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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Obesidade atinge quase 30% dos paulistanos


Pesquisa com 15 mil pessoas realizada pelo programa ‘Meu Prato Saudável’, do HC e Incor, apontou que dois terços dos avaliados está acima do peso ideal

Uma pesquisa realizada pelo Programa “Meu Prato Saudável”, iniciativa do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e do Incor (Instituto do Coração), unidades da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em parceria com a LatinMed Editora em Saúde, apontou que 29% das pessoas que circulam pela cidade de São Paulo são obesas.

A equipe do programa fez a avaliação nutricional de 15 mil participantes, dos quais 12,1 mil mulheres e 3,9 mil homens, em mutirões de promoção da saúde promovidos no último trimestre de 2012 em estações do Metrô, no Parque Ibirapuera e no chamado Quadrilátero da Saúde, onde fica o complexo do HC-FMUSP.

Do total de pessoas avaliadas, 19% tinham obesidade grau 1 (forma mais leve), 7,2%, obesidade grau 2 e 2,7% a obesidade grau 3 ou obesidade mórbida. Além disso, 37,4% dos participantes da pesquisa tinham sobrepeso, totalizando 66,4% de pessoas acima do peso ideal.

Entre as mulheres 35,8% estavam com sobrepeso e 30,1% eram obesas, totalizando 65,9% de pessoas do sexo feminino acima do peso considerado ideal. Já entre os homens havia 44,2% com sobrepeso e 23,9% de obesos.

O sobrepeso é estabelecido quando o IMC (Índice de Massa Corpórea), relação entre peso e altura, é de 25 até 29,9. A partir de 30 de IMC a pessoa é considerada obesa.

“Tanto o sobrepeso quanto a obesidade elevam os riscos de doenças crônicas, como cardiopatias, diabetes e colesterol elevado, e estão diretamente associados à alimentação inadequada e ao sedentarismo”, explica a médica Elisabete Almeida, diretora-executiva do Programa “Meu Prato Saudável”.

Durante os mutirões os profissionais do programa distribuíram aos participantes cartilhas sobre alimentação saudável e realizaram dinâmicas de montagem de prato com alimentos em resina e jogo em tablet com transmissão em plasma, pelo qual as pessoas “puxavam” os alimentos que normalmente comem.

Projeto
A ideia “Meu Prato Saudável” é mudar, sem muitas restrições ou dietas sacrificantes, os hábitos alimentares da população, por meio de orientações de como se alimentar de forma saudável em todas as refeições do dia, e assim, manter um peso saudável ou até mesmo reduzi-lo, evitando, desta forma, doenças relacionadas à má alimentação.

Um prato saudável deve conter porções que contemplem carboidratos, proteínas, lipídeos, fibras, vitaminas e minerais. Assim, deve-se preencher metade do prato com verduras e legumes (crus e cozidos), variando bastante a qualidade dos legumes e verduras, ingerindo alimentos de cores diferentes.

Para a outra metade, coloque 1/4 de alimento rico em proteínas (carne de boi, frango, peixe, ovos, com pouca gordura), que pode ser complementada com leguminosas (feijão, grão de bico, soja, lentilha); e o outro 1/4 com alimentos ricos em carboidratos, de preferência em sua forma integral, rico em fibras (arroz, massas, batatas, mandioca, mandioquinha, farinhas).

A meta do programa é alcançar toda a população brasileira até a Copa do Mundo de 2014. A iniciativa será levada a outros estados brasileiros, como o Rio de Janeiro.Informações sobre refeições saudáveis podem ser obtidas pelo aplicativo “Meu Prato Saudável”, disponível gratuitamente para celulares do tipo smartphone, e pelo portal www.meupratosaudavel.com.br.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Pressão alta atinge 25% das crianças e adolescentes


Sódio é considerado vilão das dietas e especialistas recomendam cortar refrigerante, macarrão instantâneo, lanches e alimentos industrializados

Uma pesquisa feita com 284 crianças e jovens da Casa do Adolescente de Pinheiros, unidade ligada à Secretaria de Estado da Saúde, apontou que 25% deles apresentavam quadro de hipertensão arterial combinada com alto consumo de sódio na dieta, apesar da pouca idade. Foram coletados dados relativos à idade, peso, estatura, IMC (Índice de Massa Corporal), pressão arterial e relatos da alimentação das 24 horas anteriores ao preenchimento. 

A pesquisa foi feita com os prontuários do público com idade entre 10 e 17 anos.Os dados mostraram ainda que outros 11%, apesar de fazerem também alto consumo de sódio, não desenvolveram hipertensão ainda. Os outros 64% estão com a pressão arterial e o consumo de sódio dentro dos padrões considerados adequados.

 Segundo o médico Arlindo Frederico Junior, do Centro de Saúde de Pinheiros, o índice constatado pode ser considerado preocupante porque a doença tende a se agravar com o tempo e trazer complicações no início da fase adulta como o AVC (Acidente Vascular Cerebral), infarto, diabetes, doenças renais e até morte súbita.

O  refrigerante é um dos grandes vilões na alimentação de crianças e adolescentes, já que tem concentração expressiva de sódio. O consumo de lanches e refeições semiprontas (fast food) e de salgadinhos também colaboram com os índices negativos.“Nossa cultura cotidiana também está condicionada a usar muito mais sal do que o necessário na dieta. O excesso de sal está presente na vida do jovem desde as refeições em casa até com o que é consumido nas cantinas das escolas”, diz Frederico Júnior. 

A obesidade e o sobrepeso também podem ter contribuído para a hipertensão dos adolescentes. O problema, também agravado pela má alimentação, foi constatado em 23% dos prontuários pesquisados. Segundo o médico, se por um lado a idade pode dificultar as correções pela fase da vida tradicionalmente crítica e questionadora, por outro, o metabolismo de crianças e adolescentes é mais flexível do que o de um adulto, o que favorece as adaptações.

 “É o melhor momento para iniciar mudanças e evitar que a doença se agrave com o tempo”, afirma o médico.

 Segundo ele, os pais que tiverem dúvidas ou quiserem orientação devem procurar a unidade de saúde mais próxima ou até mesmo a Casa do Adolescente de Pinheiros, que oferece atendimento multidisciplinar para jovens de 10 a 20 anos. O disk-adolescente também pode ser acionado pelo número 3819-2022.

 Dicas contra a hipertensão entre crianças e adolescentes:

- Cortar o consumo excessivo de sal. O ideal é usar no máximo uma colher rasa de chá por pessoa/dia. Os pais sempre devem dar o exemplo;

- A hidratação merece sempre atenção especial. Crianças e adolescentes devem consumir cerca de um litro e meio de água ao longo do dia;

- O refrigerante deve ser substituído por sucos, principalmente, os naturais de fruta;É importante que os pais saibam que o ideal é não consumir refrigerante. Se a família, porém, considera isso inviável, ela deverá permitir o consumo do produto apenas uma vez por semana e de forma moderada;

-  Oferecer e incentivar as crianças e adolescentes a provarem frutas, verduras e legumes variados até que encontrem os que gostam e, assim, consumam espontaneamente. Não se deve obrigá-los a comer alimentos de que não gostem;

- É preciso usar a criatividade para introduzir alguns alimentos saudáveis à dieta. Adicionar pedacinhos de beterrada no feijão ou de cenoura no arroz pode melhorar o consumo desses alimentos, por exemplo.

- Especificamente para as crianças, vale montar carinhas ou outros desenhos com os legumes e verduras antes de servi-los;

- Cortar o consumo de produtos industrializados como mortadela, macarrão instantâneo (cujo tempero tem excesso de sódio), lanches e comidas semiprontas;

- Incentivar a atividade física (brincadeiras, jogos, atividades esportivas), evitar o sedentarismo

terça-feira, 29 de maio de 2012

Triplica obesidade entre jovens paulistas em 30 anos


Pesquisa do Instituto Dante Pazzanese teve como base registros de informações de 2,54 milhões de homens alistados no serviço militar no Estado de São Paulo entre 1978 e 2008

Estudo realizado pela divisão de nutrição clínica do Instituto Dante Pazzanese, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo referência em cardiologia, aponta que, em 30 anos, triplicou o número de homens obesos no Estado.

A pesquisa foi realizada com 2,54 milhões de homens, moradores do Estado de São Paulo, em início da vida adulta, alistados no serviço militar entre os anos de 1978 e 2008.

No final dos anos 1970, apenas 0,9% dos alistados no Exército que fizeram a primeira medição eram classificados como obesos. Em 2008 a taxa dos jovens na faixa de obesidade subiu para 2,8%.

De acordo com Daniel Magnoni, médico da Divisão de Nutrição Clínica do Instituto Dante Pazzanese e um dos coordenadores da pesquisa, explica que, entre os fatores que justificam o aumento da obesidade no universo masculino está o estímulo do aleitamento artificial em detrimento do aleitamento materno.

Além disso, a elevação do sedentarismo durante a infância e a juventude, o maior consumo de fast-food e a mudança do perfil nutricional da família brasileira também contribuíram para o crescimento da obesidade no universo masculino.

“O jovem brasileiro deixou de comer arroz e feijão para se alimentar mais de massas e de doces”, afirma Magnoni.

Entre medidas sugeridas pelo especialista para controlar o avanço da doença na população paulista está a implantação da educação nutricional na pré-escola, o aumento da realização da atividade física e a desoneração de imposto dos alimentos mais saudáveis, como frutas e verduras.

A obesidade é definida para pessoas que tem o índice de massa corpórea maior do que 30. Esse índice é calculado através da divisão do peso pela altura, elevada ao quadrado (IMC=P/H²).

Além de diminuir a qualidade e a expectativa de vida, a obesidade aumenta o risco do desenvolvimento de diabetes, hipertensão, doenças coronariana e acidentes vasculares.

A pesquisa será apresentada nesta quinta-feira, 31 de maio, durante a realização da “Semana Obesidade Zero”, evento promovido pelo Dante Pazzanese para orientar e conscientizar a população e os profissionais da saúde sobre os perigos e tratamentos da doença.

O Instituto Dante Pazzanese fica na avenida Dante Pazzanese, 500, Ibirapuera, zona sul da capital.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Saúde promove semana ‘obesidade zero’


Nutricionistas, educadores físicos e psicólogos irão orientar a população gratuitamente no hospital estadual Dante Pazzanese

O hospital estadual Dante Pazzanese, unidade da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo referência em cardiologia, promove de 28 de maio, segunda-feira, a 1º de junho, a Semana Obesidade Zero. A iniciativa, da equipe de nutrição do hospital, tem como objetivo de orientar e conscientizar a população e os profissionais da saúde sobre os perigos e tratamentos para a doença.

Nos dias 28 e 29, segunda e terça-feira, serão realizadas palestras gratuitas, abertas ao público, sem necessidade de inscrição prévia. Nos demais dias, a programação será voltada aos profissionais da área da saúde, inscritos previamente (veja programação abaixo).

O auditório, com capacidade para acomodar 200 pessoas, terá palestras com uma equipe multidisciplinar composta por nutricionistas, educadores físicos, psicólogos e assistentes sociais, entre outros.

Entre os temas que serão abordados estão o emagrecimento com saúde, a leitura correta dos rótulos dos alimentos e motivações para a prática de atividades físicas, entre outros.

“A obesidade é uma doença que, além de diminuir a qualidade e a expectativa de vida, aumenta o risco de diabetes, hipertensão, doenças coronariana e acidentes vasculares, entre outros problemas que podem levar à morte. Por isso, é muito importante conscientizar a população sobre esses riscos”, diz Daniel Magnoni, médico da Divisão de Nutrição Clínica do Dante Pazzanese. A obesidade é definida para pessoas que tem o índice de massa corpórea maior do que 30. Esse índice é calculado através da divisão do peso pela altura, elevada ao quadrado (IMC=P/H²).

O Instituto Dante Pazzanese fica na avenida Dante Pazzanese, 500, Ibirapuera, zona sul da capital.

Programação de palestras (abertas ao público) – Auditório B

Dia 28/05 – segunda-feira

8h e 14h – Entendendo os rótulos para emagrecer
15h – Nossa relação diária com problemas da obesidade
16h – Motivação para a prática de atividades físicas e estratégias convencionais e não convencionais

Dia 29/05 – terça-feira

8h e 14h – Estou gordo, realidade ou fantasia?
9h às 15h – Troca inteligente na alimentação x prevenção e tratamento da obesidade
10h e 16h – Alimentos cardioprotetores, a verdade dos fatos