HC, na capital, e outras 10 unidades estaduais prestarão atendimento e orientação à populaçãosobre a doença; maternidade estadual terá feira de saúde e cidadania na zona leste
Neste sábado, 24 de novembro, das 9h às 15h, 12 unidades da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo participarão de uma campanha de prevenção ao câncer de pele realizada em parceira com a Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Na capital, o Ambulatório de Dermatologia do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da USP oferecerá à população exame clínico da pele e realizará o encaminhamento dos casos com suspeita de câncer para acompanhamento via Sistema Único de Saúde (SUS). O HC também prestará orientações sobre os cuidados com a exposição solar, prevenção e descoberta precoce da doença.
"O público será esclarecido sobre a importância de se proteger dos raios solares para a prevenção da doença, cujo surgimento está diretamente ligado à exposição prolongada ao sol, sem a proteção adequada”, explica o dermatologista Eugênio Pimentel, um dos coordenadores da campanha no HC.
Além do HC, outras cinco unidades ligadas à Secretaria farão atendimento e orientação à população na capital: AME (Ambulatório Médico de Especialidades) Itaquera, AME Maria Zélia, Hospital Infantil Darcy Vargas, Hospital Heliópolis e Hospital Ipiranga.
No interior, litoral e Grande São Paulo, entre as unidades da pasta, participarão da campanha o Hospital Padre Bento (Guarulhos), Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, Hospital Guilherme Álvaro (Santos), AME Presidente Prudente e o Instituto Lauro de Souza Lima (Bauru).
O câncer da pele é o crescimento anormal e descontrolado das células que compõem o tecido. A radiação ultravioleta, concentrada nos raios solares e nas cabines de bronzeamento artificial, é a principal responsável pelo desenvolvimento do tumor e do envelhecimento da pele.
O melanoma é o tipo mais perigoso entre os tumores de pele câncer, com alto potencial de desenvolvimento de metástase. Mais frequente em pessoas de pele clara e sensível, normalmente se inicia como uma pinta escura. Pode levar à morte caso não haja diagnóstico e tratamento precoce.
Como identificar o câncer da pele:
Segundo Eugênio Pimentel, do HC-FMUSP, é importante fazer uma avaliação clínica da pele para prevenir o desenvolvimento da doença. Para isso, é preciso estar atento a alguns sinais:
- Crescimento na pele de lesão elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida;
- Existência de pinta preta ou castanha que mude de cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho;
- Aparecimento de mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.
Feira de Cidadania, Saúde e Lazer
Também neste sábado, 24 de novembro, a maternidade estadual Leonor Mendes de Barros, unidade da Secretaria de Estado da Saúde, promoverá uma feira de Cidadania, Saúde e Lazer.
O evento é gratuito e aberto a toda a comunidade. No local, os visitantes poderão participar de oficinas culturais para crianças, fazer testes de glicemia, colesterol e medir a pressão arterial. Além disso, os participantes terão a oportunidade de emitir a primeira Carteira de Trabalho e primeira via do RG, e receberão orientações sobre educação no trânsito, recreação e orientação esportiva.
A feira também contará com a presença de profissionais do Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia (IPGG), unidade da Secretaria, para orientar os participantes das atividades sobre higiene bucal.
“A feira começou quando o serviço social do hospital detectou que muitas pacientes não tinham conhecimento de como conseguir alguns documentos como carteira de identidade ou trabalho. Então tomamos a iniciativa de realizar esse evento uma vez por ano, para orientar a população sobre o assunto e sobre saúde também”, diz Elizabeth Yamada, organizadora da feira.
O evento é realizado em parceria com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e a Fábrica de Cultura Catavento.
A Feira da Cidadania, Saúde e Lazer da maternidade estadual Leonor Mendes de Barros acontecerá no Parque Belém, que fica na avenida Celso Garcia, 2.231, Belenzinho – São Paulo / SP.
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sexta-feira, 23 de novembro de 2012
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Banco de Multitecidos do HC duplica capacidade de processamento
Ampliação beneficiará pacientes vítimas de queimaduras graves e feridas complexas
O Banco de Multitecidos (pele e outros substitutos cutâneos) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, o mais antigo do Brasil, duplicou capacidade de processamento. A unidade passou a contar com quatro salas para exame, descontaminação e esterilização de tecidos de doador cadáver e salas de armazenamento e repasse.
Obras estruturais permitiram a expansão da unidade, em funcionamento no 9º andar do Instituto Central do HC. Os investimentos, de R$ 940 mil, foram do governo do Estado de São Paulo.
Serão beneficiados pacientes vítimas de queimaduras e feridas complexas que necessitam de enxertos e transplantes de pele para a recuperação. Só no Hospital das Clínicas são prestados, em média, 530 atendimentos por mês, totalizando 6,3 mil por ano, a queimados provenientes de diversas regiões do país.
O Banco de Multitecidos é responsável pela captação, preparo e armazenamento, por até dois anos, da pele a ser transplantada. A captação é feita em doador cadáver, semelhante a uma doação de órgãos, e com a necessária autorização da família.
A pele doada é submetida a exames e tratamentos para a sua conservação. A rigidez nos padrões de qualidade e de seleção dos tecidos é imprescindível para a garantia da redução de riscos aos indivíduos receptores.
“A pele reduz o risco de infecções e facilita o controle clínico dos pacientes com queimaduras extensas”, explica o cirurgião plástico André Paggiaro, responsável pelo Banco de Tecidos.
São utilizadas, em média, de 2 mil a 3 mil centímetros quadrados de pele em cada procedimento. O uso da pele de cadáver aumenta, em muito, a chance de sobrevida dos queimados em situação grave.
“Os procedimentos diminuem a morbidade e a mortalidade, reduzem as sequelas e o tempo de internação, o que possibilita ao hospital uma maior rotatividade dos leitos”, enfatiza Marcus Ferreira, professor titular da Divisão de Cirurgia Plástica, a qual o banco de tecido é subordinado.
Com a reforma, os fluxos de recebimento, processamento, armazenamento e repasse dos tecidos (pele) foram modernizados, com alas independentes e acessos diferenciados. Um sistema avançado de pressão negativa do ar controla o número de partículas para evitar contaminação dos ambientes e aparelhos de refrigeradores, com 80 graus negativos, são utilizados para ultracongelamento dos tecidos.
Segundo Paggiaro, há apenas dois bancos do gênero no país autorizados pelo Sistema Nacional de Transplantes a realizar este tipo de processamento.
Captação
A retirada do tecido do doador é feita como uma cirurgia tradicional e não causa deformação. Ela é realizada em áreas que não ficam expostas, como a região posterior das coxas e dorso.
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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Saúde alerta para cuidados com a pele no verão
Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde aponta aumento de 30 % na procura por dermatologistas nessa época no ano
Praia, sol e calor são as combinações para as férias perfeitas. No entanto, o verão traz também preocupação com as doenças de pele. Dados da Secretaria de Estado da Saúde apontam um aumento de 30%, entre janeiro e fevereiro, no número de consultas com dermatologistas nos ambulatórios estaduais.
O principal motivo que leva as pessoas a procurarem um médico são as queimaduras causadas pela exposição inadequada ao sol. Essas lesões são mais perigosas nos dias de calor podendo, inclusive, evoluir para um melanoma, que é um tipo de câncer de pele.
“Infelizmente as pessoas ainda não tomam os cuidados adequados para se proteger do sol e acabam voltando das férias com queimaduras, algumas vezes, graves”, explica Bhertha Tamura, coordenadora do setor de dermatologia do AME Heliópolis da Secretaria de Estado da Saúde.
De acordo com a dermatologista, as pessoas devem usar constantemente o filtro solar. O uso de maneira esporádica e inadequada não é suficiente para evitar as queimaduras.
“É preciso passar várias vezes o protetor, mesmo em dias nublados. Também é preciso se proteger com roupas, chapéu e óculos de sol. Essa atenção deve ser redobrada caso a pessoa tenha a pele muito sensível, branca ou que já tenha tido algum tumor de pele”, afirma a dermatologista.
Além das queimaduras por exposição ao sol, a dermatologista alerta para as lesões por limão ou frutas cítricas, que causam bolhas e manchas escuras na pele por vários meses. As manchas na pele, principalmente em pessoas com predisposição genética ou hormonal, também são acentuadas nessa época do ano.
“Outro tipo de queimadura na pele é causada pelos animais marinhos, como ouriço do mar e água viva. Caso ocorra um acidente, é preciso lavar o local com água limpa e corrente, além de procurar um médico imediatamente”, explica Bhertha.
Em segundo lugar na lista de doenças de pele características do verão estão as micoses, responsáveis por um aumento em 20% das consultas médicas na área. O aumento das temperaturas e da umidade cria o cenário ideal para a infestação da pele por fungos, principalmente entre os dedos dos pés e na virilha.
“Para a prevenção nesses casos o mais indicado é evitar ficar muito tempo com as roupas molhadas. As micoses facilitam a entrada de outras bactérias, podendo ocasionar uma infecção secundária”, diz a médica. A Secretaria de Estado da Saúde dá algumas dicas para evitar que o verão se transforme em sinônimo de problemas:
* Usar filtro solar adequado ao seu tipo de pele mesmo em dias nublados e mesmo quando se está debaixo do guarda-sol, pois os raios ultravioletas refletem da água e na areia;
* Passar o filtro solar pelo menos 20 minutos antes de expor ao sol;
* Usar roupas adequadas, chapéus e óculos de sol;
* Evitar a exposição ao sol entre as 10h e as 16h;
* Secar bem os vãos entre os pés e a virilha;
* Permanecer o mínimo de tempo possível com roupas de banho molhadas;
* Lavar bem as mãos após manusear frutas cítricas;
* Não usar receitas caseiras para tratar as queimaduras na pele.
Praia, sol e calor são as combinações para as férias perfeitas. No entanto, o verão traz também preocupação com as doenças de pele. Dados da Secretaria de Estado da Saúde apontam um aumento de 30%, entre janeiro e fevereiro, no número de consultas com dermatologistas nos ambulatórios estaduais.
O principal motivo que leva as pessoas a procurarem um médico são as queimaduras causadas pela exposição inadequada ao sol. Essas lesões são mais perigosas nos dias de calor podendo, inclusive, evoluir para um melanoma, que é um tipo de câncer de pele.
“Infelizmente as pessoas ainda não tomam os cuidados adequados para se proteger do sol e acabam voltando das férias com queimaduras, algumas vezes, graves”, explica Bhertha Tamura, coordenadora do setor de dermatologia do AME Heliópolis da Secretaria de Estado da Saúde.
De acordo com a dermatologista, as pessoas devem usar constantemente o filtro solar. O uso de maneira esporádica e inadequada não é suficiente para evitar as queimaduras.
“É preciso passar várias vezes o protetor, mesmo em dias nublados. Também é preciso se proteger com roupas, chapéu e óculos de sol. Essa atenção deve ser redobrada caso a pessoa tenha a pele muito sensível, branca ou que já tenha tido algum tumor de pele”, afirma a dermatologista.
Além das queimaduras por exposição ao sol, a dermatologista alerta para as lesões por limão ou frutas cítricas, que causam bolhas e manchas escuras na pele por vários meses. As manchas na pele, principalmente em pessoas com predisposição genética ou hormonal, também são acentuadas nessa época do ano.
“Outro tipo de queimadura na pele é causada pelos animais marinhos, como ouriço do mar e água viva. Caso ocorra um acidente, é preciso lavar o local com água limpa e corrente, além de procurar um médico imediatamente”, explica Bhertha.
Em segundo lugar na lista de doenças de pele características do verão estão as micoses, responsáveis por um aumento em 20% das consultas médicas na área. O aumento das temperaturas e da umidade cria o cenário ideal para a infestação da pele por fungos, principalmente entre os dedos dos pés e na virilha.
“Para a prevenção nesses casos o mais indicado é evitar ficar muito tempo com as roupas molhadas. As micoses facilitam a entrada de outras bactérias, podendo ocasionar uma infecção secundária”, diz a médica. A Secretaria de Estado da Saúde dá algumas dicas para evitar que o verão se transforme em sinônimo de problemas:
* Usar filtro solar adequado ao seu tipo de pele mesmo em dias nublados e mesmo quando se está debaixo do guarda-sol, pois os raios ultravioletas refletem da água e na areia;
* Passar o filtro solar pelo menos 20 minutos antes de expor ao sol;
* Usar roupas adequadas, chapéus e óculos de sol;
* Evitar a exposição ao sol entre as 10h e as 16h;
* Secar bem os vãos entre os pés e a virilha;
* Permanecer o mínimo de tempo possível com roupas de banho molhadas;
* Lavar bem as mãos após manusear frutas cítricas;
* Não usar receitas caseiras para tratar as queimaduras na pele.
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