sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Pesquisa de vacina anti-HIV corre risco por falta de voluntários

Cerca de 200 pessoas entraram em contato, mas somente dois foram efetivamente recrutados; estudo necessita de 25 voluntários.

O estudo de duas vacinas preventivas contra o HIV, conduzido pela Secretaria de Estado da Saúde por intermédio do Centro de Referência e Treinamento em DST-Aids, pode estar comprometido por falta de voluntários.

Desde 12 de janeiro, quando o recrutamento de voluntários foi divulgado, 184 pessoas entraram em contato com o CRT. Desse total, 79 pessoas participaram de palestras informativas na unidade e 37 assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para participar da pesquisa.

Entretanto, somente oito tinham, efetivamente, o perfil buscado para participar do estudo, dos quais seis não poderão participar em razão de suas condições de saúde. Restam, portanto, 23 vagas.

Podem se inscrever mulheres e homens entre 18 e 50 anos de idade, saudáveis e não infectados pelo HIV que residam na cidade de São Paulo ou na região metropolitana. Mulheres grávidas ou amamentando não podem participar. Os homens devem ser circuncidados para participar do estudo.

Os voluntários irão passar por avaliação médica, coleta de amostras de sangue e urina e responderão a questionários sobre práticas de exposição ao HIV.

Este é o sexto estudo de vacina preventiva contra o HIV conduzido pela Unidade de Pesquisa de Vacinas Anti-HIV do CRT-DST/Aids para a rede internacional de pesquisa de vacinas HIV Vaccine Trials Network (HVTN), sediada nos EUA e composta por instituições líderes em pesquisa em 27 cidades de quatro continentes.

“É importante ressaltar que o HIV não está presente nas vacinas que serão testadas. Elas usam componente sintético, que não apresenta o menor risco de infecção pelo vírus da Aids”, afirma o médico Artur Kalichman, coordenador-adjunto do CRT-DST/Aids e responsável pela Unidade de Pesquisa de Vacinas.

Para se inscrever basta procurar a Unidade de Pesquisa de Vacinas Anti-HIV, pelo telefone 5087-9915, e-mail vacinas@crt.saude.sp.gov.br ou ir pessoalmente ao Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids, da Secretaria, que fica na Rua Santa Cruz, 81, Vila Mariana, zona sul da capital.

Hospital estadual tem 'maratona' de histórias para crianças internadas

Voluntários vão ler contos e distribuir bichos de pelúcia para cerca de 60 crianças internadas no hospital estadual Darcy Vargas neste sábado.

Em comemoração antecipada ao carnaval, neste sábado, a partir das 9h, contadores de histórias farão uma maratona de narrativas, com distribuição de bichos de pelúcia, para cerca de 60 crianças internadas no hospital estadual Darcy Vargas, centro de referência em atendimento infantil da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.

São 20 contadores, voluntários da Associação Viva e Deixe Viver, que levarão o encanto e a magia dos contos infantis aos corredores do serviço.

“Trata-se de um importante trabalho de humanização, que proporciona às crianças internadas esquecerem por algumas horas que estão dentro de um hospital”, afirma o diretor do Darcy Vargas, Sérgio Sarrubo.

Além do trabalho realizado pelos contadores de história, o serviço mantém outros trabalhos de humanização do ambiente hospitalar ao público infantil, como o brinquedo terapêutico, classe hospitalar, doutores do riso, domingo feliz, operação arco-íris, entre outros.

O hospital Darcy Vargas se localiza na R. Dr. Seráfico de Assis Carvalho, 34 – Morumbi.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Unidos do Peruche anima grito de carnaval de idosos na capital

Baile no Centro de Referência do Idoso da Zona Norte deve reunir 500 foliões maiores de 60 anos e também relembrará marchinhas.

Nesta sexta-feira, 25 de fevereiro, a escola de samba Unidos do Peruche vai animar o Bailão de Carnaval do Centro de Referência do Idoso da Zona Norte, unidade da Secretaria de Estado da Saúde. A festa acontece a partir das 14h e tem a expectativa de reunir 500 idosos.

Cerca de 30 componentes da agremiação – entre eles um casal de mestre sala e porta-bandeira, ritimistas e representantes da velha-guarda e da ala das baianas – vão apresentar aos foliões do CRI-Norte, todos maiores de 60 anos, um samba-enredo que homenageia os 100 anos do Teatro Municipal de São Paulo.

O grito do carnaval do CRI-Norte ainda contará com a apresentação de marchinhas. “O baile é uma grande oportunidade de trazer a alegria do carnaval para os frequentadores do centro de convivência, muitos dos quais nunca tiveram a chance de assistir um desfile no Sambódromo”, afirma Carlos Uehara, gerente-médico do serviço.

A entrada do Baile de Carnaval do Centro de Referência do Idoso da Zona Norte é totalmente gratuita. A unidade fica na Rua Cesar Zama, 1 – Santana.

Saúde convoca população para doar sangue antes do Carnaval

Objetivo é garantir estoques para o feriado prolongado, período de movimento e acidentes nas estradas.

A Secretaria de Estado da Saúde está convocando os paulistas a doarem sangue no período pré-Carnaval. O objetivo é reforçar os estoques dos hemocentros no Estado.

Em feriados prolongados, como o de Carnaval, os estoques dos bancos de sangue chegam a baixar 30%. Neste período, geralmente aumenta o número de casos nos quais há necessidade de sangue, como atendimentos de emergência a vítimas de acidentes, por exemplo.

Osvaldo Donini, coordenador da Hemorrede estadual, afirma que, com a falta de sangue, vários serviços são prejudicados. “A realização de cirurgias, por exemplo, pode ser afetada. Vale lembrar que este é um gesto de solidariedade, que pode salvar vidas e que o procedimento é totalmente seguro”, diz Donini.

O doador deve ter idade entre 18 e 65 anos, peso acima de 50 quilos, estar bem alimentado e apresentar documento original, com foto. Não pode doar sangue quem teve hepatite após os 10 anos de idade, seja portador de hepatite B, hepatite C, Aids e usuários de drogas injetáveis.

A lista com endereços dos postos de coleta de todo o Estado pode ser consultada no site da Secretaria de Estado da Saúde: www.saude.sp.gov.br.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

SP cria rede de tratamento preventivo à infecção pelo HIV

Cerca de 400 serviços vão atender vítimas de violência sexual, acidente profissional e situações de rompimento da camisinha entre parceiros sorodiscordantes.

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo acaba de implantar uma rede de serviços voltada à prevenção da infecção pelo HIV (vírus causador da aids) em pessoas que sofreram situações de possível exposição a este risco.

Os serviços irão atender vítimas de violência sexual e acidente profissional, além de situações de rompimento de preservativo entre parceiros sorodiscordantes (quando um deles é sabidamente portador do HIV).

A quimioprofilaxia é uma medida eficaz para prevenção da infecção pelo vírus HIV. O procedimento deve ser realizado no máximo até 72 horas após a exposição. São utilizadas três drogas antirretrovirais e o tratamento tem duração de um mês.

Para Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/Aids-SP, nas situações de exposição sexual em que a sorologia do parceiro é desconhecida, a quimioprofilaxia deve ser muito bem avaliada, medindo-se riscos e benefícios de sua indicação, conforme o tipo de exposição e risco potencial da contaminação.

“É importante salientar que a quimioprofilaxia não deve ser adotada indiscriminadamente e a melhor forma de prevenção é a prática do sexo seguro, ou seja, com preservativo”, alerta Maria Clara.

O Centro de Testagem e Aconselhamento do Centro de Referência e Treinamento DST/Aids-SP atende em média, por mês, 15 situações de acidente entre parceiros sorodiscordantes por mês e oito situações de exposição heterossexual sem sorologia conhecida, além de quatro casos de violência sexual por ano ano. No que se refere a acidente profissional, entre 2007 e 2009, foram notificados 22.872 casos. Não foi notificada nenhuma soroconversão entre estes casos.

Inicialmente a rede irá contar com 172 serviços de quimioprofilaxia para HIV. Ao longo deste ano o total deverá chegar a 400. A lista de serviços disponíveis pode ser conferida no site: http://www.crt.saude.sp.gov.br/content/githejeket.mmp

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

HC orienta sobre cuidados para se adaptar ao fim do horário de verão

Especialista indica que manter a boa qualidade do sono ajuda a preparar o organismo para a mudança.

Em todo final de verão, os brasileiros das regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste, além do Distrito Federal, tem que se adaptar a duas coisas: a diminuição da temperatura e à mudança do horário oficial do País. Isso significa dormir e acordar uma hora mais tarde, fato que exige certa adaptação do corpo humano.

De acordo com Jacob Faintuch, clínico geral do Hospital das Clínicas da FMUSP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, o ideal para preparar o organismo ao novo horário é manter uma boa qualidade do sono. “O fim do horário de verão é menos traumático que o inicio, já que a noite de sábado é a mais longa do ano e o corpo consegue descansar. Além disso, é mais fácil de acordar, já que tem mais luz nesse período”, explica o especialista.

Mesmo assim, é importante lembrar que será apenas uma noite longa, pois no domingo tudo volta ao normal. O especialista adverte que é bom evitar o consumo de café, chá preto, pó de guaraná e bebidas estimulantes, em geral, no final da tarde. “O desequilíbrio do organismo se dá nos cinco primeiros dias da mudança no relógio, após esse período e com os devidos cuidados tomados, o corpo se adapta de forma tranquila”.

Exercícios físicos muito extenuantes também devem ser evitados. “O ideal é praticar atividade física uma vez ao dia, no mínimo duas horas depois de acordar, e evitar a prática durante a noite”, observa, citando, ainda, outras atitudes que podem prejudicar o descanso, tais como se alimentar demais no jantar, ir dormir sem comer, tomar banho muito frio ou muito quente, e ler livros ou ver filmes muito estimulantes nas horas que antecedem o sono.

Jacob também adverte que a má qualidade do sono pode prejudicar o rendimento do indivíduo em suas atividades durante o dia. “O horário de verão não é o único fator que desequilibra o organismo. Novos turnos de trabalho ou viagens internacionais podem agir da mesma forma”, lembra. Para manter a saúde, esses cuidados devem ser constantes o ano todo.

A manutenção do sono, principalmente nos primeiros dias da alteração do horário, é fundamental para evitar complicações cardiovasculares. “Dificuldade de dormir ou de acordar podem predispor o paciente a problemas cardíacos. O infarto, por exemplo, costuma ocorrer algumas horas depois de acordar e, principalmente, na segunda-feira, dia que o estresse comumente aumenta”, diz Jacob Faintuch.

O fim do horário de verão brasileiro ocorrerá neste domingo, dia 20 de fevereiro, à meia noite.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Mortes de recém-nascidos atingem menor nível da história em SP

Índice de Mortalidade Perinatal caiu 25% em 10 anos, aponta balanço da Secretaria de Estado da Saúde e Fundação Seade.

As mortes bebês em gestação ou de recém-nascidos no Estado de São Paulo atingiram o menor índice da história. É o que aponta o mais recente balanço da Secretaria de Estado da Saúde, produzido em parceria com a Fundação Seade.

Segundo o novo boletim, a taxa de mortalidade perinatal, que se refere aos óbitos fetais a partir da 22ª semana de gestação (quando o peso do nascimento é de cerca de 500 gramas) até sete dias completos após o nascimento caiu 25% em 10 anos no Estado. O índice, que era de 18,5 por mil nascidos vivos e nascidos mortos no ano 2000, passou para 13,8 em 2009. Isto significa uma vida salva a cada quatro gestações ou nascimento, na comparação com o início da década, ou 4,7 mil vidas salvas neste período.

A mortalidade perinatal vem caindo gradualmente no Estado, com estabilidade em alguns anos. A comparação, neste caso, deve ser entre longos períodos, assim como na mortalidade infantil.

Em 2001 o índice foi de 17,7. Em 2002, 17,4. Em 2003, 15,7. Em 2004, 15,8. Em 2005 a taxa passou para 14,5. Em 2006, 14,4. Em 2007 e 2008 o índice ficou em 14,0, caindo para 13,8 no ano seguinte.

A taxa de mortalidade perinatal é considerada um importante indicador de saúde pública, uma vez que com a acentuada queda na mortalidade entre o período de sete dias e o primeiro ano de vida, cerca de metade das mortes infantis concentram-se na primeira semana após o nascimento.

Em relação aos valores de 2000 houve queda na mortalidade perinatal em todas as regiões de saúde do Estado. As maiores diminuições foram observadas nas regiões de São José do Rio Preto, Grande São Paulo e Bauru.

Ainda segundo o levantamento, a redução da mortalidade perinatal no Estado pode ser atribuída, principalmente, à queda do número de óbitos considerados reduzíveis por diagnóstico e tratamento precoces de doença ou por adequada atenção ao parto, além de medidas de controle da gravidez.

“Os dados apontam a correção das políticas públicas de saúde que São Paulo vem adotando. O desafio, agora, é aprimorar este indicador e suprir eventuais carências regionais, proporcionando suporte para que os municípios possam aperfeiçoar cada vez mais a assistência à gestante, ao parto e aos recém-nascidos”, diz Giovanni Guido Cerri, secretário de Estado da Saúde de São Paulo.

Nos últimos três anos, a Secretaria adotou o Advanced Life Support in Obstetrics, idealizado pela American Academy of Family Phisicians e ministrado no país pela Also Brasil, com objetivo de qualificar médicos e enfermeiras-obstetras para o atendimento de emergências obstétricas. Também houve treinamento específico de pediatras da rede pública, em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria, com enfoque em reanimação neonatal.

A assistência às gestantes também vem sendo aperfeiçoada ao longo dos anos. Levantamento da Secretaria aponta que 76,1% das grávidas do Estado de São Paulo passam por pelo menos sete consultas de pré-natal nas Unidades Básicas de Saúde, superando o mínimo de seis atendimentos recomendados pelo Ministério da Saúde e o de quatro estabelecidos pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

Essa cobertura, referente a 2008 (último ano disponível) é 41% superior ao registrado no ano 2000, quando 53,8% das gestantes recebiam pelo menos 7 consultas de pré-natal no Estado.

A redução da mortalidade perinatal no Estado e por região:



2000

2004

2009

Grande São Paulo

18,1

15,1

13,1

Araçatuba

17,5

15

13,5

Araraquara

15,9

15,2

13,8

Baixada Santista

22,9

20,5

18

Barretos

17,7

17,1

14,2

Bauru

18,9

15,1

13,9

Campinas

14,1

15

12,4

Franca

20,4

17,7

15,5

Marília

18,5

15,2

14,2

Piracicaba

17,9

17,7

14,8

Presidente Prudente

17,8

16,5

16,4

Registro

25,1

23,8

21,3

Ribeirão Preto

14,1

13,2

13,6

São João da Boa Vista

21,2

18,4

16,5

São José do Rio Preto

15,6

14,8

11,1

Sorocaba

16,5

14,3

14,5

Taubaté

20,7

17,8

15,6

Estado de São Paulo

18,5

15,8

13,8

Índices por mil nascidos vivos + nascidos mortos

Novo modelo de saúde de SP prevê fim da 'ambulancioterapia'.

Regionalização do atendimento em saúde foi tema central em encontro estadual com secretários municipais de Saúde, na capital.

O secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Giovanni Guido Cerri, quer que todas as 17 regiões de saúde do Estado de São Paulo tenham serviços e equipamentos suficientes para atender a população usuária do SUS (Sistema Único de Saúde), evitando que pacientes tenham que viajar pelo Estado para serem atendidos.

A proposta é acabar com a chamada “ambulacioterapia”, expressão utilizada para definir a movimentação de pacientes por longos percursos, entre as diferentes regiões do Estado.

A regionalização da saúde pública foi o tema central tratado pelo secretário paulista durante a abertura do Seminário sobre Gestão Regional do SUS/SP, realizado na manhã desta terça-feira, 15 de fevereiro, na capital paulista, com a participação de secretários municipais de Saúde e representantes de 417 cidades.

Com o processo de regionalização, o secretário espera que os pacientes notem “melhora considerável” do serviço público de saúde em todo o Estado. Ele defendeu que as ações sejam integradas, com participação ativa dos municípios e diretores regionais de Saúde.

“É o sistema que deve dar alternativas de qualidade e próximas da residência dos pacientes. O Estado tem um número satisfatório de leitos, mas é preciso distribuí-los de forma mais homogênea”, afirmou Cerri.

Dentre as metas apresentadas, o secretário pretende melhorar a estrutura e fortalecer o papel dos 17 Departamentos Regionais de Saúde (escritórios que representam a Secretaria na região metropolitana, interior e litoral) , criar a carreira de gestor da saúde e elaborar planos regionais de saúde, para definir prioridades e aperfeiçoar a integração dos AMEs (Ambulatórios Médicos de Especialidades) com os hospitais de cada região.

Segundo Cerri, outra questão fundamental no processo é a atenção básica, representada pelas Unidades Básicas de Saúde e porta de entrada para os usuários no SUS. Ele afirmou que pretende por em prática o Plano Estadual de Fortalecimento da Atenção Básica, que vai desde melhora física das unidades, até a qualificação dos gestores.

Todo o plano deve ser discutido com conselhos e representantes municipais. O levantamento de custos e status atual, que deve definir as primeiras ações a serem tomadas, serão elaborados também de forma regional antes de serem repassados ao comando da pasta. Em Santos, uma das regiões prioritárias, a Secretaria já realizou encontros com gestores locais para discutir o tema.

“A tendência é fazermos isso nas demais regiões e agendar visitas periódicas a todas elas”, disse Cerri.

O Seminário sobre Gestão Regional do SUS/SP, que dura até o final da tarde de hoje, contou em sua abertura contará com a participação de representantes do Ministério da Saúde, Opas (Organização Pan-americana de Saúde) e dos presidentes do Cosems (Conselho de Secretários Municipais de Saúde), Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e Conasems (Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde), entre outras autoridades.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

SP promove sessões de cinema gratuitas para idosos na próxima semana

Programação ocorre em comemoração ao aniversário do Centro de Referência do Idoso da Zona Norte.

A Secretaria de Estado da Saúde promove, a partir da próxima segunda-feira, sessões gratuitas de cinema para idosos na capital paulista. A programação faz parte das comemorações do aniversário de seis anos do Centro de Referência do Idoso da Zona Norte, unidade ligada à pasta.

As sessões, que acontecem no auditório da unidade até quarta-feira (veja programação abaixo), exibirão filmes protagonizados por Mazzaropi. Para comemorar a data o CRI Norte também irá realizar uma caminhada e uma missa. A entrada para as atividades é franca e sem necessidade de inscrição.

O CRI atende as especialidades de geriatria, cardiologia, ortopedia, gastro, neurologia, fisiatria, dermatologia, ginecologia, além de oftalmologia e otorrino.

“O objetivo do CRI é cuidar da saúde física e mental do idoso. Os cuidados com a pessoa idosa são diferentes e é esta atenção especializada que procuramos disponibilizar a eles”, afirma o gerente médico do CRI Norte, Carlos André Uehara.

Além do ambulatório, onde são realizadas as consultas médicas, o CRI possui uma série de atividades que prezam a qualidade de vida, como atividades físicas, academia de ginástica, aulas de artesanato, oficinas de origami, alfabetização, biblioteca, aulas de pintura, corte e costura inclusão digital com o Acessa São Paulo, além dos tradicionais bailes temáticos que acontecem todas as últimas sextas-feiras de cada mês.

As oficinas são coordenadas sempre por um idoso voluntário que tenha experiência nas atividades oferecidas.

“Em nosso Centro temos tudo para que o idoso não fique restrito apenas as tarefas domésticas e ao círculo familiar, lá eles conhecem pessoas da mesma idade e fazem amizade, além de se ocuparem com as diversas atividades que oferecemos gratuitamente”, finaliza Uehara.

O CRI Norte fica na Rua Cesar Zama nº 1 (entrada de veículos) e Rua Augusto Tolle, 978 (entrada de pedestres) - Santana - São Paulo/SP Zona Norte.

Serviço – Programação:

Dia: 14/02

13h30 – Abertura do Festival de Cinema – Coral Anos Dourados

14h – Festival de Cinema – Mazzaropi (Auditório Luiz Roberto Barradas Barata)

Dia: 15/02

10h – Festival de Cinema – Mazzaropi (Salão de Eventos do CRI Norte)

Dia: 16/02

13h30 – Encerramento do Festival de Cinema – Coral Primavera

14h – Festival de Cinema – Mazzaropi (Auditório Luiz Roberto Barradas Barata)

Dia: 17/02

09h – Missa de VI Aniversário do Cri Norte (Auditório Luiz Roberto Barradas Barata)

Dia: 18/02

08h – VI Caminhada do CRI Norte “Amadurecer com Saúde” (Local: “CRIosque”).

95% dos casos de câncer de testículo atingem jovens com até 35 anos

Autoexame pode ajudar a detectar doença, alerta médico do Instituto do Câncer de SP.

Levantamento realizado pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) Octavio Frias de Oliveira, ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, apontou que 95% dos casos de câncer de testículo atingem jovens com até 35 anos.

O levantamento apontou também que cerca de 60% dos pacientes tratados no Icesp com esse tipo de tumor, já inicia o tratamento com a doença em estágio avançado, tendo que se submeter ao tratamento quimioterápico.

Por ano o Instituto atende cerca de 150 pacientes com o problema. Apesar de raro, o tumor de testículo pode ser evitado. O diagnóstico precoce é fundamental e extremamente eficaz para combater a doença. Para isso, é importante que os homens realizem o auto-estame.

Em 98% dos casos, a queixa é de dor e aumento de volume testicular. Quando detectado inicialmente, as chances de cura são enormes, além do tratamento, que não será tão agressivo.

“É essencial que os homens realizem o autoexame e fiquem atentos a qualquer anomalia na região dos testículos. Apesar de raro, o tumor existe e o diagnóstico precoce aumenta as chances de sucesso na cura contra a doença”, alerta o coordenador do setor de urologia do Icesp, Marcos Dall´Oglio.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Conjuntivite não ataca só no verão

Cuidados com a doença devem ser tomados o ano todo, alerta Secretaria de Estado da Saúde.

A Secretaria de Estado da Saúde faz um alerta: os cuidados para prevenir a conjuntivite devem ser tomados não somente no verão, mas também o ano todo. A doença apresenta incidência e transmissão todos os meses do ano (veja quadro abaixo com os dados consolidados de 2009).

Surtos de conjuntivite passaram a ser objeto de vigilância epidemiológica na década de 1980. Em 2003 foi implantado um sistema de monitoramento da doença para investigar e propor medidas de controle. Com a análise desses dados foi possível concluir que a conjuntivite tem uma alta incidência mesmo fora do verão, período em que era considerado o maior número de casos.

Em 2009 foram registrados 153.102 casos da doença no Estado. Cuidados simples evitam que a conjuntivite se prolifere (veja dicas abaixo).

“O monitoramento sistemático da doença mostra que a prevenção à conjuntivite não pode ficar restrito aos meses de verão. É fundamental estar atento a medidas de higiene e outros cuidados”, afirma Norma Medina, diretora do Centro de Oftalmologia Sanitária da Secretaria.

A conjuntivite é caracterizada pela inflamação da membrana conjuntiva que cobre o olho e a superfície interna das pálpebras. É de extrema importância agir corretamente no tratamento. Caso suspeite estar com conjuntivite, procure imediatamente um médico.

Dicas de como evitar a conjuntivite:

- Lave as mãos e o rosto com freqüência, com água e sabão;

- Evite coçar os olhos;

- Lençóis, travesseiros e toalhas devem ser de uso individual;

- Evite o uso de objetos (maquiagem, copo, toalha, travesseiro e etc.) de quem está com conjuntivite;

Notificação de casos nos meses de 2009 (Estado de SP)



Meses

Casos notificados

Janeiro

10927

Fevereiro

10016

Março

12036

Abril

13851

Maio

17163

Junho

15105

Julho

13398

Agosto

9665

Setembro

13882

Outubro

11755

Novembro

12862

Dezembro

12442

Total

153102

Artigo: A regionalização da saúde

Giovanni Guido Cerri

Foi sábia a decisão dos sanitaristas, no processo de implantação do SUS (Sistema Único de Saúde), ao prever a descentralização das ações, a hierarquização da assistência e as pactuações que definem as atribuições de cada esfera de governo.

Em um país com dimensões continentais, não é razoável que a execução de políticas públicas de saúde e o atendimento em hospitais estejam engessados, ligados a um comando central. É desejável um funcionamento ramificado, com supervisão e acompanhamento dos gestores.

A chamada regionalização da Saúde, entretanto, é um processo complexo e dinâmico, que requer profunda sinergia entre União, Estados e municípios.

O Estado de São Paulo tem uma rede bem estruturada de Unidades Básicas de Saúde, ambulatórios, centros de referência e hospitais de nível secundário, terciário e quaternário. A capacidade instalada é boa e, em geral, capaz de suprir as necessidades da assistência.

Há, no entanto, problemas a serem enfrentados. Especialmente no que diz respeito à otimização dos recursos físicos e humanos já existentes, identificação das carências e, principalmente, articulação de um sistema efetivo de regionalização.

Julgamos fundamental estabelecer mecanismos eficazes de referência e contrarreferência. Os cidadãos precisam ter o devido acesso à atenção primária, que soluciona algo em torno de 80% de suas necessidades e, havendo necessidade de atenção ambulatorial ou hospitalar, a unidade de origem deve providenciar o encaminhamento, por sistema informatizado, sem que o cidadão tenha de percorrer pelos serviços de saúde com um papel na mão.

A hierarquização é primordial, visando à racionalidade no atendimento e evitando que casos simples sejam atendidos em hospitais com elevada complexidade.

A participação dos municípios é essencial para que possamos promover a regionalização de forma eficiente, sempre sob a lógica do usuário do SUS. E para que haja a desejada mobilização dos gestores, é necessário intensificar o diálogo e, mais do que dizer, queremos ouvir, um a um.

Começamos pela Baixada Santista, onde criamos uma espécie de “agência” da Saúde, mobilizando as nove prefeituras da região para traçar um amplo diagnóstico da saúde pública e propor ações de aperfeiçoamento e melhoria. Contaremos, nesta mobilização, com a participação e integração das secretarias estaduais de Educação, Saneamento e Desenvolvimento Social.

Com a consultoria do infectologista David Uip, o foco prioritário do trabalho será desenvolver iniciativas nas áreas de combate à dengue, redução da mortalidade infantil, ampliação de leitos hospitalares, medidas para prevenir surtos de viroses, saneamento, entre outros.

Esperamos levar este modelo para outras regiões do Estado, com a proposta de aproveitar a expertise de cada município na gestão da saúde e os recursos de saúde instalados em cada local para, com o apoio dos governos estadual e federal, aperfeiçoar e otimizar a assistência pública em saúde aos cidadãos em conformidade com os corretos princípios do SUS.

Giovanni Guido Cerri, médico e professor da Faculdade de Medicina da USP, é secretário da Saúde do Estado de São Paulo.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Crianças são as principais vítimas de desidratação no verão

Quase metade das internações ocorre em pessoas com idade até 14 anos, aponta levantamento da Secretaria.

Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde aponta que crianças e adolescentes com idade até 14 anos são as principais vítimas de desidratação no verão. Em 2010, o Estado registrou entre os meses de janeiro e março 3.871 casos de internações causadas pela falta de líquido. O número de casos em crianças nessa faixa etária chegou a 1.802, representando 46,5% do total.

A média mensal de internações nessa de crianças e adolescentes com menos de 14 anos é 44,2% maior nos meses de verão do que no restante do ano.

“É importante que os pais estejam sempre atentos para a ingestão de líquidos necessária. As crianças precisam ser incentivadas”, explica o pediatra Sérgio Sarrubo, do Hospital Infantil Darcy Vargas.

Os principais sintomas da desidratação são sede, náusea, boca seca, fraqueza, desconforto geral, cansaço, diminuição do pique e, em casos mais graves, câimbras musculares, calafrios e vômitos.

Para evitar esse mal, basta ingerir bastante líquido, optar por roupas leves e permanecer à sombra nos dias mais quentes. Também vale lembrar que caso seja percebido algum sintoma de desidratação, o soro caseiro pode ser uma alternativa.

Soro caseiro

Misture em um litro de água mineral, filtrada ou fervida, a uma colher de café de sal e uma colher de sopa de açúcar. Misture bem e dê à criança em pequenas colheradas.

O soro caseiro é usado para combater a desidratação em casos de intoxicação alimentar, insolação ou diarreia ou vômitos.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

37% dos jovens paulistanos aderiram ao narguilé

Quase todos os que consomem o fumo de origem oriental também são adeptos do cigarro de cravo.

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo promoveu um estudo que aponta uma realidade preocupante entre os jovens: 37% dos participantes, com idade média de 25 anos, declararam ser usuários de narguilé.

O levantamento, realizado no decorrer de 2010 com entrevistas de 932 fumantes, ainda constatou que 96% dos consumidores do fumo de origem oriental também são adeptos ao cigarro de cravo.

Além disso, metade dos entrevistados apresentou níveis preocupantes da presença de carbono no ar expirado: uma média de 2,3 vezes a mais do que o máximo aceitável.

“A indústria revestiu com cheiro e gosto o consumo do tabaco para atrair um público cada vez mais jovem e, assim, substituir o grupo mais velho que está sofrendo com os males do fumo”, afirma Stella Martins, diretora do Programa de Atenção ao Tabagista do Cratod (Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas).

O narguilé é composto por nicotina, alcatrão e monóxido de carbono. Ao ser queimado libera metais pesados e cancerígenos, como o arsênico, chumbo, cobalto e cromo. De acordo com a diretora do Cratod, uma única rodada de fumo equivale ao consumo de 100 cigarros. “Infelizmente é um hábito que carrega um forte cunho de socialização, pois ninguém o fuma sozinho”, observa Stella.

A fumaça do narguilé aspirada pelo usuário é composta por 100 vezes mais alcatrão, 4 vezes mais nicotina e 11 vezes mais monóxido de carbono. Já o cigarro de cravo mantém 3 vezes mais nicotina e monóxido de carbono.

Tanto o narguilé quanto o cigarro de cravo são enquadrados dentro da lei antifumo que proíbe o consumo em ambientes fechado e de uso coletivo. Desde 2009, é proibida a venda do aparelho utilizado ao consumo do narguilé para menores de 18 anos em todo o Estado de São Paulo.

Hospitais estaduais ganham certificação internacional inédita de qualidade

Certificado da Accreditation Canada atesta a qualidade da assistência e gestão dos hospitais de Diadema e Pirajussara.

Os hospitais estaduais de Diadema, no Grande ABC, e de Pirajussara, em Taboão da Serra, ambos ligados à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, são as primeiras unidades públicas de saúde do Brasil a receberem certificação internacional concedida pela Accreditation Canada. O certificado reconhece a qualidade da assistência aos pacientes e da gestão das instituições.

Auditorias realizadas nos dois hospitais atestaram que ambos possuem evidências concretas de que a gestão e assistência prestadas nas instituições são seguras e feitas de forma interdisciplinar com foco centrado no paciente.

O processo de certificação envolve um manual com inúmeros critérios relacionados à dinâmica da gestão, liderança e assistência, dentro das instituições onde são avaliados. As unidades visitadas preenchem o chmado self-assesment (auto avaliação dos itens constantes no manual de acreditação canadense).


Os avaliadores permaneceram três dias em cada instituição, verificando aspectos como ambiente físico, prontuários de anotação, dinâmicas de atendimento, resultados dos diversos processos, entrevistas com pacientes e familiares, serviços terceirizados e comunidade atendida, entre outros.

Durante esse período foram realizadas visitas nas áreas de pronto-atendimento, ambulatório, UTIs, centro cirúrgico, unidades de internação, laboratório clinico e setores de imagem, nutrição e farmácia.

A acreditação canadense é um modelo de certificação voltado para o setor de saúde desde 1958, em âmbito internacional, dirigido por uma organização não governamental, sem fins lucrativos e independente. Envolve a verificação diária de atividades e serviços em relação a padrões de excelência. O principal foco da metodologia é a segurança do paciente.


“Essas certificações são prova contundente de que hospitais do SUS (Sistema Único de Saúde) são capazes de oferecer assistência de qualidade igual ou até superior ao de hospitais particulares”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Giovanni Guido Cerri.

Perfil dos hospitais certificados:

HOSPITAL ESTADUAL DE DIADEMA

Inauguração: outubro/2000

Leitos: 266

Consultas: 11 mil/mês

Exames: 38 mil/mês

Cirurgias: 750/mês

Especialidades e referência: neurocirurgia, ortopedia, politraumatizados, partos de alto risco e inúmeras outras.


HOSPITAL ESTADUAL DE PIRAJUSSARA

Inauguração: janeiro/1999

Leitos: 282, sendo 40 de UTI (adulto, cardiológica, neonatal e pediátrica)

Consultas: 10 mil/mês

Exames: 50 mil exames de patologia clínica, 2500 exames de raio-X, 1000 tomografias, 500 mamografias, 2500 ultrassons, entre outros

Cirurgias: 700/mês

Especialidades e referência: cirurgia cardíaca, neurocirurgia, ortopedia, oftalmologia, cirurgia pediátrica, otorrinolaringologia, cirurgia de cabeça e pescoço, gastrocirurgia, ginecologia, urologia, cirurgia vascular, buco-maxilo e várias outras especialidades clínicas ambulatoriais.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

HC terá centro especializado para tratar dependência em álcool e drogas

Com 40 leitos, unidade também será referência na formulação de políticas públicas nacionais.


Um novo prédio voltado, exclusivamente, ao tratamento de dependência química e de álcool será implantado pelo Hospital das Clínicas da FMUSP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde. Com 40 leitos, o local também abrigará uma unidade do Centro de Atenção Psicossocial (Caps-ad), que atenderá 25 pacientes de alta complexidade por dia, e uma unidade do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), que receberá 14 famílias diariamente.


Segundo o especialista em tratamento de dependências químicas do Instituto de Psiquiatria do HC, Arthur Guerra de Andrade, o objetivo é que o novo espaço seja referência na formulação de políticas públicas nacionais, realização de pesquisas e tratamento.


“O foco não pode estar apenas no médico, mas também na assistência social. A intervenção médica é mais eficaz quando se tem um diagnóstico social do paciente”, informa o psiquiatra, lembrando que a internação deve ser usada somente em último caso.


Para traçar esse diagnóstico social, o centro contará com equipes multidisciplinares, com assistentes sociais, enfermeiros e psicólogos, responsáveis por conhecer o cenário social do paciente: se ele tem emprego, família, quem são os amigos e se o uso de drogas e álcool faz parte do dia-a-dia dele.


“Essa equipe terá um papel fundamental na prevenção de recaídas”, destaca Arthur Guerra, acrescentando que esses profissionais serão contratados pelo HC por meio do programa de residência multiprofissional, aprovado pelo Estado no fim do ano passado. “Serão jovens residentes, atuando em moldes semelhantes à Residência Médica”, explica.


Para implantação do prédio, cerca de R$ 11 milhões já estão empenhados, por meio de uma parceria com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad. Os recursos serão exclusivos para as obras e outros R$ 400 mil por ano estão previstos para manutenção do prédio. “Estamos finalizando o projeto e em março os editais de licitação deverão ser lançados”, anuncia o especialista, ressaltando que as obras deverão começar até o fim deste ano. “A implantação total será feita em um ano e meio após o início das obras”.


O prédio, que também terá escritórios, centros de pesquisa, salas de aula e salas de reuniões para familiares, deverá ser implantado em uma área de 3 mil metros quadrados, ao lado do Hospital das Clínicas. Outro Centro Colaborador, semelhante a este de São Paulo, deverá ser implantado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. “A mesma parceria com a Senad foi firmada no Rio Grande do Sul”, finaliza Arthur Guerra.


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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Pacientes do SUS agora podem tirar resultados de exames pela Internet

Laudos online estão disponíveis para 30 mil exames mensais realizados em ambulatório estadual de Heliópolis.


Acessar resultados de exames médicos pela Internet não é mais privilégio de clientes de planos de saúde ou particulares. Agora eles estão disponíveis também para os usuários do SUS (Sistema Único de Saúde) de São Paulo, no maior AME (Ambulatório Médico de Especialidades) do Estado.


Os pacientes atendidos no AME “Dr. Luiz Roberto Barradas Barata”, em Heliópolis, no meio da maior favela de São Paulo, podem retirar, via computador, os laudos online dos exames de imagem e laboratoriais. Por mês são realizados na unidade mais de 30 mil exames na unidade.


É possível obter pelo portal do AME, mediante número de protocolo e senha, resultados de exames de urina e sangue e outros de apoio diagnóstico como ecocardiograma, endoscopia, ressonância magnética, tomografia computadorizada e teste ergométrico, entre outros.


“Essa ação traz comodidade ao paciente, principalmente para aqueles de outras unidades que são encaminhados para o Heliópolis para realizar algum exame e vão continuar o tratamento na unidade de origem”, afirma Paulo Quintaes, gerente executivo do AME.


O AME Heliópolis, o maior dos 37 em funcionamento no Estado, é referência principalmente para os bairros da Moóca, Aricanduva, Ipiranga, Sacomã, Penha, Vila Prudente, Sapopemba, Vila Mariana e Jabaquara. Para exames de imagem a unidade também recebe pacientes da região metropolitana e algumas cidades do interior.


Os AMEs são unidades de alta resolutividade, com modernos equipamentos, que oferecem consultas, exames e, em alguns casos, cirurgias em um mesmo local, proporcionando maior rapidez ao diagnóstico e ao tratamento dos pacientes e, consequentemente, desafogando os hospitais. O atendimento nos AMEs é feito mediante encaminhamento das Unidades Básicas de Saúde.


O site do AME Heliópolis é www.ameh.org.br.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Peso da mochila deve ser observado pelos pais na volta às aulas

Produto não deve ter mais do que 15% do peso da criança, alerta terapeuta do Hospital das Clínicas.


A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e o Hospital das Clínicas da FMUSP estão indicando alguns cuidados na hora de fazer a mochila das crianças na volta às aulas. Cuidados simples podem evitar consequências mais sérias na vida adulta.


A organização é a principal aliada para deixar de lado materiais desnecessários, evitando o sobrepeso. A correta distribuição do peso também é importante, pois o sobrepeso altera o ponto de equilíbrio da criança.


“Algumas mochilas representam 40% do peso da criança”, destaca chefe da Terapia Ocupacional do Instituto de Ortopedia do HC, Maria Cândida de Miranda Luzo.


A mochila correta deve ter até, no máximo, 15% do peso da criança, além de alças largas e acolchoadas, com poucos adereços metálicos.


“Esses adereços aumentam o peso inicial da mochila”, observa a terapeuta. Para saber o tamanho ideal da mochila, orienta, os pais no momento da compra devem colocá-la no aluno sentado em uma cadeira e observar que a mochila não pode ficar mais alta do que os ombros dele.


Confira algumas dicas:


- Verifique se o peso da mochila corresponde a até 15% do peso da criança.


- Evite usar mochilas que ficaram “frouxas” com o uso. O impacto é maior nestes casos.


- Evite mochilas com uma única alça.


- Mochilas com divisórias são melhores opções porque permitem organizar e distribuir os materiais. Livros e cadernos devem ser colocados na parte de trás, rente às costas.


- Lancheira não deve ser colocada dentro da mochila. Ela concentra o peso das costas. O ideal é dividir o peso entre a mochila e outras bolsas que possam ser carregadas com as mãos.


- Se possível, evite ter um caderno para cada matéria. Ou organize o material de acordo com as aulas.


- Mochilas com rodinhas são adequadas desde que se respeite, a altura da criança. Alça mal regulada pode sobrecarregar o quadril e joelhos.


- É possível verificar se a altura está correta se as costas das crianças estiverem eretas.


- Materiais que são pesados devem preferencialmente ser deixados na escola. Converse com a direção sobre essa possibilidade