Com 35 leitos, unidade será retaguarda para pacientes com casos mais simples, mas que precisam ficar em observação hospitalar
A Secretaria de Estado da Saúde entregou nesta sexta-feira, 9 de dezembro, uma nova unidade de internação que servirá como retaguarda para quatro hospitais estaduais da zona norte da capital paulista.
Instalada no espaço onde até 2007 funcionou a antiga maternidade São José, serviço particular de saúde, o novo hospital estadual terá 35 leitos para atender a pacientes com casos de baixa complexidade, considerados simples, mas que precisam de observação hospitalar.
A unidade, que passou por reforma e adequação do espaço físico, terá capacidade para até 2,5 mil internações por ano. A Secretaria investiu R$ 400 mil na aquisição de equipamentos e mobiliário.
O novo serviço terá papel estratégico para desafogar os quatro hospitais estaduais localizados na zona norte da capital: Mandaqui, Taipas, Vila Penteado e Vila Nova Cachoeirinha. Esses hospitais poderão concentrar o atendimento em pacientes com casos considerados mais graves e complexos, como politraumatizados, baleados e vítimas de acidentes vasculares cerebrais, por exemplo.
A Secretaria contratou 52 profissionais de saúde, aprovados em concurso público, que irão atuar no novo serviço, dos quais 30 auxiliares de enfermagem, oito enfermeiros e 14 médicos. A unidade também terá um centro cirúrgico com três salas.
A nova unidade será co-administrada pelo Hospital Geral de Nova Cachoeirinha, que disponibilizará aos pacientes laboratório de coleta de exames, laboratório de radiografias e um departamento de nutrição. O sistema de diagnósticos é informatizado, o que permitirá mais agilidade e precisão no acompanhamento dos pacientes.
“A nova unidade vai receber aqueles pacientes com quadros considerados menos complexos sob o ponto de vista clínico, como infecções urinárias, descompensações em decorrência de diabetes, por exemplo. São casos em que os pacientes precisam de acompanhamento clínico e estabilização, mas que não podem deixar de ser internados”, afirma Giovanni Guido Cerri, secretário de Estado da Saúde de São Paulo.
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