças infecciosas, faz um alerta às pessoas que farão viagens internacionais nas férias de julho, especialmente aos que irão à Europa, para que tomem a vacina contra o sarampo. O ideal é que a imunização ocorra 15 dias antes da viagem.
         Ao longo de 2012 foram registrados cerca de sete mil casos de sarampo em território europeu, segundo boletim do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria. A vacina tríplice viral, que está disponível gratuitamente no SUS (Sistema Único de Saúde), é a medida de prevenção mais segura e eficaz contra o sarampo, protegendo também contra a rubéola e a caxumba.
         Em 2013, a doença continua presente em diferentes regiões do mundo, resultando em óbitos no Paquistão e Nigéria, e milhares de casos na China, Turquia, Rússia, Georgia, Gabão, e no Reino Unido. Os Estados Unidos registraram surtos em três estados, relacionados à importação do vírus da Índia e Reino Unido.
         No Estado de São Paulo foram registrados cinco casos de sarampo neste ano, todos vinculados à importação de outros países. Mas desde 2000 o Estado não registra circulação endêmica do vírus.
         Segundo o infectologista Ralcyon Teixeira, do Emílio Ribas, os casos de sarampo são mais comuns durante a infância, mas na idade adulta e em crianças menores de 1 ano vida os riscos de complicações pelo vírus costumam ser maiores. A vacina ainda é a forma mais segura de prevenção.
         Pelo calendário do SUS a primeira dose da vacina deve ser aplicada aos 12 meses de idade e a segunda, entre quatro e seis anos. Para os adultos não imunizados, a vacina também está disponível e é indicada para os nascidos a partir de 1960.
         Dados do CVE apontam que, dos casos registrados na Europa em 2012, 94% ocorreram em países como a França, Itália, Romênia, Espanha e Reino Unido. Metade dos casos acometeram crianças menores de um ano de idade. A circulação endêmica do vírus se manteve na África, Ásia e Oceania. Espera-se que em 2013 ocorra uma circulação maior do vírus do sarampo no Reino Unido. Neste ano, um caso importado da doença foi notificado no hospital Emílio Ribas. Trata-se de brasileira, com 60 anos de idade, recém-chegada da Itália.
         O sarampo é uma doença de natureza viral altamente contagiosa. Sua transmissão ocorre através do contato com uma pessoa infectada ao falar, tossir ou espirrar. Também têm sido observados alguns casos de contagio por dispersão de gotículas em ambientes fechados, como por exemplo, escolas, clínicas médicas e creches.  As pessoas que viajaram ao exterior nos últimos 30 dias ou tiveram contato no mesmo período com alguém que viajou devem ficar atentas quanto aos sintomas da doença.
         De acordo com o infectologista, a doença geralmente se manifesta de forma mais acentuada nos primeiros dias após o contágio.  “Os principais indícios do vírus são febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e aparecimento inflamações avermelhadas na pele. Ao perceber os sintomas, o indivíduo deve procurar imediatamente atendimento médico”, afirma o especialista do Instituto Emílio Ribas.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

SP prorroga a vacinação contra paralisia infantil até 28 de junho


Até esta segunda-feira, dia 24 de junho, 2,1 milhões de crianças foram vacinadas; meta é imunizar 2,4 milhões de crianças com mais de seis meses e menores de cinco anos de idade

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo prorrogou a campanha de vacinação contra a paralisia infantil até a próxima sexta-feira, dia 28 de junho. De acordo com balanço da Pasta, baseado nos dados informados pelos municípios paulistas, até a manhã desta segunda-feira, dia 24 de junho, 2,1 milhões de crianças já foram vacinadas em todo o Estado (informações regionais abaixo).

Até o dia 28 de junho o Estado de São Paulo pretende imunizar 2,4 milhões de crianças contra a polimielite. O número corresponde à meta de cobertura de 95% dos 2,5 milhões de paulistas com mais de seis meses e menores de cinco anos de idade, público-alvo da campanha de vacinação. A vacina é segura e os efeitos colaterais são extremamente raros.

“A vacina é a única forma eficaz de prevenção contra a paralisia infantil. Por isso é importante que os pais e responsáveis levem seus filhos para serem vacinados”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.

A diretora de Imunização da Secretaria ressalta também que é muito importante que, mesmo com a prorrogação da campanha, os pais ou responsáveis não esperem até a última hora para levarem as crianças aos postos de vacinação para serem imunizadas contra a paralisia infantil.

A novidade da campanha de vacinação neste ano é a mudança da faixa etária abrangida. Receberão as doses em gotas da vacina Sabin apenas as crianças maiores de seis meses. Além da vacina contra a poliomielite, os pais ou responsáveis que levarem a caderneta de vacinação de seus filhos em algum dos postos fixos poderão aproveitar para atualizar as doses de outros tipos de vacina que estejam em atraso.

Causada pelo poliovírus selvagem, a poliomielite é caracterizada por febre, mal-estar, cefaleia e pode causar paralisia. Desde 1988 o Estado não registra casos de paralisia infantil, porém a vacinação é fundamental já que o vírus da doença ainda circula na África e Ásia.

Jogos e brincadeiras ensinam crianças a comer de forma


Ação do Programa ‘Meu Pratinho Saudável’ acontece nesta terça-feira na zona Oeste, com participação de nutricionistas e chef de cozinha

De forma lúdica, com jogos e brincadeiras, cerca de 250 crianças da Escola Estadual Deputado Augusto do Amaral, na zona oeste de São Paulo, participam nesta terça-feira, 25 de junho, de ação do Programa “Meu Pratinho Saudável”, parceria do Instituto da Criança e do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP com a LatinMed Editora em Saúde.

O objetivo é educar sobre a alimentação na idade escolar, para que as crianças cresçam com hábitos alimentares corretos, refletindo em uma vida adulta mais saudável.

Das 8h às 15h30 nutricionistas do programa farão avaliação nutricional dos alunos, além de promover atividades para as crianças e capacitar os profissionais, como merendeiras e professores. Haverá, também, o jogo do Meu Pratinho Saudável no tablet, pelo qual, de maneira lúdica, a criança deve montar uma refeição, escolhendo seus alimentos preferidos, e recebe uma nota conforme a porcentagem de nutrientes que atingiu.

Dinâmicas em grupos, nas quais os alunos devem montar os pratos com alimentos em resina e as nutricionistas explicam as propriedades de cada um e o que poderiam colocar a mais ou a menos para melhor a qualidade das refeições, completam as atividades.

A ação também contará com a presença da chef de cozinha Jéssica Torres, assistente do renomado chef francês Roland Villard, do Hotel Sofitel no Rio de Janeiro. Na cozinha, nutricionistas do programa vão orientar as merendeiras sobre a melhor maneira para montar o prato, de acordo com o recomendado pelo Meu Pratinho Saudável. As nutricionistas também irão criar pratos divertidos, com montagens diferentes, para incentivar as crianças a consumirem alimentos saudáveis.

“A meta do programa é fazer com que os hábitos saudáveis tenham início desde cedo e se estabeleçam durante toda a vida adulta. As crianças são importantes multiplicadoras desses ensinamentos e podem repassar o que aprendem à família e amigos”, afirma Elisabete Almeida, diretora-executiva do programa.

A escola fica na Rua Eulo Marone, 244, no bairro Jaguaré. Cada criança levará para casa a cartilha do Meu Pratinho Saudável, além do papel bandeja e um quebra-cabeça. Os professores, funcionários e merendeiras também receberão as cartilhas dos programas Meu Prato Saudável e Meu Pratinho Saudável.

         Meu Pratinho Saudável
         O programa Meu Pratinho Saudável é voltado para crianças de seis meses a 10 anos e tem como objetivo a readequação da alimentação, fazendo com que as crianças comam bem e de maneira saudável.

         Um dos principais conceitos do programa prevê que nas refeições principais, a metade do prato da criança seja preenchido com verduras e legumes (crus e cozidos).

         Para a outra metade, preencha o prato com 1/4 de alimento rico em proteínas como carne vermelha, frango, peixe, ovos, que deve ser complementada com leguminosas, como o feijão, grão de bico, soja, lentilha. O outro 1/4  do prato deve contar com alimentos ricos em carboidratos, de preferência em sua forma integral como arroz, massas, batatas, mandioca, mandioquinha, farinhas.

         O café da manhã e os lanches devem conter pelo menos um alimento rico em proteínas, como por exemplo, iogurtes, queijos magros, leite desnatado, leite de soja sem açúcar, queijos processados reduzidos em gorduras, leite fermentado, ovo, peito de peru; um alimento rico em carboidratos, de preferência que seja fonte de fibras, como torradas, pães, biscoitos de fibras, cookies integrais, barras de cereal, cereal integral; e um alimento de origem vegetal, podendo ser frutas, verduras ou legumes.


terça-feira, 18 de junho de 2013

Butantan promove semana do meio ambiente

Atividades especiais incluem feiras de trocas, oficinas e exposição de produtos feitos com materiais sustentáveis, além de apresentação musical

O Instituto Butantan, unidade ligada à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e um dos maiores centros de pesquisa biomédica do mundo, promove até a próxima sexta-feira, 21 de junho, atividades especiais em comemoração ao mês do meio ambiente. Entre as atrações estão feiras de trocas sustentáveis, oficinas de artesanato, palestras, atividades especiais nos museus e um show da banda Bate Lata.

Durante todos os dias estão programadas feiras de trocas, que acontecerão das 9h às 15h30 no Centro de Difusão Científica. A ação quer mostrar que é possível adquirir bons objetos sem o uso de dinheiro, trocando um produto, valorizando a necessidade e não o valor material. No local também haverá uma exposição de móveis, brinquedos e materiais produzidos com produtos totalmente sustentáveis.

Os museus também terão uma programação especial. Nesta terça-feira no Museu Biológico, às 14h, os visitantes poderão interagir e aprender curiosidades sobre os animais expostos, valorizando a importância da preservação da natureza.

No dia 21, às 10h, haverá a mesa redonda “A sustentabilidade em nossas mãos”. Dentre os palestrantes está o Professor da Faculdade de Medicina da USP e especialista em poluição atmosférica, Paulo Saldiva, que irá abordar os impactos de ações sustentáveis na saúde e no meio ambiente. Às 16, haverá a apresentação do grupo Bate Lata, que transforma sucata em instrumentos musicais, encerra as atividades.

 “As ações pretendem chamar a atenção da comunidade do Instituto Butantan e da sociedade para práticas sustentáveis no dia a dia. Queremos estimular ações positivas incentivando a responsabilidade socioambiental”, afirmou Neuzeti dos Santos, Gestora do Departamento de Gestão Ambiental do Instituto Butantan.

A programação completa está disponível no site www.butantan.gov.br. O Instituto Butantan fica na Avenida Vital Brasil, 1.500, zona Oeste.


sexta-feira, 14 de junho de 2013

9 idosos são internados por semana vítimas de agressão em SP


Principal causa é o uso de força corporal; Centro de Referência do Idoso (CRI) Norte contará com núcleo de atendimento à violência contra o idoso

 Levantamento inédito da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que, no Estado de São Paulo, nove pessoas com 60 anos ou mais são internadas por semana em hospitais públicos em razão de agressões físicas. O estudo mostra, ainda, que a maior causa das internações de idosos é o uso de força corporal, que pode causar diversos danos físicos e mentais aos agredidos. Em 2012, no Estado, 126 idosos foram internados em hospitais públicos vítimas de agressões físicas.

“Existem muitos tipos de violência contra idosos, e, na maioria dos casos, os agressores são causadas por pessoas próximas, como filhos, netos, cuidadores ou familiares”, explica Andréia Magalhães, coordenadora do Serviço Social do Centro de Referência do Idoso (CRI) da Zona Norte, unidade da Secretaria.

         Andréia explica que, para cada tipo de agressão, há os sintomas específicos, mais fáceis de serem identificados. No caso das agressões físicas, por exemplo, o aparecimento de hematomas é um dos primeiros sinais de agressão a serem notados. Para este tipo de violência, também é comum mudanças de comportamento, como isolamento e depressão.

         É importante que qualquer ato de violência contra os idosos seja denunciado. As ocorrências podem ser registradas na Delegacia do Idoso mais próxima ou em qualquer delegacia de polícia.

O CRI Norte deverá criar neste ano um Núcleo de Atendimento de Violência contra o Idoso. No local, os pacientes que sofrem ou sofreram com algum tipo de violência receberão atendimento médico e psicológico de profissionais capacitados para lidarem com as situações.

Os profissionais que atenderão no Núcleo serão os próprios funcionários do CRI, que já possuem familiaridade com os pacientes e receberão capacitação especial. A previsão é que o primeiro curso de capacitação dos funcionários aconteça em agosto.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Pessoas com deficiência praticam esportes radicais no HC


Pacientes com paralisia cerebral terão a oportunidade de praticar rapel e tirolesa 

Pessoas com paralisia cerebral atendidas no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do HCFMUSP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, terão uma atividade diferente nesta quinta-feira, dia 13 de junho, quando irão sentir a sensação de praticar esportes radicais. O grupo de Terapia Esportiva do instituto receberá a visita de representantes do Comando de Operações Especiais (COE), liderados por Danilo Fernandes.

O grupo de voluntários dará a oportunidade aos pacientes com paralisia cerebral de praticarem rapel e descerem por uma tirolesa.

Entre as qualidades salutares estimuladas através do evento, as principais a serem observadas serão as de dar aos participantes a coragem de enfrentar desafios, a capacidade de fazer atividades diferentes das usuais e mostrar que podem vencer barreiras. Através da experimentação, os pacientes se perceberão capazes, cada um em seu limite, de realizar atividades diferentes das encontradas em seu dia a dia. Além do grupo de pacientes, também os cuidadores se beneficiarão da oportunidade, seja como praticantes ou no auxílio aos pacientes.

Terapia Esportiva
Atividade é realizada com pacientes com paralisia cerebral pelo grupo de medicina esportiva do Instituto de Ortopedia. Este grupo, multidisciplinar, é composto por ortopedistas, professores de educação física, fisioterapeutas, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, auxiliares de enfermagem, psicólogas, fonoaudiólogas e voluntários.

“A terapia esportiva é uma complementação do tratamento hospitalar”, enfatiza o coordenador Felix Andrusaitis.

Durante as aulas, movimentos que seriam impossíveis de serem vistos em consultório podem ser observados pela a equipe multidisciplinar. Num espaço que permite correr, jogar e brincar, fica mais fácil analisar os movimentos e estimular o desenvolvimento de eventuais dificuldades.

Data: Quinta-feira, 13 junho de 2013
Hora: 7h30 às 9h
Local: Rua Arthur de Azevedo, n° 1

23% das adolescentes já usaram pílula do dia seguinte


Pesquisa com 600 jovens aponta que 75% de meninas e 60% dos meninos, entre 10 e 15 anos, conhecem os efeitos do medicamento para evitar gravidez

Pesquisa realizada pela Casa da Adolescente, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, aponta que 23% das adolescentes do sexo feminino já usaram a pílula do dia seguinte para evitar gravidez.

O levantamento realizado pelo serviço, com 600 entrevistados com idade entre 10 e 15 anos, ainda mostra que 75% das meninas e 60% dos meninos já conheciam a utilização do medicamento para impedir uma gestação indesejada.

Entretanto, como alerta Albertina Duarte, coordenadora do Programa Estadual de Saúde do Adolescente, a pílula expõe as usuárias a uma situação de risco, em especial com relação às doenças sexualmente transmissíveis, a exemplo da Aids.

De acordo com dados do Boletim Epidemiológico do Centro de Referência e Treinamento (CRT) DST/Aids, ligado a Secretaria, em 2011, foram notificados 134 casos da doença em pessoas com idade entre 10 e 19 anos, 25 % maior que em 2010, quando foram registrados 107 novos casos.

“A pílula do dia seguinte pode apresentar um índice de falha 15 vezes maior do que o anticoncepcional convencional”, explica Albertina.

Por isso, a especialista alerta que a recomendação desse medicamento só pode ser feito em casos emergenciais, apoiados a uma ação educativa quanto aos riscos à saúde.

Casa do Adolescente
Inaugurada em 1991, a Casa do Adolescente serviu como uma espécie de laboratório de novas políticas de saúde para jovens. Com diversos prêmios internacionais, a Casa oferece atendimento multidisciplinar, por meio de médicos, dentistas, fonoaudiólogos, assistentes sociais, enfermeiros, psicólogos e professores. Há também realizações de oficinas, bate-papos e terapias em grupo, para que os jovens exponham seus sentimentos, recebendo orientação especializada.

Além disso, no começo deste ano, um termo de cooperação técnica entre a Secretaria e a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) permitirá quase triplicar o atendimento realizado na unidade de Pinheiros da Casa do Adolescente, que passará a ter a capacidade de realizar até 11 mil atendimentos mensais.

A parceria também fará da Casa do Adolescente de Pinheiros um centro de docência especial voltado à capacitação e à especialização em saúde pública na adolescência, promovendo intercâmbio de conhecimento com outros países, a exemplo da Argentina, Uruguai, Chile, Colômbia, Bolívia e Angola.

O serviço ainda mantém o “Disque Adolescente”, um canal de comunicação para que jovens tirem suas dúvidas sobre sexo seguro, anticoncepcionais, relacionamentos afetivos, entre outros assuntos. Por meio do número telefônico (11) 3819-2022, uma equipe formada por médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais prestam orientações de segundas às sextas-feiras, das 11h às 14h.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Mioma interna 33 mulheres por dia em SP


80% dos casos de internações registrados são de pacientes entre 20 e 49 anos; diagnóstico precoce é importante para evitar cirurgias

        Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo revela que, em média, 33 paulistanas foram internadas por dia em decorrência de miomas somente em 2012. No total foram 12 mil internações em todo o Estado no ano passado, número 15% maior que o total de 2008, quando 10,5 mil mulheres foram internadas no Estado.

O mioma é um tumor benigno, uma proliferação do músculo chamado miométrio, que fica no útero da mulher. É alimentado pelo estrógeno, hormônio liberado durante todo o período fértil, que vai da primeira menstruação até a menopausa. Isso explica o motivo pelo qual 80% dos casos de internações registrados serem em mulheres entre 20 e 49 anos. Entre as causas do aparecimento de miomas, está o fator hereditário. Além disso, mulheres da raça negra tem maior probabilidade de desenvolver o mioma.

“É importante que as mulheres façam acompanhamento regular com o médico, já que os miomas, geralmente são assintomáticos. Em casos mais graves a paciente pode apresentar sintomas como dores durante o período menstrual, hemorragia, desconforto abdominal, infertilidade e até dor durante a relação sexual”, explica André Luiz Malavasi, diretor do setor de ginecologia do hospital estadual Pérola Byington, unidade da Secretaria especializada em saúde da mulher na capital paulista. O serviço realiza anualmente cerca de mil cirurgias de miomas.

Segundo o médico, o tratamento é escolhido de acordo com alguns fatores, como idade, saúde geral da mulher, gravidade dos sintomas, tipo do mioma e o desejo de engravidar futuramente.

Quando a paciente não apresenta sintomas, o tratamento é ambulatorial. Em mulheres que desejam ter filhos posteriormente, é feita a miomectomia, cirurgia na qual se retiram apenas os miomas.

Como a possibilidade de voltar a ter um mioma é alta, cerca de 60%, estas mulheres não devem retardar a gestação após a cirurgia, pois caso contrário voltarão a apresentar os mesmos sintomas.  Em casos onde a paciente não deseja mais engravidar, todo o útero é retirado por procedimento de histerectomia, que pode ser laparotomia  ou laparoscopia. Em mulheres com idade próxima da menopausa, é aconselhável o tratamento medicamentoso, visto que ao sair do período fértil, a tendência é o mioma sumir.

 “É muito importante lembrar que o mioma não vira câncer, ele é uma neoplasia benigna que cresce com a liberação do hormônio estrógeno, por isso acomete a maioria das mulheres em idade fértil”, ressalta Malavasi.

Saúde repassa mais 3 milhões de doses de Oseltamivir para todo o Estado

No total já foram entregues 5 milhões de doses no Estado; somente para a Capital, onde há maior número de casos e óbitos, foram enviadas mais de 1 milhão de doses do medicamento

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo repassou mais três milhões de doses do antiviral Oseltamivir (popularmente conhecido como Tamiflu®) para os municípios paulistas. A distribuição do medicamento ocorre em versões adulta e infantil e acontece nesta semana. O abastecimento do medicamento é destinado aos pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e poderá ser prescrito pelo médico responsável pelo atendimento nas unidades de saúde de cada município. Cerca de 5 milhões de doses já foram entregues ao Estado neste semestre, sendo que 1,2 milhão foram para o município de São Paulo.

Até o dia 05 de junho, em todo o Estado foram registrados 168 óbitos pela doença, sendo 48 (30,8%) casos na capital. Neste mesmo período foram confirmados 4.157 casos de SRAG, sendo 778 para influenza A H1N1, totalizando 359 deles, ou 46,1%, na capital. Dentre todos os óbitos, 106 (68%) apresentavam pelo menos uma comorbidade.

         A Divisão de Doenças Respiratórias recomenda à população que procure o serviço de saúde mais próximo sempre que a síndrome viral caracterizar-se por um quadro de febre, tosse, dor de garganta e pelo menos um dos seguintes sintomas: dores nas articulações, dores musculares ou dor de cabeça.
“A medicação do paciente com o fosfato de oseltamivir deve ser feita em até 48 horas após o surgimento dos sintomas, o que tem prevenindo os casos e óbitos”, explica o coordenador dos Serviços de Saúde, Marcos Boulos.

        A droga diminui a carga viral no paciente e a duração dos sintomas, melhorando o prognóstico da doença, o que impacta diretamente na diminuição no número de casos de óbitos, principalmente, em pacientes portadores de comorbidades (doenças crônicas como diabetes e hipertensão).
       
Treinamento
Na capital, as farmácias da Rede Dose Certa também dispõem do medicamento. Os farmacêuticos da Rede receberam uma capacitação do Centro de Vigilância Epidomológica (CVE), unidade da Secretaria de Estado da Saúde, para atender os pacientes que procurarem o tratamento sob prescrição médica.
“Existe desde 2000 um grupo de vigilância sentinela para a influenza monitorando as rotas e evolução do vírus, o que nos permite conhecer melhor a demanda de cada região”, explica. Telma Carvalhanas, diretora da Divisão de Doenças Respiratórias.

Com as quedas na temperatura registradas tradicionalmente nos meses de junho, julho e agosto, e a consequente aglomeração de pessoas dentro de espaços fechados, o contágio dos vírus tendem a se propagar mais rapidamente.

Entre as recomendações, estão: lavar a mão várias vezes ao dia, cobrir a boca com um lenço ou a mão quando for tossir, buscar sempre ambientes arejados, evitar ir trabalhar quando estiver com sintomas da gripe para não transmitir a doença, e procurar orientação médica imediatamente. Boa alimentação e hidratação diária também são indispensáveis. É importante que o paciente procure orientação médica na unidade de saúde mais próxima de sua casa.

Com base no protocolo de tratamento de influenza, a Secretaria orienta que os profissionais de saúde tomem os seguintes cuidados:

•        Em caso compatível com a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é recomendado iniciar o tratamento com o fosfato de oseltamivir após a suspeita clínica, independente da coleta de material para exame laboratorial e da situação vacinal. O antiviral apresenta benefícios mesmo se iniciado após 48 horas do início dos sintomas.

•        Em caso de Síndrome Gripal  com condições e fatores de risco para complicações, está indicado o uso de fosfato de oseltamivir de forma empírica, independente da situação vacinal. O antiviral apresenta benefícios mesmo se iniciado após 48 horas do início dos sintomas.

•        Em caso de Síndrome Gripal sem condições e fatores de risco para complicações, a prescrição do fosfato de oseltamivir poderá ocorrer, excepcionalmente, de acordo com o julgamento clínico, se o tratamento puder ser iniciado nas primeiras 48 horas do inicio dos sintomas da doença.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

SP prorroga a vacinação contra paralisia infantil até 21 de junho


Até esta segunda-feira, dia 10, 1,1 milhão de crianças foram vacinadas; meta é imunizar 2,4 milhões de crianças com mais de seis meses e menores de cinco anos de idade

        A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo prorrogou a campanha de vacinação contra a paralisia infantil até o dia 21 de junho. De acordo com balanço da Pasta, baseado nos dados informados pelos municípios paulistas, até a manhã desta segunda-feira, dia 10 de junho, 1,1 milhão de crianças já foram vacinadas em todo o Estado (informações regionais abaixo).

Até o dia 21 de junho o Estado de São Paulo pretende imunizar 2,4 milhões de crianças contra a polimielite. O número corresponde à meta de cobertura de 95% dos 2,5 milhões de paulistas com mais de seis meses e menores de cinco anos de idade, público-alvo da campanha de vacinação. A vacina é segura e os efeitos colaterais são extremamente raros.

"A vacina é a única forma eficaz de prevenção contra a paralisia infantil. Por isso é importante que os pais e responsáveis levem seus filhos para serem vacinados", afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.

A novidade da campanha de vacinação neste ano é a mudança da faixa etária abrangida. Receberão as doses em gotas da vacina Sabin apenas as crianças maiores de seis meses. Além da vacina contra a poliomielite, os pais ou responsáveis que levarem a caderneta de vacinação de seus filhos em algum dos postos fixos poderão aproveitar para atualizar as doses de outros tipos de vacina que estejam em atraso.

Causada pelo poliovírus selvagem, a poliomielite é caracterizada por febre, mal-estar, cefaleia e pode causar paralisia. Desde 1988 o Estado não registra casos de paralisia infantil, porém a vacinação é fundamental já que o vírus da doença ainda circula na África e Ásia.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Urologia do HC inaugura unidade de internação pediátrica e centro de ensino em cirurgia robótica


Unidade infantil foi construída de forma lúdica para tornar a permanência dos pequenos pacientes menos traumática e tem até navio pirata e a casa do Tarzan

Na próxima quarta-feira, dia 5 de junho, às 10h30, a Divisão de Urologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP inaugura obras de restauro das unidades de internação pediátrica e feminina e implanta o centro de ensino em cirurgia robótica, o primeiro da rede pública de saúdo do país.

Os investimentos, de R$ 5 milhões, doados pela iniciativa privada, possibilitarão oferecer atendimento técnico altamente qualificado e tratamento humanístico. “É preciso mostrar para os nossos doentes que eles são valorizados e respeitados nos seus sentimentos mais íntimos”, explica Miguel Srougi, Prof. Titular da Urologia do HC.

O centro de ensino em cirurgia robótica, equipado com simulador virtual, possibilitará o treinamento dos profissionais. O custo, de R$ 295 mil, contou com recursos do Governo do Estado.  O Governo do Estado de São Paulo também é responsável pelo custeio da Divisão de Urologia do HC, com investimento de R$ 16 milhões por ano para isso.

A Divisão de Urologia atende em, média mensal, 4 mil pacientes, incluindo crianças e mulheres com doenças de alta complexidade.

As novas instalações apresentam enfermarias humanizadas, quartos com pressão negativa do ar para assistência dos pacientes com doenças contagiosas, equipamentos de tecnologia de informação, banco de dados para pesquisa e assistência e instrumentos para ensino à distância.

A ala pediátrica se destaca na inovação. A unidade foi construída de forma lúdica para tornar a permanência dos pequenos menos traumática.

A área ganhou um navio pirata (11,4 m x 2,30 m x 3,30 m), com direito a canhão, timão e mastros e teto repleto de estrelas que brilham a noite e a Casa do “Tarzan” (2,88 X 1,76 m x 3,25m), interligada a escorregador e escada, aquário, bancadas para leitura, computadores, jogos, aparelho de TV LED e decoração safári. As paredes contam com pinturas de animais e vegetação típica.

Os quartos, com cores diferenciadas, receberam nomes de cinco continentes: Europa, Ásia, África, América e Oceania. O da África, por exemplo, tem uma girafa imensa estampada na porta e pinturas de animais selvagens nas paredes. É como se a criança entrasse num mundo de aventuras.

Unidade Feminina
A ala feminina segue padrão humanizado priorizado pela clínica. Os quartos contam com armários embutidos, iluminação individual, cortinas que separam os leitos, aparelhos de TV LED, banheiros planejados e portas decoradas com mosaico.

Posto de enfermagem adaptado para o ensino, sala de medicação e sala de conforto para os profissionais que atuam na unidade completam a modernização da unidade.

O projeto irá permitir que a Divisão de Urologia exerça o ensino, a pesquisa e a assistência numa maior dimensão. “Essa ação é pontual dentro de uma instituição tão grandiosa quanto é o Hospital das Clínicas. Com tudo, se ela servir de estímulo para que projetos semelhantes sejam implantados na instituição por outras Divisões, teremos no final um processo de crescimento institucional incomparável”,enfatizou o médico.

Em outubro de 2012, a clínica entregou duas salas cirúrgicas, consideradas as mais avançadas na Rede Pública de Saúde do Brasil, e uma nova unidade humanizada de internação masculina. Os investimentos foram de R$ 8 milhões.

Outras reformas contemplaram o Centro de Treinamento de Cirurgia Invasiva, ala ambulatorial e modernização e informatização do setor administrativo, biblioteca digital e anfiteatro.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Quitutes juninos podem ser saborosos e saudáveis

Programa Meu Prato Saudável ensina receitas típicas em versões menos calóricas e mais nutritivas
             
O cardápio de tentações em junho é grande: paçoca, milho verde, pipoca, pé de moleque, quentão, vinho quente, maçã do amor, canjica, arroz doce, pamonha, doce de batata. A boa notícia é que é possível comer de tudo um pouco nas festas juninas sem abrir mão de uma dieta equilibrada.

O Programa Meu Prato Saudável, parceria do Instituto do Coração (InCor) com a LatinMed Editora em Saúde, apresenta algumas receitas típicas da época em versões menos calóricas e mais nutritivas.

 “São tantos quitutes típicos nas festas juninas que fica difícil manter uma dieta saudável diante das deliciosas opções. O segredo é saber fazer as escolhas certas, como por exemplo, escolher a versão light de uma receita”, ensina a nutricionista Lara Natacci, do Meu Prato Saudável.

As opções podem incluir o cuscuz, o frango grelhado à passarinho ou até uma linguiça assada, preferencialmente fervida em água antes de assar.

As comidas à base de milho são boas, já que este cereal é importante para fornecer energia. O bolo de milho não contém muitas calorias, desde que seja feito com sucralose ou pouco açúcar. Até mesmo a broa de milho light, já que a tradicional é mais calórica do que o bolo de fubá.

“Durante os festejos, deixe para comer os docinhos por último, evitando repetir”, explica Lara.

 E o que beber na festa? O quentão é gostoso, mas por causa da cachaça e seu valor calórico, o recomendável é não ultrapassar as duas doses. A vantagem da bebida é o gengibre, que possui ação anti-inflamatória, cicatrizante e ajuda na digestão.

“Para evitar a desidratação e o mal-estar no dia seguinte, beba de 1 a 2 copos de água para cada dose de bebida alcoólica”, completa a nutricionista.

 Mais informações sobre alimentação saudável podem ser obtidas por meio do aplicativo “Meu Prato Saudável”, disponível para download gratuito em smartphones e tablets, ou pelo site www.meupratosaudavel.com.br.



Confira abaixo as receitas saudáveis para as festas juninas:

Bolo de milho com coco
Rendimento: 15 porções
Calorias por porção: 290 Kcal
Ingredientes
3 unidade(s) de ovo
5 xícara(s) (chá) de leite
40 gr de queijo ralado
1 1/2 xícara(s) (chá) de preparado para polenta
3 xícara(s) (chá) de açúcar
1 pacote(s) de coco ralado(s)
1 colher(es) (sopa) de margarina
3 colher(es) (sopa) de farinha de trigo
1 colher(es) (sobremesa) de fermento químico em pó
Preparo: Bata no liquidificador os ovos, 3 xícaras(chá) de leite, o queijo ralado, o preparo para polenta, o açúcar e o coco ralado.
Em seguida, adicione o restante dos ingredientes aos poucos no liquidificador. Bata mais um pouco.
Asse em uma forma untada e polvilhada. Depois de frio corte em quadrados pequenos.

Queijadinha de milho verde
Rendimento: 12 porções
Calorias por porção: 71 Kcal
Ingredientes:
1 lata(s) de milho verde
1 xícara(s) (chá) de leite em pó desnatado
1/2 xícara(s) (chá) de adoçante em pó para uso culinário
1/2 xícara(s) (chá) de leite desnatado
1 colher(es) (sopa) de margarina
3 unidade(s) de ovo
2 colher(es) (sopa) de farinha de trigo
quanto baste de canela-da-china em pó para polvilhar
Preparo: Bata bem todos os ingredientes no liquidificador. Coloque forminhas de papel duplas em uma assadeira. Encha as forminhas até a metade e leve para assar em forno médio até dourar. Misture adoçante e canela, polvilhe as queijadinhas e sirva.

Bolo Junino
Rendimento: 16 porções
Calorias por porção: 180 Kcal
Ingredientes
Creme
3 espiga(s) de milho verde
3 unidade(s) de ovo
2 xícara(s) (chá) de leite em pó desnatado
1/2 xícara(s) (chá) de adoçante em pó
1 xícara(s) (chá) de água
1 colher(es) (sopa) de margarina
Massa
150 gr de margarina
3 unidade(s) de gema de ovo
3 colher(es) (sopa) de adoçante em pó
1 xícara(s) (chá) de fubá
1/2 xícara(s) (chá) de leite desnatado
1/2 xícara(s) (chá) de farinha de trigo
3 unidade(s) de clara de ovo em neve
1 colher(es) (sopa) de fermento químico em pó
Montagem
1 colher(es) (sobremesa) de margarina para  untar
2 colher(es) (sopa) de glicose para untar
100 gr de coco em lascas
Preparo:
Creme: Rale o milho verde e bata no liquidificador com os ovos, o leite em pó, o adoçante, a água e a margarina. Passe por uma peneira e reserve. Unte uma forma redonda média com a margarina e polvilhe a frutose. Despeje o creme e reserve.
Massa: Bata a margarina, as gemas e o adoçante até obter um creme leve. Junte o fubá, o leite e a farinha. Misture levemente a farinha de trigo peneirada com o fermento e as claras em neve. Coloque a massa do bolo sobre o creme e leve para assar em banho-maria em forno médio baixo, por cerca de 40 minutos ou até ficar firme e dourado. Retire, espere amornar e desinforme.
Montagem: Enfeite com o coco em lascas e sirva

Curau de milho
Rende: 1 porção
Calorias por porção: 80 Kcal
Ingredientes
1 espiga de milho verde
½ xíc. (chá) de leite desnatado
5 col. (sopa) de água para hidratar a gelatina
¼ de envelope de gelatina incolor e sem sabor
¼ de xíc. (chá) de adoçante em pó
Canela a gosto
Preparo: Debulhe os grãos de milho das espigas e, em seguida, coloque-os no liquidificador. Junte o leite e bata até ficar uma mistura homogênea. Peneire e coloque a mistura numa panela (despreze o bagaço). Leve a panela ao fogo brando por 15 minutos ou até dar uma engrossada. Deixe amornar. Enquanto isso, hidrate a gelatina com a água e leve por 5 segundos no micro-ondas. Em seguida, adicione a gelatina ao creme de milho. Misture bem e adicione o adoçante. Coloque em uma tigela e leve à geladeira para endurecer.

Docinho de Milho Verde Light
Rende: 30 porções
Calorias por porção: 62 Kcal
Ingredientes
1 lata de leite condensado light ou o caseiro
1 lata de milho verde sem a água
100 g de coco ralado seco
1 colher (sopa) rasa de margarina light
Modo de Preparo
Bata o leite condensado e o milho verde no liquidificador. Reserve 2 colheres (sopa) do coco ralado e coloque o restante em uma panela com a margarina. Leve ao fogo, mexendo até começar a soltar do fundo. Deixe esfriar e faça bolinhas. Decore-as com coco ralado reservado.

Pé de Moleque de Microondas
Rendimento: 13 porções
Calorias por porção: 133 Kcal
Ingredientes
2 colheres (sopa) de adoçante de forno e fogão
2 colheres (sopa) glucose de milho
1/2 xícara (chá) água
250 g amendoim (sem casca) torrado e triturado (deixe alguns inteiros)
1 pitada sal
2 colheres (sopa) margarina light
óleo para untar a forma
1 colher (chá) bicarbonato de sódio
Preparo: Misture o adoçante, a glucose de milho, a água e leve ao micro-ondas por 12 a 15 minutos, em potência alta, mexendo a cada 4 minutos até formar uma calda grossa e dourada. Junte o amendoim, a margarina e o bicarbonato, mexa bem e espalhe em forma untada. Depois de frio, corte em pedaços.

Cuscuz de Legumes
Rendimento: 15 porções
Calorias por porção: 94 Kcal
Ingredientes
2 colheres (sopa) de óleo
1 cebola média picada
5 tomates picados
100 g de vagens picadas
1 lata de milho
1/2 pimentão vermelho picado
1/2 pimentão verde picado
1/3 de xícara (chá) de azeitonas pretas picadas
1/2 lata de palmito picado
1/2 lata de ervilha
200 g de farinha de milho
1 colher (sopa) de farinha de mandioca
salsa à gosto
sal à gosto
Preparo: Decore uma forma redonda com buraco no meio com algumas azeitonas, fatias de tomate e palmito. Numa panela, refogue a cebola no óleo. Acrescente os tomates e deixe ferver até desmanchar. Junte o milho e as vagens, os pimentões e o sal. Misture bem, deite 2 xícaras de chá de água e deixe cozinhar até amaciar os legumes. Coloque a salsa, as azeitonas, o palmito e as ervilhas. Acrescente a farinha aos poucos, mexendo até virar um angu. Coloque na forma cuidadosamente e aperte bem. Desenforme e sirva.

Canjica Light
Rendimento: 12 porções
Calorias por porção: 232 Kcal
Ingredientes
500 g de milho para canjica
1 1/2 xícara (chá) de leite em pó desnatado
1 e 1/2 xícara (chá) de água
4 xícaras (chá) de leite desnatado
1 xícara (chá) de adoçante de forno e fogão
1 vidro de leite de coco light
2 paus de canela grandes
5 cravos da índia
1 colher (sopa) de margarina light
Preparo: Deixe os grãos de molho em água, de véspera. Cozinhe-os em água suficiente (cerca de uma hora e meia a duas horas em panela comum, 30 a 45 minutos em panela de pressão), com o cravo e canela. Bata o leite com o leite em pó, o adoçante e o leite de coco, no liquidificador. Quando os grãos estiverem macios, junte o batido de leite e a margarina e deixe ferver, mexendo de vez em quando para não grudar no fundo. Ferva por cerca de 10 minutos e desligue o fogo. Deixe descansar por uma hora, antes de servir.


Saiba o valor calórico de alguns alimentos que são muito consumidos nas festas juninas:

ALIMENTO    Valor calórico em 100 gramas
pé de moleque    418 cal
batata doce frita    368 cal
batata doce cozida    125 cal
canjica    363 cal
pipoca pronta com manteiga    403 cal
bolo de fubá    259 cal
milho verde cozido    325 cal
quentão    310 cal
vinho quente    153 cal
amendoim torrado    595 cal
pinhão cozido    195 cal
arroz doce    234 cal


segunda-feira, 3 de junho de 2013

SP prorroga campanha de vacinação contra gripe até 14 de junho

Desde o início campanha, 8,1 milhões já foram vacinadas no Estado; Saúde distribuiu cerca de 2 milhões de doses do antiviral Oseltamivir

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo prorrogou a campanha de vacinação contra a gripe até o dia 14 de junho. De acordo com balanço da pasta, baseado nos dados informados pelos municípios paulistas, desde o início da campanha até esta segunda-feira, dia 3 de junho, 8,1 milhões pessoas já foram vacinadas em todo o Estado.

A cobertura vacinal é menor entre as gestantes, com 356,7 mil doses aplicadas, o que significa 77,93% da meta para este grupo. Pacientes com doenças crônicas também devem procurar um posto de vacinação mais próximo para serem imunizados contra a gripe. Desde o início da campanha, 1,9 milhão de doentes crônicos receberam a vacina.

Entre os demais públicos-alvo da campanha, já foram vacinados, em todo o Estado de São Paulo, 4 milhões idosos com 60 anos ou mais; 808,1 mil crianças a partir dos seis meses e menores de dois anos de idade; 883,8 mil trabalhadores da saúde; 80,8 mil puérpuras e 5,5 mil indígenas.

A Secretaria alerta também que as crianças paulistas entre seis meses de idade e menores de dois anos deverão tomar duas doses da vacina contra a gripe. A segunda dose deve ser aplicada 21 dias após a primeira aplicação. A medida vale para crianças que participaram pela primeira vez da campanha de imunização neste ano ou que receberam apenas uma dose no ano passado.

Distribuição de antiviral
Além da prorrogação da campanha de vacinação contra a gripe, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo distribuiu cerca de 2 milhões de doses do antiviral Oseltamivir (popularmente conhecido como Tamiflu®) para os municípios paulistas. A ação faz parte do combate às síndromes virais graves, que se intensificam nessa época do ano, como a gripe influenza A (H1N1). O abastecimento do medicamento é destinado aos pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e poderá ser prescrito pelo médico responsável pelo atendimento nas unidades de saúde de cada município.

A distribuição do medicamento ocorre em versões adulta e infantil e são suficientes para prescrever 200 mil tratamentos. O objetivo é facilitar o acesso e uso adequado do medicamento. De acordo com a Divisão de Doenças Respiratórias da secretaria, a recomendação à população é que procure o serviço de saúde mais próximo sempre que a síndrome viral caracterizar-se por um quadro de febre, tosse, dor de garganta e pelo menos um dos seguintes sintomas: dores nas articulações, dores musculares ou dor de cabeça.

Para que o Oseltamivir tenha o efeito desejado, a recomendação é de que seja prescrito em até 48 horas após o início dos sintomas da gripe aguda. A droga diminui a carga viral no paciente, diminui a duração dos sintomas, melhora o prognóstico da doença e impacta diretamente na diminuição no número de casos de óbitos, principalmente, em pacientes portadores de comorbidades.

Meta atingida
Ao longo da campanha a Secretaria de Estado da Saúde tinha como principal meta imunizar pelo menos 80% do total de 8,7 milhões de pessoas entre idosos com 60 anos ou mais, gestantes, crianças a partir de seis meses e menores de dois anos, indígenas, pacientes diagnosticados com doenças crônicas e profissionais de saúde do Estado, o que corresponde a cerca de 7 milhões de paulistas. Ao longo da campanha, já foram vacinados 8,1 milhões de pessoas que integram esses grupos prioritários.

A novidade para a campanha deste ano é a inclusão do grupo de mulheres puérperas (que deram à luz em até 45 dias) entre a população alvo. Além de imunizar a população contra a gripe A H1N1, tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009, a campanha também irá proteger a população contra outros dois tipos do vírus influenza: A H3N2 e B. Os postos de saúde abrem das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira.

“Apesar da campanha ter sido prorrogada, é muito importante que as pessoas não deixem para se vacinar na última hora. Isso porque o poder de imunização da vacina só está completo quinze dias após a vacinação. Vale esclarecer que a vacina não provoca, de maneira nenhuma, gripe em quem tomar a dose, pois é feita de pequenos fragmentos do vírus que são incapazes de causar qualquer infecção.”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.

SP quer vacinar 2,4 milhões de crianças contra a paralisia infantil

Campanha acontece no dia 8 de junho; 11,2 mil postos de saúde abrirão das 8h às 17h em todo o Estado para imunizar crianças entre seis meses e menores de cinco anos de idade
 
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo pretende imunizar 2,4 milhões de crianças contra a polimielite (paralisia infantil) no próximo dia 8 de junho. O número corresponde à meta de cobertura de 95% dos 2,5 milhões de paulistas com mais de seis meses e menores de cinco anos de idade, público-alvo da campanha de vacinação.

Das 8h às 17h deste sábado haverá 11,2 mil postos de saúde, fixos e volantes, abertos para aplicar as duas gotas da vacina Sabin, que protege contra a pólio. Para a campanha deste ano serão mobilizados, em parceria com as prefeituras, 49,2 mil profissionais de saúde, além de 3,5 mil veículos, 70 ônibus e quatro barcos.

Na capital as salas de vacina das rodoviárias do Tietê e da Barra Funda estarão abertas entre 8h e 20h. Em razão da reforma em sua sala de vacinação, o Instituto Pasteur, na avenida Paulista, não participa da campanha deste ano.

A novidade neste ano é a mudança da faixa etária abrangida pela campanha. Receberão as doses em gotas da vacina Sabin apenas as crianças maiores de seis meses. Além da vacina contra a poliomielite, os pais ou responsáveis que levarem a caderneta de vacinação de seus filhos em algum dos postos fixos poderão aproveitar para atualizar as doses de outros tipos de vacina que estejam em atraso.

São Paulo não registra nenhum caso de paralisia infantil desde 1988. No entanto, como o vírus da poliomielite ainda circula em países da África e da Ásia, é fundamental que todas as crianças menores de cinco anos sejam imunizadas.

“A vacina é a única forma eficaz de prevenção contra a paralisia infantil. São duas gotas que podem salvar vidas.”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.

Causada pelo poliovírus selvagem, a poliomielite é caracterizada por febre, mal-estar, cefaleia e pode causar paralisia. A vacina é segura e os efeitos colaterais são extremamente raros.