Mostrando postagens com marcador medula. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador medula. Mostrar todas as postagens
terça-feira, 8 de maio de 2012
Hospital estadual amplia capacidade de transplantes de medula em 50%
Referência em hematologia, unidade da Secretaria de Estado da Saúde acaba de atingir a marca de 100 procedimentos do tipo
O Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo “Dr. Euryclides de Jesus Zerbini” (antigo Hospital Brigadeiro), unidade da Secretaria de Estado da Saúde, na zona sul da capital, irá ampliar em 51% sua capacidade anual de realização de transplantes de medula óssea a partir de agora.
Em abril, o hospital atingiu a marca de 100 pacientes transplantados. A meta é fechar 2012 com mais 72 transplantes.
Desde 2011 o serviço de hematologia da unidade vem ampliando o atendimento com a contratação de mais profissionais da área assistencial como médicos e enfermeiros, além de contar com o apoio de uma equipe multiprofissional que envolve assistentes sociais, farmacêuticos clínicos, psicólogos e nutricionistas.
Neste ano, os pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) ganharam mais um ambulatório médico especializado em onco-hematologia, com capacidade para atender até 100 casos por mês.
O hospital passou a contar com seis clínicas de acompanhamento aos cerca de 600 pacientes com quadros de leucemia aguda, linfoma e mielodisplasia, sendo que até 20% destes doentes podem ter indicação para um transplante de medula óssea. Ao todo, a cada mês, mais de 1,2 mil pacientes com as mais diversas doenças do sangue são atendidos nas 12 clínicas médicas existentes.
O número de leitos – 30 camas, no total – também faz da unidade referência nacional no tratamento hematológico. Mais de 30% dos pacientes são oriundos de outros estados.
Para a família de Caio Pedrosa, 3 anos, residente do Rio de Janeiro, o transplante representou a chave de entrada para uma vida nova, longe de hospitais. O pequeno garoto iniciou o tratamento em seu estado, mas as diversas sessões de quimioterapia não foram capazes de combater uma leucemia aguda. Encaminhado para o Hospital de Transplantes em fevereiro, a família e o menino “mudaram” para São Paulo e, no dia 16 de março, Caio passou por um transplante alogênico em que recebeu a doação de seu irmão Júnior Pedrosa, 11.
“Nossos números refletem um trabalho de gestão em qualidade no atendimento SUS. Infelizmente, ainda há carência no atendimento hematológico em todo Brasil, mas o objetivo é estar cada vez mais bem preparado para acolher estes doentes”, destaca a médica coordenadora do serviço de hematologia e transplante de medula óssea Leila Perobelli.
Marcadores:
capacidade,
hospital,
medula,
óssea,
transplantes
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
SP alerta para o aumento de casos de lesão medular por mergulho durante o Verão
Saltos mal avaliados em rios, piscinas e mar podem causar paraplegia ou tetraplegia; jovens são as maiores vítimas
Levantamento do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, aponta que, durante o Verão, o mergulho em água rasa sofre um aumento no número de casos, passando da quarta para a segunda causa de lesão medular.
Segundo o ortopedista Alexandre Fogaça, a cada semana cerca de dez pessoas ficam paraplégicas ou tetraplégicas em consequência desta prática recreativa em todo o país.
Saltos mal avaliados em rios, piscinas e mar são muito comuns nesta época do ano. “Geralmente este tipo de acidente está relacionado ao uso de álcool e drogas que deixam os usuários sem noção do perigo”, diz Fogaça.
Entre as vítimas deste tipo de acidente 90% são jovens, na faixa etária dos 10 aos 25 anos. A queda num local raso com o alto da cabeça faz com que o pescoço se dobre e o resto do corpo continue a se mover, causando a fratura de uma ou mais vértebras.
Dos pacientes atendidos na ortopedia do HC com lesão medular causada por um mergulho mal calculado, 66% têm dano neurológico e levam sequelas para o resto da vida. “O mais alarmante, é que são jovens com uma vida pela frente”, ressalta o ortopedista.
“Antes de dar um mergulho é preciso conhecer o local e a profundidade de onde se vai nadar. Procurar fazer o primeiro mergulho de pé para ter maior amortecimento do impacto, evitar brincadeiras de empurrar amigos para dentro de lagos, rios, piscinas e, principalmente, não consumir drogas ou álcool antes da recreação”, orienta Alexandre Fogaça.
Levantamento do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, aponta que, durante o Verão, o mergulho em água rasa sofre um aumento no número de casos, passando da quarta para a segunda causa de lesão medular.
Segundo o ortopedista Alexandre Fogaça, a cada semana cerca de dez pessoas ficam paraplégicas ou tetraplégicas em consequência desta prática recreativa em todo o país.
Saltos mal avaliados em rios, piscinas e mar são muito comuns nesta época do ano. “Geralmente este tipo de acidente está relacionado ao uso de álcool e drogas que deixam os usuários sem noção do perigo”, diz Fogaça.
Entre as vítimas deste tipo de acidente 90% são jovens, na faixa etária dos 10 aos 25 anos. A queda num local raso com o alto da cabeça faz com que o pescoço se dobre e o resto do corpo continue a se mover, causando a fratura de uma ou mais vértebras.
Dos pacientes atendidos na ortopedia do HC com lesão medular causada por um mergulho mal calculado, 66% têm dano neurológico e levam sequelas para o resto da vida. “O mais alarmante, é que são jovens com uma vida pela frente”, ressalta o ortopedista.
“Antes de dar um mergulho é preciso conhecer o local e a profundidade de onde se vai nadar. Procurar fazer o primeiro mergulho de pé para ter maior amortecimento do impacto, evitar brincadeiras de empurrar amigos para dentro de lagos, rios, piscinas e, principalmente, não consumir drogas ou álcool antes da recreação”, orienta Alexandre Fogaça.
Assinar:
Postagens (Atom)