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terça-feira, 26 de março de 2013

Páscoa pode ser saudável com chocolate


Nutricionista do programa “Meu Prato Saudável” destaca que o alimento pode trazer benefícios à saúde

Açúcar, gordura e lactose. É o que vem à cabeça de muitas pessoas quando se fala em chocolate. Mas a nutricionista Lara Natacci, do programa Meu Prato Saudável, parceria do Instituto do Coração (InCor) e do Hospital das Clínicas da FMUSP com a LatinMed Editora em Saúde, faz uma defesa do “alimento proibido”.

Segundo ela, se bem escolhido, o chocolate pode trazer benefícios à saúde. A nutricionista lembra que alguns tipos de chocolates são ricos em antioxidantes, substâncias que ajudam a evitar o acúmulo de metais tóxicos no organismo e melhorar a circulação.

Mas antes de sair comendo chocolate durante a Páscoa é preciso conhecer quais são os tipos benéficos e evitar exageros. O chocolate que contém pelo menos 70% de cacau, por exemplo, é mais recomendado do que outros tipos, uma vez que o cacau é a fruta que mais contém as substâncias antioxidantes.

“Uma porção de cerca de 30g, correspondente a uma barra pequena do chocolate com 70% de cacau, tem o conteúdo de substâncias antioxidantes equivalente a uma maçã ou a uma taça de vinho tinto”, afima Lara.

Para demonstrar a diferença entre este tipo de chocolate e os campeões de vendas dos supermercados, a nutricionista elaborou um comparativo entre substâncias com ação antioxidante presentes no chocolate com 70% de cacau, o ao leite, o branco e até mesmo o achocolatado (veja quadro abaixo).

Outras substâncias com efeitos benéficos presentes no chocolate, segundo a nutricionista, são as aminas biogênicas (que modulam o humor, melhorando a sensação de bem estar e felicidade), as metilxantinas, cafeína e teobromina (substâncias estimulantes), anadamina (provoca efeito de euforia), magnésio (ajuda a melhorar o ânimo, pois regula as concentrações de dopamina no cérebro), carboidratos (aumentam a formação da serotonina, substância que dá sensação de bem estar) e os lipídeos (aumentam a saciedade).

Os piores tipos a serem consumidos são os ao leite e o branco, pois são ricos em gorduras e açúcar, e os que contêm maior quantidade de gordura trans.

Para os chocólatras que não querem sofrer as consequências negativas na balança, a dica é não exagerar. “O consumo diário deve ser entre 10 e 20g”, explica a nutricionista do Meu Prato Saudável. Ela alerta que esta quantidade pode variar conforme características orgânicas individuais, além de sexo, idade e atividade física.

Diabéticos e intolerantes à lactose
A nutricionista alerta que, mesmo no caso do chocolate diet, sem açúcar, para diabéticos, o consumo deve ser ocasional e em pouca quantidade, uma vez que este tipo de chocolate tem alto teor de gordura.

“O recomendado, no geral, é ingerir no máximo entre 20 e 30 g, três vezes por semana, mas aqui também é necessário avaliar cada caso individualmente, por depender de condições orgânicas individuais, estágio da doença, tratamento, atividade física, sexo e idade”, complementa.

Já para quem tem intolerância à lactose, Lara alerta para que sempre se observe a composição do produto, bem como verificar o grau da intolerância. “Algumas pessoas toleram quantidades pequenas. Os chocolates meio amargos têm pouca lactose, alguns apenas traços da substância. Outros são isentos”, conta.

Outra opção é o chocolate de alfarroba, que tem um sabor semelhante ao meio-amargo, ou o chocolate de soja.

Produto
Polifenóis totais (mcmol/g)
Epicatequina (mmol/g)
Catequina (mg/100g)
Cacau
224
5,45 – 6,11
296 – 327
Chocolate meio amargo
126
2,98 – 5,48
48 – 137
Chocolate ao leite
52,2
1,97 – 2,76
15 – 16
Achocolatado
8,2
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quarta-feira, 6 de março de 2013

Boa alimentação pode aliviar TPM


Na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, programa “Meu Prato Saudável” dá dicas de alimentos que ajudam a combater os sintomas da chamada tensão pré-menstrual

O programa “Meu Prato Saudável”, parceria do Instituto do Coração (InCor) com a LatinMed Editora em Saúde, elaborou cardápio especial com dicas de alimentos que ajudam a aliviar os incômodos provocados pela TPM (tensão pré-menstrual). 

Conforme os sintomas, a TPM pode ser dividida em quatro tipos, causando desde ansiedade e irritabilidade até choro, depressão, insônia e confusão mental. As mulheres podem apresentar mais de um tipo de TPM em um mesmo ciclo menstrual. 

Para aliviar os sintomas da TPM, alguns grupos de alimentos, como soja e vegetais ricos em antioxidantes, como brócolis, couve flor, couve e repolho são opções indicadas para serem consumidas neste período.   

Alimentos ricos em ômega 3, encontrados em peixes como salmão, truta, sardinha, atum e cavalinha, também ajudam a aliviar a tensão por conta de seu efeito antiinflamatório. 

“Por ajudar a modular os níveis de estrogênio, que é um hormônio feminino, os alimentos ricos em fibra, como nozes, frutas e cereais integrais também auxiliam a minimizar os sintomas da TPM. Alimentos ricos em triptofano, como feijão, carnes, peixes, ovos e ervilha, por exemplo, aumentam a serotonina, substância responsável pela sensação de bem-estar”, diz Lara Natacci, nutricionista do Programa Meu Prato Saudável.  

Além dessas orientações, algumas mudanças de hábitos, como a diminuição do consumo de açúcares e a diminuição no consumo de bebidas alcoólicas também ajudam no controle da TPM porque evitam desequilíbrios na flora intestinal, normalizam a função enzimática e ainda modulam o estrogênio circulante. 

“O consumo de leite e derivados e de vegetais de folhas verde-escuras é indicado, principalmente, para as mulheres que sofrem com cólicas menstruais e com retenção líquida. Isso porque o cálcio diminui a contração muscular, as dores nas costas e até o nervosismo”, conclui Lara.