Principais vítimas são crianças de um a quatro anos de idade; unidade presta os primeiros socorros por telefone
Levantamento do Centro de Assistência Toxicológica (Ceatox) do Hospital das Clínicas da FMUSP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, registrou, no primeiro semestre de 2012, cerca de 600 casos de intoxicação por medicamentos ao mês, sendo as crianças as principais vítimas.
Segundo o diretor médico e toxicologista do Centro, Anthony Wong, as crianças costumam ingerir medicamentos que ficam em fácil acesso. “Elas são atraídas, normalmente, pelas cores chamativas ou até mesmo pelo cheiro doce de alguns remédios”.
A faixa etária do um aos quatro anos de idade representa a maioria dos atendimentos no total, com 25%, e dos cincos aos nove anos, 8%. Wong afirma que há também uma quantidade razoável de adultos que ingerem medicamentos em excesso, o que resulta em 11% do atendimento para pessoas de 30 aos 39 anos de idade. Cerca de 60% de todas as idades são mulheres.
O diretor alerta para um grande erro que vale para todas as idades: a ingestão de água ou leite após perceber que tomou um medicamento que não deveria.
“Ao fazer isso os pais ou responsáveis podem espalhar mais o medicamento pelo organismo ou provocar alguma outra reação no caso do leite”, explica o toxicologista.
Provocar o vômito também não é aconselhável. O mais correto a se fazer é manter a calma e buscar orientação.
O atendimento no Ceatox é de primeiros socorros, feito pelo telefone. As informações são passadas conforme a descrição dos responsáveis e orientados de uma forma segura em como proceder nas situações. A equipe do Centro é formada por médicos, enfermeiros e farmacêuticos, que atende 24 horas, todos os dias da semana.
O Centro também faz parte da Organização Mundial de Saúde, sendo a única unidade não governamental há mais de 20 anos na área de farmacovigilância. O telefone do Ceatox é 0800-0148110.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
SP libera R$ 77 milhões ao Hospital São Paulo
Repasse, que integra o Projeto de Modernização dos Hospitais Universitários do Estado, será investido em obras de reforma e ampliação da unidade
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo libera nesta quarta-feira, dia 27 de fevereiro, um repasse no valor de R$ 77,3 milhões ao Hospital São Paulo, que é um hospital universitário, administrado pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), localizado na zona Sul da capital paulista. O repasse, que integra o Projeto de Modernização dos Hospitais Universitários do Estado, será investido em obras e ampliação da unidade.
Do total de investimentos realizados, cerca de R$ 20 milhões serão destinados à reforma e ampliação do pronto-socorro e R$ 12,8 milhões serão investidos em readequações no setor de UTI do hospital. Além disso, serão investidos mais R$ 13 milhões na readequação do setor de radioterapia e do acesso principal e outros R$ 13 milhões para a modernização dos serviços de diagnósticos do hospital.
Os elevadores da unidade também serão modernizados, de acordo com as normas legais de acessibilidade, a um custo estimado em R$ 5 milhões.
Dentro do plano de modernização, ainda serão reformados os setores de cirurgia endovascular e hemodinâmica, a área do Laboratório Central, a Central de Material Esterilizado (CME), a área do serviço de nutrição e dietética e a lavanderia do hospital.
Neste momento, já estão em andamento as obras de reforma no Centro Obstetrício, na unidade de internação ortopédica e nas áreas de internação e terapia intensiva adulta e pediátrica do Hospital São Paulo.
O repasse, que será realizado pela Secretaria, mediante a medição das obras, deverá ser efetuado em sua totalidade até 2015. Somente neste ano, serão repassados pela pasta ao hospital cerca de R$ 6 milhões.
“Os hospitais universitários, como o Hospital São Paulo, são unidades de referência não só em relação ao atendimento oferecido à população, como também no setor de ensino e pesquisa. Por isso, ao investir na modernização desses hospitais, que auxiliam também na formação de futuros profissionais da saúde, estamos ao mesmo ampliando a qualidade dos serviços públicos oferecidos à população e, consequentemente, garantindo uma mão de obra qualificada para o futuro”, diz Giovanni Guido Cerri, Secretário Estadual da Saúde de São Paulo.
Modernização de Hospitais Universitários
O governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado de Saúde, vai investir um total de R$ 452,8 milhões para obras, reformas, ampliações e compra de equipamentos, de oito hospitais de referência em atendimento de alta complexidade no Estado.
O programa, inédito, além do Hospital São Paulo, vai beneficiar na capital, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, maior complexo hospitalar da América Latina, e a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
Também serão atendidos no programa o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, Hospital das Clínicas de Marília, o Hospital de Base de São José do Rio Preto, o Hospital das Clínicas de Botucatu e o Hospital Universitário de Taubaté, recentemente integrado ao Hospital Regional de Taubaté.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo libera nesta quarta-feira, dia 27 de fevereiro, um repasse no valor de R$ 77,3 milhões ao Hospital São Paulo, que é um hospital universitário, administrado pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), localizado na zona Sul da capital paulista. O repasse, que integra o Projeto de Modernização dos Hospitais Universitários do Estado, será investido em obras e ampliação da unidade.
Do total de investimentos realizados, cerca de R$ 20 milhões serão destinados à reforma e ampliação do pronto-socorro e R$ 12,8 milhões serão investidos em readequações no setor de UTI do hospital. Além disso, serão investidos mais R$ 13 milhões na readequação do setor de radioterapia e do acesso principal e outros R$ 13 milhões para a modernização dos serviços de diagnósticos do hospital.
Os elevadores da unidade também serão modernizados, de acordo com as normas legais de acessibilidade, a um custo estimado em R$ 5 milhões.
Dentro do plano de modernização, ainda serão reformados os setores de cirurgia endovascular e hemodinâmica, a área do Laboratório Central, a Central de Material Esterilizado (CME), a área do serviço de nutrição e dietética e a lavanderia do hospital.
Neste momento, já estão em andamento as obras de reforma no Centro Obstetrício, na unidade de internação ortopédica e nas áreas de internação e terapia intensiva adulta e pediátrica do Hospital São Paulo.
O repasse, que será realizado pela Secretaria, mediante a medição das obras, deverá ser efetuado em sua totalidade até 2015. Somente neste ano, serão repassados pela pasta ao hospital cerca de R$ 6 milhões.
“Os hospitais universitários, como o Hospital São Paulo, são unidades de referência não só em relação ao atendimento oferecido à população, como também no setor de ensino e pesquisa. Por isso, ao investir na modernização desses hospitais, que auxiliam também na formação de futuros profissionais da saúde, estamos ao mesmo ampliando a qualidade dos serviços públicos oferecidos à população e, consequentemente, garantindo uma mão de obra qualificada para o futuro”, diz Giovanni Guido Cerri, Secretário Estadual da Saúde de São Paulo.
Modernização de Hospitais Universitários
O governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado de Saúde, vai investir um total de R$ 452,8 milhões para obras, reformas, ampliações e compra de equipamentos, de oito hospitais de referência em atendimento de alta complexidade no Estado.
O programa, inédito, além do Hospital São Paulo, vai beneficiar na capital, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, maior complexo hospitalar da América Latina, e a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
Também serão atendidos no programa o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, Hospital das Clínicas de Marília, o Hospital de Base de São José do Rio Preto, o Hospital das Clínicas de Botucatu e o Hospital Universitário de Taubaté, recentemente integrado ao Hospital Regional de Taubaté.
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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
SP entrega 20 novos leitos para tratamento de dependentes químicos
Governo do Estado vai investir cerca de R$ 2 milhões por ano para custeio das novas vagas destinadas a adultos
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo entrega, oficialmente, nesta terça-feira, 26 de fevereiro, 20 novos leitos exclusivos para tratamento gratuito de dependentes químicos. As vagas, disponibilizadas no Centro de Atenção Integrada em Saúde Mental (Caism) "Dr. David Capistrano da Costa Filho" da Água Funda, serão custeadas integralmente pelo governo do Estado.
Agora, o Estado de São Paulo passa a contar com 910 leitos específicos, em clínicas próprias ou serviços contratados, para dependentes químicos. A meta é que até 2014, o Estado conte com 1,2 mil leitos, ampliando em 149 % a capacidade total de internação. Em 2011 eram 482 leitos.
Os 20 leitos serão destinados aos dependentes químicos do sexo masculino, acima dos 18 anos. No Caism, durante o tratamento, os pacientes são atendidos em grupos semanais por equipes multiprofissionais, composta por assistente social, psicólogo, terapeuta ocupacional, enfermeira e psiquiatra. Também são realizados grupos operativos e psicoeducacional e de atendimento familiar.
Para os internos, há atividades físicas diárias, como alongamento e aulas práticas na quadra de esportes, além da realização de festivais esportivos. Já nas oficinas terapêuticas, os pacientes podem desenvolver atividades de acordo com sua compreensão e habilidades, como trabalho em madeira ou materiais recicláveis, decoupage, mosaico, pintura, cordas, crochê, costura, bordado, pinturas em tecidos, entre outras.
Somente de janeiro a outubro de 2012, foram realizadas 454 internações na unidade. Em média, em 2012, o Caism realizou, por mês, cerca de 485 atendimentos ambulatoriais, incluindo o atendimento oferecido a pacientes psiquiátricos.
O Centro mantém um vínculo com os Caps-AD (Centros de Atenção Psicossociais em Álcool e Drogas) e, somente após agendamento ambulatorial, é que o paciente poderá receber alta para dar continuidade ambulatorial ao tratamento.
“A dependência química é dos grandes males da atualidade e um problema que envolve também a saúde pública. Por isso, estamos investindo cada vez mais na ampliação da rede de atendimento aos dependentes para garantir que eles tenham um tratamento adequado e eficaz que os ajudem não só no processo de reabilitação, mas também no processo de ressocilização”, diz Giovanni Guido Cerri, secretário de Estado da Saúde.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo entrega, oficialmente, nesta terça-feira, 26 de fevereiro, 20 novos leitos exclusivos para tratamento gratuito de dependentes químicos. As vagas, disponibilizadas no Centro de Atenção Integrada em Saúde Mental (Caism) "Dr. David Capistrano da Costa Filho" da Água Funda, serão custeadas integralmente pelo governo do Estado.
Agora, o Estado de São Paulo passa a contar com 910 leitos específicos, em clínicas próprias ou serviços contratados, para dependentes químicos. A meta é que até 2014, o Estado conte com 1,2 mil leitos, ampliando em 149 % a capacidade total de internação. Em 2011 eram 482 leitos.
Os 20 leitos serão destinados aos dependentes químicos do sexo masculino, acima dos 18 anos. No Caism, durante o tratamento, os pacientes são atendidos em grupos semanais por equipes multiprofissionais, composta por assistente social, psicólogo, terapeuta ocupacional, enfermeira e psiquiatra. Também são realizados grupos operativos e psicoeducacional e de atendimento familiar.
Para os internos, há atividades físicas diárias, como alongamento e aulas práticas na quadra de esportes, além da realização de festivais esportivos. Já nas oficinas terapêuticas, os pacientes podem desenvolver atividades de acordo com sua compreensão e habilidades, como trabalho em madeira ou materiais recicláveis, decoupage, mosaico, pintura, cordas, crochê, costura, bordado, pinturas em tecidos, entre outras.
Somente de janeiro a outubro de 2012, foram realizadas 454 internações na unidade. Em média, em 2012, o Caism realizou, por mês, cerca de 485 atendimentos ambulatoriais, incluindo o atendimento oferecido a pacientes psiquiátricos.
O Centro mantém um vínculo com os Caps-AD (Centros de Atenção Psicossociais em Álcool e Drogas) e, somente após agendamento ambulatorial, é que o paciente poderá receber alta para dar continuidade ambulatorial ao tratamento.
“A dependência química é dos grandes males da atualidade e um problema que envolve também a saúde pública. Por isso, estamos investindo cada vez mais na ampliação da rede de atendimento aos dependentes para garantir que eles tenham um tratamento adequado e eficaz que os ajudem não só no processo de reabilitação, mas também no processo de ressocilização”, diz Giovanni Guido Cerri, secretário de Estado da Saúde.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Programa de alimentação saudável para crianças ganha 20 receitas de chef francês
Cardápio assinado por Roland Villard, criado especialmente para o programa “Meu Pratinho Saudável”, traz pratos lúdicos para estimular a garotada a comer melhor
O programa “Meu Pratinho Saudável”, parceria dos institutos da Criança e do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP com a LatinMed Editora em Saúde, ganhou o apoio do chef francês Roland Villard.
Ele criou 20 sugestões de receitas especiais (veja exemplos abaixo) para estimular a garotada a comer de forma mais adequada, em vez de optar por hambúrgueres, frituras e doces. O objetivo da iniciativa é combater a obesidade infantil, fazendo com que as crianças sintam-se atraídas por refeições saudáveis. Todas as receitas têm porções adequadas de carboidratos, fibras, proteínas e outros nutrientes importantes para o organismo.
São pratos lúdicos, que levam nomes como "Monstrinho", "Porquinho", "Campo de Futebol", “Ninho”, Borboleta e "Sr. e Sra. Saudável”. Entre os ingredientes utilizados na preparação dos pratos estão batatas, ovos, carnes, peixes, frutas, verduras, legumes, farinha, entre outros. Todos os pratos são montados em formatos divertidos, que atraem as crianças.
“O objetivo deste cardápio é mostrar aos pais ou aos responsáveis pela alimentação das crianças que é possível ter uma alimentação saborosa e divertida e saudável. E, o melhor, utilizando alimentos que, em geral, que as pessoas já estão habituadas”, diz Elisabete Almeida, diretora-executiva do programa “Meu Pratinho Saudável”.
O programa “Meu Pratinho Saudável” é voltado para crianças de seis meses a 10 anos e tem como objetivo a readequação da alimentação, fazendo com que as crianças comam bem e de maneira saudável.
O principal conceito utilizado é mostrar às crianças o que e o quanto colocar no prato: metade deve ser preenchida com verduras e legumes (crus e cozidos). A outra metade deve ter alimentos ricos em proteínas (carne vermelha, frango, peixe ou ovo + leguminosas, como o feijão, grão de bico, soja ou lentilha). No ¼ restante, é a vez dos alimentos ricos em carboidrato: arroz, de preferência integral ou massa ou batatas, mandioca, mandioquinha e farinhas.
O café da manhã e os lanches devem conter pelo menos um alimento rico em proteínas, como por exemplo, iogurtes, queijos magros, leite desnatado, leite de soja sem açúcar, queijos processados reduzidos em gorduras, leite fermentado, ovo, peito de peru; um alimento rico em carboidratos, de preferência rico em fibras, como torradas, pães, biscoitos de fibras, cookies integrais, barras de cereal, cereal integral; e um alimento de origem vegetal, como frutas, verduras ou legumes.
As receitas do chef francês serão utilizadas na implementação do programa Meu Pratinho Saudável em escolas particulares e públicas, que teve o projeto piloto realizado em dezembro de 2012, em uma escola estadual da cidade de São Paulo. O programa é uma versão infantil do “Meu Prato Saudável”, também do InCor, HC-FMUSP e LatinMed, destinado a adultos.
Mais informações sobre alimentação saudável podem ser obtidas por meio do aplicativo “Meu Prato Saudável”, disponível para download gratuito em smartphones e tablets, ou pelo site www.meupratosaudavel.com.br.
Sugestões de receitas:
Campo de Futebol
Rendimento: 10 porções
Ingredientes:
1,2 Kg de peixe branco desfiado;
500g de couve refogada;
60g de cebola picada;
5g de alho picado;
10g de azeite;
1 kg de arroz branco;
1 kg de feijão preto cozido;
30g de cenoura cozida
Modo de preparo:
Tempere o peixe com sal e pimenta e coloque o para assar em papel alumínio, no forno a 180⁰, por 20 minutos. Após o cozimento, retire o peixe do forno e o desfie.
Corte a couve em tirinhas e refogue-as com o azeite, a cebola e o alho. Utilizando a ajuda de aros, modele as letras na cenoura cozida.
Montagem
Coloque a couve em todo o prato, formando um campo de futebol. Com o peixe desfiado, faça uma linha, formando o gol. Com o aro, modele o arroz e o feijão, formando a bola. Para finalizar, decore com as letras formando a palavra Gol.
Exército Vermelho
Rendimento: 10 porções
Ingredientes:
60 morangos;
5 kiwis;
½ melão;
1 maçã;
5 laranjas;
30 palitos.
Modo de preparo:
Corte as folhas e o topo dos morangos e reserva as semente do kiwi para fazer os olhos dos soldados. Utilizando um boleador, faça bolinhas no melão.
Descasque os kiwis e, em seguida, corte-os em tirinhas.
Montagem
Cave um pouco os morangos e com um palito coloque as bolinhas de melão no topo do morango, formando um bonequinho. Em seguida, espete os kiwis no palito e prenda-os na maçã. Por baixo, coloque a rodela de laranja.
O programa “Meu Pratinho Saudável”, parceria dos institutos da Criança e do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP com a LatinMed Editora em Saúde, ganhou o apoio do chef francês Roland Villard.
Ele criou 20 sugestões de receitas especiais (veja exemplos abaixo) para estimular a garotada a comer de forma mais adequada, em vez de optar por hambúrgueres, frituras e doces. O objetivo da iniciativa é combater a obesidade infantil, fazendo com que as crianças sintam-se atraídas por refeições saudáveis. Todas as receitas têm porções adequadas de carboidratos, fibras, proteínas e outros nutrientes importantes para o organismo.
São pratos lúdicos, que levam nomes como "Monstrinho", "Porquinho", "Campo de Futebol", “Ninho”, Borboleta e "Sr. e Sra. Saudável”. Entre os ingredientes utilizados na preparação dos pratos estão batatas, ovos, carnes, peixes, frutas, verduras, legumes, farinha, entre outros. Todos os pratos são montados em formatos divertidos, que atraem as crianças.
“O objetivo deste cardápio é mostrar aos pais ou aos responsáveis pela alimentação das crianças que é possível ter uma alimentação saborosa e divertida e saudável. E, o melhor, utilizando alimentos que, em geral, que as pessoas já estão habituadas”, diz Elisabete Almeida, diretora-executiva do programa “Meu Pratinho Saudável”.
O programa “Meu Pratinho Saudável” é voltado para crianças de seis meses a 10 anos e tem como objetivo a readequação da alimentação, fazendo com que as crianças comam bem e de maneira saudável.
O principal conceito utilizado é mostrar às crianças o que e o quanto colocar no prato: metade deve ser preenchida com verduras e legumes (crus e cozidos). A outra metade deve ter alimentos ricos em proteínas (carne vermelha, frango, peixe ou ovo + leguminosas, como o feijão, grão de bico, soja ou lentilha). No ¼ restante, é a vez dos alimentos ricos em carboidrato: arroz, de preferência integral ou massa ou batatas, mandioca, mandioquinha e farinhas.
O café da manhã e os lanches devem conter pelo menos um alimento rico em proteínas, como por exemplo, iogurtes, queijos magros, leite desnatado, leite de soja sem açúcar, queijos processados reduzidos em gorduras, leite fermentado, ovo, peito de peru; um alimento rico em carboidratos, de preferência rico em fibras, como torradas, pães, biscoitos de fibras, cookies integrais, barras de cereal, cereal integral; e um alimento de origem vegetal, como frutas, verduras ou legumes.
As receitas do chef francês serão utilizadas na implementação do programa Meu Pratinho Saudável em escolas particulares e públicas, que teve o projeto piloto realizado em dezembro de 2012, em uma escola estadual da cidade de São Paulo. O programa é uma versão infantil do “Meu Prato Saudável”, também do InCor, HC-FMUSP e LatinMed, destinado a adultos.
Mais informações sobre alimentação saudável podem ser obtidas por meio do aplicativo “Meu Prato Saudável”, disponível para download gratuito em smartphones e tablets, ou pelo site www.meupratosaudavel.com.br.
Sugestões de receitas:
Campo de Futebol
Rendimento: 10 porções
Ingredientes:
1,2 Kg de peixe branco desfiado;
500g de couve refogada;
60g de cebola picada;
5g de alho picado;
10g de azeite;
1 kg de arroz branco;
1 kg de feijão preto cozido;
30g de cenoura cozida
Modo de preparo:
Tempere o peixe com sal e pimenta e coloque o para assar em papel alumínio, no forno a 180⁰, por 20 minutos. Após o cozimento, retire o peixe do forno e o desfie.
Corte a couve em tirinhas e refogue-as com o azeite, a cebola e o alho. Utilizando a ajuda de aros, modele as letras na cenoura cozida.
Montagem
Coloque a couve em todo o prato, formando um campo de futebol. Com o peixe desfiado, faça uma linha, formando o gol. Com o aro, modele o arroz e o feijão, formando a bola. Para finalizar, decore com as letras formando a palavra Gol.
Exército Vermelho
Rendimento: 10 porções
Ingredientes:
60 morangos;
5 kiwis;
½ melão;
1 maçã;
5 laranjas;
30 palitos.
Modo de preparo:
Corte as folhas e o topo dos morangos e reserva as semente do kiwi para fazer os olhos dos soldados. Utilizando um boleador, faça bolinhas no melão.
Descasque os kiwis e, em seguida, corte-os em tirinhas.
Montagem
Cave um pouco os morangos e com um palito coloque as bolinhas de melão no topo do morango, formando um bonequinho. Em seguida, espete os kiwis no palito e prenda-os na maçã. Por baixo, coloque a rodela de laranja.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Butantan comemora de 112 anos com atrações gratuitas
Contação de histórias, oficina multissensorial e exposições farão parte das atividades oferecidas neste sábado
O Instituto Butantan, unidade ligada à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, um dos maiores centros de pesquisa biomédica do mundo e responsável por mais de 93% do total de soros e vacinas produzidas no Brasil, completará 112 anos amanhã, dia 23 de fevereiro. Para celebrar, a instituição promoverá uma programação especial com diversas atividades gratuitas. A expectativa é receber mais de 1.000 pessoas.
As pessoas que passarem pelo Instituto poderão participar da “Oficina dos Sentidos”, onde os visitantes terão uma experiência multissensorial na qual é possível perceber as diferentes formas existentes na natureza por meio do toque e com os olhos vendados. A atividade será realizada das 10h00 às 11h30 e das 13h30 às 15h00. Ao todo, serão 20 vagas por turno.
O público também terá a oportunidade de participar de uma contação de histórias, que será realizada em dois horários: às 11h e às 15h. As 15 primeiras crianças irão subir ao palco para aprender, com ajuda dos monitores, a contar algumas fábulas. Além disso, o Instituto também oferecerá duas exposições gratuitas: “As Grandes Epidemias” e “A Cascavel”.
As atividades acontecerão no Centro de Difusão Científica e são gratuitas, assim como a entrada no parque. As vagas são limitadas e o participante deverá retirar uma senha que será distribuída por ordem de chegada, dependendo da atividade.
“O Instituto Butantan orgulha-se de aliar ciência e cultura, partilhando todo esse conhecimento e história junto à população”, avalia o diretor da unidade, Jorge Kalil.
Os museus funcionam de terça-feira a domingo, das 9h às 16h30. O endereço é Avenida Vital Brasil 1.500, Butantã, Zona Oeste, com estacionamento e alimentação no local.
O Instituto Butantan, unidade ligada à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, um dos maiores centros de pesquisa biomédica do mundo e responsável por mais de 93% do total de soros e vacinas produzidas no Brasil, completará 112 anos amanhã, dia 23 de fevereiro. Para celebrar, a instituição promoverá uma programação especial com diversas atividades gratuitas. A expectativa é receber mais de 1.000 pessoas.
As pessoas que passarem pelo Instituto poderão participar da “Oficina dos Sentidos”, onde os visitantes terão uma experiência multissensorial na qual é possível perceber as diferentes formas existentes na natureza por meio do toque e com os olhos vendados. A atividade será realizada das 10h00 às 11h30 e das 13h30 às 15h00. Ao todo, serão 20 vagas por turno.
O público também terá a oportunidade de participar de uma contação de histórias, que será realizada em dois horários: às 11h e às 15h. As 15 primeiras crianças irão subir ao palco para aprender, com ajuda dos monitores, a contar algumas fábulas. Além disso, o Instituto também oferecerá duas exposições gratuitas: “As Grandes Epidemias” e “A Cascavel”.
As atividades acontecerão no Centro de Difusão Científica e são gratuitas, assim como a entrada no parque. As vagas são limitadas e o participante deverá retirar uma senha que será distribuída por ordem de chegada, dependendo da atividade.
“O Instituto Butantan orgulha-se de aliar ciência e cultura, partilhando todo esse conhecimento e história junto à população”, avalia o diretor da unidade, Jorge Kalil.
Os museus funcionam de terça-feira a domingo, das 9h às 16h30. O endereço é Avenida Vital Brasil 1.500, Butantã, Zona Oeste, com estacionamento e alimentação no local.
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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Cinco motociclistas morrem por dia em SP
Em dois anos as mortes por este tipo de acidente aumentaram 18%; internações e gravidade dos casos também cresceram
Levantamento inédito realizado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paula revela que em dois anos o número de motociclistas mortos em acidentes de trânsito aumentou 18%. Além disso, os gastos com internações por este tipo de acidente quase dobrou neste período. Os dados apontam que em 2009 morreram no Estado 1.479 motociclistas. Em 2011, o número subiu para 1.721.
O estudo aponta ainda que somente no ano passado foram internados cerca de 55 motociclistas por dia no estado. Em 2011 foram gastos no Estado cerca de R$ 27,2 milhões com internações de motociclistas, valor 76% superior aos R$ 15,4 milhões gastos em 2008.
“Esse aumento nos gastos se deve a maior complexidade dos casos ao longo dos anos. Os acidentes estão cada vez mais violentos, provavelmente por causa da imprudência e excesso de velocidade”, explica Julia Greve, médica do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
Em um comparativo regional, quem lidera o ranking de internações é a região de Araçatuba, onde a taxa de internação foi cinco vezes maior em dois anos. Em 2008 foi registrada uma taxa de 1,13 internações por 10 mil habitantes e em 2011 esse índice subiu para 6,06 internações por 10 mil habitantes.
A única região do Estado a apresentar queda no número de internações foi Barretos, onde a taxa foi de 3,21 internações por 10 mil habitantes em 2008 e 2,94 internações por 10 mil habitantes em 2011.
Na Grande São Paulo foram internados 7.299 motociclistas em 2008 e 10.674 em 2011. Apesar de ser um número bem superior ao de outras regiões, a taxa de internação não é a mais alta, visto que a população da região também é maior. Em 2008 a taxa de internação de motociclistas na região foi 3,72 e em 2011, 5,38, um aumento de 44,72%. Até setembro de 2012 foram internados na região 7.647 motociclistas vítimas de acidentes de trânsito.
Levantamento inédito realizado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paula revela que em dois anos o número de motociclistas mortos em acidentes de trânsito aumentou 18%. Além disso, os gastos com internações por este tipo de acidente quase dobrou neste período. Os dados apontam que em 2009 morreram no Estado 1.479 motociclistas. Em 2011, o número subiu para 1.721.
O estudo aponta ainda que somente no ano passado foram internados cerca de 55 motociclistas por dia no estado. Em 2011 foram gastos no Estado cerca de R$ 27,2 milhões com internações de motociclistas, valor 76% superior aos R$ 15,4 milhões gastos em 2008.
“Esse aumento nos gastos se deve a maior complexidade dos casos ao longo dos anos. Os acidentes estão cada vez mais violentos, provavelmente por causa da imprudência e excesso de velocidade”, explica Julia Greve, médica do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
Em um comparativo regional, quem lidera o ranking de internações é a região de Araçatuba, onde a taxa de internação foi cinco vezes maior em dois anos. Em 2008 foi registrada uma taxa de 1,13 internações por 10 mil habitantes e em 2011 esse índice subiu para 6,06 internações por 10 mil habitantes.
A única região do Estado a apresentar queda no número de internações foi Barretos, onde a taxa foi de 3,21 internações por 10 mil habitantes em 2008 e 2,94 internações por 10 mil habitantes em 2011.
Na Grande São Paulo foram internados 7.299 motociclistas em 2008 e 10.674 em 2011. Apesar de ser um número bem superior ao de outras regiões, a taxa de internação não é a mais alta, visto que a população da região também é maior. Em 2008 a taxa de internação de motociclistas na região foi 3,72 e em 2011, 5,38, um aumento de 44,72%. Até setembro de 2012 foram internados na região 7.647 motociclistas vítimas de acidentes de trânsito.
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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Saúde alerta para os riscos de doenças durante período de chuvas e enchentes
Leptospirose, Hepatite A e Febre Tifoide são algumas das doenças que podem ser transmitidas por contato com água contaminada
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo faz uma alerta para os cuidados que devem ser tomados durante o período de chuvas fortes e tempestades. O objetivo é evitar o risco de contágio de doenças infectocontagiosas transmitidas pelo contato com a água de áreas com alagamentos, enchentes e transbordamento de esgotos e rios, normalmente com presença de diversos vírus e bactérias nocivos à saúde humana.
Entre essas principais doenças está a leptospirose, que pode ocorrer após o contato com urina de ratos contaminados com a bactéria leptospira. Ao entrar em contato com a pele humana, por meio das águas de inundações, a bactéria pode penetrar no organismo causando sintomas como febre, dores de cabeça e nos músculos e náuseas. Quando não diagnosticada com antecedência, a leptospirose pode levar a morte.
Segundo o infectologista Jean Gorinchteyn, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, os sinais da doença podem aparecer no dia seguinte após o contato com as águas de chuva, ou até depois de um mês.
“Os primeiros sintomas podem ser febre, dores na cabeça e no corpo, principalmente na panturrilha. Na ausência de tratamento de urgência, alguns casos podem ser mais graves, provocando riscos de insuficiência renal com sangramento nos pulmões”, explica o médico.
Assim como a leptospirose, outras doenças podem se manifestar após o contato com águas contaminadas pelo transbordamento de esgoto humano como a Hepatite A, diarreia e Febre Tifoide, causada pela salmonella typhi, bactéria encontrada nas fezes de animais.
De acordo com Gorinchteyn, a principal recomendação neste período é evitar ao máximo o contato com a água contaminada e seguir à risca os procedimentos de higiene e limpeza da residência ou estabelecimentos comerciais caso esses locais sejam atingidos pelas enchentes.
“Evite pisar em poças d´água, principalmente em águas de inundações. Caso seja inevitável, fique atento aos primeiros sintomas e procure um médico”, adverte.
Confira dicas para evitar a contaminação por água da chuva:
- Não deixe que crianças nadem ou brinquem na água e na lama das enchentes, pois, além do perigo das enxurradas, elas podem ficar doentes.
- Evite manusear objetos que tenham sido atingidos pela água ou lama. Proteja os pés e as mãos com botas e luvas de borracha ou sacos plásticos duplos.
- Evite contato com as águas das enchentes. Caso isto seja inevitável, é recomendável permanecer o menor tempo possível na água ou na lama.
- Jogue fora medicamentos e alimentos (frutas, legumes, verduras, carnes, grãos, leites e derivados, enlatados etc.) que entraram em contato com as águas da enchente, mesmo que estejam embalados com plásticos ou fechados, pois, ainda assim, podem estar contaminados.
- Se sua casa for atingida pela enchente, após o recuo da água providencie a limpeza e desinfecção dos ambientes, utensílios, móveis e outros objetos. Usando luvas, botas de borrachas ou outro tipo de proteção para as pernas e braços (como sacos plásticos duplos), descarte para a coleta pública tudo o que não puder ser recuperado e remova – com escova, sabão e água limpa – a lama que restou nos ambientes, utensílios, móveis e outros objetos da casa.
- No caso dos utensílios domésticos (panelas, copos, pratos e objetos lisos e laváveis), lave-os normalmente com água e sabão. Depois, prepare uma solução desinfetante, diluindo um copo (200 ml) de água sanitária (hipoclorito de sódio a 2,5%) em quatro copos de água (800 ml). Mergulhe na solução os objetos lavados, deixando-os ali por, pelo menos, uma hora.
- No caso dos pisos, paredes, móveis e outros objetos, após retirar a lama, lave o local com água e sabão e, a seguir, prepare uma solução diluindo um copo (200ml) de água sanitária (hipoclorito de sódio a 2,5%) para um balde de 20 litros de água. Umedeça um pano na solução e passe nas superfícies, deixando-as secar naturalmente.
- Lave bem as mãos antes de preparar alimentos e ao se alimentar. Procure beber sempre água potável, que não tenha tido contato algum com as enchentes, e a utilize no preparo dos alimentos, especialmente das crianças menores de um ano.
- Para garantir que a água é segura para consumo, ferva-a por ao menos um minuto, ou adicione duas gotas de hipoclorito de sódio com concentração de 2,5% (água sanitária) para cada litro de água.
- Os frascos de hipoclorito de sódio a 2,5%, próprios para diluir na água de beber e cozinhar, podem ser encontrados em farmácias ou supermercados. Na falta dessas opções, utilize água sanitária, tomando o cuidado de adquirir apenas aquelas que tenham registro e não contenham outras misturas, como perfumes.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo faz uma alerta para os cuidados que devem ser tomados durante o período de chuvas fortes e tempestades. O objetivo é evitar o risco de contágio de doenças infectocontagiosas transmitidas pelo contato com a água de áreas com alagamentos, enchentes e transbordamento de esgotos e rios, normalmente com presença de diversos vírus e bactérias nocivos à saúde humana.
Entre essas principais doenças está a leptospirose, que pode ocorrer após o contato com urina de ratos contaminados com a bactéria leptospira. Ao entrar em contato com a pele humana, por meio das águas de inundações, a bactéria pode penetrar no organismo causando sintomas como febre, dores de cabeça e nos músculos e náuseas. Quando não diagnosticada com antecedência, a leptospirose pode levar a morte.
Segundo o infectologista Jean Gorinchteyn, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, os sinais da doença podem aparecer no dia seguinte após o contato com as águas de chuva, ou até depois de um mês.
“Os primeiros sintomas podem ser febre, dores na cabeça e no corpo, principalmente na panturrilha. Na ausência de tratamento de urgência, alguns casos podem ser mais graves, provocando riscos de insuficiência renal com sangramento nos pulmões”, explica o médico.
Assim como a leptospirose, outras doenças podem se manifestar após o contato com águas contaminadas pelo transbordamento de esgoto humano como a Hepatite A, diarreia e Febre Tifoide, causada pela salmonella typhi, bactéria encontrada nas fezes de animais.
De acordo com Gorinchteyn, a principal recomendação neste período é evitar ao máximo o contato com a água contaminada e seguir à risca os procedimentos de higiene e limpeza da residência ou estabelecimentos comerciais caso esses locais sejam atingidos pelas enchentes.
“Evite pisar em poças d´água, principalmente em águas de inundações. Caso seja inevitável, fique atento aos primeiros sintomas e procure um médico”, adverte.
Confira dicas para evitar a contaminação por água da chuva:
- Não deixe que crianças nadem ou brinquem na água e na lama das enchentes, pois, além do perigo das enxurradas, elas podem ficar doentes.
- Evite manusear objetos que tenham sido atingidos pela água ou lama. Proteja os pés e as mãos com botas e luvas de borracha ou sacos plásticos duplos.
- Evite contato com as águas das enchentes. Caso isto seja inevitável, é recomendável permanecer o menor tempo possível na água ou na lama.
- Jogue fora medicamentos e alimentos (frutas, legumes, verduras, carnes, grãos, leites e derivados, enlatados etc.) que entraram em contato com as águas da enchente, mesmo que estejam embalados com plásticos ou fechados, pois, ainda assim, podem estar contaminados.
- Se sua casa for atingida pela enchente, após o recuo da água providencie a limpeza e desinfecção dos ambientes, utensílios, móveis e outros objetos. Usando luvas, botas de borrachas ou outro tipo de proteção para as pernas e braços (como sacos plásticos duplos), descarte para a coleta pública tudo o que não puder ser recuperado e remova – com escova, sabão e água limpa – a lama que restou nos ambientes, utensílios, móveis e outros objetos da casa.
- No caso dos utensílios domésticos (panelas, copos, pratos e objetos lisos e laváveis), lave-os normalmente com água e sabão. Depois, prepare uma solução desinfetante, diluindo um copo (200 ml) de água sanitária (hipoclorito de sódio a 2,5%) em quatro copos de água (800 ml). Mergulhe na solução os objetos lavados, deixando-os ali por, pelo menos, uma hora.
- No caso dos pisos, paredes, móveis e outros objetos, após retirar a lama, lave o local com água e sabão e, a seguir, prepare uma solução diluindo um copo (200ml) de água sanitária (hipoclorito de sódio a 2,5%) para um balde de 20 litros de água. Umedeça um pano na solução e passe nas superfícies, deixando-as secar naturalmente.
- Lave bem as mãos antes de preparar alimentos e ao se alimentar. Procure beber sempre água potável, que não tenha tido contato algum com as enchentes, e a utilize no preparo dos alimentos, especialmente das crianças menores de um ano.
- Para garantir que a água é segura para consumo, ferva-a por ao menos um minuto, ou adicione duas gotas de hipoclorito de sódio com concentração de 2,5% (água sanitária) para cada litro de água.
- Os frascos de hipoclorito de sódio a 2,5%, próprios para diluir na água de beber e cozinhar, podem ser encontrados em farmácias ou supermercados. Na falta dessas opções, utilize água sanitária, tomando o cuidado de adquirir apenas aquelas que tenham registro e não contenham outras misturas, como perfumes.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Casos de pedra no rim crescem 30% no verão
Problema atinge duas vezes mais homens do que mulheres; cuidados com a alimentação ajudam a evitar a doença
Levantamento do Centro de Referência da Saúde do Homem, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, aponta que entre os meses de janeiro e março, o número de atendimentos aos pacientes com quadros de cálculos renais aumenta 30%.
O problema é mais comum no verão, pois as pessoas transpiram mais e acabam ingerindo menos líquido do que o necessário para hidratar o corpo.
Além disso, na época de férias, os cuidados com a alimentação costumam ser deixados de lado e a ingestão de alimentos industrializados e de petiscos como amendoim, castanha do Pará, calabresa e camarão facilitam a formação das pedras.
O urologista Fábio Vicentini, médico chefe do ambulatório de litíase (cálculo) renal, explica que estas refeições são ricas em sódio e cálcio e devem ser consumidas com moderação, principalmente por indivíduos propensos a doença, que atinge duas vezes mais os homens do que as mulheres.
Os frutos do mar ainda contêm altas doses de ácido úrico, um dos responsáveis pelo desenvolvimento dos cálculos renais.
A obesidade também está ligada ao problema, já que os pacientes com índice de massa corporal elevado podem apresentar mais cálcio e ácido úrico na urina.
A recomendação para combater a doença ao longo do ano todo, portanto, é ingerir bastante água – em torno de dois litros por dia –, e outros líquidos como os sucos naturais de melão, laranja e limão. Estas frutas contém citrato, substância que contribui para o bom funcionamento renal.
Além disso, é importante reforçar que o sal (cloreto de sódio) continua sendo o maior vilão dos rins. Use o mínimo possível do tempero no preparo dos alimentos e, sempre que possível, dê preferência as ervas naturais – salsinha, cebolinha, limão e orégano, por exemplo – que adicionam sabor e aroma as refeições. Os especialistas ainda alertam que o famoso chá de quebra-pedra não faz milagres.
“O que ajuda a dissolver e eliminar a pedra é a água do chá e não suas folhas. É importante tomar cuidado ao preparar estas bebidas, pois as ervas podem causar intoxicação se utilizadas em excesso”, ressalta o urologista Cláudio Murta, coordenador do hospital.
Em torno de 15% da população apresenta cálculos renais. Em 85% dos casos as pedras são pequenas e expelidas naturalmente, pela urina. O restante dos pacientes apresenta dores fortes e infecções e necessita de tratamento medicamentoso ou de intervenção cirúrgica. A chance de reincidência da doença também é grande – metade dos doentes volta a ter e alguns sofrem ainda pela terceira vez.
“Por isto é extremamente importante que os pacientes que tiveram cálculo renal procurem o médico para fazer o acompanhamento e evitar novas crises”, finaliza Vicentini.
Levantamento do Centro de Referência da Saúde do Homem, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, aponta que entre os meses de janeiro e março, o número de atendimentos aos pacientes com quadros de cálculos renais aumenta 30%.
O problema é mais comum no verão, pois as pessoas transpiram mais e acabam ingerindo menos líquido do que o necessário para hidratar o corpo.
Além disso, na época de férias, os cuidados com a alimentação costumam ser deixados de lado e a ingestão de alimentos industrializados e de petiscos como amendoim, castanha do Pará, calabresa e camarão facilitam a formação das pedras.
O urologista Fábio Vicentini, médico chefe do ambulatório de litíase (cálculo) renal, explica que estas refeições são ricas em sódio e cálcio e devem ser consumidas com moderação, principalmente por indivíduos propensos a doença, que atinge duas vezes mais os homens do que as mulheres.
Os frutos do mar ainda contêm altas doses de ácido úrico, um dos responsáveis pelo desenvolvimento dos cálculos renais.
A obesidade também está ligada ao problema, já que os pacientes com índice de massa corporal elevado podem apresentar mais cálcio e ácido úrico na urina.
A recomendação para combater a doença ao longo do ano todo, portanto, é ingerir bastante água – em torno de dois litros por dia –, e outros líquidos como os sucos naturais de melão, laranja e limão. Estas frutas contém citrato, substância que contribui para o bom funcionamento renal.
Além disso, é importante reforçar que o sal (cloreto de sódio) continua sendo o maior vilão dos rins. Use o mínimo possível do tempero no preparo dos alimentos e, sempre que possível, dê preferência as ervas naturais – salsinha, cebolinha, limão e orégano, por exemplo – que adicionam sabor e aroma as refeições. Os especialistas ainda alertam que o famoso chá de quebra-pedra não faz milagres.
“O que ajuda a dissolver e eliminar a pedra é a água do chá e não suas folhas. É importante tomar cuidado ao preparar estas bebidas, pois as ervas podem causar intoxicação se utilizadas em excesso”, ressalta o urologista Cláudio Murta, coordenador do hospital.
Em torno de 15% da população apresenta cálculos renais. Em 85% dos casos as pedras são pequenas e expelidas naturalmente, pela urina. O restante dos pacientes apresenta dores fortes e infecções e necessita de tratamento medicamentoso ou de intervenção cirúrgica. A chance de reincidência da doença também é grande – metade dos doentes volta a ter e alguns sofrem ainda pela terceira vez.
“Por isto é extremamente importante que os pacientes que tiveram cálculo renal procurem o médico para fazer o acompanhamento e evitar novas crises”, finaliza Vicentini.
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Obesidade atinge quase 30% dos paulistanos
Pesquisa com 15 mil pessoas realizada pelo programa ‘Meu Prato Saudável’, do HC e Incor, apontou que dois terços dos avaliados está acima do peso ideal
Uma pesquisa realizada pelo Programa “Meu Prato Saudável”, iniciativa do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e do Incor (Instituto do Coração), unidades da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em parceria com a LatinMed Editora em Saúde, apontou que 29% das pessoas que circulam pela cidade de São Paulo são obesas.
A equipe do programa fez a avaliação nutricional de 15 mil participantes, dos quais 12,1 mil mulheres e 3,9 mil homens, em mutirões de promoção da saúde promovidos no último trimestre de 2012 em estações do Metrô, no Parque Ibirapuera e no chamado Quadrilátero da Saúde, onde fica o complexo do HC-FMUSP.
Do total de pessoas avaliadas, 19% tinham obesidade grau 1 (forma mais leve), 7,2%, obesidade grau 2 e 2,7% a obesidade grau 3 ou obesidade mórbida. Além disso, 37,4% dos participantes da pesquisa tinham sobrepeso, totalizando 66,4% de pessoas acima do peso ideal.
Entre as mulheres 35,8% estavam com sobrepeso e 30,1% eram obesas, totalizando 65,9% de pessoas do sexo feminino acima do peso considerado ideal. Já entre os homens havia 44,2% com sobrepeso e 23,9% de obesos.
O sobrepeso é estabelecido quando o IMC (Índice de Massa Corpórea), relação entre peso e altura, é de 25 até 29,9. A partir de 30 de IMC a pessoa é considerada obesa.
“Tanto o sobrepeso quanto a obesidade elevam os riscos de doenças crônicas, como cardiopatias, diabetes e colesterol elevado, e estão diretamente associados à alimentação inadequada e ao sedentarismo”, explica a médica Elisabete Almeida, diretora-executiva do Programa “Meu Prato Saudável”.
Durante os mutirões os profissionais do programa distribuíram aos participantes cartilhas sobre alimentação saudável e realizaram dinâmicas de montagem de prato com alimentos em resina e jogo em tablet com transmissão em plasma, pelo qual as pessoas “puxavam” os alimentos que normalmente comem.
Projeto
A ideia “Meu Prato Saudável” é mudar, sem muitas restrições ou dietas sacrificantes, os hábitos alimentares da população, por meio de orientações de como se alimentar de forma saudável em todas as refeições do dia, e assim, manter um peso saudável ou até mesmo reduzi-lo, evitando, desta forma, doenças relacionadas à má alimentação.
Um prato saudável deve conter porções que contemplem carboidratos, proteínas, lipídeos, fibras, vitaminas e minerais. Assim, deve-se preencher metade do prato com verduras e legumes (crus e cozidos), variando bastante a qualidade dos legumes e verduras, ingerindo alimentos de cores diferentes.
Para a outra metade, coloque 1/4 de alimento rico em proteínas (carne de boi, frango, peixe, ovos, com pouca gordura), que pode ser complementada com leguminosas (feijão, grão de bico, soja, lentilha); e o outro 1/4 com alimentos ricos em carboidratos, de preferência em sua forma integral, rico em fibras (arroz, massas, batatas, mandioca, mandioquinha, farinhas).
A meta do programa é alcançar toda a população brasileira até a Copa do Mundo de 2014. A iniciativa será levada a outros estados brasileiros, como o Rio de Janeiro.Informações sobre refeições saudáveis podem ser obtidas pelo aplicativo “Meu Prato Saudável”, disponível gratuitamente para celulares do tipo smartphone, e pelo portal www.meupratosaudavel.com.br.
Uma pesquisa realizada pelo Programa “Meu Prato Saudável”, iniciativa do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e do Incor (Instituto do Coração), unidades da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em parceria com a LatinMed Editora em Saúde, apontou que 29% das pessoas que circulam pela cidade de São Paulo são obesas.
A equipe do programa fez a avaliação nutricional de 15 mil participantes, dos quais 12,1 mil mulheres e 3,9 mil homens, em mutirões de promoção da saúde promovidos no último trimestre de 2012 em estações do Metrô, no Parque Ibirapuera e no chamado Quadrilátero da Saúde, onde fica o complexo do HC-FMUSP.
Do total de pessoas avaliadas, 19% tinham obesidade grau 1 (forma mais leve), 7,2%, obesidade grau 2 e 2,7% a obesidade grau 3 ou obesidade mórbida. Além disso, 37,4% dos participantes da pesquisa tinham sobrepeso, totalizando 66,4% de pessoas acima do peso ideal.
Entre as mulheres 35,8% estavam com sobrepeso e 30,1% eram obesas, totalizando 65,9% de pessoas do sexo feminino acima do peso considerado ideal. Já entre os homens havia 44,2% com sobrepeso e 23,9% de obesos.
O sobrepeso é estabelecido quando o IMC (Índice de Massa Corpórea), relação entre peso e altura, é de 25 até 29,9. A partir de 30 de IMC a pessoa é considerada obesa.
“Tanto o sobrepeso quanto a obesidade elevam os riscos de doenças crônicas, como cardiopatias, diabetes e colesterol elevado, e estão diretamente associados à alimentação inadequada e ao sedentarismo”, explica a médica Elisabete Almeida, diretora-executiva do Programa “Meu Prato Saudável”.
Durante os mutirões os profissionais do programa distribuíram aos participantes cartilhas sobre alimentação saudável e realizaram dinâmicas de montagem de prato com alimentos em resina e jogo em tablet com transmissão em plasma, pelo qual as pessoas “puxavam” os alimentos que normalmente comem.
Projeto
A ideia “Meu Prato Saudável” é mudar, sem muitas restrições ou dietas sacrificantes, os hábitos alimentares da população, por meio de orientações de como se alimentar de forma saudável em todas as refeições do dia, e assim, manter um peso saudável ou até mesmo reduzi-lo, evitando, desta forma, doenças relacionadas à má alimentação.
Um prato saudável deve conter porções que contemplem carboidratos, proteínas, lipídeos, fibras, vitaminas e minerais. Assim, deve-se preencher metade do prato com verduras e legumes (crus e cozidos), variando bastante a qualidade dos legumes e verduras, ingerindo alimentos de cores diferentes.
Para a outra metade, coloque 1/4 de alimento rico em proteínas (carne de boi, frango, peixe, ovos, com pouca gordura), que pode ser complementada com leguminosas (feijão, grão de bico, soja, lentilha); e o outro 1/4 com alimentos ricos em carboidratos, de preferência em sua forma integral, rico em fibras (arroz, massas, batatas, mandioca, mandioquinha, farinhas).
A meta do programa é alcançar toda a população brasileira até a Copa do Mundo de 2014. A iniciativa será levada a outros estados brasileiros, como o Rio de Janeiro.Informações sobre refeições saudáveis podem ser obtidas pelo aplicativo “Meu Prato Saudável”, disponível gratuitamente para celulares do tipo smartphone, e pelo portal www.meupratosaudavel.com.br.
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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
'Casa móvel' mostra cuidados para evitar acidentes domésticos
Projeto tem como objetivo reduzir o número de acidentes dentro de casa e a gravidade dos casos
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo lança nesta quinta-feira, 14 de fevereiro, a casa móvel da “Casa + Segura”. O projeto, parceria com a Associação Médica Brasileira (AMB), tem como objetivo reduzir o número de acidentes domésticos.
A pasta investiu R$ 400 mil para a implantação da carreta e na confecção de materiais de orientação. A carreta vai ficar instalada no Parque do Ibirapuera em São Paulo e a população poderá interagir com ambientes que simulam os perigos encontrados em uma residência.
“Esse tipo de ocorrência vitima especialmente os extremos da idade: crianças e idosos. Muitos cuidados básicos podem evitar problemas importantes. Por exemplo, um tropeção em um tapete mal posicionado, cabos de panelas voltados para fora no fogão, escadas mal iluminadas, brinquedos espalhados.”, alerta Florentino Cardoso, presidente da AMB.
Na Casa + Segura, os instrutores irão acompanhar os visitantes, informando sobre dicas de prevenção e no bem-estar. Duas carretas foram unidas com área total de 38 m² e sete cômodos foram transformados para mostrar como pequenos descuidos podem provocar graves acidentes.
O projeto ficará instalado até 28 de fevereiro na Arena de Eventos (Portão 10 do Parque do Ibirapuera), das 8h às 18h. A entrada é gratuita. As pessoas que visitarem o local receberão uma cartilha com informações sobre segurança e prevenção.
Uma pesquisa realizada pelo Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde aponta que os acidentes são a principal causa externa de morte entre crianças de 1 a 14 anos, representando quase 40% dos óbitos.
Quedas, queimaduras e intoxicações acidentais também são os maiores responsáveis pelas internações entre jovens entre 10 e 14 anos, com 38% dos atendimentos.
"É difícil imaginar que, apesar de todos os avanços alcançados pela medicina e pela saúde pública nos últimos anos, muitas pessoas ainda morram por causas completamente evitáveis. Por isso a iniciativa da Casa + Segura é tão importante. Pequenos cuidados e medidas simples resolveriam grande parte deste problema", afirma José Manoel de Camargo Teixeira, secretário de Estado da Saúde em exercício.
Você sabia?
- Você sabia que as queimaduras, que ocorrem principalmente em acidentes envolvendo produtos de limpeza (álcool, cloro) e utensílios domésticos (panelas), atingem, em 44% das ocorrências, a cabeça, e suas principais vítimas são adultos na faixa entre 20 e 30 anos?
- Você sabia que no Brasil, somente em 2007, foram internadas, vítimas de lesões decorrentes de acidentes domésticos, 55.499 crianças com idade entre zero e nove anos?
- Você sabia que os medicamentos são responsáveis por aproximadamente 43% dos casos de lesões na pele ou urticária, atingindo principalmente adultos entre 21 e 40 anos? Siga as instruções de seu médico ao usar qualquer medicamento e leia a bula.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo lança nesta quinta-feira, 14 de fevereiro, a casa móvel da “Casa + Segura”. O projeto, parceria com a Associação Médica Brasileira (AMB), tem como objetivo reduzir o número de acidentes domésticos.
A pasta investiu R$ 400 mil para a implantação da carreta e na confecção de materiais de orientação. A carreta vai ficar instalada no Parque do Ibirapuera em São Paulo e a população poderá interagir com ambientes que simulam os perigos encontrados em uma residência.
“Esse tipo de ocorrência vitima especialmente os extremos da idade: crianças e idosos. Muitos cuidados básicos podem evitar problemas importantes. Por exemplo, um tropeção em um tapete mal posicionado, cabos de panelas voltados para fora no fogão, escadas mal iluminadas, brinquedos espalhados.”, alerta Florentino Cardoso, presidente da AMB.
Na Casa + Segura, os instrutores irão acompanhar os visitantes, informando sobre dicas de prevenção e no bem-estar. Duas carretas foram unidas com área total de 38 m² e sete cômodos foram transformados para mostrar como pequenos descuidos podem provocar graves acidentes.
O projeto ficará instalado até 28 de fevereiro na Arena de Eventos (Portão 10 do Parque do Ibirapuera), das 8h às 18h. A entrada é gratuita. As pessoas que visitarem o local receberão uma cartilha com informações sobre segurança e prevenção.
Uma pesquisa realizada pelo Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde aponta que os acidentes são a principal causa externa de morte entre crianças de 1 a 14 anos, representando quase 40% dos óbitos.
Quedas, queimaduras e intoxicações acidentais também são os maiores responsáveis pelas internações entre jovens entre 10 e 14 anos, com 38% dos atendimentos.
"É difícil imaginar que, apesar de todos os avanços alcançados pela medicina e pela saúde pública nos últimos anos, muitas pessoas ainda morram por causas completamente evitáveis. Por isso a iniciativa da Casa + Segura é tão importante. Pequenos cuidados e medidas simples resolveriam grande parte deste problema", afirma José Manoel de Camargo Teixeira, secretário de Estado da Saúde em exercício.
Você sabia?
- Você sabia que as queimaduras, que ocorrem principalmente em acidentes envolvendo produtos de limpeza (álcool, cloro) e utensílios domésticos (panelas), atingem, em 44% das ocorrências, a cabeça, e suas principais vítimas são adultos na faixa entre 20 e 30 anos?
- Você sabia que no Brasil, somente em 2007, foram internadas, vítimas de lesões decorrentes de acidentes domésticos, 55.499 crianças com idade entre zero e nove anos?
- Você sabia que os medicamentos são responsáveis por aproximadamente 43% dos casos de lesões na pele ou urticária, atingindo principalmente adultos entre 21 e 40 anos? Siga as instruções de seu médico ao usar qualquer medicamento e leia a bula.
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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Centro de combate ao crack ganha Unidade Social
Dependentes químicos e familiares receberão pré-atendimento, orientação e encaminhamentos com maior rapidez
O governador Geraldo Alckmin inaugura nesta quarta-feira, 13 de fevereiro, uma área destinada exclusivamente ao atendimento social a dependentes químicos e familiares no Cratod (Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas). O espaço faz parte do Programa Estadual de Enfrentamento ao Crack, iniciativa que uniu as secretarias de Estado da Saúde, de Desenvolvimento Social e da Justiça e da Defesa da Cidadania, para combater o uso e o tráfico de drogas.
O local foi criado para proporcionar agilidade na triagem. No espaço, o dependente químico ou familiar irá receber encaminhamento das áreas de assistência social, saúde ou justiça para esclarecer as dúvidas e orientação para resolver os problemas relacionados. Durante o atendimento, será solicitado um histórico do caso de dependência química para preenchimento da ficha de atendimento.
Todas as informações são importantes: se a pessoa já passou pelo atendimento no Caps, se o usuário de drogas ainda mantém contato com a família, se está desempregado ou se não tem onde morar, por exemplo.Neste último caso, o dependente poderá ser acolhido em uma das 16 instituições assistenciais conveniadas no Estado de São Paulo para reinserção social.
Nos casos em que a família do usuário esteja em situação de vulnerabilidade social, a equipe de assistência social poderá encaminhá-los para atendimento em um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou Centro de Referência Especial de Assistência Social (CREAS). Os encaminhamentos na área de saúde serão realizados no Cratod, quando o usuário se encontrar em situação emergencial ou caso ele já tenha sido atendido no Centro de Atenção Psicossocial (Caps).
O dependente químico será avaliado por uma equipe multidisciplinar para tratamento ambulatorial ou internação, sempre determinado por laudo médico.
Balanço
Desde o dia 21 de janeiro, o Cratod (Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas) atendeu 6.093 ligações, realizou 1.203 atendimentos e internou 189 dependentes químicos.
Das internações realizadas, 90% foram voluntariamente, ou seja, com o consentimento do paciente. As demais foram realizadas de forma involuntária, com o consentimento da família. Até o momento nenhuma internação compulsória foi realizada no Plantão Judiciário.
A maior parte dos pacientes internados (84%) é do sexo masculino. Além disso, 94% das internações foram de adultos, com idades entre 18 e 59 anos, e 5,5% foram de adolescentes.
Com a ampliação da assistência aos usuários e de leitos de observação para casos agudos, a adesão de pacientes em busca de atendimento também aumentou: a média de 300 ligações semanais anterior ao período de implantação do serviço aumentou em quase 20 vezes.
A nova medida, que uniu Saúde e Judiciário, tem como objetivo dar maior celeridade às internações compulsórias e involuntárias (já previstas em lei de 2001) dos casos mais graves e extremos. A ação foi precedida do fortalecimento da rede assistencial para dependência química no Estado.
Desde 2009 foram implantados no Estado cerca de 800 leitos exclusivos para tratamento de dependentes de drogas no SUS (Sistema Único de Saúde). Desses, 209 foram criados na atual gestão do governador Geraldo Alckmin, e outros 600 deverão ser entregues até o próximo ano, na capital e interior, incluindo um moderno centro especializado em Álcool e Drogas ligado ao Hospital das Clínicas da FMUSP. O investimento total previsto é de R$ 250 milhões.
O governador Geraldo Alckmin inaugura nesta quarta-feira, 13 de fevereiro, uma área destinada exclusivamente ao atendimento social a dependentes químicos e familiares no Cratod (Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas). O espaço faz parte do Programa Estadual de Enfrentamento ao Crack, iniciativa que uniu as secretarias de Estado da Saúde, de Desenvolvimento Social e da Justiça e da Defesa da Cidadania, para combater o uso e o tráfico de drogas.
O local foi criado para proporcionar agilidade na triagem. No espaço, o dependente químico ou familiar irá receber encaminhamento das áreas de assistência social, saúde ou justiça para esclarecer as dúvidas e orientação para resolver os problemas relacionados. Durante o atendimento, será solicitado um histórico do caso de dependência química para preenchimento da ficha de atendimento.
Todas as informações são importantes: se a pessoa já passou pelo atendimento no Caps, se o usuário de drogas ainda mantém contato com a família, se está desempregado ou se não tem onde morar, por exemplo.Neste último caso, o dependente poderá ser acolhido em uma das 16 instituições assistenciais conveniadas no Estado de São Paulo para reinserção social.
Nos casos em que a família do usuário esteja em situação de vulnerabilidade social, a equipe de assistência social poderá encaminhá-los para atendimento em um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou Centro de Referência Especial de Assistência Social (CREAS). Os encaminhamentos na área de saúde serão realizados no Cratod, quando o usuário se encontrar em situação emergencial ou caso ele já tenha sido atendido no Centro de Atenção Psicossocial (Caps).
O dependente químico será avaliado por uma equipe multidisciplinar para tratamento ambulatorial ou internação, sempre determinado por laudo médico.
Balanço
Desde o dia 21 de janeiro, o Cratod (Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas) atendeu 6.093 ligações, realizou 1.203 atendimentos e internou 189 dependentes químicos.
Das internações realizadas, 90% foram voluntariamente, ou seja, com o consentimento do paciente. As demais foram realizadas de forma involuntária, com o consentimento da família. Até o momento nenhuma internação compulsória foi realizada no Plantão Judiciário.
A maior parte dos pacientes internados (84%) é do sexo masculino. Além disso, 94% das internações foram de adultos, com idades entre 18 e 59 anos, e 5,5% foram de adolescentes.
Com a ampliação da assistência aos usuários e de leitos de observação para casos agudos, a adesão de pacientes em busca de atendimento também aumentou: a média de 300 ligações semanais anterior ao período de implantação do serviço aumentou em quase 20 vezes.
A nova medida, que uniu Saúde e Judiciário, tem como objetivo dar maior celeridade às internações compulsórias e involuntárias (já previstas em lei de 2001) dos casos mais graves e extremos. A ação foi precedida do fortalecimento da rede assistencial para dependência química no Estado.
Desde 2009 foram implantados no Estado cerca de 800 leitos exclusivos para tratamento de dependentes de drogas no SUS (Sistema Único de Saúde). Desses, 209 foram criados na atual gestão do governador Geraldo Alckmin, e outros 600 deverão ser entregues até o próximo ano, na capital e interior, incluindo um moderno centro especializado em Álcool e Drogas ligado ao Hospital das Clínicas da FMUSP. O investimento total previsto é de R$ 250 milhões.
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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
SP terá plantão para doação de sangue, vacinação e emergência médica no
Ambulatórios médicos e farmácias fecham na sábado, dia 9, e
retomam atendimento na quarta-feira, 13, a partir do meio-dia
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo manterá um esquema especial de funcionamento dos serviços de saúde da rede estadual no feriado do Carnaval (veja quadro abaixo).
Entre sábado, dia 9, e o meio-dia de quarta-feira, 13, os prontos-socorros e setores de internação dos hospitais estaduais irão funcionar normalmente. Mas haverá plantões nos serviços de saúde para vacinação, doação de sangue e atendimento médico de urgência e emergência.
O atendimento nos Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs), varia de acordo com cada unidade, por isso é preciso entrar em contato antes para confirmar os horários. Os ambulatórios de hospitais, farmácias de Medicamentos Especializados (alto custo) e centros de saúde fecham de sábado à terça-feira, retomando o atendimento na quarta-feira ao meio-dia. As farmácias Dose Certa retornam na quinta-feira.
Na capital o atendimento nas salas de vacina dos terminais rodoviários do Tietê e Barra Funda irá funcionar diariamente, das 8h às 20h, sem interrupções.
O Centro de Referência do Idoso na zona Norte (CRI-Norte) ficará fechado de sábado à terça-feira, retornando ao atendimento normal às 8h da quarta-feira. Já o IPGG, na zona Leste, não abre de sexta-feira, 8, até quarta-feira às 12h, quando retoma suas atividades normalmente.
O posto Clínicas da Fundação Pró-Sangue, órgão da Secretaria responsável pelo abastecimento de 128 hospitais da cidade e da Grande São Paulo, estará funcionando normalmente durante todo o feriado de Carnaval, das 8 às 20h, para receber doações. Os horários dos postos Barueri, Hospital Dante Pazzanese, Regional de Osasco e Hospital Mandaqui variam e estão disponíveis na tabela a baixo.
O Instituto Butantan estará aberto para visitação todos os dias do feriado em horário normal, das 9h30 às 17h. Apenas na quarta-feira, 13, abrirá a partir das 13h.
As demais unidades e serviços de saúde deverão permanecer fechados no sábado, domingo, segunda e terça, retomando o atendimento na quarta-feira.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo manterá um esquema especial de funcionamento dos serviços de saúde da rede estadual no feriado do Carnaval (veja quadro abaixo).
Entre sábado, dia 9, e o meio-dia de quarta-feira, 13, os prontos-socorros e setores de internação dos hospitais estaduais irão funcionar normalmente. Mas haverá plantões nos serviços de saúde para vacinação, doação de sangue e atendimento médico de urgência e emergência.
O atendimento nos Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs), varia de acordo com cada unidade, por isso é preciso entrar em contato antes para confirmar os horários. Os ambulatórios de hospitais, farmácias de Medicamentos Especializados (alto custo) e centros de saúde fecham de sábado à terça-feira, retomando o atendimento na quarta-feira ao meio-dia. As farmácias Dose Certa retornam na quinta-feira.
Na capital o atendimento nas salas de vacina dos terminais rodoviários do Tietê e Barra Funda irá funcionar diariamente, das 8h às 20h, sem interrupções.
O Centro de Referência do Idoso na zona Norte (CRI-Norte) ficará fechado de sábado à terça-feira, retornando ao atendimento normal às 8h da quarta-feira. Já o IPGG, na zona Leste, não abre de sexta-feira, 8, até quarta-feira às 12h, quando retoma suas atividades normalmente.
O posto Clínicas da Fundação Pró-Sangue, órgão da Secretaria responsável pelo abastecimento de 128 hospitais da cidade e da Grande São Paulo, estará funcionando normalmente durante todo o feriado de Carnaval, das 8 às 20h, para receber doações. Os horários dos postos Barueri, Hospital Dante Pazzanese, Regional de Osasco e Hospital Mandaqui variam e estão disponíveis na tabela a baixo.
O Instituto Butantan estará aberto para visitação todos os dias do feriado em horário normal, das 9h30 às 17h. Apenas na quarta-feira, 13, abrirá a partir das 13h.
As demais unidades e serviços de saúde deverão permanecer fechados no sábado, domingo, segunda e terça, retomando o atendimento na quarta-feira.
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