A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo vai investir R$ 34,7 milhões para ampliar sua “tropa de elite” do resgate médico, aéreo e terrestre, a vítimas de acidentes e violência em todo o Estado.
Mais nove bases do Grau (Grupo de Atendimento e Resgate às Urgências), da Secretaria, serão instaladas nas cidades de Bauru, Araçatuba, Ribeirão Preto, São José dos Campos, Presidente Prudente, Praia Grande, São José do Rio Preto, Sorocaba e Piracicaba.
O projeto-piloto de ampliação da rede começou por Campinas, em 2012. Além disso, o Grau já mantém cinco bases na capital, incluindo o grupamento aéreo, que atuam em toda a região metropolitana da Grande São Paulo.
Para reforçar e agilizar o socorro pré-hospitalar, fundamental para salvar vidas, a Secretaria comprou 55 novas ambulâncias superequipadas, com todos os recursos de suporte avançado às vítimas, além de materiais e insumos necessários para o atendimento.
Além disso, serão contratados 258 novos profissionais, dos quais 136 médicos (cirurgiões, intensivistas e anestesistas) e 122 enfermeiros, especializados no atendimento a pessoas em estado grave, como vítimas de atropelamento, quedas e até de grandes catástrofes, visando à estabilização do estado clínico até a chegada ao hospital.
Os médicos e enfermeiros do Grau terão o apoio de 21 helicópteros da Polícia Militar para transporte aéreo de pacientes com quadros gravíssimos e risco iminente de morte.
As novas bases serão instaladas até o próximo ano nos municípios do interior e litoral, que foram selecionados com base em sua grande densidade demográfica. Além disso, todas essas cidades possuem estruturas hospitalares aptas a receberem os pacientes em diferentes graus de complexidade, plenamente integradas com as Redes de Urgência do Estado, incluído os diversos Samus municipais.
Com a ampliação do Grau, a Secretaria irá quadriplicar o orçamento de seu serviço de Resgate, dos atuais R$ 5 milhões para R$ 22 milhões por ano.
“O atendimento pré-hospitalar é crucial para estabilizar a vítima antes da remoção, especialmente de pessoas com quadros mais graves, como aquelas em choque ou inconscientes, aumentando desta forma as chances de sobrevivência. A ampliação de um serviço altamente especializado em resgate médico certamente irá contribuir para salvar muitas vidas”, afirma Giovanni Guido Cerri, secretário de Estado da Saúde de São Paulo.
Referência
O Grau é referência nacional e até mesmo internacional em resgate médico e atendimento a desastres. A “tropa de elite” da Secretaria esteve presente em tragédias históricas, como a explosão do Osasco Plaza Shopping (1996), queda do teto da Igreja Renascer, quedas das aeronaves da TAM (1996), Gol (2006) e a dos Mamonas Assassinas (1996), além das enchentes que atingiram Santa Catarina (2008), São Luiz do Paraitinga, no interior paulista (2010) e Alagoas (2010).
Os cerca de 80 profissionais do Grau especializados em catástrofes e atendimento a vítimas de acidentes realizam aproximadamente 18 mil socorros médicos por ano. Na capital paulista as cinco bases terrestres do serviço ficam na Praça da Sé, Casa Verde, Cambuci, Butantã e Itaquera.
A equipe do Grau, que passa por diferentes e exaustivos treinamentos, como negociação em sequestros e balística, integra um sistema de resgate composto também pelo Corpo de Bombeiros e o Grupamento de Rádio e Patrulha Aérea da Polícia Militar.
Além de participar de ações áreas de resgate médico, por meio dos helicópteros Águias da Polícia Militar, o Grau também disponibiliza viaturas rápidas, com especialistas e equipamentos aptos à prestação de atendimento rápido para a vítima ainda em rua antes da chegada de uma ambulância.
O acionamento do Grau é feito pelo telefone 193, Central de Operações do Corpo de Bombeiros (COBOM), cabendo ao Médico Regulador do Grau, através das informações recebidas e após o despacho da viatura adequada, monitorar e orientar os profissionais no local além de indicar o melhor recurso hospitalar para cada tipo de atendimento, de acordo com a regionalização e hierarquização dos hospitais previamente normatizados e por uma grade já estabelecida.
Levantamento realizado pelo Grau mostra que 80% das cerca de 1.000 vítimas encaminhadas pelo serviço ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP sobreviveram e tiveram altas.
A rapidez e o alcance do Grau, com raio de aproximadamente 60 km de onde a base está instalada, minimiza o estresse em localidades em que há poucos hospitais ou unidades sem as especialidades adequadas para atendimento da vítima.
Além de participar de ações áreas de resgate médico, por meio dos helicópteros Águias da Polícia Militar, o Grau também disponibiliza viaturas rápidas, com especialistas e equipamentos aptos à prestação de atendimento rápido para a vítima ainda em rua antes da chegada de uma ambulância.
O acionamento do Grau é feito pelo telefone 193, Central de Operações do Corpo de Bombeiros (COBOM), cabendo ao Médico Regulador do Grau, através das informações recebidas e após o despacho da viatura adequada, monitorar e orientar os profissionais no local além de indicar o melhor recurso hospitalar para cada tipo de atendimento, de acordo com a regionalização e hierarquização dos hospitais previamente normatizados e por uma grade já estabelecida.
Levantamento realizado pelo Grau mostra que 80% das cerca de 1.000 vítimas encaminhadas pelo serviço ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP sobreviveram e tiveram altas.
A rapidez e o alcance do Grau, com raio de aproximadamente 60 km de onde a base está instalada, minimiza o estresse em localidades em que há poucos hospitais ou unidades sem as especialidades adequadas para atendimento da vítima.
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