Em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, este é piloto na promoção de ações práticas para capacitação de 600 agentes de todo o Estado contra a corrupção
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e a Corregedoria Geral da Administração da Casa Civil lançam hoje, dia 27 de março, um projeto inédito no Brasil de prevenção à corrupção na saúde. Em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a iniciativa é uma ação prática de combate à corrupção na área da saúde, realizada pelo órgão da ONU, no mundo.
Voltado aos gestores de unidades públicas de saúde responsáveis pelos setores de diretoria, administração, finanças, compras, auditoria e recursos humanos, o projeto “Prevenção à Corrupção na Saúde” irá capacitar cerca de 600 agentes de todo o Estado, durante as oficinas regionais que serão realizadas no mês de abril (veja a programação abaixo).
Somente na aula inaugural, que será realizada no Cefor (Centro de Formação de Recursos Humanos para o Sistema Único de Saúde), localizado na zona Sul da capital, 150 profissionais serão capacitados presencialmente e mais 210 via transmissão por videoconferência, incluindo os que estão nas 17 regiões administrativas da Secretaria de Estado da Saúde. Já para as oficinas regionais, serão disponibilizadas 100 vagas por edição. Cada oficina terá duração de dois dias, com carga horária de 8 horas diária.
“A corrupção deve ser combatida em qualquer setor da sociedade. Porém, quando falamos em saúde pública, o combate a essa prática criminosa deve ser ainda mais efetivo e eficiente, porque se trata de uma área ligada diretamente à preservação da vida. Esperamos que essa iniciativa de combate à corrupção no setor saúde, inédita no Brasil, seja apenas o início de um processo que visa reverter a malversação do recurso público em ações para melhorias dos serviços oferecidos à população”, diz Giovanni Guido Cerri, Secretário de Estado da Saúde de São Paulo.
A partir das experiências discutidas durantes os cursos, será elaborado um manual de controle e prevenção de irregularidades na área da saúde, com diretrizes para o combate e prevenção à corrupção, que, posteriormente, fará parte de uma campanha institucional para divulgação do material por meio da internet.
Programação
Aula inaugural
Data: 27 de abril
Horário: 9h00
Local: Centro de Formação de Recursos Humanos para o Sistema Único de Saúde – CEFOR/SUS – Rua a Dona Inácia Uchoa, 574 ,Vila Mariana, São Paulo.
Macro Região de São José do Rio Preto e Araçatuba
Datas: 2 e 3 de abril
Local: Unilago – Rua Dr. Eduardo Nielsem, 960, Jardim Aeroporto, São José do Rio Preto.
Macro Região Metropolitana de São Paulo
Datas: 4 e 5 de abril
Local: Centro de Formação de Recursos Humanos para o Sistema Único de Saúde – CEFOR/SUS – Rua a Dona Inácia Uchoa, nº 574 ,Vila Mariana, São Paulo.
Macro Região de Campinas, Piracicaba e São João da Boa Vista
Datas: 8 e 9 de abril
Local: Faculdade Anhanguera (Campinas) – FAC III - Rua Luiz Otavio, 1313, Taquaral, Campinas.Macro
Região de Araraquara, Ribeirão Preto, Barretos e Franca
Datas: 8 e 9 de abril
Local: Universidade Paulista de Araraquara – Rua Alberto Benaffi, 200, Parque das Laranjeiras, Araraquara.
Macro Região de Baixada Santista, Registro, Taubaté e Sorocaba
Datas: 11 e 12 de abril
Local: Centro de Formação de Recursos Humanos para o Sistema Único de Saúde – CEFOR/SUS – Rua a Dona Inácia Uchoa, nº 574,Vila Mariana, São Paulo.
Macro Região de Marília- Bauru, Presidente Prudente e Marília
Datas: 16 e 17 de abril
Local: FEMA – Fundação Educacional do Município de Assis – Avenida Getúlio Vargas, 1200, Vila Nova Santana.
quarta-feira, 27 de março de 2013
terça-feira, 26 de março de 2013
Páscoa pode ser saudável com chocolate
Nutricionista do programa “Meu Prato Saudável” destaca que o
alimento pode trazer benefícios à saúde
Açúcar, gordura e lactose. É o que vem à cabeça de muitas pessoas quando se fala em chocolate. Mas a nutricionista Lara Natacci, do programa Meu Prato Saudável, parceria do Instituto do Coração (InCor) e do Hospital das Clínicas da FMUSP com a LatinMed Editora em Saúde, faz uma defesa do “alimento proibido”.
Segundo ela, se bem escolhido, o chocolate pode trazer benefícios à saúde. A nutricionista lembra que alguns tipos de chocolates são ricos em antioxidantes, substâncias que ajudam a evitar o acúmulo de metais tóxicos no organismo e melhorar a circulação.
Mas antes de sair comendo chocolate durante a Páscoa é preciso conhecer quais são os tipos benéficos e evitar exageros. O chocolate que contém pelo menos 70% de cacau, por exemplo, é mais recomendado do que outros tipos, uma vez que o cacau é a fruta que mais contém as substâncias antioxidantes.
“Uma porção de cerca de 30g, correspondente a uma barra pequena do chocolate com 70% de cacau, tem o conteúdo de substâncias antioxidantes equivalente a uma maçã ou a uma taça de vinho tinto”, afima Lara.
Para demonstrar a diferença entre este tipo de chocolate e os campeões de vendas dos supermercados, a nutricionista elaborou um comparativo entre substâncias com ação antioxidante presentes no chocolate com 70% de cacau, o ao leite, o branco e até mesmo o achocolatado (veja quadro abaixo).
Outras substâncias com efeitos benéficos presentes no chocolate, segundo a nutricionista, são as aminas biogênicas (que modulam o humor, melhorando a sensação de bem estar e felicidade), as metilxantinas, cafeína e teobromina (substâncias estimulantes), anadamina (provoca efeito de euforia), magnésio (ajuda a melhorar o ânimo, pois regula as concentrações de dopamina no cérebro), carboidratos (aumentam a formação da serotonina, substância que dá sensação de bem estar) e os lipídeos (aumentam a saciedade).
Os piores tipos a serem consumidos são os ao leite e o branco, pois são ricos em gorduras e açúcar, e os que contêm maior quantidade de gordura trans.
Para os chocólatras que não querem sofrer as consequências negativas na balança, a dica é não exagerar. “O consumo diário deve ser entre 10 e 20g”, explica a nutricionista do Meu Prato Saudável. Ela alerta que esta quantidade pode variar conforme características orgânicas individuais, além de sexo, idade e atividade física.
Diabéticos e intolerantes à lactose
A nutricionista alerta que, mesmo no caso do chocolate diet, sem açúcar, para diabéticos, o consumo deve ser ocasional e em pouca quantidade, uma vez que este tipo de chocolate tem alto teor de gordura.
“O recomendado, no geral, é ingerir no máximo entre 20 e 30 g, três vezes por semana, mas aqui também é necessário avaliar cada caso individualmente, por depender de condições orgânicas individuais, estágio da doença, tratamento, atividade física, sexo e idade”, complementa.
Já para quem tem intolerância à lactose, Lara alerta para que sempre se observe a composição do produto, bem como verificar o grau da intolerância. “Algumas pessoas toleram quantidades pequenas. Os chocolates meio amargos têm pouca lactose, alguns apenas traços da substância. Outros são isentos”, conta.
Outra opção é o chocolate de alfarroba, que tem um sabor semelhante ao meio-amargo, ou o chocolate de soja.
Açúcar, gordura e lactose. É o que vem à cabeça de muitas pessoas quando se fala em chocolate. Mas a nutricionista Lara Natacci, do programa Meu Prato Saudável, parceria do Instituto do Coração (InCor) e do Hospital das Clínicas da FMUSP com a LatinMed Editora em Saúde, faz uma defesa do “alimento proibido”.
Segundo ela, se bem escolhido, o chocolate pode trazer benefícios à saúde. A nutricionista lembra que alguns tipos de chocolates são ricos em antioxidantes, substâncias que ajudam a evitar o acúmulo de metais tóxicos no organismo e melhorar a circulação.
Mas antes de sair comendo chocolate durante a Páscoa é preciso conhecer quais são os tipos benéficos e evitar exageros. O chocolate que contém pelo menos 70% de cacau, por exemplo, é mais recomendado do que outros tipos, uma vez que o cacau é a fruta que mais contém as substâncias antioxidantes.
“Uma porção de cerca de 30g, correspondente a uma barra pequena do chocolate com 70% de cacau, tem o conteúdo de substâncias antioxidantes equivalente a uma maçã ou a uma taça de vinho tinto”, afima Lara.
Para demonstrar a diferença entre este tipo de chocolate e os campeões de vendas dos supermercados, a nutricionista elaborou um comparativo entre substâncias com ação antioxidante presentes no chocolate com 70% de cacau, o ao leite, o branco e até mesmo o achocolatado (veja quadro abaixo).
Outras substâncias com efeitos benéficos presentes no chocolate, segundo a nutricionista, são as aminas biogênicas (que modulam o humor, melhorando a sensação de bem estar e felicidade), as metilxantinas, cafeína e teobromina (substâncias estimulantes), anadamina (provoca efeito de euforia), magnésio (ajuda a melhorar o ânimo, pois regula as concentrações de dopamina no cérebro), carboidratos (aumentam a formação da serotonina, substância que dá sensação de bem estar) e os lipídeos (aumentam a saciedade).
Os piores tipos a serem consumidos são os ao leite e o branco, pois são ricos em gorduras e açúcar, e os que contêm maior quantidade de gordura trans.
Para os chocólatras que não querem sofrer as consequências negativas na balança, a dica é não exagerar. “O consumo diário deve ser entre 10 e 20g”, explica a nutricionista do Meu Prato Saudável. Ela alerta que esta quantidade pode variar conforme características orgânicas individuais, além de sexo, idade e atividade física.
Diabéticos e intolerantes à lactose
A nutricionista alerta que, mesmo no caso do chocolate diet, sem açúcar, para diabéticos, o consumo deve ser ocasional e em pouca quantidade, uma vez que este tipo de chocolate tem alto teor de gordura.
“O recomendado, no geral, é ingerir no máximo entre 20 e 30 g, três vezes por semana, mas aqui também é necessário avaliar cada caso individualmente, por depender de condições orgânicas individuais, estágio da doença, tratamento, atividade física, sexo e idade”, complementa.
Já para quem tem intolerância à lactose, Lara alerta para que sempre se observe a composição do produto, bem como verificar o grau da intolerância. “Algumas pessoas toleram quantidades pequenas. Os chocolates meio amargos têm pouca lactose, alguns apenas traços da substância. Outros são isentos”, conta.
Outra opção é o chocolate de alfarroba, que tem um sabor semelhante ao meio-amargo, ou o chocolate de soja.
Produto
|
Polifenóis totais (mcmol/g)
|
Epicatequina (mmol/g)
|
Catequina (mg/100g)
|
Cacau
|
224
|
5,45 – 6,11
|
296 – 327
|
Chocolate meio amargo
|
126
|
2,98 – 5,48
|
48 – 137
|
Chocolate ao leite
|
52,2
|
1,97 – 2,76
|
15 – 16
|
Achocolatado
|
8,2
|
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|
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|
segunda-feira, 25 de março de 2013
Falta de suporte afetivo é a principal causa de depressão em mulheres com Aids
Estudo do Instituto de Infectologia Emílio Ribas indica que 26% das mulheres com HIV sofrem de depressão; 60% relataram ter passado por períodos depressivos após receber diagnóstico positivo
Estudo realizado pelo Instituto de Infectologia Emílio Ribas, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, com 120 mulheres vítimas de Aids, indica que 26% delas sofrem de depressão. O principal motivo apontado como causa do quadro depressivo, nesse grupo de mulheres, foi a falta de suporte afetivo de familiares e amigos que, em razão do preconceito ou falta de informação, acabam se afastando das vítimas.
De acordo com a psiquiatra, Valéria Mello, autora do estudo, a falta de apoio familiar e de amigos gera uma impactante desmotivação até mesmo para continuar com o tratamento medicamentoso, o que aumenta muito as chances da pessoa desenvolver um quadro depressivo.
“Além de sofrerem com o choque de saber que estão com uma doença sem cura e ter que lidar com toda a sua complexidade, também sofrem com o preconceito dos próprios familiares e de pessoas próximas, justamente em um momento em que o apoio afetivo é imprescindível e fazem toda a diferença para um tratamento de sucesso”, explica.
Outra curiosidade apontada pelo estudo foi que 60% das mulheres entrevistadas relataram já ter passado por depressão, em algum momento, após o conhecimento do diagnóstico de HIV. Durante o levantamento, foram ouvidas mulheres na faixa etária entre 35 e 40 anos de idade, diagnosticadas – em média, há cinco anos com HIV.
Ainda de acordo com o estudo, 46% das mulheres estavam casadas, 27% solteiras, 9% divorciadas e 16% viúvas. A maioria das mulheres afirmou ter sido contaminada pelo seu conjugue.
De acordo com o Centro de Referência DST/Ais, de São Paulo, foram registrados 212.551 casos de Aids no estado de São Paulo, no período de 1980 a 30 de junho de 2011, sendo 145.340 (68,4%) em homens e 67.193 (31,6%) em mulheres.
O Instituto Emílio Ribas oferece apoio psicológico e psiquiátrico para os pacientes portadores de HIV/Aids e conta com uma equipe multidisciplinar voltada para assistir as pessoas com o diagnóstico recente de HIV. Em 2012, foram realizadas 3,8 mil consultas psiquiátricas e 11,2 mil atendimentos psicológicos no ambulatório da instituição.
Estudo realizado pelo Instituto de Infectologia Emílio Ribas, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, com 120 mulheres vítimas de Aids, indica que 26% delas sofrem de depressão. O principal motivo apontado como causa do quadro depressivo, nesse grupo de mulheres, foi a falta de suporte afetivo de familiares e amigos que, em razão do preconceito ou falta de informação, acabam se afastando das vítimas.
De acordo com a psiquiatra, Valéria Mello, autora do estudo, a falta de apoio familiar e de amigos gera uma impactante desmotivação até mesmo para continuar com o tratamento medicamentoso, o que aumenta muito as chances da pessoa desenvolver um quadro depressivo.
“Além de sofrerem com o choque de saber que estão com uma doença sem cura e ter que lidar com toda a sua complexidade, também sofrem com o preconceito dos próprios familiares e de pessoas próximas, justamente em um momento em que o apoio afetivo é imprescindível e fazem toda a diferença para um tratamento de sucesso”, explica.
Outra curiosidade apontada pelo estudo foi que 60% das mulheres entrevistadas relataram já ter passado por depressão, em algum momento, após o conhecimento do diagnóstico de HIV. Durante o levantamento, foram ouvidas mulheres na faixa etária entre 35 e 40 anos de idade, diagnosticadas – em média, há cinco anos com HIV.
Ainda de acordo com o estudo, 46% das mulheres estavam casadas, 27% solteiras, 9% divorciadas e 16% viúvas. A maioria das mulheres afirmou ter sido contaminada pelo seu conjugue.
De acordo com o Centro de Referência DST/Ais, de São Paulo, foram registrados 212.551 casos de Aids no estado de São Paulo, no período de 1980 a 30 de junho de 2011, sendo 145.340 (68,4%) em homens e 67.193 (31,6%) em mulheres.
O Instituto Emílio Ribas oferece apoio psicológico e psiquiátrico para os pacientes portadores de HIV/Aids e conta com uma equipe multidisciplinar voltada para assistir as pessoas com o diagnóstico recente de HIV. Em 2012, foram realizadas 3,8 mil consultas psiquiátricas e 11,2 mil atendimentos psicológicos no ambulatório da instituição.
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sexta-feira, 22 de março de 2013
Heliópolis ganha mega-ambulatório de oncologia
Com investimento de R$ 47 milhões, o Hospital Heliópolis
poderá atender cerca de 30 mil pacientes com câncer nas áreas de cabeça e
pescoço, neurologia, gastroenterologia, coloproctologia e ginecologia
A maior comunidade carente da cidade de São Paulo ganha nesta sexta-feira, 22 de março, um novo serviço de oncologia. Trata-se do mega-ambulatório do Hospital Heliópolis, unidade da Secretaria de Estado da Saúde na zona Sul da capital paulista.
Com investimento de R$ 47 milhões, a unidade, que fica numa área de 5,6 mil m2, vai realizar atendimentos de combate ao câncer de cabeça e pescoço, neurologia, gastroenterologia, coloproctologia e ginecologia.
Com funcionamento de segunda à sexta, das 7h às 17h, o novo serviço conta com 40 consultórios voltados para o atendimento clínico-oncológico. Assim que estiver operando em plena capacidade, a unidade poderá atender cerca de 30 mil pacientes por mês.
O ambulatório mantém uma área dedicada ao tratamento à base de quimioterapia, composta por 19 poltronas para aplicação do medicamento, com capacidade de realizar aproximadamente 10 mil sessões por ano.
Além disso, no próximo semestre, o serviço ainda contará com uma área para radioterapia, composta por dois aceleradores lineares e uma braquiterapia, entre outros equipamentos.
A unidade também terá um serviço de apoio diagnóstico e terapêutico, composto por um PET-CT (tomografia computadorizada por emissão de pósitrons), a mais moderna tecnologia para rastreamento de tumores. Além disso, o novo serviço vai contar com outros dois tomógrafos, dois aparelhos de raios-X convencional, uma ressonância magnética, um aparelho de raios-X telecomandado, um mamógrafo, um aparelho radiodiagnóstico odontológico e um aparelho de densitometria óssea.
Por fim, a unidade ainda abrigará um laboratório de análises clínicas e de anatomia patológica.
“O novo ambulatório solidifica a vocação assistencial do Hospital Heliópolis na área de oncologia, colocando-o como um dos principais serviços do SUS da capital paulista”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Giovanni Guido Cerri.
O mega-ambulatório de oncologia do Hospital Heliópolis faz parte da Rede Hebe Camargo de Combate ao Câncer, programa que unifica e padroniza protocolos de atendimento e mantém uma única regulação, por meio de uma Central de Regulação Oncológica, facilitando assim o acesso do paciente ao tratamento.
O Hospital Heliópolis fica na Rua Cônego Xavier, 276, no bairro do Sacomã.
A maior comunidade carente da cidade de São Paulo ganha nesta sexta-feira, 22 de março, um novo serviço de oncologia. Trata-se do mega-ambulatório do Hospital Heliópolis, unidade da Secretaria de Estado da Saúde na zona Sul da capital paulista.
Com investimento de R$ 47 milhões, a unidade, que fica numa área de 5,6 mil m2, vai realizar atendimentos de combate ao câncer de cabeça e pescoço, neurologia, gastroenterologia, coloproctologia e ginecologia.
Com funcionamento de segunda à sexta, das 7h às 17h, o novo serviço conta com 40 consultórios voltados para o atendimento clínico-oncológico. Assim que estiver operando em plena capacidade, a unidade poderá atender cerca de 30 mil pacientes por mês.
O ambulatório mantém uma área dedicada ao tratamento à base de quimioterapia, composta por 19 poltronas para aplicação do medicamento, com capacidade de realizar aproximadamente 10 mil sessões por ano.
Além disso, no próximo semestre, o serviço ainda contará com uma área para radioterapia, composta por dois aceleradores lineares e uma braquiterapia, entre outros equipamentos.
A unidade também terá um serviço de apoio diagnóstico e terapêutico, composto por um PET-CT (tomografia computadorizada por emissão de pósitrons), a mais moderna tecnologia para rastreamento de tumores. Além disso, o novo serviço vai contar com outros dois tomógrafos, dois aparelhos de raios-X convencional, uma ressonância magnética, um aparelho de raios-X telecomandado, um mamógrafo, um aparelho radiodiagnóstico odontológico e um aparelho de densitometria óssea.
Por fim, a unidade ainda abrigará um laboratório de análises clínicas e de anatomia patológica.
“O novo ambulatório solidifica a vocação assistencial do Hospital Heliópolis na área de oncologia, colocando-o como um dos principais serviços do SUS da capital paulista”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Giovanni Guido Cerri.
O mega-ambulatório de oncologia do Hospital Heliópolis faz parte da Rede Hebe Camargo de Combate ao Câncer, programa que unifica e padroniza protocolos de atendimento e mantém uma única regulação, por meio de uma Central de Regulação Oncológica, facilitando assim o acesso do paciente ao tratamento.
O Hospital Heliópolis fica na Rua Cônego Xavier, 276, no bairro do Sacomã.
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quinta-feira, 21 de março de 2013
Saúde promove testes rápidos na Capital
No Dia Mundial da Tuberculose, exames para detecção de HIV, sífilis e tuberculose, serão oferecidos gratuitamente para população na Consolação
Nesta sexta-feira, 22 de março, o Centro de Referência e Treinamento (CRT) em DST/Aids e o Instituto Clemente Ferreira, órgãos da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, promoverão testes rápidos para detecção de HIV, de sífilis e de tuberculose no centro da capital paulista. Os resultados dos exames serão obtidos em torno de 1 hora.
A ação marca o Dia Mundial da Tuberculose e tem como objetivo incentivar o diagnóstico precoce, especialmente entre as populações mais vulneráveis (homens que fazem sexo com homens, gays, travestis, transexuais e profissionais do sexo). Todos esses testes são simples, rápidos e indolores, realizados com privacidade e sigilo.
Segundo a diretora do Instituto Clemente Ferreira, Aglae Gambirasio, como 12% dos pacientes com tuberculose são portadores do vírus da Aids no Estado é importante oferecer o teste anti-HIV para a população.
“O oferecimento do teste anti-HIV faz parte dos protocolos de atendimento ao portador de tuberculose e de sífilis”, observa Aglaé.
No que se refere a Aids, foram notificados 217.390 casos no estado, entre 1980 a junho de 2012. Embora o patamar de novas infecções esteja estável e a taxa de óbito venha caindo, ainda se morre de Aids.
“A testagem é gratuita e disponível em toda a rede pública de saúde”, explica Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/aids-SP.
Serão ofertados também testes para sífilis. A doença pode ser transmitida por meio de relações sexuais, por transfusão de sangue, contato direto com sangue contaminado ou ainda de mãe para filho, podendo acarretar danos graves para o bebê. Quando não tratada precocemente, a sífilis pode comprometer a saúde dos olhos, pele, ossos, coração, cérebro e sistema nervoso, além de aumentar o risco de transmissão do HIV.
Para obter informações sobre locais que realizam sorologia de HIV no Estado de São Paulo basta ligar para o Disque DST/Aids: 0800 16 25 50 ou acessar o site www.crt.saude.sp.gov.br.
Combate à Tuberculose
No dia 25 de março, a Divisão de Tuberculose da Secretaria Estadual de Saúde realizará um encontro para renovação do compromisso de combate a esta doença. O evento será no auditório térreo da Secretaria de Estado da Saúde (Av. Dr Arnaldo, 351). Secretários municipais de Saúde serão convidados a reafirmar seu empenho para intensificar o controle da tuberculose em seus municípios. Será entregue Carta de Compromisso assinada, com a presença do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde.
Nesta sexta-feira, 22 de março, o Centro de Referência e Treinamento (CRT) em DST/Aids e o Instituto Clemente Ferreira, órgãos da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, promoverão testes rápidos para detecção de HIV, de sífilis e de tuberculose no centro da capital paulista. Os resultados dos exames serão obtidos em torno de 1 hora.
A ação marca o Dia Mundial da Tuberculose e tem como objetivo incentivar o diagnóstico precoce, especialmente entre as populações mais vulneráveis (homens que fazem sexo com homens, gays, travestis, transexuais e profissionais do sexo). Todos esses testes são simples, rápidos e indolores, realizados com privacidade e sigilo.
Segundo a diretora do Instituto Clemente Ferreira, Aglae Gambirasio, como 12% dos pacientes com tuberculose são portadores do vírus da Aids no Estado é importante oferecer o teste anti-HIV para a população.
“O oferecimento do teste anti-HIV faz parte dos protocolos de atendimento ao portador de tuberculose e de sífilis”, observa Aglaé.
No que se refere a Aids, foram notificados 217.390 casos no estado, entre 1980 a junho de 2012. Embora o patamar de novas infecções esteja estável e a taxa de óbito venha caindo, ainda se morre de Aids.
“A testagem é gratuita e disponível em toda a rede pública de saúde”, explica Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/aids-SP.
Serão ofertados também testes para sífilis. A doença pode ser transmitida por meio de relações sexuais, por transfusão de sangue, contato direto com sangue contaminado ou ainda de mãe para filho, podendo acarretar danos graves para o bebê. Quando não tratada precocemente, a sífilis pode comprometer a saúde dos olhos, pele, ossos, coração, cérebro e sistema nervoso, além de aumentar o risco de transmissão do HIV.
Para obter informações sobre locais que realizam sorologia de HIV no Estado de São Paulo basta ligar para o Disque DST/Aids: 0800 16 25 50 ou acessar o site www.crt.saude.sp.gov.br.
Combate à Tuberculose
No dia 25 de março, a Divisão de Tuberculose da Secretaria Estadual de Saúde realizará um encontro para renovação do compromisso de combate a esta doença. O evento será no auditório térreo da Secretaria de Estado da Saúde (Av. Dr Arnaldo, 351). Secretários municipais de Saúde serão convidados a reafirmar seu empenho para intensificar o controle da tuberculose em seus municípios. Será entregue Carta de Compromisso assinada, com a presença do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde.
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quarta-feira, 20 de março de 2013
Feijoada saudável pode ter linguiça e lombo, mas com muita couve
Especialista do programa Meu Prato Saudável dá a receita
para que a população continue saboreando o prato típico brasileiro sem
descuidar da saúde
O programa Meu Prato Saudável, do Instituto do Coração (InCor) e do Hospital das Clínicas da FMUSP com a LatinMed Editora em Saúde, criou uma receita diferente, mas ao mesmo tempo saborosa e saudável, para um dos pratos preferidos da população.
Com algumas adaptações, é possível continuar saboreando a tradicional feijoada e não engordar.
O prato pode ter ingredientes como linguiça e lombo, mas em quantidades reduzidas e com mais espaço para legumes e verduras, como salada de couve e tomate, que devem ocupar metade do prato.
“A couve contém vitamina C e antioxidantes, que ajudam o sistema de defesa do organismo e tem muita fibra”, lembra a médica Elisabete Almeida, diretora-executiva do Programa Meu Prato Saudável.
Para a outra metade do prato, um quarto deve ser preenchido com arroz, de preferência o integral, pois além de carboidrato, é rico em fibras e nutrientes. E no outro quarto do prato, dividir entre o feijão preto, rico em proteína vegetal, e lombo de porco cozido ou assado e linguiça, proteínas animais. Recomenda-se ferver a linguiça, para reduzir o teor de gordura, e não colocar sal no tempero da feijoada.
O programa Meu Prato Saudável, do Instituto do Coração (InCor) e do Hospital das Clínicas da FMUSP com a LatinMed Editora em Saúde, criou uma receita diferente, mas ao mesmo tempo saborosa e saudável, para um dos pratos preferidos da população.
Com algumas adaptações, é possível continuar saboreando a tradicional feijoada e não engordar.
O prato pode ter ingredientes como linguiça e lombo, mas em quantidades reduzidas e com mais espaço para legumes e verduras, como salada de couve e tomate, que devem ocupar metade do prato.
“A couve contém vitamina C e antioxidantes, que ajudam o sistema de defesa do organismo e tem muita fibra”, lembra a médica Elisabete Almeida, diretora-executiva do Programa Meu Prato Saudável.
Para a outra metade do prato, um quarto deve ser preenchido com arroz, de preferência o integral, pois além de carboidrato, é rico em fibras e nutrientes. E no outro quarto do prato, dividir entre o feijão preto, rico em proteína vegetal, e lombo de porco cozido ou assado e linguiça, proteínas animais. Recomenda-se ferver a linguiça, para reduzir o teor de gordura, e não colocar sal no tempero da feijoada.
terça-feira, 19 de março de 2013
Pesquisa inédita do Butantan descobre 30 novas moléculas
Ideia era descrever a complexidade das amostras; quatro das
moléculas possuem ações ligadas ao controle de pressão arterial
Pesquisadores do Instituto Butantan, unidade ligada à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, descobriram 30 novas moléculas em um estudo inédito de comparação entre três amostras de veneno de cobras.
O objetivo do trabalho era descrever a complexidade de algumas dessas amostras biológicas presentes no veneno das serpentes, mas, o estudo apontou que quatro, das moléculas analisadas, apresentaram forte atividade ligada ao controle da pressão arterial.
A pesquisa foi realizada com espécies de cobras Bothrops Jararaca, B. Cotiara e B. Fonsecai. As quatro moléculas inéditas que apresentaram resultados satisfatórios poderão servir, caso os próximos testes continuem sendo positivos, para a produção de novos fármacos contra a doença.
“Esse é um passo muito importante para a saúde pública e para a ciência, representando um avanço significativo dos bancos de dados de sequenciamentos genéticos”, aponta a diretora do laboratório CAT/Cepid do Butantan, Solange Maria de Toledo Serrano.
O próximo passo da pesquisa será testar as demais moléculas e continuar com o desenvolvimento das que já possuem potenciais descritos, avaliando-as em testes de toxicidade e efeito.
Pesquisadores do Instituto Butantan, unidade ligada à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, descobriram 30 novas moléculas em um estudo inédito de comparação entre três amostras de veneno de cobras.
O objetivo do trabalho era descrever a complexidade de algumas dessas amostras biológicas presentes no veneno das serpentes, mas, o estudo apontou que quatro, das moléculas analisadas, apresentaram forte atividade ligada ao controle da pressão arterial.
A pesquisa foi realizada com espécies de cobras Bothrops Jararaca, B. Cotiara e B. Fonsecai. As quatro moléculas inéditas que apresentaram resultados satisfatórios poderão servir, caso os próximos testes continuem sendo positivos, para a produção de novos fármacos contra a doença.
“Esse é um passo muito importante para a saúde pública e para a ciência, representando um avanço significativo dos bancos de dados de sequenciamentos genéticos”, aponta a diretora do laboratório CAT/Cepid do Butantan, Solange Maria de Toledo Serrano.
O próximo passo da pesquisa será testar as demais moléculas e continuar com o desenvolvimento das que já possuem potenciais descritos, avaliando-as em testes de toxicidade e efeito.
segunda-feira, 18 de março de 2013
1 em cada 4 homens com mais de 50 anos tem problema na próstata
A partir dos 80 anos, o aumento benigno do órgão atinge mais de 90% dos pacientes; exame de toque ainda é “rejeitado”
Levantamento realizado no ambulatório de urologia do Centro de Referência da Saúde do Homem, órgão da Secretaria de Estado da Saúde, mostra que 25% dos homens com mais de 50 anos tem a chamada hiperplasia prostática benigna, ou seja, o aumento benigno da próstata. A partir dos 65 anos, este número cresce para 30% e, após os 80 anos, a taxa de incidência da doença chega a 90%.
A próstata é responsável pela produção do esperma e pesa cerca de 20 gramas. O crescimento da glândula é normal ao longo dos anos, entretanto, quando as células prostáticas invadem os tecidos vizinhos, a bexiga e a uretra ficam comprimidas e provocam o primeiro sintoma da doença, que é a dificuldade em urinar.
A capacidade de retenção da bexiga também é reduzida e o doente passa a sentir necessidade de ir ao banheiro com mais frequência, principalmente à noite.
“O homem precisa levantar várias vezes durante a noite para urinar. De dia, as pausas também são constantes e podem prejudicar o rendimento no trabalho ou impedir uma viagem distante, por exemplo. A doença acaba comprometendo a sua qualidade de vida”, destaca o médico coordenador do serviço Cláudio Murta.
O problema pode ser hereditário – pai ou irmão com a hiperplasia representam três vezes mais chances de desenvolvimento da doença – e está ligado, ainda, a alta ingestão de gorduras.
O diagnóstico é realizado por meio do teste de PSA (antígeno prostático específico), exame laboratorial que mede os níveis desta substância e serve como um marcador biológico, além do exame físico da próstata, conhecido por “toque”.
“É importante ressaltar que nenhum homem vai sentir dor diretamente na próstata, por isto é fundamental a realização do check-up anual a partir dos 45 anos de idade”, ressalta o especialista.
Exame de toque: 20% ainda recusam
Em 2011, mais de 15 mil homens com idade entre 45 e 70 anos passaram em consultas médicas com os grupos de oncologia e patologias da próstata no hospital. Deste total, cerca de 80% já conheciam o exame e sua importância na detecção precoce das doenças da próstata, e aceitaram a atuação do especialista. Os 20% restantes, cerca de três mil pacientes, não fizeram o exame.
Os especialistas relacionam o resultado da pesquisa a questões culturais, que ainda associam o homem ao único provedor da família, forte e imune às doenças.
“Podemos afirmar que os homens estão mais conscientes e, por influência da esposa e dos filhos, buscam mais ajuda médica. Mesmo assim, eles ainda vivem menos do que as mulheres. Nosso trabalho é acabar com a insegurança criando uma relação de confiança com estes pacientes”, exemplifica Murta.
Levantamento realizado no ambulatório de urologia do Centro de Referência da Saúde do Homem, órgão da Secretaria de Estado da Saúde, mostra que 25% dos homens com mais de 50 anos tem a chamada hiperplasia prostática benigna, ou seja, o aumento benigno da próstata. A partir dos 65 anos, este número cresce para 30% e, após os 80 anos, a taxa de incidência da doença chega a 90%.
A próstata é responsável pela produção do esperma e pesa cerca de 20 gramas. O crescimento da glândula é normal ao longo dos anos, entretanto, quando as células prostáticas invadem os tecidos vizinhos, a bexiga e a uretra ficam comprimidas e provocam o primeiro sintoma da doença, que é a dificuldade em urinar.
A capacidade de retenção da bexiga também é reduzida e o doente passa a sentir necessidade de ir ao banheiro com mais frequência, principalmente à noite.
“O homem precisa levantar várias vezes durante a noite para urinar. De dia, as pausas também são constantes e podem prejudicar o rendimento no trabalho ou impedir uma viagem distante, por exemplo. A doença acaba comprometendo a sua qualidade de vida”, destaca o médico coordenador do serviço Cláudio Murta.
O problema pode ser hereditário – pai ou irmão com a hiperplasia representam três vezes mais chances de desenvolvimento da doença – e está ligado, ainda, a alta ingestão de gorduras.
O diagnóstico é realizado por meio do teste de PSA (antígeno prostático específico), exame laboratorial que mede os níveis desta substância e serve como um marcador biológico, além do exame físico da próstata, conhecido por “toque”.
“É importante ressaltar que nenhum homem vai sentir dor diretamente na próstata, por isto é fundamental a realização do check-up anual a partir dos 45 anos de idade”, ressalta o especialista.
Exame de toque: 20% ainda recusam
Em 2011, mais de 15 mil homens com idade entre 45 e 70 anos passaram em consultas médicas com os grupos de oncologia e patologias da próstata no hospital. Deste total, cerca de 80% já conheciam o exame e sua importância na detecção precoce das doenças da próstata, e aceitaram a atuação do especialista. Os 20% restantes, cerca de três mil pacientes, não fizeram o exame.
Os especialistas relacionam o resultado da pesquisa a questões culturais, que ainda associam o homem ao único provedor da família, forte e imune às doenças.
“Podemos afirmar que os homens estão mais conscientes e, por influência da esposa e dos filhos, buscam mais ajuda médica. Mesmo assim, eles ainda vivem menos do que as mulheres. Nosso trabalho é acabar com a insegurança criando uma relação de confiança com estes pacientes”, exemplifica Murta.
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sexta-feira, 15 de março de 2013
SP implanta cartão SUS com nome social para travestis e transexuais
CRT-Aids é a primeira unidade pública de saúde a oferecer o serviço no Estado; medida irá beneficiar de imediato cerca de 1,5 mil usuários do SUS paulista
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo acaba de implantar, por meio do CRT- Aids (Centro de Referência e Treinamento DST – Aids), a emissão do cartão SUS com nome social. A medida, inédita no Estado, já está em vigor e irá beneficiar, inicialmente, cerca de 1,5 mil usuários cadastrados no Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e Transexuais do CRT, localizado na zona Sul da capital.
A emissão do cartão, válido para atendimento em qualquer serviço público de saúde, é instantânea. Para solicitar o serviço, basta comparecer ao CRT, portando um documento de identificação, e informar o nome social escolhido para ser incluso no cartão. O serviço de emissão funciona de segunda a sexta-feira, das 14h às 19h30.
“A inclusão do nome social de travestis e transexuais no cartão SUS visa permitir que esse público seja atendido em qualquer unidade de saúde sem passar por constrangimentos. Além disso, esperamos que esta medida contribua ainda para a redução do preconceito e discriminação historicamente sofridos por esta população”, diz Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids da Secretaria.
Do total de 1,5 mil usuários matriculados no Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e Transexuais do CRT, 65% se denominam transexuais, 30% se consideram travestis e outros 5% são divididos entre mulheres trans (mulheres nascidas em corpo masculino) e indefinidos.
O Centro de Referência e Treinamento fica na Rua Santa Cruz, 81 - Vila Mariana - São Paulo/SP. A unidade também disponibiliza aos usuários o telefone 5087-9833 para mais informações sobre o serviço.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo acaba de implantar, por meio do CRT- Aids (Centro de Referência e Treinamento DST – Aids), a emissão do cartão SUS com nome social. A medida, inédita no Estado, já está em vigor e irá beneficiar, inicialmente, cerca de 1,5 mil usuários cadastrados no Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e Transexuais do CRT, localizado na zona Sul da capital.
A emissão do cartão, válido para atendimento em qualquer serviço público de saúde, é instantânea. Para solicitar o serviço, basta comparecer ao CRT, portando um documento de identificação, e informar o nome social escolhido para ser incluso no cartão. O serviço de emissão funciona de segunda a sexta-feira, das 14h às 19h30.
“A inclusão do nome social de travestis e transexuais no cartão SUS visa permitir que esse público seja atendido em qualquer unidade de saúde sem passar por constrangimentos. Além disso, esperamos que esta medida contribua ainda para a redução do preconceito e discriminação historicamente sofridos por esta população”, diz Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids da Secretaria.
Do total de 1,5 mil usuários matriculados no Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e Transexuais do CRT, 65% se denominam transexuais, 30% se consideram travestis e outros 5% são divididos entre mulheres trans (mulheres nascidas em corpo masculino) e indefinidos.
O Centro de Referência e Treinamento fica na Rua Santa Cruz, 81 - Vila Mariana - São Paulo/SP. A unidade também disponibiliza aos usuários o telefone 5087-9833 para mais informações sobre o serviço.
quinta-feira, 14 de março de 2013
Saúde investe R$ 190 milhões para reformar UBSs e comprar ambulâncias
Recurso será destinado para reforma e modernização das
Unidades Básicas de Saúde e para a compra de ambulâncias para os 645 municípios
do Estado
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo anuncia nesta quinta-feira, dia 14 de março, a liberação de R$ 190 milhões para investimentos na assistência básica dos 645 municípios do Estado. Parte do recurso, R$ 140 milhões, faz parte do programa estadual Qualis UBS, destinado para obras de reformas e modernização das Unidades Básicas de Saúde (UBS) municipais.
Para aderir ao programa, os municípios deverão apresentar um projeto para reforma da unidade de saúde. Cada administração local definirá as UBSs que poderão participar do programa. A expectativa da pasta é que todos os municípios do Estado participem do programa.
Durante o “Encontro com Prefeitos”, realizado nesta quinta-feira no Memorial da América Latina, o governador Geraldo Alckmin também anunciou o repasse de mais R$ 50 milhões para a compra de 500 novas ambulâncias aos municípios do Estado.
“A boa resolutividade do Sistema Único de Saúde, formado por municípios, estados e governo federal, é fundamental que a rede básica ofereça um serviço de qualidade, visto que as unidades municipais são a porta de entrada do paciente no SUS. Por isso, estamos ampliando cada vez mais o auxílio financeiro aos municípios para ajudá-los a otimizar e melhorar o atendimento à população” diz Giovanni Guido Cerri, secretário de Estado da Saúde de São Paulo.
A Secretaria da Saúde já tinha liberado R$ 76,2 milhões para 625 municípios em 2012. Os recursos foram destinados para aquisição de equipamentos, instrumental e mobiliários de salas de vacina, de observação, de acolhimento, de arquivo de prontuários e de procedimentos, além de consultório, farmácia e recepção, para este ano, os investimentos serão destinados para reformas de readequação e ampliação de toda a estrutura física das UBS.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo anuncia nesta quinta-feira, dia 14 de março, a liberação de R$ 190 milhões para investimentos na assistência básica dos 645 municípios do Estado. Parte do recurso, R$ 140 milhões, faz parte do programa estadual Qualis UBS, destinado para obras de reformas e modernização das Unidades Básicas de Saúde (UBS) municipais.
Para aderir ao programa, os municípios deverão apresentar um projeto para reforma da unidade de saúde. Cada administração local definirá as UBSs que poderão participar do programa. A expectativa da pasta é que todos os municípios do Estado participem do programa.
Durante o “Encontro com Prefeitos”, realizado nesta quinta-feira no Memorial da América Latina, o governador Geraldo Alckmin também anunciou o repasse de mais R$ 50 milhões para a compra de 500 novas ambulâncias aos municípios do Estado.
“A boa resolutividade do Sistema Único de Saúde, formado por municípios, estados e governo federal, é fundamental que a rede básica ofereça um serviço de qualidade, visto que as unidades municipais são a porta de entrada do paciente no SUS. Por isso, estamos ampliando cada vez mais o auxílio financeiro aos municípios para ajudá-los a otimizar e melhorar o atendimento à população” diz Giovanni Guido Cerri, secretário de Estado da Saúde de São Paulo.
A Secretaria da Saúde já tinha liberado R$ 76,2 milhões para 625 municípios em 2012. Os recursos foram destinados para aquisição de equipamentos, instrumental e mobiliários de salas de vacina, de observação, de acolhimento, de arquivo de prontuários e de procedimentos, além de consultório, farmácia e recepção, para este ano, os investimentos serão destinados para reformas de readequação e ampliação de toda a estrutura física das UBS.
HC promove campanha de alerta no Dia Mundial do Rim
Médicos do HC irão orientar a população para prevenção e combate da doença renal crônica%, cuja taxa de aumento anual no Brasil é de 8%
O Serviço de Nefrologia do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP, unidade da rede pública estadual e maior complexo hospitalar da América Latina, promoverá nesta quinta-feira, 14 de março, uma campanha de conscientização para a prevenção e combate da doença renal crônica.
Das 8h às 12h, os médicos irão orientar e tirar dúvidas da população interessada. Também haverá distribuição de material educativo e exibição de vídeo para fortalecimento da ação. A taxa de aumento anual da doença renal crônica no Brasil é de 8% e as principais causas são diabetes e hipertensão arterial.
Segundo Hugo Abensur, coordenador do evento, o desconhecimento da população em relação a doença tem sido um dos motivos do crescimento de casos. Atualmente o Brasil contabiliza cerca de 90 mil pacientes em programa de diálise. Atualmente, o Estado de São Paulo tem 10.946 pessoas na lista de espera por transplantes de rins. Em 2012 foram realizados 1.337 transplantes de rim no Estado e no primeiro bimestre de 2013 foram 202 transplantes.
De acordo com o médico, o diagnóstico da doença é simples e barato. Um exame de sangue para a dosagem da ureia e da creatinina e outro de urina são suficientes para a detecção do problema.
A creatinina é uma substância produzida no músculo e eliminada na urina. Quando o rim perde a função renal os níveis de creatinina elevam-se no sangue. O exame de urina acusa a presença de proteína, indicação precoce da doença renal.
Para a prevenção, é preciso controlar os níveis de açúcar no sangue dos diabéticos, os níveis de pressão sanguínea dos hipertensos, tratar as infecções renais e combater o uso abusivo e não controlado de drogas tóxicas para os rins, a exemplo dos anti-inflamatórios.
“Outro fator de risco é o tabagismo, que acelera a aterosclerose e contribui para o entupimento dos vasos renais”, explica Abensur.
A campanha irá acontecer no Prédio dos Ambulatórios do HC, que fica na Avenida Enéas de Carvalho Aguiar, 155, próximo à estação Clínicas do Metrô.
O Serviço de Nefrologia do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP, unidade da rede pública estadual e maior complexo hospitalar da América Latina, promoverá nesta quinta-feira, 14 de março, uma campanha de conscientização para a prevenção e combate da doença renal crônica.
Das 8h às 12h, os médicos irão orientar e tirar dúvidas da população interessada. Também haverá distribuição de material educativo e exibição de vídeo para fortalecimento da ação. A taxa de aumento anual da doença renal crônica no Brasil é de 8% e as principais causas são diabetes e hipertensão arterial.
Segundo Hugo Abensur, coordenador do evento, o desconhecimento da população em relação a doença tem sido um dos motivos do crescimento de casos. Atualmente o Brasil contabiliza cerca de 90 mil pacientes em programa de diálise. Atualmente, o Estado de São Paulo tem 10.946 pessoas na lista de espera por transplantes de rins. Em 2012 foram realizados 1.337 transplantes de rim no Estado e no primeiro bimestre de 2013 foram 202 transplantes.
De acordo com o médico, o diagnóstico da doença é simples e barato. Um exame de sangue para a dosagem da ureia e da creatinina e outro de urina são suficientes para a detecção do problema.
A creatinina é uma substância produzida no músculo e eliminada na urina. Quando o rim perde a função renal os níveis de creatinina elevam-se no sangue. O exame de urina acusa a presença de proteína, indicação precoce da doença renal.
Para a prevenção, é preciso controlar os níveis de açúcar no sangue dos diabéticos, os níveis de pressão sanguínea dos hipertensos, tratar as infecções renais e combater o uso abusivo e não controlado de drogas tóxicas para os rins, a exemplo dos anti-inflamatórios.
“Outro fator de risco é o tabagismo, que acelera a aterosclerose e contribui para o entupimento dos vasos renais”, explica Abensur.
A campanha irá acontecer no Prédio dos Ambulatórios do HC, que fica na Avenida Enéas de Carvalho Aguiar, 155, próximo à estação Clínicas do Metrô.
quarta-feira, 13 de março de 2013
SP interna 9 ciclistas por dia vítimas de acidente de trânsito
De acordo com levantamento da Secretaria de Estado da Saúde, em 2012, o SUS gastou R$ 3,3 milhões com as internações
Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo indica que a cada dia nove ciclistas são internados em hospitais públicos vítimas de acidentes de trânsito.
Em 2012 foram 3,2 mil pessoas internadas pelo SUS a um gasto de R$ 3,3 milhões ao SUS (Sistema Único de Saúde) para tratar esses pacientes. O gasto dos últimos cinco anos seria suficiente para construir, por exemplo, três unidades da Rede Lucy Montoro ou quatro AMEs (Ambulatório Médico de Especialidades), com cerca de 2,3 mil m² cada um.
“O número de acidentes graves envolvendo ciclistas continua alto porque as bicicletas precisam dividir cada vez mais espaço com os veículos. É preciso haver respeito mutuo e mais locais sinalizados e adequados aos ciclistas. Entre os principais fatores de risco estão a embriaguez ou desatenção dos motoristas”, afirma Hassan Yassine Neto, médico socorrista do Grau (Grupo de Atendimento e Resgate às Urgências), da Secretaria.
O médico lembra, ainda, sobre a importância da utilização dos equipamentos de proteção individual, como capacete, joelheira e cotoveleira. Segundo Yassine Neto, o uso desses equipamentos de segurança é essencial para diminuir a gravidade dos casos.
As lesões mais frequentes são os traumatismos cranianos e da coluna vertebral e as fraturas da pelve (bacia), dos ossos do antebraço, do fêmur e da tíbia.
A cada dois dias, pelo menos um ciclista internado vítima de acidente de trânsito morre no Estado.
Abaixo algumas recomendações de segurança para os ciclistas (Fonte CET-SP):
- Velocidade: como a bicicleta é o veículo mais frágil, o aumento da velocidade implica o aumento do risco, portanto não é uma boa prática no trânsito;
- Vias de trânsito rápido: por lei, é proibido o tráfego de bicicletas em vias expressas e rodovias. O tráfego em avenidas apesar de não ser proibido é uma prática pouco segura para o ciclista;
- Calçada: a calçada é de uso exclusivo do pedestres, salvo se o órgão de trânsito liberá-la para o tráfego de bicicletas e para isto a calçada deverá ser sinalizada;
- Equipamentos de segurança: o capacete é um equipamento de segurança recomendável para o ciclista e é essencial que ele seja de boa qualidade. Além disso, é obrigatório o uso de refletivos nos pedais, laterais, dianteira e traseira da bicicleta. E para melhorar a visibilidade do ciclista pelos demais motoristas, recomenda-se o uso de roupas claras e acessórios refletivos;
- Tráfego pelo corredor: apesar de ser permitido circular entre veículos parados no “corredor” formado entre os carros junto ao bordo da pista, é necessário ressaltar que o ciclista estará se expondo a um risco muito grande;
Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo indica que a cada dia nove ciclistas são internados em hospitais públicos vítimas de acidentes de trânsito.
Em 2012 foram 3,2 mil pessoas internadas pelo SUS a um gasto de R$ 3,3 milhões ao SUS (Sistema Único de Saúde) para tratar esses pacientes. O gasto dos últimos cinco anos seria suficiente para construir, por exemplo, três unidades da Rede Lucy Montoro ou quatro AMEs (Ambulatório Médico de Especialidades), com cerca de 2,3 mil m² cada um.
“O número de acidentes graves envolvendo ciclistas continua alto porque as bicicletas precisam dividir cada vez mais espaço com os veículos. É preciso haver respeito mutuo e mais locais sinalizados e adequados aos ciclistas. Entre os principais fatores de risco estão a embriaguez ou desatenção dos motoristas”, afirma Hassan Yassine Neto, médico socorrista do Grau (Grupo de Atendimento e Resgate às Urgências), da Secretaria.
O médico lembra, ainda, sobre a importância da utilização dos equipamentos de proteção individual, como capacete, joelheira e cotoveleira. Segundo Yassine Neto, o uso desses equipamentos de segurança é essencial para diminuir a gravidade dos casos.
As lesões mais frequentes são os traumatismos cranianos e da coluna vertebral e as fraturas da pelve (bacia), dos ossos do antebraço, do fêmur e da tíbia.
A cada dois dias, pelo menos um ciclista internado vítima de acidente de trânsito morre no Estado.
Abaixo algumas recomendações de segurança para os ciclistas (Fonte CET-SP):
- Velocidade: como a bicicleta é o veículo mais frágil, o aumento da velocidade implica o aumento do risco, portanto não é uma boa prática no trânsito;
- Vias de trânsito rápido: por lei, é proibido o tráfego de bicicletas em vias expressas e rodovias. O tráfego em avenidas apesar de não ser proibido é uma prática pouco segura para o ciclista;
- Calçada: a calçada é de uso exclusivo do pedestres, salvo se o órgão de trânsito liberá-la para o tráfego de bicicletas e para isto a calçada deverá ser sinalizada;
- Equipamentos de segurança: o capacete é um equipamento de segurança recomendável para o ciclista e é essencial que ele seja de boa qualidade. Além disso, é obrigatório o uso de refletivos nos pedais, laterais, dianteira e traseira da bicicleta. E para melhorar a visibilidade do ciclista pelos demais motoristas, recomenda-se o uso de roupas claras e acessórios refletivos;
- Tráfego pelo corredor: apesar de ser permitido circular entre veículos parados no “corredor” formado entre os carros junto ao bordo da pista, é necessário ressaltar que o ciclista estará se expondo a um risco muito grande;
- Conversão à direita: se não pretende realizar esta conversão, o ciclista deve sinalizar e sair do bordo direito da pista, evitando, assim, ser cortado pelos carros que vão virar à direita;
- Posicionamento no semáforo: é imprescindível que o ciclista se posicione à frente dos carros parados no semáforo, de modo a conseguir reservar seu lugar na pista. Como a bicicleta é definida como veículo (não motorizado), deve se sujeitar a toda sinalização implantada na via.
terça-feira, 12 de março de 2013
Internações de mulheres por infarto crescem 34% em 4 anos no Estado
Atendimento a vítimas de derrame também cresceu; alimentos podem prevenir doenças, alerta especialista do programa Meu Prato Saudável
No mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, um levantamento da Secretaria de Estado da Saúde aponta aumento de 34% no número de mulheres internadas por infarto no Estado de São Paulo nos últimos quatro anos em hospitais públicos.
Em 2012 foram 8.570 internações de pessoas do sexo feminino com a complicação, contra 6.395 em 2008. Os dados do ano passado mostram que, em média, sete mulheres infartadas são atendidas por hora em hospitais do SUS (Sistema Único de Saúde) paulista. Desse total, 66% têm menos de 70 anos.
Os principais fatores de risco para as mulheres são a hipertensão, o colesterol alto, diabetes, obesidade abdominal, sedentarismo, cigarro e a combinação entre anticoncepcional e fumo.
Já o número de mulheres vítimas de AVC (derrame) internadas em hospitais públicos cresceu 14% no mesmo período, conforme o levantamento da Secretaria. Foram 20.428 atendimentos em 2012 contra 17.789 em 2008.
Alimentação
A alimentação adequada, aliada à prática de atividades físicas diárias, pode prevenir o surgimento de problemas cardiovasculares como o AVC e o infarto, em mulheres e homens.
O programa Meu Prato Saudável, parceria do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da FMUSP com a LatinMed Editora em Saúde, produziu uma lista específica de alimentos voltada para a proteção do organismo das mulheres contra as doenças cardiovasculares (veja abaixo).
“As mulheres estão cada vez mais parecidas com os homens no estilo de vida, mas é possível mudar esse quadro por meio da prevenção”, diz Lara Natacci, nutricionista do Meu Prato Saudável.
A ideia “Meu Prato Saudável” é mudar, sem muitas restrições ou dietas sacrificantes, os hábitos alimentares da população, por meio de orientações de como se alimentar de forma saudável em todas as refeições do dia, e assim, manter um peso saudável ou até mesmo reduzi-lo, evitando, desta forma, doenças relacionadas à má alimentação.
Um prato saudável deve conter porções que contemplem carboidratos, proteínas, lipídeos, fibras, vitaminas e minerais. Assim, deve-se preencher metade do prato com verduras e legumes (crus e cozidos), variando bastante a qualidade dos legumes e verduras, ingerindo alimentos de cores diferentes.
Para a outra metade, coloque 1/4 de alimento rico em proteínas (frango, peixe, ovos, com pouca gordura), que pode ser complementada com leguminosas (feijão, grão de bico, soja, lentilha); e o outro 1/4 com alimentos ricos em carboidratos, de preferência em sua forma integral, rico em fibras (arroz, massas, batatas, mandioca, mandioquinha, farinhas).
Informações sobre refeições saudáveis podem ser obtidas pelo aplicativo “Meu Prato Saudável”, disponível gratuitamente para celulares do tipo smartphone, e pelo portal www.meupratosaudavel.com.br.
Alimentos que protegem o sistema vascular e o coração
(fonte: Programa Meu Prato Saudável)
1) Azeite de oliva: ajuda a reduzir o colesterol, possui anti-inflamatórios naturais e ação antioxidante;
2) Uva: reduz taxas de LDL (colesterol “mau”), remove gordura;
3) Arroz integral: ajuda a eliminar os excessos e reduz a absorção de colesterol “ruim”;
4) Abacate: antioxidante, tem ação de bloqueio ao LDL
5) Sementes oleaginosas (exemplo: nozes) : ação oxidante, reduz índice de colesterol ruim, previne doenças coronarianas com seu ômega 3, ação anti-inflamatória;
6) Aveia e linhaça: reduzem a absorção de colesterol (linhaça também é rica em ômega 3);
7) Peixes de águas frias, chia: ricos em ômega 3
8) Soja: reduz colesterol e o LDL
9) Molho de tomate: ação oxidante, reduz o LDL
10) Goiaba, melancia: ação oxidante, reduz o LDL
11) Alho: propriedades anti-hipertensiva e antioxidantes
12) Damasco, banana e água de coco: efeito diurético e anti-hipetensiva
13) Frutas vermelhas: efeitos antioxidantes
14) Chocolate amargo (70% de cacau): propriedades antioxidantes;
No mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, um levantamento da Secretaria de Estado da Saúde aponta aumento de 34% no número de mulheres internadas por infarto no Estado de São Paulo nos últimos quatro anos em hospitais públicos.
Em 2012 foram 8.570 internações de pessoas do sexo feminino com a complicação, contra 6.395 em 2008. Os dados do ano passado mostram que, em média, sete mulheres infartadas são atendidas por hora em hospitais do SUS (Sistema Único de Saúde) paulista. Desse total, 66% têm menos de 70 anos.
Os principais fatores de risco para as mulheres são a hipertensão, o colesterol alto, diabetes, obesidade abdominal, sedentarismo, cigarro e a combinação entre anticoncepcional e fumo.
Já o número de mulheres vítimas de AVC (derrame) internadas em hospitais públicos cresceu 14% no mesmo período, conforme o levantamento da Secretaria. Foram 20.428 atendimentos em 2012 contra 17.789 em 2008.
Alimentação
A alimentação adequada, aliada à prática de atividades físicas diárias, pode prevenir o surgimento de problemas cardiovasculares como o AVC e o infarto, em mulheres e homens.
O programa Meu Prato Saudável, parceria do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da FMUSP com a LatinMed Editora em Saúde, produziu uma lista específica de alimentos voltada para a proteção do organismo das mulheres contra as doenças cardiovasculares (veja abaixo).
“As mulheres estão cada vez mais parecidas com os homens no estilo de vida, mas é possível mudar esse quadro por meio da prevenção”, diz Lara Natacci, nutricionista do Meu Prato Saudável.
A ideia “Meu Prato Saudável” é mudar, sem muitas restrições ou dietas sacrificantes, os hábitos alimentares da população, por meio de orientações de como se alimentar de forma saudável em todas as refeições do dia, e assim, manter um peso saudável ou até mesmo reduzi-lo, evitando, desta forma, doenças relacionadas à má alimentação.
Um prato saudável deve conter porções que contemplem carboidratos, proteínas, lipídeos, fibras, vitaminas e minerais. Assim, deve-se preencher metade do prato com verduras e legumes (crus e cozidos), variando bastante a qualidade dos legumes e verduras, ingerindo alimentos de cores diferentes.
Para a outra metade, coloque 1/4 de alimento rico em proteínas (frango, peixe, ovos, com pouca gordura), que pode ser complementada com leguminosas (feijão, grão de bico, soja, lentilha); e o outro 1/4 com alimentos ricos em carboidratos, de preferência em sua forma integral, rico em fibras (arroz, massas, batatas, mandioca, mandioquinha, farinhas).
Informações sobre refeições saudáveis podem ser obtidas pelo aplicativo “Meu Prato Saudável”, disponível gratuitamente para celulares do tipo smartphone, e pelo portal www.meupratosaudavel.com.br.
Alimentos que protegem o sistema vascular e o coração
(fonte: Programa Meu Prato Saudável)
1) Azeite de oliva: ajuda a reduzir o colesterol, possui anti-inflamatórios naturais e ação antioxidante;
2) Uva: reduz taxas de LDL (colesterol “mau”), remove gordura;
3) Arroz integral: ajuda a eliminar os excessos e reduz a absorção de colesterol “ruim”;
4) Abacate: antioxidante, tem ação de bloqueio ao LDL
5) Sementes oleaginosas (exemplo: nozes) : ação oxidante, reduz índice de colesterol ruim, previne doenças coronarianas com seu ômega 3, ação anti-inflamatória;
6) Aveia e linhaça: reduzem a absorção de colesterol (linhaça também é rica em ômega 3);
7) Peixes de águas frias, chia: ricos em ômega 3
8) Soja: reduz colesterol e o LDL
9) Molho de tomate: ação oxidante, reduz o LDL
10) Goiaba, melancia: ação oxidante, reduz o LDL
11) Alho: propriedades anti-hipertensiva e antioxidantes
12) Damasco, banana e água de coco: efeito diurético e anti-hipetensiva
13) Frutas vermelhas: efeitos antioxidantes
14) Chocolate amargo (70% de cacau): propriedades antioxidantes;
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segunda-feira, 11 de março de 2013
SP registra queda de 9% na taxa de mortalidade por câncer em 10 anos
Cânceres de estômago, colo uterino e de pulmão em homens são os que mais contribuíram para a redução de taxa de mortalidade no Estado
Estudo realizado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que, em 10 anos, houve uma queda de 9% da taxa padronizada de mortalidade por câncer em todo o Estado.
Enquanto no biênio de 1999/2000 a taxa no Estado de São Paulo era de 104,6 para cada 100 mil habitantes, em 2009/2010 a taxa apresentada foi de 95,2 óbitos para cada 100 mil habitantes.
Entre os homens, a morte em decorrência de um câncer obteve queda de 10% no período de 10 anos. Entre 1999 e 2000, a taxa de mortalidade masculina por câncer no Estado era de 131,1 para cada 100 mil habitantes. Já entre 2009 e 2010, a taxa foi de 118,6 para cada 100 mil habitantes.
A diminuição das mortes por câncer entre as mulheres alcançou um índice menor – 8% em todo o Estado. No biênio 1999 e 2000, a taxa de mortalidade feminina era de 84,1 para cada 100 mil habitantes, já entre 2009 e 2010, a taxa foi de 77,7 para cada 100 mil habitantes.
O câncer de estômago está entre os tipos com maior redução no Estado. Entre os homens, a redução foi de 28% em 10 anos (de 15,7 para 11,3). Já entre as mulheres, a queda foi de 23% (de 5,7 para 4,4).
Para José Eluf Neto, diretor-presidente da Fundação Oncocentro de São Paulo (FOSP), ligada à Secretaria, a redução da mortalidade por câncer no Estado tem diversas causas, entre elas a prevenção, mais qualidade no tratamento e diagnóstico precoce.
Entre os homens, ainda se destacam a redução de 16% da taxa de mortalidade por câncer de pulmão (de 20,5 para 17,2) e por câncer de laringe (de 5,5 para 4,6), de 12% por câncer de cavidade oral e faringe (de 8,3 para 7,3), e de 11% por câncer de esôfago (de 8,1 para 7,2) e por câncer de bexiga (de 3,6 para 3,2).
“A redução da mortalidade por esses cânceres, que são associados ao hábito de fumar, está ligada ao abandono do tabagismo pelos homens, tendência observada há vários anos no Brasil”, ressalta o diretor-presidente da FOSP.
Entre as mulheres, os destaques são dos cânceres de colo de útero (de 4,7 para 3,2, queda de 32%) e de corpo e partes não especificadas do útero (de 4,2 para 3,2, queda de 24%). “Ambas as quedas indicam, sobretudo, maior acesso ao exame de Papanicolaou”, explica Eluf Neto.
Por fim, no mesmo período, houve queda da mortalidade por linfoma não Hodgkin de 19 % nos homens (de 3,1 para 2,5) e de 14% nas mulheres (de 2,2 para 1,9).
“A queda da mortalidade desse tipo de câncer está associada à melhora no acesso do paciente ao tratamento”, finaliza o diretor-presidente da FOSP.
Entre os tipos principais de cânceres que levaram homens ao óbito estão os de pulmão, de próstata (queda da taxa de 14,3 para 13,2) e de estômago.
Já com as mulheres, os principais cânceres foram os de mama (queda da taxa de 14,6 para 13,3), de cólon e reto (aumento da taxa de 7,5 para 8,2) e o de pulmão (aumento da taxa de 6,7 para 7,8).
Estudo realizado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que, em 10 anos, houve uma queda de 9% da taxa padronizada de mortalidade por câncer em todo o Estado.
Enquanto no biênio de 1999/2000 a taxa no Estado de São Paulo era de 104,6 para cada 100 mil habitantes, em 2009/2010 a taxa apresentada foi de 95,2 óbitos para cada 100 mil habitantes.
Entre os homens, a morte em decorrência de um câncer obteve queda de 10% no período de 10 anos. Entre 1999 e 2000, a taxa de mortalidade masculina por câncer no Estado era de 131,1 para cada 100 mil habitantes. Já entre 2009 e 2010, a taxa foi de 118,6 para cada 100 mil habitantes.
A diminuição das mortes por câncer entre as mulheres alcançou um índice menor – 8% em todo o Estado. No biênio 1999 e 2000, a taxa de mortalidade feminina era de 84,1 para cada 100 mil habitantes, já entre 2009 e 2010, a taxa foi de 77,7 para cada 100 mil habitantes.
O câncer de estômago está entre os tipos com maior redução no Estado. Entre os homens, a redução foi de 28% em 10 anos (de 15,7 para 11,3). Já entre as mulheres, a queda foi de 23% (de 5,7 para 4,4).
Para José Eluf Neto, diretor-presidente da Fundação Oncocentro de São Paulo (FOSP), ligada à Secretaria, a redução da mortalidade por câncer no Estado tem diversas causas, entre elas a prevenção, mais qualidade no tratamento e diagnóstico precoce.
Entre os homens, ainda se destacam a redução de 16% da taxa de mortalidade por câncer de pulmão (de 20,5 para 17,2) e por câncer de laringe (de 5,5 para 4,6), de 12% por câncer de cavidade oral e faringe (de 8,3 para 7,3), e de 11% por câncer de esôfago (de 8,1 para 7,2) e por câncer de bexiga (de 3,6 para 3,2).
“A redução da mortalidade por esses cânceres, que são associados ao hábito de fumar, está ligada ao abandono do tabagismo pelos homens, tendência observada há vários anos no Brasil”, ressalta o diretor-presidente da FOSP.
Entre as mulheres, os destaques são dos cânceres de colo de útero (de 4,7 para 3,2, queda de 32%) e de corpo e partes não especificadas do útero (de 4,2 para 3,2, queda de 24%). “Ambas as quedas indicam, sobretudo, maior acesso ao exame de Papanicolaou”, explica Eluf Neto.
Por fim, no mesmo período, houve queda da mortalidade por linfoma não Hodgkin de 19 % nos homens (de 3,1 para 2,5) e de 14% nas mulheres (de 2,2 para 1,9).
“A queda da mortalidade desse tipo de câncer está associada à melhora no acesso do paciente ao tratamento”, finaliza o diretor-presidente da FOSP.
Entre os tipos principais de cânceres que levaram homens ao óbito estão os de pulmão, de próstata (queda da taxa de 14,3 para 13,2) e de estômago.
Já com as mulheres, os principais cânceres foram os de mama (queda da taxa de 14,6 para 13,3), de cólon e reto (aumento da taxa de 7,5 para 8,2) e o de pulmão (aumento da taxa de 6,7 para 7,8).
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quinta-feira, 7 de março de 2013
Falta de libido é a principal queixa de 65% das mulheres
Levantamento do Ambulatório da Sexualidade do HC aponta, ainda, que 23% das mulheres que procuram unidade reclamam de ausência orgasmo
Na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, o Hospital das Clínicas da FMUSP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, chama atenção para um tema que, ainda considerado tabu, é o responsável pelo maior número de queixas registradas no Ambulatório de Sexualidade da Ginecologia: a falta de libido feminina.
Levantamento feito pelo HC mostra que 65% das mulheres que procuram o ambulatório se queixam de falta de libido. Por mês, o HC registra entre 150 e 200 pacientes no ambulatório, sempre encaminhados por outras unidades de saúde. Dessas, além das 65% que reclamam da falta de libido, 23% sofrem de anorgasmia (ausência de orgasmo) e 13% se queixam de “vaginismo” (contração involuntária de músculos próximos da vagina).
“São mulheres que procuram a clínica em busca de um medicamento, uma formula mágica para o problema, cuja prevalência independe da idade e do extrato social”, explica Elsa Gay, sexóloga do HC.
Na maioria dos casos, o desinteresse pelo sexo está ligado a fatores emocionais, sendo um dos motivos mais reclamados a monotonia conjugal. A diminuição do desejo pode acontecer já no segundo ano de casamento.
No ambulatório do HC, as pacientes são submetidas à terapia cognitiva comportamental em grupo. O tratamento leva oito semanas e os resultados dependem de como a mulher vivencia a sua sexualidade, como ela lida com o seu desejo, com o seu medo, com o seu corpo e com as suas fantasias.
Segundo a sexóloga, durante o tratamento a mulher aprende a investir no relacionamento e a trabalhar a sexualidade, hoje relegada em último plano, em função dos diferentes papéis que desempenha no seu dia-a-dia. A partir daí, a paciente passa a conhecer o corpo, comunicar e negociar com o parceiro para evitar, inclusive, o sexo por obrigação.
“A menopausa também não é justificativa para perda de libido”, afirma a médica.
De acordo com Elsa, descobrir o seu próprio erotismo, imaginar e estimular a fantasia são fatores que tornam a vida sexual mais prazerosa, em qualquer idade.
Na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, o Hospital das Clínicas da FMUSP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, chama atenção para um tema que, ainda considerado tabu, é o responsável pelo maior número de queixas registradas no Ambulatório de Sexualidade da Ginecologia: a falta de libido feminina.
Levantamento feito pelo HC mostra que 65% das mulheres que procuram o ambulatório se queixam de falta de libido. Por mês, o HC registra entre 150 e 200 pacientes no ambulatório, sempre encaminhados por outras unidades de saúde. Dessas, além das 65% que reclamam da falta de libido, 23% sofrem de anorgasmia (ausência de orgasmo) e 13% se queixam de “vaginismo” (contração involuntária de músculos próximos da vagina).
“São mulheres que procuram a clínica em busca de um medicamento, uma formula mágica para o problema, cuja prevalência independe da idade e do extrato social”, explica Elsa Gay, sexóloga do HC.
Na maioria dos casos, o desinteresse pelo sexo está ligado a fatores emocionais, sendo um dos motivos mais reclamados a monotonia conjugal. A diminuição do desejo pode acontecer já no segundo ano de casamento.
No ambulatório do HC, as pacientes são submetidas à terapia cognitiva comportamental em grupo. O tratamento leva oito semanas e os resultados dependem de como a mulher vivencia a sua sexualidade, como ela lida com o seu desejo, com o seu medo, com o seu corpo e com as suas fantasias.
Segundo a sexóloga, durante o tratamento a mulher aprende a investir no relacionamento e a trabalhar a sexualidade, hoje relegada em último plano, em função dos diferentes papéis que desempenha no seu dia-a-dia. A partir daí, a paciente passa a conhecer o corpo, comunicar e negociar com o parceiro para evitar, inclusive, o sexo por obrigação.
“A menopausa também não é justificativa para perda de libido”, afirma a médica.
De acordo com Elsa, descobrir o seu próprio erotismo, imaginar e estimular a fantasia são fatores que tornam a vida sexual mais prazerosa, em qualquer idade.
quarta-feira, 6 de março de 2013
Boa alimentação pode aliviar TPM
Na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher,
programa “Meu Prato Saudável” dá dicas de alimentos que ajudam a combater os
sintomas da chamada tensão pré-menstrual
O programa “Meu Prato Saudável”, parceria do Instituto do Coração (InCor) com a LatinMed Editora em Saúde, elaborou cardápio especial com dicas de alimentos que ajudam a aliviar os incômodos provocados pela TPM (tensão pré-menstrual).
Conforme os sintomas, a TPM pode ser dividida em quatro tipos, causando desde ansiedade e irritabilidade até choro, depressão, insônia e confusão mental. As mulheres podem apresentar mais de um tipo de TPM em um mesmo ciclo menstrual.
Para aliviar os sintomas da TPM, alguns grupos de alimentos, como soja e vegetais ricos em antioxidantes, como brócolis, couve flor, couve e repolho são opções indicadas para serem consumidas neste período.
Alimentos ricos em ômega 3, encontrados em peixes como salmão, truta, sardinha, atum e cavalinha, também ajudam a aliviar a tensão por conta de seu efeito antiinflamatório.
“Por ajudar a modular os níveis de estrogênio, que é um hormônio feminino, os alimentos ricos em fibra, como nozes, frutas e cereais integrais também auxiliam a minimizar os sintomas da TPM. Alimentos ricos em triptofano, como feijão, carnes, peixes, ovos e ervilha, por exemplo, aumentam a serotonina, substância responsável pela sensação de bem-estar”, diz Lara Natacci, nutricionista do Programa Meu Prato Saudável.
Além dessas orientações, algumas mudanças de hábitos, como a diminuição do consumo de açúcares e a diminuição no consumo de bebidas alcoólicas também ajudam no controle da TPM porque evitam desequilíbrios na flora intestinal, normalizam a função enzimática e ainda modulam o estrogênio circulante.
“O consumo de leite e derivados e de vegetais de folhas verde-escuras é indicado, principalmente, para as mulheres que sofrem com cólicas menstruais e com retenção líquida. Isso porque o cálcio diminui a contração muscular, as dores nas costas e até o nervosismo”, conclui Lara.
O programa “Meu Prato Saudável”, parceria do Instituto do Coração (InCor) com a LatinMed Editora em Saúde, elaborou cardápio especial com dicas de alimentos que ajudam a aliviar os incômodos provocados pela TPM (tensão pré-menstrual).
Conforme os sintomas, a TPM pode ser dividida em quatro tipos, causando desde ansiedade e irritabilidade até choro, depressão, insônia e confusão mental. As mulheres podem apresentar mais de um tipo de TPM em um mesmo ciclo menstrual.
Para aliviar os sintomas da TPM, alguns grupos de alimentos, como soja e vegetais ricos em antioxidantes, como brócolis, couve flor, couve e repolho são opções indicadas para serem consumidas neste período.
Alimentos ricos em ômega 3, encontrados em peixes como salmão, truta, sardinha, atum e cavalinha, também ajudam a aliviar a tensão por conta de seu efeito antiinflamatório.
“Por ajudar a modular os níveis de estrogênio, que é um hormônio feminino, os alimentos ricos em fibra, como nozes, frutas e cereais integrais também auxiliam a minimizar os sintomas da TPM. Alimentos ricos em triptofano, como feijão, carnes, peixes, ovos e ervilha, por exemplo, aumentam a serotonina, substância responsável pela sensação de bem-estar”, diz Lara Natacci, nutricionista do Programa Meu Prato Saudável.
Além dessas orientações, algumas mudanças de hábitos, como a diminuição do consumo de açúcares e a diminuição no consumo de bebidas alcoólicas também ajudam no controle da TPM porque evitam desequilíbrios na flora intestinal, normalizam a função enzimática e ainda modulam o estrogênio circulante.
“O consumo de leite e derivados e de vegetais de folhas verde-escuras é indicado, principalmente, para as mulheres que sofrem com cólicas menstruais e com retenção líquida. Isso porque o cálcio diminui a contração muscular, as dores nas costas e até o nervosismo”, conclui Lara.
terça-feira, 5 de março de 2013
Saúde realiza atividades especiais dedicadas à Mulher
Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, hospitais estaduais vão realizar mutirões de exames, palestras, oficinas, atividades gratuitas de saúde e distribuição de rosas
A Secretaria de Estado da Saúde preparou em São Paulo, uma série de atividades dedicadas à saúde da mulher distribuídas em seis unidades de saúde da Grande São Paulo. As ações, que acontecem durante toda esta semana, são em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. A expectativa é atender mais de 2,5 mil pessoas.
As atividades acontecem no Hospital Maternidade Interlagos, na zona Sul da capital, no Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros, no Hospital Pérola Byington, no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, no Hospital das Clínicas de São Paulo, no IPGG, na zona Leste da Capital, e no Centro de Referência do Idoso (CRI) da zona Norte, na capital (veja programação abaixo).
O Instituto de Infectologia Emílio Ribas preparou diversas atividades para esta semana. Pacientes e funcionárias da unidade poderão participar de oficinas de ikebana, autodrenagem linfática, oficina de penteados, maquiagem, orientação nutricional, sessão de relaxamento, além de cuidar do visual fazendo as unhas e cabelos com profissionais que estarão à disposição das pacientes internadas.
A grande novidade deste ano será a oficina de colcha de retalhos voltada para as funcionárias, um instrumento pedagógico, que visa o relato oral e o registro, em retalhos, de importantes momentos da vida pessoal e profissional das participantes. A atividade terá acompanhamento de uma psicóloga e ao final da oficina, os retalhos serão costurados formando uma grande colcha que ficará exposta no Instituto. Além disso, haverá também apresentação itinerante de harpa e do tradicional coral que se apresentará na sexta-feira, 08 de março.
A Maternidade Estadual Interlagos organizou para as funcionárias um mutirão de mamografia e aulas de dança com um professor no período da manhã e da tarde, na sexta-feira, além de aulas de automaquiagem com profissionais do Instituto Embeleze. As pacientes internadas na unidade neste dia ganharão um botão de rosa e o primeiro bebê do sexo feminino a nascer será presenteado com uma cesta especial de enxoval, preparada pelas voluntárias do hospital.
No hospital estadual Pérola Byington, no dia 8, das 7h30 às 13h haverá um ciclo de palestras e discussões sobre temas da saúde da mulher e sexualidade. O evento será no auditório e além do Dia da Mulher, celebrará também os 15 anos do Cresex (Centro de Referencia e especialização em Sexologia), serviço que presta atendimento multidisciplinar com psicólogos, médicos, fisioterapeutas e outros profissionais. Podem participar do evento funcionários, pacientes e qualquer pessoa que tiver interesse nos assuntos abordados.
No Instituto Central do Hospital das Clínicas da FMUSP, as pacientes poderão participar de oficinas temáticas e palestras voltadas a saúde e sustentabilidade.
Abertas ao púbico, as atividades irão acontecer no Prédio dos Ambulatórios. Das 9h às 15 horas da sexta-feira, 08 de março, as participantes irão receber orientações sobre o corpo nas diferentes fases da vida, postura, estética e beleza, vivência corporal e alimentação saudável, com a distribuição de receitas para a elaboração de pratos rápidos e nutritivos.
As participantes também irão aprender a confeccionar origami para combater o estresse do dia-a-dia e conhecer a importância do descarte correto do óleo de cozinha e das chapas de raio-X para o meio ambiente, entre outras ações.
Em paralelo, palestras sobre “Saúde da Mulher Moderna” e “O Papel da Mulher nos Dias de Hoje” serão ministradas, das 10h às 11h e das 14h às 15h, respectivamente, no Centro de Ensino Berilo Langer.
Os centros de convivência da terceira idade também terão programação especial no dia 8 de março para comemorar a data. No CRI Norte, às 8h, os pacientes poderão participar de uma sessão de Lian Gong, técnica corporal que une a medicina terapêutica e a cultura chinesa, contribuindo com o equilíbrio corporal, o estímulo da respiração, músculos, tendões e ossos.No mesmo dia, às 14h, haverá o bate papo com a Assistente Social Eliane Nicoletti com o tema “Violência contra a Mulher”. Este encontro irá promover um diálogo sobre o contexto histórico do papel da mulher na sociedade e como essa questão se relaciona com a violência.
No IPGG, na zona Leste da Capital, começa às 14h30 um baile em homenagem às mulheres com músicas especialmente dedicadas a elas, cerca de 1.000 pessoas devem passar pelo local.
Já no Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros, haverá uma edição especial do “A Hora do Chá” no dia 13 de março às 13h30 no anfiteatro do Hospital. O tema escolhido para o debate é “Questões do Feminino: a mulher e a mídia” e o filme exibido será “Garotas do Calendário”.
O “A Hora do Chá” trata-se de uma reunião realizada bimestralmente, onde após a apresentação de um filme, profissionais de vários segmentos de formação e de diversas áreas do hospital participarão de um debate sobre o tema apontado. Este debate é sempre acompanhado pelos profissionais do serviço de psicologia da unidade, o que visa ampliar conhecimentos, despertar habilidades e rever atitudes.
O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, fica na Avenida Dr. Arnaldo, 16, Cerqueira César. O hospital estadual Pérola Byington fica na Avenida Brigadeiro Luis Antônio, 683, Bela Vista. A Maternidade Estadual Interlagos está localizada na Rua Guaiuba, 312, Cidade Dutra. O Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros fica na Avenida Celso Garcia, 2.477, Belenzinho. O CRI Norte fica na Rua Voluntários da Pátria, 4301, Santana e o IPGG na Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra (“Praça do Forró”), 34, São Miguel Paulista. Os prédios dos Ambulatórios do Hospital das Clínicas funcionam na Avenida Enéas de Carvalho Aguiar, 155.
A Secretaria de Estado da Saúde preparou em São Paulo, uma série de atividades dedicadas à saúde da mulher distribuídas em seis unidades de saúde da Grande São Paulo. As ações, que acontecem durante toda esta semana, são em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. A expectativa é atender mais de 2,5 mil pessoas.
As atividades acontecem no Hospital Maternidade Interlagos, na zona Sul da capital, no Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros, no Hospital Pérola Byington, no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, no Hospital das Clínicas de São Paulo, no IPGG, na zona Leste da Capital, e no Centro de Referência do Idoso (CRI) da zona Norte, na capital (veja programação abaixo).
O Instituto de Infectologia Emílio Ribas preparou diversas atividades para esta semana. Pacientes e funcionárias da unidade poderão participar de oficinas de ikebana, autodrenagem linfática, oficina de penteados, maquiagem, orientação nutricional, sessão de relaxamento, além de cuidar do visual fazendo as unhas e cabelos com profissionais que estarão à disposição das pacientes internadas.
A grande novidade deste ano será a oficina de colcha de retalhos voltada para as funcionárias, um instrumento pedagógico, que visa o relato oral e o registro, em retalhos, de importantes momentos da vida pessoal e profissional das participantes. A atividade terá acompanhamento de uma psicóloga e ao final da oficina, os retalhos serão costurados formando uma grande colcha que ficará exposta no Instituto. Além disso, haverá também apresentação itinerante de harpa e do tradicional coral que se apresentará na sexta-feira, 08 de março.
A Maternidade Estadual Interlagos organizou para as funcionárias um mutirão de mamografia e aulas de dança com um professor no período da manhã e da tarde, na sexta-feira, além de aulas de automaquiagem com profissionais do Instituto Embeleze. As pacientes internadas na unidade neste dia ganharão um botão de rosa e o primeiro bebê do sexo feminino a nascer será presenteado com uma cesta especial de enxoval, preparada pelas voluntárias do hospital.
No hospital estadual Pérola Byington, no dia 8, das 7h30 às 13h haverá um ciclo de palestras e discussões sobre temas da saúde da mulher e sexualidade. O evento será no auditório e além do Dia da Mulher, celebrará também os 15 anos do Cresex (Centro de Referencia e especialização em Sexologia), serviço que presta atendimento multidisciplinar com psicólogos, médicos, fisioterapeutas e outros profissionais. Podem participar do evento funcionários, pacientes e qualquer pessoa que tiver interesse nos assuntos abordados.
No Instituto Central do Hospital das Clínicas da FMUSP, as pacientes poderão participar de oficinas temáticas e palestras voltadas a saúde e sustentabilidade.
Abertas ao púbico, as atividades irão acontecer no Prédio dos Ambulatórios. Das 9h às 15 horas da sexta-feira, 08 de março, as participantes irão receber orientações sobre o corpo nas diferentes fases da vida, postura, estética e beleza, vivência corporal e alimentação saudável, com a distribuição de receitas para a elaboração de pratos rápidos e nutritivos.
As participantes também irão aprender a confeccionar origami para combater o estresse do dia-a-dia e conhecer a importância do descarte correto do óleo de cozinha e das chapas de raio-X para o meio ambiente, entre outras ações.
Em paralelo, palestras sobre “Saúde da Mulher Moderna” e “O Papel da Mulher nos Dias de Hoje” serão ministradas, das 10h às 11h e das 14h às 15h, respectivamente, no Centro de Ensino Berilo Langer.
Os centros de convivência da terceira idade também terão programação especial no dia 8 de março para comemorar a data. No CRI Norte, às 8h, os pacientes poderão participar de uma sessão de Lian Gong, técnica corporal que une a medicina terapêutica e a cultura chinesa, contribuindo com o equilíbrio corporal, o estímulo da respiração, músculos, tendões e ossos.No mesmo dia, às 14h, haverá o bate papo com a Assistente Social Eliane Nicoletti com o tema “Violência contra a Mulher”. Este encontro irá promover um diálogo sobre o contexto histórico do papel da mulher na sociedade e como essa questão se relaciona com a violência.
No IPGG, na zona Leste da Capital, começa às 14h30 um baile em homenagem às mulheres com músicas especialmente dedicadas a elas, cerca de 1.000 pessoas devem passar pelo local.
Já no Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros, haverá uma edição especial do “A Hora do Chá” no dia 13 de março às 13h30 no anfiteatro do Hospital. O tema escolhido para o debate é “Questões do Feminino: a mulher e a mídia” e o filme exibido será “Garotas do Calendário”.
O “A Hora do Chá” trata-se de uma reunião realizada bimestralmente, onde após a apresentação de um filme, profissionais de vários segmentos de formação e de diversas áreas do hospital participarão de um debate sobre o tema apontado. Este debate é sempre acompanhado pelos profissionais do serviço de psicologia da unidade, o que visa ampliar conhecimentos, despertar habilidades e rever atitudes.
O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, fica na Avenida Dr. Arnaldo, 16, Cerqueira César. O hospital estadual Pérola Byington fica na Avenida Brigadeiro Luis Antônio, 683, Bela Vista. A Maternidade Estadual Interlagos está localizada na Rua Guaiuba, 312, Cidade Dutra. O Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros fica na Avenida Celso Garcia, 2.477, Belenzinho. O CRI Norte fica na Rua Voluntários da Pátria, 4301, Santana e o IPGG na Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra (“Praça do Forró”), 34, São Miguel Paulista. Os prédios dos Ambulatórios do Hospital das Clínicas funcionam na Avenida Enéas de Carvalho Aguiar, 155.
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segunda-feira, 4 de março de 2013
SP amplia 'tropa de elite' do resgate médico ao interior e litoral
Saúde investe R$ 34,7 milhões na compra de ambulâncias, novas bases operacionais e médicos especializados que atuarão no socorro a vítimas de acidentes e violência em 10 cidades
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo vai investir R$ 34,7 milhões para ampliar sua “tropa de elite” do resgate médico, aéreo e terrestre, a vítimas de acidentes e violência em todo o Estado.
Mais nove bases do Grau (Grupo de Atendimento e Resgate às Urgências), da Secretaria, serão instaladas nas cidades de Bauru, Araçatuba, Ribeirão Preto, São José dos Campos, Presidente Prudente, Praia Grande, São José do Rio Preto, Sorocaba e Piracicaba.
O projeto-piloto de ampliação da rede começou por Campinas, em 2012. Além disso, o Grau já mantém cinco bases na capital, incluindo o grupamento aéreo, que atuam em toda a região metropolitana da Grande São Paulo.
Para reforçar e agilizar o socorro pré-hospitalar, fundamental para salvar vidas, a Secretaria comprou 55 novas ambulâncias superequipadas, com todos os recursos de suporte avançado às vítimas, além de materiais e insumos necessários para o atendimento.
Além disso, serão contratados 258 novos profissionais, dos quais 136 médicos (cirurgiões, intensivistas e anestesistas) e 122 enfermeiros, especializados no atendimento a pessoas em estado grave, como vítimas de atropelamento, quedas e até de grandes catástrofes, visando à estabilização do estado clínico até a chegada ao hospital.
Os médicos e enfermeiros do Grau terão o apoio de 21 helicópteros da Polícia Militar para transporte aéreo de pacientes com quadros gravíssimos e risco iminente de morte.
As novas bases serão instaladas até o próximo ano nos municípios do interior e litoral, que foram selecionados com base em sua grande densidade demográfica. Além disso, todas essas cidades possuem estruturas hospitalares aptas a receberem os pacientes em diferentes graus de complexidade, plenamente integradas com as Redes de Urgência do Estado, incluído os diversos Samus municipais.
Com a ampliação do Grau, a Secretaria irá quadriplicar o orçamento de seu serviço de Resgate, dos atuais R$ 5 milhões para R$ 22 milhões por ano.
“O atendimento pré-hospitalar é crucial para estabilizar a vítima antes da remoção, especialmente de pessoas com quadros mais graves, como aquelas em choque ou inconscientes, aumentando desta forma as chances de sobrevivência. A ampliação de um serviço altamente especializado em resgate médico certamente irá contribuir para salvar muitas vidas”, afirma Giovanni Guido Cerri, secretário de Estado da Saúde de São Paulo.
Referência
O Grau é referência nacional e até mesmo internacional em resgate médico e atendimento a desastres. A “tropa de elite” da Secretaria esteve presente em tragédias históricas, como a explosão do Osasco Plaza Shopping (1996), queda do teto da Igreja Renascer, quedas das aeronaves da TAM (1996), Gol (2006) e a dos Mamonas Assassinas (1996), além das enchentes que atingiram Santa Catarina (2008), São Luiz do Paraitinga, no interior paulista (2010) e Alagoas (2010).
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo vai investir R$ 34,7 milhões para ampliar sua “tropa de elite” do resgate médico, aéreo e terrestre, a vítimas de acidentes e violência em todo o Estado.
Mais nove bases do Grau (Grupo de Atendimento e Resgate às Urgências), da Secretaria, serão instaladas nas cidades de Bauru, Araçatuba, Ribeirão Preto, São José dos Campos, Presidente Prudente, Praia Grande, São José do Rio Preto, Sorocaba e Piracicaba.
O projeto-piloto de ampliação da rede começou por Campinas, em 2012. Além disso, o Grau já mantém cinco bases na capital, incluindo o grupamento aéreo, que atuam em toda a região metropolitana da Grande São Paulo.
Para reforçar e agilizar o socorro pré-hospitalar, fundamental para salvar vidas, a Secretaria comprou 55 novas ambulâncias superequipadas, com todos os recursos de suporte avançado às vítimas, além de materiais e insumos necessários para o atendimento.
Além disso, serão contratados 258 novos profissionais, dos quais 136 médicos (cirurgiões, intensivistas e anestesistas) e 122 enfermeiros, especializados no atendimento a pessoas em estado grave, como vítimas de atropelamento, quedas e até de grandes catástrofes, visando à estabilização do estado clínico até a chegada ao hospital.
Os médicos e enfermeiros do Grau terão o apoio de 21 helicópteros da Polícia Militar para transporte aéreo de pacientes com quadros gravíssimos e risco iminente de morte.
As novas bases serão instaladas até o próximo ano nos municípios do interior e litoral, que foram selecionados com base em sua grande densidade demográfica. Além disso, todas essas cidades possuem estruturas hospitalares aptas a receberem os pacientes em diferentes graus de complexidade, plenamente integradas com as Redes de Urgência do Estado, incluído os diversos Samus municipais.
Com a ampliação do Grau, a Secretaria irá quadriplicar o orçamento de seu serviço de Resgate, dos atuais R$ 5 milhões para R$ 22 milhões por ano.
“O atendimento pré-hospitalar é crucial para estabilizar a vítima antes da remoção, especialmente de pessoas com quadros mais graves, como aquelas em choque ou inconscientes, aumentando desta forma as chances de sobrevivência. A ampliação de um serviço altamente especializado em resgate médico certamente irá contribuir para salvar muitas vidas”, afirma Giovanni Guido Cerri, secretário de Estado da Saúde de São Paulo.
Referência
O Grau é referência nacional e até mesmo internacional em resgate médico e atendimento a desastres. A “tropa de elite” da Secretaria esteve presente em tragédias históricas, como a explosão do Osasco Plaza Shopping (1996), queda do teto da Igreja Renascer, quedas das aeronaves da TAM (1996), Gol (2006) e a dos Mamonas Assassinas (1996), além das enchentes que atingiram Santa Catarina (2008), São Luiz do Paraitinga, no interior paulista (2010) e Alagoas (2010).
Os cerca de 80 profissionais do Grau especializados em catástrofes e atendimento a vítimas de acidentes realizam aproximadamente 18 mil socorros médicos por ano. Na capital paulista as cinco bases terrestres do serviço ficam na Praça da Sé, Casa Verde, Cambuci, Butantã e Itaquera.
A equipe do Grau, que passa por diferentes e exaustivos treinamentos, como negociação em sequestros e balística, integra um sistema de resgate composto também pelo Corpo de Bombeiros e o Grupamento de Rádio e Patrulha Aérea da Polícia Militar.
Além de participar de ações áreas de resgate médico, por meio dos helicópteros Águias da Polícia Militar, o Grau também disponibiliza viaturas rápidas, com especialistas e equipamentos aptos à prestação de atendimento rápido para a vítima ainda em rua antes da chegada de uma ambulância.
O acionamento do Grau é feito pelo telefone 193, Central de Operações do Corpo de Bombeiros (COBOM), cabendo ao Médico Regulador do Grau, através das informações recebidas e após o despacho da viatura adequada, monitorar e orientar os profissionais no local além de indicar o melhor recurso hospitalar para cada tipo de atendimento, de acordo com a regionalização e hierarquização dos hospitais previamente normatizados e por uma grade já estabelecida.
Levantamento realizado pelo Grau mostra que 80% das cerca de 1.000 vítimas encaminhadas pelo serviço ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP sobreviveram e tiveram altas.
A rapidez e o alcance do Grau, com raio de aproximadamente 60 km de onde a base está instalada, minimiza o estresse em localidades em que há poucos hospitais ou unidades sem as especialidades adequadas para atendimento da vítima.
Além de participar de ações áreas de resgate médico, por meio dos helicópteros Águias da Polícia Militar, o Grau também disponibiliza viaturas rápidas, com especialistas e equipamentos aptos à prestação de atendimento rápido para a vítima ainda em rua antes da chegada de uma ambulância.
O acionamento do Grau é feito pelo telefone 193, Central de Operações do Corpo de Bombeiros (COBOM), cabendo ao Médico Regulador do Grau, através das informações recebidas e após o despacho da viatura adequada, monitorar e orientar os profissionais no local além de indicar o melhor recurso hospitalar para cada tipo de atendimento, de acordo com a regionalização e hierarquização dos hospitais previamente normatizados e por uma grade já estabelecida.
Levantamento realizado pelo Grau mostra que 80% das cerca de 1.000 vítimas encaminhadas pelo serviço ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP sobreviveram e tiveram altas.
A rapidez e o alcance do Grau, com raio de aproximadamente 60 km de onde a base está instalada, minimiza o estresse em localidades em que há poucos hospitais ou unidades sem as especialidades adequadas para atendimento da vítima.
sexta-feira, 1 de março de 2013
20% das pessoas que fazem teste de HIV não voltam para buscar o resultado
Para especialista, o medo e a falta de informação fazem as pessoas preferirem conviver com dúvida; os riscos de transmissão, porém, são maiores
Levantamento realizado pelo Instituto de Infectologia Emílio Ribas, unidade ligada à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, aponta que um quinto das pessoas que fizeram exame de sorologia para HIV, entre janeiro e dezembro de 2012, não voltaram para buscar o resultado do teste. No período, foram realizados 867 testes no Instituto.
Medo, insegurança e falta de informação são alguns dos fatores preponderantes que levam muitas pessoas a abandonarem os resultados de exames realizados para a sorologia de HIV.
De acordo com o infectologista Jean Gorinchteyn, o medo de receber um diagnóstico positivo é um dos principais motivos que levam as pessoas a preferirem conviver com a dúvida a saber que foram infectados.
“O número é assustador, pois a pessoa infectada, desconhecendo o resultado, além de poder ficar muito doente, também pode continuar a transmitir o vírus. O diagnostico precoce é essencial para a eficácia do tratamento”, explica Gorinchteyn.
Ainda segundo o médico, a falta de informação sobre a doença, que é muito estigmatizada, também faz com que as pessoas procurem o serviço de saúde somente quando já estão muito doentes. Nessa fase, o paciente fica com a saúde muito mais debilitada favorecendo o aparecimento de doenças oportunistas e tornando a recuperação mais lenta.
“No entanto, a recomendação é que todos, em primeiro lugar, façam uso de preservativo, mas em caso de qualquer tipo de exposição que ofereça risco, procure um serviço de saúde, deixe o medo de lado – seja ele qual for, e não fique na dúvida”, finaliza Jean.
Levantamento realizado pelo Instituto de Infectologia Emílio Ribas, unidade ligada à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, aponta que um quinto das pessoas que fizeram exame de sorologia para HIV, entre janeiro e dezembro de 2012, não voltaram para buscar o resultado do teste. No período, foram realizados 867 testes no Instituto.
Medo, insegurança e falta de informação são alguns dos fatores preponderantes que levam muitas pessoas a abandonarem os resultados de exames realizados para a sorologia de HIV.
De acordo com o infectologista Jean Gorinchteyn, o medo de receber um diagnóstico positivo é um dos principais motivos que levam as pessoas a preferirem conviver com a dúvida a saber que foram infectados.
“O número é assustador, pois a pessoa infectada, desconhecendo o resultado, além de poder ficar muito doente, também pode continuar a transmitir o vírus. O diagnostico precoce é essencial para a eficácia do tratamento”, explica Gorinchteyn.
Ainda segundo o médico, a falta de informação sobre a doença, que é muito estigmatizada, também faz com que as pessoas procurem o serviço de saúde somente quando já estão muito doentes. Nessa fase, o paciente fica com a saúde muito mais debilitada favorecendo o aparecimento de doenças oportunistas e tornando a recuperação mais lenta.
“No entanto, a recomendação é que todos, em primeiro lugar, façam uso de preservativo, mas em caso de qualquer tipo de exposição que ofereça risco, procure um serviço de saúde, deixe o medo de lado – seja ele qual for, e não fique na dúvida”, finaliza Jean.
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