Governador Geraldo Alckmin libera R$ 1,4 milhão para ampliação física do Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia, na zona leste
O Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo também conhecida como Centro de Referência do Idoso da Zona Leste, na capital paulista, irá dobrar sua capacidade de atendimento médico, de convivência e lazer para a população com 60 ou anos ou mais.
Nesta sexta-feira, 30 de novembro, o governador Geraldo Alckmin autoriza a liberação de R$ 1,4 milhão extra para aquisição de dois terrenos adjacentes, com área total de 1,6 mil m², a serem utilizados no projeto de ampliação física do IPGG.
Haverá expansão do setor de convivência, construção de quadra poliesportiva, piscinas para reabilitação e prática de atividades físicas desenvolvidas para os idosos, salas de ginástica, ateliês para oficinas culturais e artesanato, além do aumento no número de consultórios e salas de atendimento.
Após a compra dos terrenos, será elaborado o projeto executivo para lançamento de edital. A previsão é de que as obras se iniciem no segundo semestre de 2013 com prazo de entrega de 12 meses.
Em funcionamento desde outubro de 2001, o IPGG Leste conta atualmente com uma equipe com 243 funcionários, entre médicos, enfermeiros, dentistas, assistentes sociais, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, nutricionais e educadores físicos.
Por mês, são realizados 25 mil atendimentos, das quais 2,4 mil consultas médicas em especialidades como cardiologia, geriatria, ortopedia, clínica médica e psiquiatria, para os idosos moradores da zona leste da capital.
Outras 10,2 mil consultas não médicas (serviço social, enfermagem, psicologia) e 1,4 mil exames laboratoriais também são oferecidas mensalmente. Já no Centro de Convivência, são atendidos oito mil idosos participantes de atividades esportivas, sociais, recreativas e oficinas de geração de renda e promoção à saúde. O orçamento de custeio do IPGG Leste em 2012 é de R$ 1,6 milhão.
“Com o envelhecimento populacional, percebe-se uma demanda crescente de idosos que procuram nossos serviços. Dessa forma, o projeto de ampliação do IPGG decorreu da necessidade de aumentar a oferta de serviços assistenciais e de convivência já existentes, bem como implementar novas atividades de promoção de saúde e qualidade de vida para esta população”, afirma Paulo Sérgio Pelegrino, diretor técnico do IPGG.
Sobre o IPGG
O Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia “José Ermírio de Moraes” conta com 40 mil prontuários ativos de pacientes da região de Itaim Paulista, São Miguel Paulista e Ermelino Matarazzo.
Entre suas principais atividades estão o atendimento especializado ao idoso em diversas especialidades médicas, odontológicas, exames de imagem, reabilitação física e psicossocial, atendimento domiciliar, inclusão digital, alfabetização, educação física, esportes adaptados, oficinas culturais e de artesanato diversos, ações intergeracionais, bailes e passeios culturais.
O IPGG é bem avaliado pela população. Pesquisa de satisfação promovida entre seus usuários apontou que 95% dos entrevistados consideraram o serviço entre bom e ótimo.
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
2 mil balões lembram hoje Luta contra Aids em SP
Iniciativa do Instituto Emílio Ribas, nesta sexta-feira, também contará com eventos culturais voltados para os jovens e lançamento de campanha contra o preconceito para 2013; soltura dos balões acontece às 13h
O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo referência internacional para o tratamento de doenças infectocontagiosas, celebrará antecipadamente nesta sexta-feira, 30 de novembro, o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, que tem como data oficial o dia 1º de dezembro, sábado.
A data especial contará com momentos de conscientização para a prevenção de situações de risco contra o vírus HIV, lançamento de campanha contra o preconceito, atividades culturais e a soltura de 2.000 balões vermelhos e brancos. As atividades, abertas ao público, serão realizadas durante todo o dia.
Um laço vermelho, afixado na fachada do Emílio Ribas, lembrará a luta contra a Aids ao longo das próximas semanas. Ele permanecerá na unidade até o dia 25 de dezembro.
Na manhã desta sexta-feira, o evento contará com cerimônia de abertura seguida pelo lançamento da próxima campanha do Instituto contra o preconceito, que será realizada em 2013. Também haverá apresentação das peças de comunicação produzidas por estudantes da Universidade São Judas, que serão homenageados durante o evento com os trabalhos escolhidos.
As atividades culturais terão início com o III Fórum Takobé, projeto de humanização na medicina da adolescência, a partir das 10h, com palestra conduzida pelo diretor de atrações da MTV, Zico Goes, que abordará o tema “O meu mundo é aqui”, voltada a incentivar o público jovem sobre a prevenção contra a Aids e conscientização para a dificuldade de viver com o vírus HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis.
Em seguida, o professor e diretor da Associação Viva e Deixe Viver, Valdir Cimino, dará continuidade ao tema com a atração “Dá licença que vou à vida”, que tem como objetivo principal provocar uma reflexão de forma positiva sobre obstáculos e desafios encarados por jovens que vivem com o vírus HIV.
A soltura de balões vermelhos e brancos, simbolizando a campanha contra a Aids, será realizada às 12h pelos funcionários no pátio do hospital.
Às 19h30, os adolescentes que são pacientes do Instituto, participantes do programa “Poder Jovem”, apresentarão peça teatral sobre a luta contra a Aids, encerrando as atividades do dia 30.
O evento que celebra o Dia Mundial de Luta contra a Aids é realizado todos os anos pelo Comitê de Humanização do Instituto (CHER) e tem como objetivo alertar e chamar a atenção da população sobre importância da prevenção contra a Aids.
“É uma iniciativa muito importante para colocarmos mais uma vez o tema em pauta. Não podemos deixar de falar sobre a importância da prevenção, mesmo parecendo óbvio, principalmente para os jovens que estão iniciando a vida sexual agora, pois o HIV continua fazendo muitas vítimas no Estado e no Brasil”, afirma o diretor do Instituto Emílio Ribas, David Uip.
O Instituto de Infectologia Emílio Ribas fica na avenida Doutor Arnaldo, 165, Cerqueira César, zona oeste da capital.
O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo referência internacional para o tratamento de doenças infectocontagiosas, celebrará antecipadamente nesta sexta-feira, 30 de novembro, o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, que tem como data oficial o dia 1º de dezembro, sábado.
A data especial contará com momentos de conscientização para a prevenção de situações de risco contra o vírus HIV, lançamento de campanha contra o preconceito, atividades culturais e a soltura de 2.000 balões vermelhos e brancos. As atividades, abertas ao público, serão realizadas durante todo o dia.
Um laço vermelho, afixado na fachada do Emílio Ribas, lembrará a luta contra a Aids ao longo das próximas semanas. Ele permanecerá na unidade até o dia 25 de dezembro.
Na manhã desta sexta-feira, o evento contará com cerimônia de abertura seguida pelo lançamento da próxima campanha do Instituto contra o preconceito, que será realizada em 2013. Também haverá apresentação das peças de comunicação produzidas por estudantes da Universidade São Judas, que serão homenageados durante o evento com os trabalhos escolhidos.
As atividades culturais terão início com o III Fórum Takobé, projeto de humanização na medicina da adolescência, a partir das 10h, com palestra conduzida pelo diretor de atrações da MTV, Zico Goes, que abordará o tema “O meu mundo é aqui”, voltada a incentivar o público jovem sobre a prevenção contra a Aids e conscientização para a dificuldade de viver com o vírus HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis.
Em seguida, o professor e diretor da Associação Viva e Deixe Viver, Valdir Cimino, dará continuidade ao tema com a atração “Dá licença que vou à vida”, que tem como objetivo principal provocar uma reflexão de forma positiva sobre obstáculos e desafios encarados por jovens que vivem com o vírus HIV.
A soltura de balões vermelhos e brancos, simbolizando a campanha contra a Aids, será realizada às 12h pelos funcionários no pátio do hospital.
Às 19h30, os adolescentes que são pacientes do Instituto, participantes do programa “Poder Jovem”, apresentarão peça teatral sobre a luta contra a Aids, encerrando as atividades do dia 30.
O evento que celebra o Dia Mundial de Luta contra a Aids é realizado todos os anos pelo Comitê de Humanização do Instituto (CHER) e tem como objetivo alertar e chamar a atenção da população sobre importância da prevenção contra a Aids.
“É uma iniciativa muito importante para colocarmos mais uma vez o tema em pauta. Não podemos deixar de falar sobre a importância da prevenção, mesmo parecendo óbvio, principalmente para os jovens que estão iniciando a vida sexual agora, pois o HIV continua fazendo muitas vítimas no Estado e no Brasil”, afirma o diretor do Instituto Emílio Ribas, David Uip.
O Instituto de Infectologia Emílio Ribas fica na avenida Doutor Arnaldo, 165, Cerqueira César, zona oeste da capital.
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Anticoncepcional associado ao cigarro aumenta risco de trombose em mulheres
Estudo foi realizado no Hospital de Transplantes do Estado (antigo Hospital Brigadeiro), unidade da Secretaria de Estado da Saúde
Levantamento realizado no ambulatório de trombofilia do Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo (antigo Hospital Brigadeiro), unidade da Secretaria de Estado da Saúde na capital paulista, mostra que o uso de pílula anticoncepcional, associado ao tabagismo, pode elevar expressivamente as chances das mulheres desenvolverem trombose.
O estudo foi elaborado com base nos atendimentos ambulatoriais de 2011. No total, 400 mulheres entre 20 e 45 anos com trombose venosa foram acompanhadas, das quais 180 (45%) fumavam e também usavam o método contraceptivo.
As pacientes que não faziam uso de nenhuma destas substâncias corresponderam a 23 mulheres, ou 6%, aproximadamente. As demais 197 usuárias que desenvolveram o problema apresentavam, ainda, outros fatores de risco, mas também já tiveram contato com o fumo e a pílula anticoncepcional em algum momento.
A trombose venosa profunda ocorre quando há formação de um coágulo sanguíneo em uma veia do interior de nosso corpo, dentro dos músculos das pernas, por exemplo.
“É como se o sangue formasse uma ‘rolha’ no vaso sanguíneo e não deixasse o sangue circular”, explica a médica hematologista Denise Zahr.
Os hormônios dos anticoncepcionais, como o estrógeno e a progesterona, alteram a circulação e aumentam os fatores de coagulação do sangue. Por isso as chances de desenvolvimento de coágulos nestas veias profundas são maiores.
De maneira geral, o problema pode estar associado a alterações genéticas, mas é relacionado, principalmente, as dislipidemias (hipertensão arterial e colesterol) e fatores de risco como a obesidade, o sedentarismo e o tabagismo.
“Este efeito colateral da pílula é informado na bula do medicamento, mas nem sempre as mulheres são bem orientadas pelos especialistas. A combinação do uso do anticoncepcional com o cigarro, ou mesmo a um dos fatores de risco para trombose funciona como uma bomba para o organismo. É extremamente importante que o médico conheça bem a história de sua paciente antes de receitar qualquer tipo de medicação, além de acompanhar de perto o tratamento”, ressalta Denise.
Somente especialistas podem indicar o melhor método de prevenção para cada mulher, conforme sua idade, histórico familiar e condição financeira. Além da pílula, existem outros contraceptivos como o dispositivo intrauterino (DIU). O preservativo ainda impede o contato com as doenças sexualmente transmissíveis.
“Realizar caminhadas e exercícios físicos regularmente, consumir uma dieta equilibrada, evitar a automedicação e abandonar o cigarro, são maneiras seguras de evitar a trombose”, finaliza a especialista.
Levantamento realizado no ambulatório de trombofilia do Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo (antigo Hospital Brigadeiro), unidade da Secretaria de Estado da Saúde na capital paulista, mostra que o uso de pílula anticoncepcional, associado ao tabagismo, pode elevar expressivamente as chances das mulheres desenvolverem trombose.
O estudo foi elaborado com base nos atendimentos ambulatoriais de 2011. No total, 400 mulheres entre 20 e 45 anos com trombose venosa foram acompanhadas, das quais 180 (45%) fumavam e também usavam o método contraceptivo.
As pacientes que não faziam uso de nenhuma destas substâncias corresponderam a 23 mulheres, ou 6%, aproximadamente. As demais 197 usuárias que desenvolveram o problema apresentavam, ainda, outros fatores de risco, mas também já tiveram contato com o fumo e a pílula anticoncepcional em algum momento.
A trombose venosa profunda ocorre quando há formação de um coágulo sanguíneo em uma veia do interior de nosso corpo, dentro dos músculos das pernas, por exemplo.
“É como se o sangue formasse uma ‘rolha’ no vaso sanguíneo e não deixasse o sangue circular”, explica a médica hematologista Denise Zahr.
Os hormônios dos anticoncepcionais, como o estrógeno e a progesterona, alteram a circulação e aumentam os fatores de coagulação do sangue. Por isso as chances de desenvolvimento de coágulos nestas veias profundas são maiores.
De maneira geral, o problema pode estar associado a alterações genéticas, mas é relacionado, principalmente, as dislipidemias (hipertensão arterial e colesterol) e fatores de risco como a obesidade, o sedentarismo e o tabagismo.
“Este efeito colateral da pílula é informado na bula do medicamento, mas nem sempre as mulheres são bem orientadas pelos especialistas. A combinação do uso do anticoncepcional com o cigarro, ou mesmo a um dos fatores de risco para trombose funciona como uma bomba para o organismo. É extremamente importante que o médico conheça bem a história de sua paciente antes de receitar qualquer tipo de medicação, além de acompanhar de perto o tratamento”, ressalta Denise.
Somente especialistas podem indicar o melhor método de prevenção para cada mulher, conforme sua idade, histórico familiar e condição financeira. Além da pílula, existem outros contraceptivos como o dispositivo intrauterino (DIU). O preservativo ainda impede o contato com as doenças sexualmente transmissíveis.
“Realizar caminhadas e exercícios físicos regularmente, consumir uma dieta equilibrada, evitar a automedicação e abandonar o cigarro, são maneiras seguras de evitar a trombose”, finaliza a especialista.
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quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Aids cai 36% em 11 anos mas ainda mata 1 a cada 3 horas em SP
Dados são do novo boletim epidemiológico da Secretaria; campanha “Fique Sabendo” vai até sábado, Dia Mundial de Combate à Aids
Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que, em uma década, houve queda de 35,7% da taxa de incidência de novos casos notificados de Aids em todo o Estado. No entanto, a doença ainda mata diariamente oito pessoas, em média, no território paulista.
Os dados fazem parte do mais novo boletim epidemiológico sobre a doença produzido pelo Programa Estadual DST/Aids.
Em 2000, o Estado registrou 10.667 notificações de Aids, com taxa de incidência de 28,8 novos casos por 100 mil habitantes. Já em 2011 houve 7.706 infecções, com taxa de 18,5 novos casos por 100 mil habitantes.
Houve queda também em relação aos óbitos. Em 2011 foram 3.006 óbitos por Aids no Estado, contra 4.181 em 2000, o que representa diminuição de 28% em números absolutos.
Entre os homens houve queda de 23% no número absolutos de casos de Aids notificados e 31% no total de mortes no período: foram 6.868 ocorrências em 2000, com 2.940 mortes, e 5.270 no ano passado, com 2.019 mortes entre a população do sexo masculino.
Já entre as mulheres, em 2000 foram 3.798 casos novos e 1.241 óbitos, contra 2.436 infecções e 987 mortes em 2011.
“Os números apontam para o controle das novas infecções e pela estabilidade nas taxas de mortalidade por Aids. Mesmo assim ainda ocorre um número expressivo de mortes diariamente no Estado. Por isso é muito importante o diagnóstico precoce”, afirma Maria Clara Gianna, diretora do Programa Estadual DST/Aids.
“Fique Sabendo”
A Secretaria pretende realizar, até 1º de dezembro, Dia Mundial de Combate à Aids, 150 mil exames gratuitos para detecção do vírus HIV, além de sífilis e hepatites B e C.
A campanha “Fique Sabendo”, promovida pelo Programa Estadual de DST/Aids em parceria com o Instituto Adolfo Lutz e as secretarias municipais de Saúde, tem como objetivo incentivar o diagnóstico precoce dessas doenças.
Do total de exames oferecidos, 30 mil serão testes rápidos anti-HIV. Ao todo, 526 municípios do Estado aderiram à campanha, num total de mais de 2 mil unidades de saúde. Foram mobilizados para a ação cerca de 40 mil profissionais de saúde de diferentes áreas (gestores, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e técnicos de laboratório, entre outros).
No estado de São Paulo foram notificados 217.367 casos de Aids entre 1980 a junho de 2012. Embora o patamar de novas infecções esteja estável e a taxa de óbito tenha caído nos últimos anos, oito pessoas, em média, morrem todos os dias no Estado vítimas da doença.
“A campanha tem como objetivo alertar a população para a importância de se realizar o exame, que está disponível na rede pública de saúde durante o ano todo”, diz Maria Clara Gianna.
A campanha também pretende incentivar pessoas que nunca realizaram o teste a conhecerem o seu status sorológico, independentemente de sua orientação sexual.
“É fundamental que as pessoas com vida sexual ativa façam o teste, para descobrirem se são ou não portadora do vírus HIV. Se o teste der positivo, é importante iniciar imediatamente o seguimento médico”, explica a diretora do Programa Estadual DST/Aids.
Para divulgar a ação foram confeccionados e distribuídos aos serviços de todo Estado 10 mil cartazes, cinco milhões de folders sobre a importância da testagem e 500 mil folders sobre teste rápido, além de 30 mil camisetas e 30 mil coletes para profissionais de saúde envolvidos na campanha.
Os testes para sífilis e hepatite B são tão importantes quanto o de HIV. Em caso de soropositividade, possibilita tratamento precoce, interrupção da transmissão de mãe para filho, assim como para parceiros.
O teste rápido do HIV, feito a partir de punção digital, com pequena amostra de sangue, demora cerca de 40 minutos e sua eficácia é igual ao tradicional. Os testes de sífilis e hepatites B e C utilizam a mesma tecnologia do exame para HIV.
Informações sobre as unidades que estão participando da campanha, bem como dos serviços que irão atender no sábado, dia 1º, podem ser obtidas pelo Disque DST/Aids (0800-16-25-50) e no site www.crt.saude.sp.gov.br.
Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que, em uma década, houve queda de 35,7% da taxa de incidência de novos casos notificados de Aids em todo o Estado. No entanto, a doença ainda mata diariamente oito pessoas, em média, no território paulista.
Os dados fazem parte do mais novo boletim epidemiológico sobre a doença produzido pelo Programa Estadual DST/Aids.
Em 2000, o Estado registrou 10.667 notificações de Aids, com taxa de incidência de 28,8 novos casos por 100 mil habitantes. Já em 2011 houve 7.706 infecções, com taxa de 18,5 novos casos por 100 mil habitantes.
Houve queda também em relação aos óbitos. Em 2011 foram 3.006 óbitos por Aids no Estado, contra 4.181 em 2000, o que representa diminuição de 28% em números absolutos.
Entre os homens houve queda de 23% no número absolutos de casos de Aids notificados e 31% no total de mortes no período: foram 6.868 ocorrências em 2000, com 2.940 mortes, e 5.270 no ano passado, com 2.019 mortes entre a população do sexo masculino.
Já entre as mulheres, em 2000 foram 3.798 casos novos e 1.241 óbitos, contra 2.436 infecções e 987 mortes em 2011.
“Os números apontam para o controle das novas infecções e pela estabilidade nas taxas de mortalidade por Aids. Mesmo assim ainda ocorre um número expressivo de mortes diariamente no Estado. Por isso é muito importante o diagnóstico precoce”, afirma Maria Clara Gianna, diretora do Programa Estadual DST/Aids.
“Fique Sabendo”
A Secretaria pretende realizar, até 1º de dezembro, Dia Mundial de Combate à Aids, 150 mil exames gratuitos para detecção do vírus HIV, além de sífilis e hepatites B e C.
A campanha “Fique Sabendo”, promovida pelo Programa Estadual de DST/Aids em parceria com o Instituto Adolfo Lutz e as secretarias municipais de Saúde, tem como objetivo incentivar o diagnóstico precoce dessas doenças.
Do total de exames oferecidos, 30 mil serão testes rápidos anti-HIV. Ao todo, 526 municípios do Estado aderiram à campanha, num total de mais de 2 mil unidades de saúde. Foram mobilizados para a ação cerca de 40 mil profissionais de saúde de diferentes áreas (gestores, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e técnicos de laboratório, entre outros).
No estado de São Paulo foram notificados 217.367 casos de Aids entre 1980 a junho de 2012. Embora o patamar de novas infecções esteja estável e a taxa de óbito tenha caído nos últimos anos, oito pessoas, em média, morrem todos os dias no Estado vítimas da doença.
“A campanha tem como objetivo alertar a população para a importância de se realizar o exame, que está disponível na rede pública de saúde durante o ano todo”, diz Maria Clara Gianna.
A campanha também pretende incentivar pessoas que nunca realizaram o teste a conhecerem o seu status sorológico, independentemente de sua orientação sexual.
“É fundamental que as pessoas com vida sexual ativa façam o teste, para descobrirem se são ou não portadora do vírus HIV. Se o teste der positivo, é importante iniciar imediatamente o seguimento médico”, explica a diretora do Programa Estadual DST/Aids.
Para divulgar a ação foram confeccionados e distribuídos aos serviços de todo Estado 10 mil cartazes, cinco milhões de folders sobre a importância da testagem e 500 mil folders sobre teste rápido, além de 30 mil camisetas e 30 mil coletes para profissionais de saúde envolvidos na campanha.
Os testes para sífilis e hepatite B são tão importantes quanto o de HIV. Em caso de soropositividade, possibilita tratamento precoce, interrupção da transmissão de mãe para filho, assim como para parceiros.
O teste rápido do HIV, feito a partir de punção digital, com pequena amostra de sangue, demora cerca de 40 minutos e sua eficácia é igual ao tradicional. Os testes de sífilis e hepatites B e C utilizam a mesma tecnologia do exame para HIV.
Informações sobre as unidades que estão participando da campanha, bem como dos serviços que irão atender no sábado, dia 1º, podem ser obtidas pelo Disque DST/Aids (0800-16-25-50) e no site www.crt.saude.sp.gov.br.
80% dos obesos conseguem controlar o peso após tratamento sem cirurgia
Estudo aponta ainda que, em apenas quatro meses, perda pode ser de até 5% do peso do paciente
Nem dietas milagrosas, tampouco redução do estômago. Levantamento realizado pela Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo aponta que 80% dos obesos atendidos no Grupo de Estudo e Tratamento do Obeso (Gesto), serviço da pasta na capital paulista, conseguem manter o peso perdido após passarem por tratamento não cirúrgico na unidade.
O estudo também mostrou que, em apenas quatro meses, a perda é de até 5% do de peso total do paciente, o que já garante melhora na agilidade, motricidade e respiração. Do total de 149 pacientes analisados, que tinham entre 31 e 76 anos, 92% eram mulheres
Baseado em métodos comprovados cientificamente, o tratamento oferecido pelo Gesto tem duração de dois anos, e é realizado em grupos que se reúnem duas vezes por semana com uma equipe multiprofissional, formada por psicólogos, nutricionistas, enfermeiros, educadores físicos e médicos em período integral.
“O tratamento foca na compulsão e no impulso de comer do obeso. Com isso, a perda de peso se torna gradual e saudável, porque é obtida através da sociabilidade, da prática de atividade física, da reeducação alimentar e do entendimento de sua psicodinâmica”, diz Maria Flora Almeida, coordenadora do Gesto.
A obesidade é uma doença plurimetabólica, multifatorial, e um de seus marcadores é o o índice de massa corpórea maior do que 30. Esse índice é calculado pela divisão do peso pela altura, elevada ao quadrado (IMC=P/H²). Além de diminuir a qualidade e a expectativa de vida, a obesidade aumenta o risco de diabetes, hipertensão, doenças coronarianas, acidentes vasculares, entre outros problemas que podem levar à morte.
“O controle do peso conquistado em 80% dos casos que passaram pelo tratamento se deve à continuidade da atividade física aprendida e, principalmente, à alimentação mais adequada. Isso nos mostra que a principal dificuldade encontrada no início do tratamento, que é a mudança das crenças individuais nos meios mágicos e rápidos para emagrecer, pode ser superada e substituída pelas alterações de estilo de vida que propiciam o prazer de ser saudável”, afirma Flora.
O tratamento no Gesto é gratuito e aberto a todos os pacientes obesos. Para participar, basta entrar em contato no telefone 3329-4463 para agendar uma entrevista com a equipe.
Nem dietas milagrosas, tampouco redução do estômago. Levantamento realizado pela Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo aponta que 80% dos obesos atendidos no Grupo de Estudo e Tratamento do Obeso (Gesto), serviço da pasta na capital paulista, conseguem manter o peso perdido após passarem por tratamento não cirúrgico na unidade.
O estudo também mostrou que, em apenas quatro meses, a perda é de até 5% do de peso total do paciente, o que já garante melhora na agilidade, motricidade e respiração. Do total de 149 pacientes analisados, que tinham entre 31 e 76 anos, 92% eram mulheres
Baseado em métodos comprovados cientificamente, o tratamento oferecido pelo Gesto tem duração de dois anos, e é realizado em grupos que se reúnem duas vezes por semana com uma equipe multiprofissional, formada por psicólogos, nutricionistas, enfermeiros, educadores físicos e médicos em período integral.
“O tratamento foca na compulsão e no impulso de comer do obeso. Com isso, a perda de peso se torna gradual e saudável, porque é obtida através da sociabilidade, da prática de atividade física, da reeducação alimentar e do entendimento de sua psicodinâmica”, diz Maria Flora Almeida, coordenadora do Gesto.
A obesidade é uma doença plurimetabólica, multifatorial, e um de seus marcadores é o o índice de massa corpórea maior do que 30. Esse índice é calculado pela divisão do peso pela altura, elevada ao quadrado (IMC=P/H²). Além de diminuir a qualidade e a expectativa de vida, a obesidade aumenta o risco de diabetes, hipertensão, doenças coronarianas, acidentes vasculares, entre outros problemas que podem levar à morte.
“O controle do peso conquistado em 80% dos casos que passaram pelo tratamento se deve à continuidade da atividade física aprendida e, principalmente, à alimentação mais adequada. Isso nos mostra que a principal dificuldade encontrada no início do tratamento, que é a mudança das crenças individuais nos meios mágicos e rápidos para emagrecer, pode ser superada e substituída pelas alterações de estilo de vida que propiciam o prazer de ser saudável”, afirma Flora.
O tratamento no Gesto é gratuito e aberto a todos os pacientes obesos. Para participar, basta entrar em contato no telefone 3329-4463 para agendar uma entrevista com a equipe.
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Pratos saudáveis ajudam a prevenir câncer
Programa do HC-FMUSP e Incor mostra que é possível se alimentar de maneira correta para evitar a doença
O câncer é uma doença perigosa, mas em muitos casos pode ser evitada com a ajuda de hábitos, estilo de vida e alimentação adequados.
Na semana em que se celebra o Dia Nacional de Combate ao Câncer (27 de novembro), o programa “Meu Prato Saudável”, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e do Incor, unidades da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, mostra que a alimentação tem papel fundamental na prevenção de vários tipos de tumores.
Alguns alimentos como frutas, legumes e verduras, auxiliam na prevenção do câncer, pois são fontes de fibras, vitaminas e minerais, contendo antioxidantes.
As vitaminas, fibras e outras substâncias ajudam as defesas naturais do corpo a destruirem agentes cancerígenos antes que eles causem danos graves às células. Esses tipos de alimentos também podem bloquear ou reverter os estágios iniciais da formação de um tumor.
Outras substâncias anticancerígenas são encontradas em alimentos como brócolis, tomate e soja, que devem ser consumidos de forma moderada.
“Existem três hábitos fundamentais para levar uma vida saudável e prevenir-se contra o câncer: ter uma alimentação equilibrada, manter um peso adequado e praticar atividades físicas”, explica Elisabete Almeida, diretora-executiva do programa “Meu Prato Saudável”.
Ela lembra, ainda, que a redução do consumo de sal, bebidas alcoólicas, carnes gordurosas ou processadas (embutidos, enlatados, defumados) e alimentos ricos em açúcares também ajuda a evitar a doença.
“Esses alimentos contêm altas taxas de gordura, que prejudicam o organismo e aumentam os riscos de câncer”, afirma Elisabete.
Para aumentar a ingestão desses alimentos, ricos em substâncias protetoras, segundo Elisabete, deve-se preencher metade do prato com verduras e legumes (crus e cozidos), variando bastante a qualidade dos legumes e verduras, ingerindo alimentos de cores diferentes.
Para a outra metade, coloque 1/4 de alimento rico em proteínas (carne de boi, frango, peixe, ovos, com pouca gordura), que pode ser complementada com leguminosas (feijão, grão de bico, soja, lentilha); e o outro 1/4 com alimentos ricos em carboidratos, de preferência em sua forma integral, rico em fibras (arroz, massas, batatas, mandioca, mandioquinha, farinhas).
Outras dicas de alimentação que podem prevenir o câncer:
- Aumentar o consumo de frutas e vegetais para pelo menos cinco porções ao dia. Estes alimentos proporcionam diversos componentes preventivos, incluindo fibras, antioxidantes (betacaroteno, vitaminas A, C e E), e uma variedade de fitoquímicos (em alimentos como o alho, cebola, soja, chá verde e gengibre).
- Aumentar o consumo de alimentos preventivos do câncer, como brócolis, pimentão, cebola, alho, chá verde, rabanete.
- Aumentar o consumo de fibras para 25g a 35g por dia. O consumo de seis porções diárias de grãos integrais e pães e cereais ricos em fibras ajudará a atingir este objetivo.
- Reduzir o consumo de gorduras, dando preferência a preparações naturais, assados, grelhados ou cozidos.
- Limitar o consumo de carnes vermelhas para menos de três vezes por semana, e mesmo assim dar sempre preferência a carnes magras. As carnes brancas, como filé de peito de frango, filé de peito de chester ou filé peixe são boas opções.
- Evitar o consumo de alimentos em salmoura, curados, em conservas e defumados.
- Evitar ou moderar o consumo de bebidas alcoólicas.Acumular 30 minutos de atividades físicas durante 30 minutos por dia, cinco dias por semana.
O câncer é uma doença perigosa, mas em muitos casos pode ser evitada com a ajuda de hábitos, estilo de vida e alimentação adequados.
Na semana em que se celebra o Dia Nacional de Combate ao Câncer (27 de novembro), o programa “Meu Prato Saudável”, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e do Incor, unidades da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, mostra que a alimentação tem papel fundamental na prevenção de vários tipos de tumores.
Alguns alimentos como frutas, legumes e verduras, auxiliam na prevenção do câncer, pois são fontes de fibras, vitaminas e minerais, contendo antioxidantes.
As vitaminas, fibras e outras substâncias ajudam as defesas naturais do corpo a destruirem agentes cancerígenos antes que eles causem danos graves às células. Esses tipos de alimentos também podem bloquear ou reverter os estágios iniciais da formação de um tumor.
Outras substâncias anticancerígenas são encontradas em alimentos como brócolis, tomate e soja, que devem ser consumidos de forma moderada.
“Existem três hábitos fundamentais para levar uma vida saudável e prevenir-se contra o câncer: ter uma alimentação equilibrada, manter um peso adequado e praticar atividades físicas”, explica Elisabete Almeida, diretora-executiva do programa “Meu Prato Saudável”.
Ela lembra, ainda, que a redução do consumo de sal, bebidas alcoólicas, carnes gordurosas ou processadas (embutidos, enlatados, defumados) e alimentos ricos em açúcares também ajuda a evitar a doença.
“Esses alimentos contêm altas taxas de gordura, que prejudicam o organismo e aumentam os riscos de câncer”, afirma Elisabete.
Para aumentar a ingestão desses alimentos, ricos em substâncias protetoras, segundo Elisabete, deve-se preencher metade do prato com verduras e legumes (crus e cozidos), variando bastante a qualidade dos legumes e verduras, ingerindo alimentos de cores diferentes.
Para a outra metade, coloque 1/4 de alimento rico em proteínas (carne de boi, frango, peixe, ovos, com pouca gordura), que pode ser complementada com leguminosas (feijão, grão de bico, soja, lentilha); e o outro 1/4 com alimentos ricos em carboidratos, de preferência em sua forma integral, rico em fibras (arroz, massas, batatas, mandioca, mandioquinha, farinhas).
Outras dicas de alimentação que podem prevenir o câncer:
- Aumentar o consumo de frutas e vegetais para pelo menos cinco porções ao dia. Estes alimentos proporcionam diversos componentes preventivos, incluindo fibras, antioxidantes (betacaroteno, vitaminas A, C e E), e uma variedade de fitoquímicos (em alimentos como o alho, cebola, soja, chá verde e gengibre).
- Aumentar o consumo de alimentos preventivos do câncer, como brócolis, pimentão, cebola, alho, chá verde, rabanete.
- Aumentar o consumo de fibras para 25g a 35g por dia. O consumo de seis porções diárias de grãos integrais e pães e cereais ricos em fibras ajudará a atingir este objetivo.
- Reduzir o consumo de gorduras, dando preferência a preparações naturais, assados, grelhados ou cozidos.
- Limitar o consumo de carnes vermelhas para menos de três vezes por semana, e mesmo assim dar sempre preferência a carnes magras. As carnes brancas, como filé de peito de frango, filé de peito de chester ou filé peixe são boas opções.
- Evitar o consumo de alimentos em salmoura, curados, em conservas e defumados.
- Evitar ou moderar o consumo de bebidas alcoólicas.Acumular 30 minutos de atividades físicas durante 30 minutos por dia, cinco dias por semana.
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
SP inicia campanha para diagnóstico precoce de HIV, hepatites e sífilis
Até 1º de dezembro serão oferecido 150 mil testes em todo o Estado
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo pretende realizar, até 1º de dezembro, Dia Mundial de Combate à Aids, 150 mil exames gratuitos para detecção do vírus HIV, além de sífilis e hepatites B e C.
A campanha “Fique Sabendo”, promovida pelo Programa Estadual de DST/Aids em parceria com o Instituto Adolfo Lutz e as secretarias municipais de Saúde, tem como objetivo incentivar o diagnóstico precoce dessas doenças.
Do total de exames oferecidos, 30 mil serão testes rápidos anti-HIV. Ao todo, 526 municípios do Estado aderiram à campanha, num total de mais de 2 mil unidades de saúde. Foram mobilizados para a ação cerca de 40 mil profissionais de saúde de diferentes áreas (gestores, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e técnicos de laboratório, entre outros).
Em 262 municípios serão realizadas atividades de testagem fora dos serviços de saúde, e em 257 municípios, unidades abrirão em um ou mais dias no fim de semana dias 24 e 25 de novembro, para expandir o acesso do exame anti-HIV à população.
No estado de São Paulo foram notificados 217.390 casos de Aids entre 1980 a junho de 2012. Embora o patamar de novas infecções esteja estável e a taxa de óbito tenha caído nos últimos anos, oito pessoas, em média, morrem todos os dias no Estado vítimas da doença.
“A campanha tem como objetivo alertar a população para a importância de se realizar o exame, que está disponível na rede pública de saúde durante o ano todo”, diz Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/Aids-SP.
A campanha também pretende incentivar pessoas que nunca realizaram o teste a conhecerem o seu status sorológico, independentemente de sua orientação sexual.
“É fundamental que as pessoas com vida sexual ativa façam o teste, para descobrirem se são ou não portadora do vírus HIV. Se o teste der positivo, é importante iniciar imediatamente o seguimento médico”, explica Maria Clara.
Para divulgar a ação foram confeccionados e distribuídos aos serviços de todo Estado 10 mil cartazes, cinco milhões de folders sobre a importância da testagem e 500 mil folders sobre teste rápido, além de 30 mil camisetas e 30 mil coletes para profissionais de saúde envolvidos na campanha.
Os testes para sífilis e hepatite B são tão importantes quanto o de HIV. Em caso de soropositividade, possibilita tratamento precoce, interrupção da transmissão de mãe para filho, assim como para parceiros.
O teste rápido do HIV, feito a partir de punção digital, com pequena amostra de sangue, demora cerca de 40 minutos e sua eficácia é igual ao tradicional. Os testes de sífilis e hepatites B e C utilizam a mesma tecnologia do exame para HIV.
O Centro de Testagem do Centro de Referência e Treinamento em DST-Aids, unidade da Secretaria localizada na rua Santa Cruz, 81, na Vila Mariana, próximo ao metrô Santa Cruz, é um dos locais que ficarão abertos no dia 24, sábado, das 9h às 16h.
Informações sobre as unidades que estão participando da campanha podem ser obtidas pelo Disque DST/Aids (0800-16-25-50) e no site www.crt.saude.sp.gov.br.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo pretende realizar, até 1º de dezembro, Dia Mundial de Combate à Aids, 150 mil exames gratuitos para detecção do vírus HIV, além de sífilis e hepatites B e C.
A campanha “Fique Sabendo”, promovida pelo Programa Estadual de DST/Aids em parceria com o Instituto Adolfo Lutz e as secretarias municipais de Saúde, tem como objetivo incentivar o diagnóstico precoce dessas doenças.
Do total de exames oferecidos, 30 mil serão testes rápidos anti-HIV. Ao todo, 526 municípios do Estado aderiram à campanha, num total de mais de 2 mil unidades de saúde. Foram mobilizados para a ação cerca de 40 mil profissionais de saúde de diferentes áreas (gestores, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e técnicos de laboratório, entre outros).
Em 262 municípios serão realizadas atividades de testagem fora dos serviços de saúde, e em 257 municípios, unidades abrirão em um ou mais dias no fim de semana dias 24 e 25 de novembro, para expandir o acesso do exame anti-HIV à população.
No estado de São Paulo foram notificados 217.390 casos de Aids entre 1980 a junho de 2012. Embora o patamar de novas infecções esteja estável e a taxa de óbito tenha caído nos últimos anos, oito pessoas, em média, morrem todos os dias no Estado vítimas da doença.
“A campanha tem como objetivo alertar a população para a importância de se realizar o exame, que está disponível na rede pública de saúde durante o ano todo”, diz Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/Aids-SP.
A campanha também pretende incentivar pessoas que nunca realizaram o teste a conhecerem o seu status sorológico, independentemente de sua orientação sexual.
“É fundamental que as pessoas com vida sexual ativa façam o teste, para descobrirem se são ou não portadora do vírus HIV. Se o teste der positivo, é importante iniciar imediatamente o seguimento médico”, explica Maria Clara.
Para divulgar a ação foram confeccionados e distribuídos aos serviços de todo Estado 10 mil cartazes, cinco milhões de folders sobre a importância da testagem e 500 mil folders sobre teste rápido, além de 30 mil camisetas e 30 mil coletes para profissionais de saúde envolvidos na campanha.
Os testes para sífilis e hepatite B são tão importantes quanto o de HIV. Em caso de soropositividade, possibilita tratamento precoce, interrupção da transmissão de mãe para filho, assim como para parceiros.
O teste rápido do HIV, feito a partir de punção digital, com pequena amostra de sangue, demora cerca de 40 minutos e sua eficácia é igual ao tradicional. Os testes de sífilis e hepatites B e C utilizam a mesma tecnologia do exame para HIV.
O Centro de Testagem do Centro de Referência e Treinamento em DST-Aids, unidade da Secretaria localizada na rua Santa Cruz, 81, na Vila Mariana, próximo ao metrô Santa Cruz, é um dos locais que ficarão abertos no dia 24, sábado, das 9h às 16h.
Informações sobre as unidades que estão participando da campanha podem ser obtidas pelo Disque DST/Aids (0800-16-25-50) e no site www.crt.saude.sp.gov.br.
SP promove mutirão contra o câncer de pele neste sábado
HC, na capital, e outras 10 unidades estaduais prestarão atendimento e orientação à populaçãosobre a doença; maternidade estadual terá feira de saúde e cidadania na zona leste
Neste sábado, 24 de novembro, das 9h às 15h, 12 unidades da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo participarão de uma campanha de prevenção ao câncer de pele realizada em parceira com a Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Na capital, o Ambulatório de Dermatologia do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da USP oferecerá à população exame clínico da pele e realizará o encaminhamento dos casos com suspeita de câncer para acompanhamento via Sistema Único de Saúde (SUS). O HC também prestará orientações sobre os cuidados com a exposição solar, prevenção e descoberta precoce da doença.
"O público será esclarecido sobre a importância de se proteger dos raios solares para a prevenção da doença, cujo surgimento está diretamente ligado à exposição prolongada ao sol, sem a proteção adequada”, explica o dermatologista Eugênio Pimentel, um dos coordenadores da campanha no HC.
Além do HC, outras cinco unidades ligadas à Secretaria farão atendimento e orientação à população na capital: AME (Ambulatório Médico de Especialidades) Itaquera, AME Maria Zélia, Hospital Infantil Darcy Vargas, Hospital Heliópolis e Hospital Ipiranga.
No interior, litoral e Grande São Paulo, entre as unidades da pasta, participarão da campanha o Hospital Padre Bento (Guarulhos), Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, Hospital Guilherme Álvaro (Santos), AME Presidente Prudente e o Instituto Lauro de Souza Lima (Bauru).
O câncer da pele é o crescimento anormal e descontrolado das células que compõem o tecido. A radiação ultravioleta, concentrada nos raios solares e nas cabines de bronzeamento artificial, é a principal responsável pelo desenvolvimento do tumor e do envelhecimento da pele.
O melanoma é o tipo mais perigoso entre os tumores de pele câncer, com alto potencial de desenvolvimento de metástase. Mais frequente em pessoas de pele clara e sensível, normalmente se inicia como uma pinta escura. Pode levar à morte caso não haja diagnóstico e tratamento precoce.
Como identificar o câncer da pele:
Segundo Eugênio Pimentel, do HC-FMUSP, é importante fazer uma avaliação clínica da pele para prevenir o desenvolvimento da doença. Para isso, é preciso estar atento a alguns sinais:
- Crescimento na pele de lesão elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida;
- Existência de pinta preta ou castanha que mude de cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho;
- Aparecimento de mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.
Feira de Cidadania, Saúde e Lazer
Também neste sábado, 24 de novembro, a maternidade estadual Leonor Mendes de Barros, unidade da Secretaria de Estado da Saúde, promoverá uma feira de Cidadania, Saúde e Lazer.
O evento é gratuito e aberto a toda a comunidade. No local, os visitantes poderão participar de oficinas culturais para crianças, fazer testes de glicemia, colesterol e medir a pressão arterial. Além disso, os participantes terão a oportunidade de emitir a primeira Carteira de Trabalho e primeira via do RG, e receberão orientações sobre educação no trânsito, recreação e orientação esportiva.
A feira também contará com a presença de profissionais do Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia (IPGG), unidade da Secretaria, para orientar os participantes das atividades sobre higiene bucal.
“A feira começou quando o serviço social do hospital detectou que muitas pacientes não tinham conhecimento de como conseguir alguns documentos como carteira de identidade ou trabalho. Então tomamos a iniciativa de realizar esse evento uma vez por ano, para orientar a população sobre o assunto e sobre saúde também”, diz Elizabeth Yamada, organizadora da feira.
O evento é realizado em parceria com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e a Fábrica de Cultura Catavento.
A Feira da Cidadania, Saúde e Lazer da maternidade estadual Leonor Mendes de Barros acontecerá no Parque Belém, que fica na avenida Celso Garcia, 2.231, Belenzinho – São Paulo / SP.
Neste sábado, 24 de novembro, das 9h às 15h, 12 unidades da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo participarão de uma campanha de prevenção ao câncer de pele realizada em parceira com a Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Na capital, o Ambulatório de Dermatologia do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da USP oferecerá à população exame clínico da pele e realizará o encaminhamento dos casos com suspeita de câncer para acompanhamento via Sistema Único de Saúde (SUS). O HC também prestará orientações sobre os cuidados com a exposição solar, prevenção e descoberta precoce da doença.
"O público será esclarecido sobre a importância de se proteger dos raios solares para a prevenção da doença, cujo surgimento está diretamente ligado à exposição prolongada ao sol, sem a proteção adequada”, explica o dermatologista Eugênio Pimentel, um dos coordenadores da campanha no HC.
Além do HC, outras cinco unidades ligadas à Secretaria farão atendimento e orientação à população na capital: AME (Ambulatório Médico de Especialidades) Itaquera, AME Maria Zélia, Hospital Infantil Darcy Vargas, Hospital Heliópolis e Hospital Ipiranga.
No interior, litoral e Grande São Paulo, entre as unidades da pasta, participarão da campanha o Hospital Padre Bento (Guarulhos), Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, Hospital Guilherme Álvaro (Santos), AME Presidente Prudente e o Instituto Lauro de Souza Lima (Bauru).
O câncer da pele é o crescimento anormal e descontrolado das células que compõem o tecido. A radiação ultravioleta, concentrada nos raios solares e nas cabines de bronzeamento artificial, é a principal responsável pelo desenvolvimento do tumor e do envelhecimento da pele.
O melanoma é o tipo mais perigoso entre os tumores de pele câncer, com alto potencial de desenvolvimento de metástase. Mais frequente em pessoas de pele clara e sensível, normalmente se inicia como uma pinta escura. Pode levar à morte caso não haja diagnóstico e tratamento precoce.
Como identificar o câncer da pele:
Segundo Eugênio Pimentel, do HC-FMUSP, é importante fazer uma avaliação clínica da pele para prevenir o desenvolvimento da doença. Para isso, é preciso estar atento a alguns sinais:
- Crescimento na pele de lesão elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida;
- Existência de pinta preta ou castanha que mude de cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho;
- Aparecimento de mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.
Feira de Cidadania, Saúde e Lazer
Também neste sábado, 24 de novembro, a maternidade estadual Leonor Mendes de Barros, unidade da Secretaria de Estado da Saúde, promoverá uma feira de Cidadania, Saúde e Lazer.
O evento é gratuito e aberto a toda a comunidade. No local, os visitantes poderão participar de oficinas culturais para crianças, fazer testes de glicemia, colesterol e medir a pressão arterial. Além disso, os participantes terão a oportunidade de emitir a primeira Carteira de Trabalho e primeira via do RG, e receberão orientações sobre educação no trânsito, recreação e orientação esportiva.
A feira também contará com a presença de profissionais do Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia (IPGG), unidade da Secretaria, para orientar os participantes das atividades sobre higiene bucal.
“A feira começou quando o serviço social do hospital detectou que muitas pacientes não tinham conhecimento de como conseguir alguns documentos como carteira de identidade ou trabalho. Então tomamos a iniciativa de realizar esse evento uma vez por ano, para orientar a população sobre o assunto e sobre saúde também”, diz Elizabeth Yamada, organizadora da feira.
O evento é realizado em parceria com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e a Fábrica de Cultura Catavento.
A Feira da Cidadania, Saúde e Lazer da maternidade estadual Leonor Mendes de Barros acontecerá no Parque Belém, que fica na avenida Celso Garcia, 2.231, Belenzinho – São Paulo / SP.
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Homens com câncer ganham ensaio fotográfico e fazem desfile de moda
Iniciativa do Icesp, a primeira voltada a pessoas do sexo masculino, visa elevar a autoestima e o bem-estar dos pacientes; ação acontece nesta sexta-feira
O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), unidade ligada à Secretaria de Estado da Saúde, promove nesta sexta-feira, 23 de novembro, a partir das 10h30, seu primeiro desfile de moda voltado exclusivamente aos homens em tratamento oncológico. O evento, intitulado “Agora é que são Eles”, visa alertar sobre a importância para a prevenção de tumores que atinge essa população, em especial o câncer de próstata.
Os modelos, todos pacientes do Icesp, serão especialmente produzidos para o desfile, com direito a sessão de maquiagem e fotos, feitos por profissionais especializados. Todos receberão, de presente, um ensaio fotográfico. O objetivo da ação, que contará com apresentação do ator Carlos Machado, é demonstrar a força dos que lutam contra a doença, chamando a atenção, de maneira descontraída, para a saúde do homem, importância da prevenção e realização dos exames de diagnóstico precoce, além do valor da adesão ao tratamento.
A atividade também contará com apresentações musicais e poesias, que foram elaboradas com a ajuda de familiares dos participantes, contando sobre uma passagem marcante da vida destes pacientes-modelos. Os contos serão narrados no momento em que cada um dos pacientes começar a cruzar a passarela.
“A luta contra o câncer envolve a reestruturação do paciente sob diversos aspectos. A proposta da ação é mostrar que, muito além do que pregam os estereótipos, é possível ser feliz e redescobrir a beleza mesmo durante o tratamento”, afirma Maria Helena da Cruz Sponton, coordenadora de Humanização do Icesp.
O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo fica na avenida Doutor Arnaldo, 251 – Cerqueira César (próximo à Estação Clínicas do Metrô).
O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), unidade ligada à Secretaria de Estado da Saúde, promove nesta sexta-feira, 23 de novembro, a partir das 10h30, seu primeiro desfile de moda voltado exclusivamente aos homens em tratamento oncológico. O evento, intitulado “Agora é que são Eles”, visa alertar sobre a importância para a prevenção de tumores que atinge essa população, em especial o câncer de próstata.
Os modelos, todos pacientes do Icesp, serão especialmente produzidos para o desfile, com direito a sessão de maquiagem e fotos, feitos por profissionais especializados. Todos receberão, de presente, um ensaio fotográfico. O objetivo da ação, que contará com apresentação do ator Carlos Machado, é demonstrar a força dos que lutam contra a doença, chamando a atenção, de maneira descontraída, para a saúde do homem, importância da prevenção e realização dos exames de diagnóstico precoce, além do valor da adesão ao tratamento.
A atividade também contará com apresentações musicais e poesias, que foram elaboradas com a ajuda de familiares dos participantes, contando sobre uma passagem marcante da vida destes pacientes-modelos. Os contos serão narrados no momento em que cada um dos pacientes começar a cruzar a passarela.
“A luta contra o câncer envolve a reestruturação do paciente sob diversos aspectos. A proposta da ação é mostrar que, muito além do que pregam os estereótipos, é possível ser feliz e redescobrir a beleza mesmo durante o tratamento”, afirma Maria Helena da Cruz Sponton, coordenadora de Humanização do Icesp.
O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo fica na avenida Doutor Arnaldo, 251 – Cerqueira César (próximo à Estação Clínicas do Metrô).
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quarta-feira, 21 de novembro de 2012
SP promove amanhã debate sobre futuro da Aids no Brasil
Evento promovido pelo Instituto Emílio Ribas contará com representantes do Poder Judiciário, da área de saúde e da imprensa e culminará em compromisso de melhorias nas áreas assistencial e científica
O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo referência no tratamento de doenças infectocontagiosas, na capital paulista, promove nesta quinta-feira, 22 de novembro, a partir das 10h, um debate que vai discutir o panorama, os avanços e o futuro da Aids no Brasil.
O evento “Aids: missões para o futuro”, aberto será aberto ao público, antecipa a celebração do Dia Mundial de Luta Contra a Aids no Brasil. As vagas são limitadas.
Estarão presentes renomados representantes do Poder Judiciário, da área de saúde e da imprensa (veja abaixo). Além disso, o evento resultará em documento oficial que para ratificar os compromissos assumidos entre as áreas envolvidas para promover avanços nos campos assistencial e científico do combate à Aids.
O debate será composto por dois eixos. O primeiro abordará Aids e Mídia e o segundo será sobre Aids e Poder Judiciário.
O tema “Aids e Mídia” tem como objetivo discutir como a imprensa vem divulgando e repercutindo as informações sobre a Aids. Os profissionais avaliarão o que pode ser mais importante divulgar diante do atual cenário em que vivemos, no sentido de continuar alertando a população para os riscos da infecção pelo vírus HIV e também mostrar os avanços registrados e os que estão em andamento, desde o surgimento da doença no país.
Já o módulo “Aids e Poder Judiciário” tem como objetivo abordar a “judicialização” da saúde entre os médicos, representantes da área jurídica e jornalistas, ou seja, as ações judiciais movidas contra o poder público na área da saúde para disponibilizar produtos ou serviços que não são padronizados pelo Ministério da Saúde e que oneram significativamente os cofres públicos.
“Esse evento será muito importante para ratificarmos, junto aos representantes de todas as esferas públicas, as missões futuras para os avanços na área da Aids no Brasil. Embora a taxa de mortalidade por aids tenha diminuído significativamente, de 22,9 mortes por 100 mil habitantes em 1995, para 7,6 em 2010, ainda registramos cerca de nove óbitos por dia no Estado de São Paulo. Temos que continuar avançando”, explica o médico infectologista David Uip, diretor do Emílio Ribas.
O debate será aberto para profissionais e estudantes da área de saúde, jurídica e de comunicação. As inscrições podem ser feitas através do e-mail inscricoes@emilioribas.sp.gov.br
Participantes
Jornalistas: Reinaldo José Lopes- Folha de S. Paulo, Heródoto Barbeiro- TV Record News, Roseli Tardelli- Agência de Notícias da Aids, William Waack, da TV Globo, Cristiane Segatto – colunista da revista Época, Joseval Peixoto – Jovem Pan e Adriana Dias Lopes – Revista Veja.
Representantes do poder judiciário: Ivan Ricardo Garisio Sartori- presidente do Tribunal da Justiça, Eloisa de Souza Arruda – Secretária Estadual de Justiça e Reynaldo Mapelli Júnior, chefe de gabinete da Secretaria de Estado da Saúde, Rosana Chiavassa - Advogada.
Médicos: Alexandre Padilha – Ministro da Saúde, Giovanni Guido Cerri –Secretário de Estado da Saúde, David Uip - diretor do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, Caio Rosenthal - Instituto Emílio Ribas, Maria Clara Gianna- diretora do Centro de Referência e Treinamento em DST/AidsDebate: Aids: Missões para o futuroData: 22 de novembro às 10hLocal: Teatro Folha – Shopping Pátio Higienópolis. End.: Av.Higienópolis, 618 ou Rua Dr. Veiga Filho, 133.
O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo referência no tratamento de doenças infectocontagiosas, na capital paulista, promove nesta quinta-feira, 22 de novembro, a partir das 10h, um debate que vai discutir o panorama, os avanços e o futuro da Aids no Brasil.
O evento “Aids: missões para o futuro”, aberto será aberto ao público, antecipa a celebração do Dia Mundial de Luta Contra a Aids no Brasil. As vagas são limitadas.
Estarão presentes renomados representantes do Poder Judiciário, da área de saúde e da imprensa (veja abaixo). Além disso, o evento resultará em documento oficial que para ratificar os compromissos assumidos entre as áreas envolvidas para promover avanços nos campos assistencial e científico do combate à Aids.
O debate será composto por dois eixos. O primeiro abordará Aids e Mídia e o segundo será sobre Aids e Poder Judiciário.
O tema “Aids e Mídia” tem como objetivo discutir como a imprensa vem divulgando e repercutindo as informações sobre a Aids. Os profissionais avaliarão o que pode ser mais importante divulgar diante do atual cenário em que vivemos, no sentido de continuar alertando a população para os riscos da infecção pelo vírus HIV e também mostrar os avanços registrados e os que estão em andamento, desde o surgimento da doença no país.
Já o módulo “Aids e Poder Judiciário” tem como objetivo abordar a “judicialização” da saúde entre os médicos, representantes da área jurídica e jornalistas, ou seja, as ações judiciais movidas contra o poder público na área da saúde para disponibilizar produtos ou serviços que não são padronizados pelo Ministério da Saúde e que oneram significativamente os cofres públicos.
“Esse evento será muito importante para ratificarmos, junto aos representantes de todas as esferas públicas, as missões futuras para os avanços na área da Aids no Brasil. Embora a taxa de mortalidade por aids tenha diminuído significativamente, de 22,9 mortes por 100 mil habitantes em 1995, para 7,6 em 2010, ainda registramos cerca de nove óbitos por dia no Estado de São Paulo. Temos que continuar avançando”, explica o médico infectologista David Uip, diretor do Emílio Ribas.
O debate será aberto para profissionais e estudantes da área de saúde, jurídica e de comunicação. As inscrições podem ser feitas através do e-mail inscricoes@emilioribas.sp.gov.br
Participantes
Jornalistas: Reinaldo José Lopes- Folha de S. Paulo, Heródoto Barbeiro- TV Record News, Roseli Tardelli- Agência de Notícias da Aids, William Waack, da TV Globo, Cristiane Segatto – colunista da revista Época, Joseval Peixoto – Jovem Pan e Adriana Dias Lopes – Revista Veja.
Representantes do poder judiciário: Ivan Ricardo Garisio Sartori- presidente do Tribunal da Justiça, Eloisa de Souza Arruda – Secretária Estadual de Justiça e Reynaldo Mapelli Júnior, chefe de gabinete da Secretaria de Estado da Saúde, Rosana Chiavassa - Advogada.
Médicos: Alexandre Padilha – Ministro da Saúde, Giovanni Guido Cerri –Secretário de Estado da Saúde, David Uip - diretor do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, Caio Rosenthal - Instituto Emílio Ribas, Maria Clara Gianna- diretora do Centro de Referência e Treinamento em DST/AidsDebate: Aids: Missões para o futuroData: 22 de novembro às 10hLocal: Teatro Folha – Shopping Pátio Higienópolis. End.: Av.Higienópolis, 618 ou Rua Dr. Veiga Filho, 133.
Saúde antecipa pagamento de 70 mil servidores
Prêmio de Incentivo, correspondente a até 50% do salário,
será depositado nesta sexta-feira, dia 23
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo promoverá nesta sexta-feira, 23 de novembro, o pagamento antecipado do Prêmio de Incentivo para os servidores da pasta em todo o Estado.
O valor da folha relativa ao prêmio é em torno de R$ 33 milhões. Cerca de 70 mil servidores da Secretaria serão beneficiados com a iniciativa.
Normalmente depositado todo o dia 25 por mês, o Prêmio corresponde até metade do salário do funcionário da pasta e é concedido conforme avaliação do desempenho de cada servidor, seguindo critérios de assiduidade, cooperação, interesse e eficiência.
A antecipação do Prêmio de Incentivo é uma iniciativa para que os servidores não precisem aguardar o próximo dia útil para receber o pagamento.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo promoverá nesta sexta-feira, 23 de novembro, o pagamento antecipado do Prêmio de Incentivo para os servidores da pasta em todo o Estado.
O valor da folha relativa ao prêmio é em torno de R$ 33 milhões. Cerca de 70 mil servidores da Secretaria serão beneficiados com a iniciativa.
Normalmente depositado todo o dia 25 por mês, o Prêmio corresponde até metade do salário do funcionário da pasta e é concedido conforme avaliação do desempenho de cada servidor, seguindo critérios de assiduidade, cooperação, interesse e eficiência.
A antecipação do Prêmio de Incentivo é uma iniciativa para que os servidores não precisem aguardar o próximo dia útil para receber o pagamento.
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segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Saúde realiza mega operação de combate à dengue em SP
Atividades serão realizadas durante toda a semana para alertar a população sobre prevenção à doença
Começa nesta segunda-feira, 19 de novembro, a Semana Estadual de Mobilização Contra a Dengue, organizada pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, que pretende acabar com focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, e alertar à população em todo o Estado.
A Secretaria vai reunir cerca de 25 mil agentes para atuar no combate ao mosquito. Só na capital, cerca de 50 agentes da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) vão atuar nos locais com grande incidência de dengue. No total, são 110 profissionais que trabalharão como agentes especiais na cidade.
Por todo o Estado foram programadas atividades especiais, entre arrastões, panfletagens, pedágios, distribuição de adesivos e imãs de geladeira, palestras, apresentações de teatro, exposições e passeatas, além de mutirões de limpeza, visitas casa a casa, remoção de criadouros e visitas de imóveis estratégicos e especiais, como cemitérios e ferros-velhos.
Cada município programou suas atividades, que acontecem até dia 23 de novembro, sexta-feira. A Secretaria também irá distribuir 4 milhões de panfletos e cartazes aos municípios.
“A semana é um esforço pontual envolvendo todo o Estado, mas é importante frisar que o combate à dengue deve ocorrer durante todo o ano e a população tem papel extremamente importante nesta questão”, afirma Giovanni Guido Cerri, secretário de Estado da Saúde de São Paulo.
A Secretaria investe anualmente R$ 40 milhões para ajudar os municípios paulistas no combate à dengue, incluindo.
Desde 2010 o registro de casos de dengue tem caído no Estado. Neste ano, até o momento, foram registrados 21.063 casos. O número é 76,5% inferior ao total do mesmo período em 2011, quando foram registrados 89.785 casos. Em 2010, houve 189.330 casos da doença.
Dos 645 municípios do Estado de São Paulo, 342 não notificaram nenhum caso autóctone de dengue em 2012. Além disso, 31% dos casos deste ano concentram-se na região do Vale do Paraíba e Litoral Norte, que notificou ao Sinan 6.526 ocorrências.
Ainda de acordo com as notificações dos municípios, foram registradas 12 mortes por dengue autóctone até o mês de outubro deste ano, nos municípios de Araçatuba, Caraguatatuba, Guaratinguetá, Ibirá, Novais, Pontal, Praia Grande, Santa Rosa de Viterbo e São José do Rio Preto, além da capital paulista, com três óbitos registrados. As mortes representaram 0,05% do total de casos.
Começa nesta segunda-feira, 19 de novembro, a Semana Estadual de Mobilização Contra a Dengue, organizada pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, que pretende acabar com focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, e alertar à população em todo o Estado.
A Secretaria vai reunir cerca de 25 mil agentes para atuar no combate ao mosquito. Só na capital, cerca de 50 agentes da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) vão atuar nos locais com grande incidência de dengue. No total, são 110 profissionais que trabalharão como agentes especiais na cidade.
Por todo o Estado foram programadas atividades especiais, entre arrastões, panfletagens, pedágios, distribuição de adesivos e imãs de geladeira, palestras, apresentações de teatro, exposições e passeatas, além de mutirões de limpeza, visitas casa a casa, remoção de criadouros e visitas de imóveis estratégicos e especiais, como cemitérios e ferros-velhos.
Cada município programou suas atividades, que acontecem até dia 23 de novembro, sexta-feira. A Secretaria também irá distribuir 4 milhões de panfletos e cartazes aos municípios.
“A semana é um esforço pontual envolvendo todo o Estado, mas é importante frisar que o combate à dengue deve ocorrer durante todo o ano e a população tem papel extremamente importante nesta questão”, afirma Giovanni Guido Cerri, secretário de Estado da Saúde de São Paulo.
A Secretaria investe anualmente R$ 40 milhões para ajudar os municípios paulistas no combate à dengue, incluindo.
Desde 2010 o registro de casos de dengue tem caído no Estado. Neste ano, até o momento, foram registrados 21.063 casos. O número é 76,5% inferior ao total do mesmo período em 2011, quando foram registrados 89.785 casos. Em 2010, houve 189.330 casos da doença.
Dos 645 municípios do Estado de São Paulo, 342 não notificaram nenhum caso autóctone de dengue em 2012. Além disso, 31% dos casos deste ano concentram-se na região do Vale do Paraíba e Litoral Norte, que notificou ao Sinan 6.526 ocorrências.
Ainda de acordo com as notificações dos municípios, foram registradas 12 mortes por dengue autóctone até o mês de outubro deste ano, nos municípios de Araçatuba, Caraguatatuba, Guaratinguetá, Ibirá, Novais, Pontal, Praia Grande, Santa Rosa de Viterbo e São José do Rio Preto, além da capital paulista, com três óbitos registrados. As mortes representaram 0,05% do total de casos.
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Incor vai ampliar em 68% UTI pediátrica e neonatal
Secretaria irá contratar 51 novos profissionais para garantir 11 novos leitos especializados em cardiologia; obras do bloco 3 começam nas próximas semanas
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo irá contratar 51 funcionários para aumentar em 68% o número de leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica e neonatal do Instituto do Coração (Incor) do HC-FMUSP.
Mediante concurso público serão contratados 11 médicos, 21 enfermeiros e 19 técnicos de enfermagem. O número de vagas neonatais e infantis para terapia intensiva cardiológica passará de 16 para 27, aumentando a capacidade de assistência aos pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde).
Cada um dos leitos conta com equipamentos como berços automáticos, respiradores e monitores de sinais vitais, com um custo em equipamentos de cerca de R$ 160 mil por leito.
A área de atendimento da UTI foi projetada para criar um espaço funcional para as equipes e, simultaneamente, lúdico e agradável para as crianças e adolescentes em atendimento. Cerca de 70% dos leitos da unidade são ocupados para tratamento de pacientes em fase pré e pós-cirúrgica e 30%, para tratamento clínicos (cardiomiopatias adquiridas, arritmia, febre reumática, hipertensão pulmonar e transplante).
O Incor também dará início, nas próximas semanas, às obras de contrução do Bloco 3. Serão seis andares, em uma área total de 6,7 mil m², com impacto não apenas no atendimento dos pacientes, como no ensino e no desenvolvimento das pesquisas que são feitas no Incor. A expectativa é que as obras estejam concluídas em 36 meses.
O novo bloco do Incor permitirá a atualização tecnológica da unidade e aumento da estrutura da Unidade Clínica de Emergência, Central de Material Esterilizado, Unidade de Internação do Serviço de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, Hospital-Dia e Central de Endoscopia Digestiva e Respiratória, além de tornar ainda melhor a qualidade da assistência, do acolhimento aos pacientes e de seus acompanhantes e das condições de trabalho dos médicos e demais membros da equipe que atuam na instituição.
Já as novas instalações da Unidade Clínica de Emergência terão salas de exames de ecocardiograma, ultrassom e raio-X no próprio serviço, além de acesso mais rápido, por meio de elevador, às áreas de diagnóstico de maior complexidade – hemodinâmica, tomografia, ressonância, angiografia – nos centro cirúrgico e nas unidades de internação.
Especializado em cardiologia, pneumologia e cirurgias cardíaca e torácica, o Instituto do Coração do HC-FMUSP realiza anualmente 5 mil cirurgias, 13 mil internações, 2 milhões de exames análises clínicas e 260 mil consultas médicas.
PS do Instituto Central
Já o Instituto Central do HC-FMUSP deverá inaugurar, no próximo semestre, as obras de modernização e ampliação de seu pronto-socorro, no valor de R$ 4milhões. A reforma irá triplicar as unidades para atendimento de pacientes gravíssimos que chegam ao OS.
Um dos principais objetivos da reforma será a modernização do atendimento, que receberá equipamentos de ponta como os utilizados nos melhores prontos-socorros do mundo. Também haverá aumento dos leitos de emergência preparados para receber, imediatamente, pacientes em estado gravíssimo, totalmente equipados e com equipe multidisciplinar em todos eles.
A reforma irá ampliar e melhorar a recepção e otimizar a classificação segundo a gravidade e o fluxo de pacientes, tornando ainda mais rápido o atendimento para os casos mais graves. Também haverá melhora nas condições de trabalho dos funcionários, que poderão oferecer um atendimento mais humanizado e com mais conforto e segurança, com o aumento do número de guichês de atendimento e com a contratação de profissionais. O pronto-socorro do HC atende uma média diária de 500 pacientes por dia.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo irá contratar 51 funcionários para aumentar em 68% o número de leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica e neonatal do Instituto do Coração (Incor) do HC-FMUSP.
Mediante concurso público serão contratados 11 médicos, 21 enfermeiros e 19 técnicos de enfermagem. O número de vagas neonatais e infantis para terapia intensiva cardiológica passará de 16 para 27, aumentando a capacidade de assistência aos pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde).
Cada um dos leitos conta com equipamentos como berços automáticos, respiradores e monitores de sinais vitais, com um custo em equipamentos de cerca de R$ 160 mil por leito.
A área de atendimento da UTI foi projetada para criar um espaço funcional para as equipes e, simultaneamente, lúdico e agradável para as crianças e adolescentes em atendimento. Cerca de 70% dos leitos da unidade são ocupados para tratamento de pacientes em fase pré e pós-cirúrgica e 30%, para tratamento clínicos (cardiomiopatias adquiridas, arritmia, febre reumática, hipertensão pulmonar e transplante).
O Incor também dará início, nas próximas semanas, às obras de contrução do Bloco 3. Serão seis andares, em uma área total de 6,7 mil m², com impacto não apenas no atendimento dos pacientes, como no ensino e no desenvolvimento das pesquisas que são feitas no Incor. A expectativa é que as obras estejam concluídas em 36 meses.
O novo bloco do Incor permitirá a atualização tecnológica da unidade e aumento da estrutura da Unidade Clínica de Emergência, Central de Material Esterilizado, Unidade de Internação do Serviço de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, Hospital-Dia e Central de Endoscopia Digestiva e Respiratória, além de tornar ainda melhor a qualidade da assistência, do acolhimento aos pacientes e de seus acompanhantes e das condições de trabalho dos médicos e demais membros da equipe que atuam na instituição.
Já as novas instalações da Unidade Clínica de Emergência terão salas de exames de ecocardiograma, ultrassom e raio-X no próprio serviço, além de acesso mais rápido, por meio de elevador, às áreas de diagnóstico de maior complexidade – hemodinâmica, tomografia, ressonância, angiografia – nos centro cirúrgico e nas unidades de internação.
Especializado em cardiologia, pneumologia e cirurgias cardíaca e torácica, o Instituto do Coração do HC-FMUSP realiza anualmente 5 mil cirurgias, 13 mil internações, 2 milhões de exames análises clínicas e 260 mil consultas médicas.
PS do Instituto Central
Já o Instituto Central do HC-FMUSP deverá inaugurar, no próximo semestre, as obras de modernização e ampliação de seu pronto-socorro, no valor de R$ 4milhões. A reforma irá triplicar as unidades para atendimento de pacientes gravíssimos que chegam ao OS.
Um dos principais objetivos da reforma será a modernização do atendimento, que receberá equipamentos de ponta como os utilizados nos melhores prontos-socorros do mundo. Também haverá aumento dos leitos de emergência preparados para receber, imediatamente, pacientes em estado gravíssimo, totalmente equipados e com equipe multidisciplinar em todos eles.
A reforma irá ampliar e melhorar a recepção e otimizar a classificação segundo a gravidade e o fluxo de pacientes, tornando ainda mais rápido o atendimento para os casos mais graves. Também haverá melhora nas condições de trabalho dos funcionários, que poderão oferecer um atendimento mais humanizado e com mais conforto e segurança, com o aumento do número de guichês de atendimento e com a contratação de profissionais. O pronto-socorro do HC atende uma média diária de 500 pacientes por dia.
Diabetes interna dois pacientes por hora em SP
Nível de glicemia pode ser controlado por meio de alimentação balanceada, alerta especialista do programa "Meu Prato Saudável”, do HC-FMUSP e Incor
Balanço da Secretaria de Estado da Saúde aponta que, a cada hora, duas pessoas são internadas no Estado de São Paulo vítimas de complicações do diabetes.
Somente em 2011 foram 23.117 internações, o que representa média de 64 por dia. Já este ano, entre janeiro e março, 5.288 diabéticos precisaram de internação pelo SUS (Sistema Único de Saúde) no Estado de São Paulo, o que equivale a 58 internações por dia.
A prevenção e o controle são fundamentais para evitar as complicações causadas pela doença. Embora idade, histórico familiar e estresse sejam fatores de risco para o desenvolvimento da doença, a obesidade, os maus hábitos alimentares, o sedentarismo e o tabagismo também são determinantes.
Segundo a nutricionista Lara Natacci, do programa "Meu Prato Saudável", iniciativa do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e do Incor, apesar do diabetes tipo 2 (que não exige o uso diário de insulina) ser originalmente mais comum em indivíduos com idade avançada, hoje observa-se o distúrbio também em pessoas mais jovens.
"Isso se deve, em grande parte, ao aumento de peso e ao acúmulo de gordura corporal, agravado pelo sedentarismo", afirma.
Segundo Lara, a alimentação tem peso significativo para o controle do diabetes e prevenção às complicações no sistema nervoso, no sistema cardiovascular, na visão, no funcionamento dos rins, nos pés e até na dentição.
Medidas simples, como realizar de cinco a seis refeições equilibradas por dia, garantem o funcionamento adequado do metabolismo, a boa digestão, a absorção correta de nutrientes, evitando oscilações da glicose sanguínea causadas pelo jejum prolongado.
O programa “Meu Prato Saudável” visa conscientizar e reorientar a alimentação de crianças, jovens, adultos, e idosos de todo o Brasil.
A ideia do projeto é mudar, sem muitas restrições, os hábitos alimentares da população, por meio de orientações de como se alimentar de forma saudável em todas as refeições do dia, e assim, manter um peso saudável ou até mesmo reduzi-lo, evitando, desta forma, doenças relacionadas à má alimentação, como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares.
Conheça outras dicas para o diabético manter o nível de glicemia regulado:
1) O café da manhã deve ter sempre uma porção de carboidrato rico em fibras (pães, biscoitos ou cereais, sempre integrais), uma de proteína magra (queijos magros, leite desnatado ou iogurte) e uma fruta;
2) Para o almoço e jantar o paciente deve preparar metade do prato com vegetais crus e cozidos. A outra metade deve ser preenchida com: 1/2 de carboidrato integral (arroz, macarrão, panquecas, batatas, mandiocas) e outra 1/2 com proteína animal (carne vermelha magra, frango sem pele, ovo, peixe) e vegetal (feijão, lentilha, ervilha, soja);
3) Não é necessário cortar carboidratos da dieta, mas sim controlar a quantidade e a qualidade. O ideal é preferir os que sejam ricos em fibras como cereais integrais, tubérculos, vegetais e frutas (com casca ou bagaço). As fibras estimulam o funcionamento intestinal, atuam na prevenção de doenças e influenciam na absorção de gorduras e açúcares simples;
4) Produtos light e diet devem ser consumidos com moderação. Apesar de serem indicados para indivíduos com diabetes, eles podem ser ricos em gordura ou outro nutriente;
5) É importante se acostumar a comparar o rótulo dos alimentos e verificar se os alimentos realmente atendem as necessidades;
6) Adoçantes precisam ser consumidos com cuidado. A Sociedade Brasileira de Diabetes recomenda no máximo 10 gotas por copo, mas a orientação do nutricionista do paciente deve ser priorizada;
7) Bebidas alcoólicas devem ser evitadas e quando, eventualmente, consumidas não devem ultrapassar a quantidade de uma dose para mulher e duas para homens, tanto para bebidas destiladas, quanto para fermentadas;
8) Jamais se deve consumir bebida alcoólica com o estômago vazio ou estado de desidratação;
9) É importante evitar bebidas açucaradas ou que contenham leite condensado;
10) Recomenda-se que o diabético beba dois litros de água distribuídos ao longo do dia, porém que evite beber água durante o almoço e o jantar;
11) As frutas devem ser consumidas diariamente por serem ricas em fibras, vitaminas e minerais, porém não deve haver excessos no consumo no caso do diabético. O ideal é consumir três unidades de frutas diferentes por dia;
12) O diabético deve praticar 150 minutos de atividade física por semana (cinco vezes de 30 minutos).
Fonte: programa Meu Prato Saudável, do HC-FMUSP e Incor
Balanço da Secretaria de Estado da Saúde aponta que, a cada hora, duas pessoas são internadas no Estado de São Paulo vítimas de complicações do diabetes.
Somente em 2011 foram 23.117 internações, o que representa média de 64 por dia. Já este ano, entre janeiro e março, 5.288 diabéticos precisaram de internação pelo SUS (Sistema Único de Saúde) no Estado de São Paulo, o que equivale a 58 internações por dia.
A prevenção e o controle são fundamentais para evitar as complicações causadas pela doença. Embora idade, histórico familiar e estresse sejam fatores de risco para o desenvolvimento da doença, a obesidade, os maus hábitos alimentares, o sedentarismo e o tabagismo também são determinantes.
Segundo a nutricionista Lara Natacci, do programa "Meu Prato Saudável", iniciativa do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e do Incor, apesar do diabetes tipo 2 (que não exige o uso diário de insulina) ser originalmente mais comum em indivíduos com idade avançada, hoje observa-se o distúrbio também em pessoas mais jovens.
"Isso se deve, em grande parte, ao aumento de peso e ao acúmulo de gordura corporal, agravado pelo sedentarismo", afirma.
Segundo Lara, a alimentação tem peso significativo para o controle do diabetes e prevenção às complicações no sistema nervoso, no sistema cardiovascular, na visão, no funcionamento dos rins, nos pés e até na dentição.
Medidas simples, como realizar de cinco a seis refeições equilibradas por dia, garantem o funcionamento adequado do metabolismo, a boa digestão, a absorção correta de nutrientes, evitando oscilações da glicose sanguínea causadas pelo jejum prolongado.
O programa “Meu Prato Saudável” visa conscientizar e reorientar a alimentação de crianças, jovens, adultos, e idosos de todo o Brasil.
A ideia do projeto é mudar, sem muitas restrições, os hábitos alimentares da população, por meio de orientações de como se alimentar de forma saudável em todas as refeições do dia, e assim, manter um peso saudável ou até mesmo reduzi-lo, evitando, desta forma, doenças relacionadas à má alimentação, como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares.
Conheça outras dicas para o diabético manter o nível de glicemia regulado:
1) O café da manhã deve ter sempre uma porção de carboidrato rico em fibras (pães, biscoitos ou cereais, sempre integrais), uma de proteína magra (queijos magros, leite desnatado ou iogurte) e uma fruta;
2) Para o almoço e jantar o paciente deve preparar metade do prato com vegetais crus e cozidos. A outra metade deve ser preenchida com: 1/2 de carboidrato integral (arroz, macarrão, panquecas, batatas, mandiocas) e outra 1/2 com proteína animal (carne vermelha magra, frango sem pele, ovo, peixe) e vegetal (feijão, lentilha, ervilha, soja);
3) Não é necessário cortar carboidratos da dieta, mas sim controlar a quantidade e a qualidade. O ideal é preferir os que sejam ricos em fibras como cereais integrais, tubérculos, vegetais e frutas (com casca ou bagaço). As fibras estimulam o funcionamento intestinal, atuam na prevenção de doenças e influenciam na absorção de gorduras e açúcares simples;
4) Produtos light e diet devem ser consumidos com moderação. Apesar de serem indicados para indivíduos com diabetes, eles podem ser ricos em gordura ou outro nutriente;
5) É importante se acostumar a comparar o rótulo dos alimentos e verificar se os alimentos realmente atendem as necessidades;
6) Adoçantes precisam ser consumidos com cuidado. A Sociedade Brasileira de Diabetes recomenda no máximo 10 gotas por copo, mas a orientação do nutricionista do paciente deve ser priorizada;
7) Bebidas alcoólicas devem ser evitadas e quando, eventualmente, consumidas não devem ultrapassar a quantidade de uma dose para mulher e duas para homens, tanto para bebidas destiladas, quanto para fermentadas;
8) Jamais se deve consumir bebida alcoólica com o estômago vazio ou estado de desidratação;
9) É importante evitar bebidas açucaradas ou que contenham leite condensado;
10) Recomenda-se que o diabético beba dois litros de água distribuídos ao longo do dia, porém que evite beber água durante o almoço e o jantar;
11) As frutas devem ser consumidas diariamente por serem ricas em fibras, vitaminas e minerais, porém não deve haver excessos no consumo no caso do diabético. O ideal é consumir três unidades de frutas diferentes por dia;
12) O diabético deve praticar 150 minutos de atividade física por semana (cinco vezes de 30 minutos).
Fonte: programa Meu Prato Saudável, do HC-FMUSP e Incor
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Guarujá, Araçatuba e Bauru lideram risco de dengue no Estado de SP
Secretaria convoca secretários de saúde de 13 municípios acima de 60 mil habitantes com indicação de vulnerabilidade à transmissão da doença; objetivo é alinhar ações de prevenção e controle
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo promove nesta segunda-feira, 12 de novembro, na capital paulista, um encontro com secretários de saúde de 13 municípios com indicação maior vulnerabilidade para a transmissão da dengue.
A escolha dos municípios foi feita a partir do mapeamento do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria em parceria com a Sucen (Superintendência de Controle de Endemias), considerando os municípios com mais de 60 mil habitantes e que apresentaram índice de infestação predial do Aedes aegyptiacima de 1%.
O objetivo do encontro é mobilizar estas prefeituras para execução de ações de prevenção e controle de criadouros do mosquito transmissor. Segundo as diretrizes do SUS (Sistema Único de Saúde), as prefeituras têm papel fundamental no controle de vetores como o Aedes aegypti.
Apesar da queda no número de casos de dengue neste ano, alguns municípios ainda apresentam índices de infestação superior a 1% e, por isso, encontram-se em situação de alerta para a transmissão da doença no próximo verão.
O mapeamento, por amostragem, foi realizado em mais de 200 municípios paulistas, com inspeção em mais de 200 mil imóveis. A medição é feita pelas próprias prefeituras. Entre os municípios acima de 60 mil habitantes, Guarujá, Araçatuba e Bauru lideram o risco de transmissão de dengue no Estado para o próximo verão.
Dentre os depósitos mais comuns para Aedes aegypti nos municípios do mapeamento, destacam-se os recipientes móveis (45,5% do total), como vasos ou frascos com água, pratos, garrafas, pingadeiras, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros em geral, pequenas fontes ornamentais e materiais em depósito de construção (como peças sanitárias estocadas).
Os depósitos fixos, como tanques em obras, borracharias, calhas, lajes, ralos, sanitários em desuso, piscinas não tratadas, floreiras, vasos em cemitério, cacos de vidro em muros e outras obras arquitetônicas, como caixas de inspeção, responderam por 22% dos depósitos com foco do Aedes aegypti.Outros 14,6% dos depósitos com foco do mosquito são referentes a lixo, como os recipientes plásticos, garrafas e latas, sucatas em pátios e ferros velhos e entulhos de construção.
“É importante que os municípios estejam preparados para o controle do vetor, por meio de mobilização e conscientização da população, além de prestar a assistência médica adequada a pacientes com suspeita de dengue. A participação popular também é fundamental para o combate à doença, uma vez que a maioria dos criadouros do vetor estão no interior das residências”, afirma o médico infectologista Marcos Boulos, coordenador de Controle de Doenças da Secretaria.
Ele lembra que, no início de 2011, o sorotipo 4 da dengue chegou a São Paulo e, agora, circula em todas as regiões do Estado, tornando praticamente toda a população suscetível a contrair dengue.
“Ao serem infectadas com o tipo 4 do vírus da dengue, pessoas que já contraíram anteriormente um dos outros três sorotipos existentes podem apresentar formas graves da doença, como a febre hemorrágica”, diz.
Desde 2010 o registro de casos de dengue tem caído no Estado. Neste ano, até o momento, foram registrados 21.063 casos. O número é 76,5% inferior ao total do mesmo período em 2011, quando foram registrados 89.785 casos. Em 2010, houve 189.330 casos da doença.
Dos 645 municípios do Estado de São Paulo, 342 não notificaram nenhum caso autóctone de dengue em 2012. Além disso, 31% dos casos deste ano concentram-se na região do Vale do Paraíba e Litoral Norte, que notificou ao Sinan 6.526 ocorrências(veja quadro por região abaixo).
Ainda de acordo com as notificações dos municípios, foram registradas 12 mortes por dengue autóctone até o mês de outubro deste ano, nos municípios de Araçatuba, Caraguatatuba, Guaratinguetá, Ibirá, Novais, Pontal, Praia Grande, Santa Rosa de Viterbo e São José do Rio Preto, além da capital paulista, com três óbitos registrados. As mortes representaram 0,05% do total de casos.
A Secretaria, por intermédio da Sucen, presta apoio aos municípios no combate à dengue, mediante capacitação de pessoal e suporte em ações de nebulização, por exemplo.Para auxiliar no manejo clínico dos casos suspeitos, a pasta oferece, desde o ano passado, aos serviços de saúde, treinamentos rápidos, de 15 minutos, no próprio local de trabalho onde médicos e profissionais de enfermagem atuam.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo promove nesta segunda-feira, 12 de novembro, na capital paulista, um encontro com secretários de saúde de 13 municípios com indicação maior vulnerabilidade para a transmissão da dengue.
A escolha dos municípios foi feita a partir do mapeamento do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria em parceria com a Sucen (Superintendência de Controle de Endemias), considerando os municípios com mais de 60 mil habitantes e que apresentaram índice de infestação predial do Aedes aegyptiacima de 1%.
O objetivo do encontro é mobilizar estas prefeituras para execução de ações de prevenção e controle de criadouros do mosquito transmissor. Segundo as diretrizes do SUS (Sistema Único de Saúde), as prefeituras têm papel fundamental no controle de vetores como o Aedes aegypti.
Apesar da queda no número de casos de dengue neste ano, alguns municípios ainda apresentam índices de infestação superior a 1% e, por isso, encontram-se em situação de alerta para a transmissão da doença no próximo verão.
O mapeamento, por amostragem, foi realizado em mais de 200 municípios paulistas, com inspeção em mais de 200 mil imóveis. A medição é feita pelas próprias prefeituras. Entre os municípios acima de 60 mil habitantes, Guarujá, Araçatuba e Bauru lideram o risco de transmissão de dengue no Estado para o próximo verão.
Dentre os depósitos mais comuns para Aedes aegypti nos municípios do mapeamento, destacam-se os recipientes móveis (45,5% do total), como vasos ou frascos com água, pratos, garrafas, pingadeiras, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros em geral, pequenas fontes ornamentais e materiais em depósito de construção (como peças sanitárias estocadas).
Os depósitos fixos, como tanques em obras, borracharias, calhas, lajes, ralos, sanitários em desuso, piscinas não tratadas, floreiras, vasos em cemitério, cacos de vidro em muros e outras obras arquitetônicas, como caixas de inspeção, responderam por 22% dos depósitos com foco do Aedes aegypti.Outros 14,6% dos depósitos com foco do mosquito são referentes a lixo, como os recipientes plásticos, garrafas e latas, sucatas em pátios e ferros velhos e entulhos de construção.
“É importante que os municípios estejam preparados para o controle do vetor, por meio de mobilização e conscientização da população, além de prestar a assistência médica adequada a pacientes com suspeita de dengue. A participação popular também é fundamental para o combate à doença, uma vez que a maioria dos criadouros do vetor estão no interior das residências”, afirma o médico infectologista Marcos Boulos, coordenador de Controle de Doenças da Secretaria.
Ele lembra que, no início de 2011, o sorotipo 4 da dengue chegou a São Paulo e, agora, circula em todas as regiões do Estado, tornando praticamente toda a população suscetível a contrair dengue.
“Ao serem infectadas com o tipo 4 do vírus da dengue, pessoas que já contraíram anteriormente um dos outros três sorotipos existentes podem apresentar formas graves da doença, como a febre hemorrágica”, diz.
Desde 2010 o registro de casos de dengue tem caído no Estado. Neste ano, até o momento, foram registrados 21.063 casos. O número é 76,5% inferior ao total do mesmo período em 2011, quando foram registrados 89.785 casos. Em 2010, houve 189.330 casos da doença.
Dos 645 municípios do Estado de São Paulo, 342 não notificaram nenhum caso autóctone de dengue em 2012. Além disso, 31% dos casos deste ano concentram-se na região do Vale do Paraíba e Litoral Norte, que notificou ao Sinan 6.526 ocorrências(veja quadro por região abaixo).
Ainda de acordo com as notificações dos municípios, foram registradas 12 mortes por dengue autóctone até o mês de outubro deste ano, nos municípios de Araçatuba, Caraguatatuba, Guaratinguetá, Ibirá, Novais, Pontal, Praia Grande, Santa Rosa de Viterbo e São José do Rio Preto, além da capital paulista, com três óbitos registrados. As mortes representaram 0,05% do total de casos.
A Secretaria, por intermédio da Sucen, presta apoio aos municípios no combate à dengue, mediante capacitação de pessoal e suporte em ações de nebulização, por exemplo.Para auxiliar no manejo clínico dos casos suspeitos, a pasta oferece, desde o ano passado, aos serviços de saúde, treinamentos rápidos, de 15 minutos, no próprio local de trabalho onde médicos e profissionais de enfermagem atuam.
Municípios com índice de infestação igual ou superior a 1%
Município
|
Índice de infestação
|
|
Guarujá
|
2,9 %
|
|
Araçatuba
|
2,3 %
|
|
Bauru
|
2,0 %
|
|
Tupã
|
1,8 %
|
|
Jandira
|
1,8 %
|
|
Ribeirão Preto
|
1,6 %
|
|
Catanduva
|
1,4 %
|
|
Leme
|
1,4 %
|
|
Marília
|
1,4 %
|
|
Barretos
|
1,4 %
|
|
São Sebastião
|
1,3 %
|
|
Assis
|
1,2 %
|
|
Presidente Prudente
|
1,2 %
|
Casos de dengue no Estado de SP
Região de Saúde
|
Janeiro a Outubro
|
|
2011
|
2012
|
|
Capital e Grande SP
|
8.182
|
2.186
|
Araçatuba
|
785
|
1.363
|
Araraquara
|
4.191
|
1.048
|
Baixada Santista
|
663
|
1.086
|
Barretos
|
1.580
|
796
|
Bauru
|
5.441
|
348
|
Campinas
|
7.966
|
1.246
|
Franca
|
3.795
|
235
|
Marília
|
1.764
|
58
|
Piracicaba
|
6.090
|
3.649
|
Presidente Prudente
|
866
|
439
|
Vale do Ribeira
|
812
|
20
|
Ribeirão Preto
|
24.460
|
1.169
|
São João da Boa Vista
|
2.281
|
124
|
São José do Rio Preto
|
3.604
|
612
|
Sorocaba
|
2.923
|
157
|
Vale do Paraíba e Litoral Norte
|
14.377
|
6.526
|
Total
|
89.781
|
21.062
|
Marcadores:
dengue,
mosquitos,
saúde,
transmissão,
vulnerabilidade
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Ônibus elétrico vai levar visitantes do metrô ao Instituto Butantan
Testes serão nesta sexta e sábado, e proposta é transportar 1.500 pessoas por dia, gratuitamente; veículo emite 90% menos poluentes
O Instituto Butantan, unidade ligada à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, pretende usar um ônibus movido apenas a bateria para transportar visitantes e funcionários entre a estação Butantã do Metrô e a instituição.
Os testes serão realizados nesta sexta-feira, 9 de novembro, e sábado, dia 10, com horários de partida sempre às 10h, 10h30, 11h e 11h30, da estação para o parque do Butantan, e às 14h30, 15h, 15h30 e 16h, no trajeto oposto.
A expectativa é que 1.500 pessoas sejam beneficiadas pelo transporte diariamente.
Hoje o Butantan não oferece esse tipo de transporte. Da estação do metrô até as principais atrações do instituto são cerca de 3 quilômetros a pé.
A ideia do projeto é estimular o uso do transporte coletivo entre os funcionários e visitantes, contribuindo duplamente com a preservação do meio ambiente, evitando o uso de carros para chegar ao Butantan e utilizando um meio de transporte que emite 90% menos poluentes do que outros veículos.
Segundo Ivo Loyola, coordenador do projeto, o ônibus ainda tem vida útil três vezes maior, com economia de 15% a mais de combustível e 30% mais barato na manutenção.
“É o Butantan dando a sua contribuição à cidade, para incentivar a conservação do meio ambiente”, diz.
O Instituto Butantan, unidade ligada à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, pretende usar um ônibus movido apenas a bateria para transportar visitantes e funcionários entre a estação Butantã do Metrô e a instituição.
Os testes serão realizados nesta sexta-feira, 9 de novembro, e sábado, dia 10, com horários de partida sempre às 10h, 10h30, 11h e 11h30, da estação para o parque do Butantan, e às 14h30, 15h, 15h30 e 16h, no trajeto oposto.
A expectativa é que 1.500 pessoas sejam beneficiadas pelo transporte diariamente.
Hoje o Butantan não oferece esse tipo de transporte. Da estação do metrô até as principais atrações do instituto são cerca de 3 quilômetros a pé.
A ideia do projeto é estimular o uso do transporte coletivo entre os funcionários e visitantes, contribuindo duplamente com a preservação do meio ambiente, evitando o uso de carros para chegar ao Butantan e utilizando um meio de transporte que emite 90% menos poluentes do que outros veículos.
Segundo Ivo Loyola, coordenador do projeto, o ônibus ainda tem vida útil três vezes maior, com economia de 15% a mais de combustível e 30% mais barato na manutenção.
“É o Butantan dando a sua contribuição à cidade, para incentivar a conservação do meio ambiente”, diz.
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quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Hospitais estaduais da capital ganham 82 novos médicos
Oito unidades serão beneficiadas com as novas nomeações de profissionais aprovados e concursos públicos
O governador Geraldo Alckmin nomeou nesta quinta-feira, 8 de novembro, 82 novos médicos, aprovados em concursos públicos, para reforçar o atendimento em oito hospitais da Secretaria de Estado da Saúde na capital paulista.
Desse total, 37 irão trabalhar no Hospital Geral de Vila Penteado, na zona norte da capital paulista. As outras unidades que terão reforço no quadro de médicos são o Hospital Geral de São Mateus e o Hospital Infantil Cândido Fontoura, na zona leste, o Conjunto Hospitalar do Mandaqui, na zona norte, e Hospital Regional Sul, Maternidade Interlagos, Hospital Ipiranga e Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, na zona sul da capital.
Para esses hospitais serão contratados 12 cirurgiões gerais, 11 clínicos especializados em medicina de urgência, 10 ortopedistas, 26 pediatras e neonatologistas, seis anestesiologistas e quatro cardiologistas, entre outras especialidades.
Além dos médicos, outros 49 servidores da área da Saúde estão sendo nomeados, entre psicólogos, farmacêuticos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais, agentes de saúde, oficiais de saúde e oficiais operacionais.
Desde o início deste ano o governador já nomeou 627 novos médicos e outros 511 servidores para unidades de saúde estaduais de administração direta.
“Os novos médicos vão auxiliar a ampliar a oferta da assistência gratuita em saúde nos hospitais para a população usuária do Sistema Único de Saúde. Trata-se de um reforço muito importante”, afirma o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Giovanni Guido Cerri.
Plano de carreira
No último dia 18 de outubro o governador encaminhou para a Assembleia Legislativa proposta de plano de carreira para os médicos da rede estadual que prevê remunerações mensais de até R$ 14,7 mil para a categoria.
Pelo novo plano, as faixas salariais irão variar não somente pelo número de horas semanais trabalhadas, mas também conforme a capacitação dos profissionais para o desempenho das atividades.
Será criada a categoria de 40 horas semanais de trabalho, com objetivo principal de fixar os médicos nas unidades de saúde.
Além da remuneração prevista no novo plano de carreira, os médicos da rede estadual poderão receber rendimento extra mediante atividade docente. Conforme forem permanecendo no serviço público, os médicos irão receber acréscimos em suas remunerações, chegando a R$ 18,5 mil mensais.
O novo plano de carreira proposto pelo governo do Estado promove um expressivo aumento na remuneração paga aos médicos de todo o Estado, proporcionando competitividade aos hospitais estaduais na contratação desses profissionais por concurso e valorizando a categoria como um todo.
O governador Geraldo Alckmin nomeou nesta quinta-feira, 8 de novembro, 82 novos médicos, aprovados em concursos públicos, para reforçar o atendimento em oito hospitais da Secretaria de Estado da Saúde na capital paulista.
Desse total, 37 irão trabalhar no Hospital Geral de Vila Penteado, na zona norte da capital paulista. As outras unidades que terão reforço no quadro de médicos são o Hospital Geral de São Mateus e o Hospital Infantil Cândido Fontoura, na zona leste, o Conjunto Hospitalar do Mandaqui, na zona norte, e Hospital Regional Sul, Maternidade Interlagos, Hospital Ipiranga e Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, na zona sul da capital.
Para esses hospitais serão contratados 12 cirurgiões gerais, 11 clínicos especializados em medicina de urgência, 10 ortopedistas, 26 pediatras e neonatologistas, seis anestesiologistas e quatro cardiologistas, entre outras especialidades.
Além dos médicos, outros 49 servidores da área da Saúde estão sendo nomeados, entre psicólogos, farmacêuticos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais, agentes de saúde, oficiais de saúde e oficiais operacionais.
Desde o início deste ano o governador já nomeou 627 novos médicos e outros 511 servidores para unidades de saúde estaduais de administração direta.
“Os novos médicos vão auxiliar a ampliar a oferta da assistência gratuita em saúde nos hospitais para a população usuária do Sistema Único de Saúde. Trata-se de um reforço muito importante”, afirma o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Giovanni Guido Cerri.
Plano de carreira
No último dia 18 de outubro o governador encaminhou para a Assembleia Legislativa proposta de plano de carreira para os médicos da rede estadual que prevê remunerações mensais de até R$ 14,7 mil para a categoria.
Pelo novo plano, as faixas salariais irão variar não somente pelo número de horas semanais trabalhadas, mas também conforme a capacitação dos profissionais para o desempenho das atividades.
Será criada a categoria de 40 horas semanais de trabalho, com objetivo principal de fixar os médicos nas unidades de saúde.
Além da remuneração prevista no novo plano de carreira, os médicos da rede estadual poderão receber rendimento extra mediante atividade docente. Conforme forem permanecendo no serviço público, os médicos irão receber acréscimos em suas remunerações, chegando a R$ 18,5 mil mensais.
O novo plano de carreira proposto pelo governo do Estado promove um expressivo aumento na remuneração paga aos médicos de todo o Estado, proporcionando competitividade aos hospitais estaduais na contratação desses profissionais por concurso e valorizando a categoria como um todo.
1 em cada 5 homens fazem uso inadequado de estimulante sexual
Estudo foi realizado no Centro de Referência em Saúde do Homem, maior serviço público de urologia do Estado
O desejo de melhorar o desempenho sexual leva jovens de 20 a 35 anos a utilizarem medicamentos para disfunção erétil de maneira irregular, ou seja, sem indicação de um especialista. É o que aponta o levantamento inédito realizado no ambulatório de sexualidade do Centro de Referência em Saúde do Homem, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, na zona sul da capital paulista.
A unidade atende mais de 300 homens por mês com problemas sexuais e cerca de 20% deste total afirma já ter feito o uso de estimulantes sexuais, pelo menos uma vez, sem prescrição médica.
Na hora da consulta, as explicações são sempre as mesmas: curiosidade, vontade de aprimorar a “performance” sexual e, claro, o receio de falhar na “hora H”.
No entanto, o médico chefe do serviço de urologia do hospital, Joaquim Claro, explica que os comprimidos não apresentam resultados para grande parte dos homens. “A medicação não é instantânea e muito menos mágica como acreditam os pacientes. Se o indivíduo já é saudável, o pênis dele não vai ficar ainda mais rígido após o consumo. Portanto, não vai haver mudança no desempenho”.
Ele alerta que os estimulantes sexuais podem causar dores de cabeça e musculares, diarreia, alergias, visão dupla e, em casos mais severos, até cegueira. Os pacientes cardiopatas também não podem ingerir este tipo de medicamento, considerado um vasodilatador, principalmente sem supervisão médica. Somente o especialista pode diagnosticar a necessidade de uso e, ainda, o melhor método, conforme critérios como idade, histórico familiar e condição financeira.
“Os efeitos colaterais são perigosos, mas há ainda o risco da dependência psicológica. O homem passa a supervalorizar a droga e liga o seu próprio desempenho sexual ao uso do remédio. Esta atitude gera um grau elevado de ansiedade e o paciente fica com medo de não ter mais relações satisfatórias se não contar com a ajuda medicamentosa”, destaca Claro.
A prática de atividade física é uma maneira saudável e eficaz de melhorar a atuação na hora do sexo, segundo os médicos. Os exercícios contribuem com o condicionamento físico, melhoram a circulação sanguínea e aumentam resistência trabalhando as regiões do peito, ombros, braços e pernas, além de elevar a autoestima.
Conheça outras atitudes importantes para manter uma vida sexual ativa e segura, segundo sugestões de especialistas do “Hospital do Homem”:
- Proteja o seu corpo
Use camisinha nas relações sexuais e evite o contato com as doenças sexualmente transmissíveis. Não deixe de visitar o médico pelo menos uma vez ao ano para realização de check-up e dos exames preventivos.
- Converse sobre sexo
Tenha um bom diálogo com o seu parceiro. A confiança é importante para que o sexo satisfaça plenamente o casal.
- Prepare o ambiente
A pressão psicológica e os problemas do dia a dia podem atrapalhar o desempenho. É importante escolher o local e o momento ideal propício para a relação.
- Esqueça as lendas
Segundo estudos, o tempo médio de uma relação é de 15 a 20 minutos. Saber disso é um dos primeiros passos para que o casal consiga diminuir as suas próprias expectativas.
O desejo de melhorar o desempenho sexual leva jovens de 20 a 35 anos a utilizarem medicamentos para disfunção erétil de maneira irregular, ou seja, sem indicação de um especialista. É o que aponta o levantamento inédito realizado no ambulatório de sexualidade do Centro de Referência em Saúde do Homem, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, na zona sul da capital paulista.
A unidade atende mais de 300 homens por mês com problemas sexuais e cerca de 20% deste total afirma já ter feito o uso de estimulantes sexuais, pelo menos uma vez, sem prescrição médica.
Na hora da consulta, as explicações são sempre as mesmas: curiosidade, vontade de aprimorar a “performance” sexual e, claro, o receio de falhar na “hora H”.
No entanto, o médico chefe do serviço de urologia do hospital, Joaquim Claro, explica que os comprimidos não apresentam resultados para grande parte dos homens. “A medicação não é instantânea e muito menos mágica como acreditam os pacientes. Se o indivíduo já é saudável, o pênis dele não vai ficar ainda mais rígido após o consumo. Portanto, não vai haver mudança no desempenho”.
Ele alerta que os estimulantes sexuais podem causar dores de cabeça e musculares, diarreia, alergias, visão dupla e, em casos mais severos, até cegueira. Os pacientes cardiopatas também não podem ingerir este tipo de medicamento, considerado um vasodilatador, principalmente sem supervisão médica. Somente o especialista pode diagnosticar a necessidade de uso e, ainda, o melhor método, conforme critérios como idade, histórico familiar e condição financeira.
“Os efeitos colaterais são perigosos, mas há ainda o risco da dependência psicológica. O homem passa a supervalorizar a droga e liga o seu próprio desempenho sexual ao uso do remédio. Esta atitude gera um grau elevado de ansiedade e o paciente fica com medo de não ter mais relações satisfatórias se não contar com a ajuda medicamentosa”, destaca Claro.
A prática de atividade física é uma maneira saudável e eficaz de melhorar a atuação na hora do sexo, segundo os médicos. Os exercícios contribuem com o condicionamento físico, melhoram a circulação sanguínea e aumentam resistência trabalhando as regiões do peito, ombros, braços e pernas, além de elevar a autoestima.
Conheça outras atitudes importantes para manter uma vida sexual ativa e segura, segundo sugestões de especialistas do “Hospital do Homem”:
- Proteja o seu corpo
Use camisinha nas relações sexuais e evite o contato com as doenças sexualmente transmissíveis. Não deixe de visitar o médico pelo menos uma vez ao ano para realização de check-up e dos exames preventivos.
- Converse sobre sexo
Tenha um bom diálogo com o seu parceiro. A confiança é importante para que o sexo satisfaça plenamente o casal.
- Prepare o ambiente
A pressão psicológica e os problemas do dia a dia podem atrapalhar o desempenho. É importante escolher o local e o momento ideal propício para a relação.
- Esqueça as lendas
Segundo estudos, o tempo médio de uma relação é de 15 a 20 minutos. Saber disso é um dos primeiros passos para que o casal consiga diminuir as suas próprias expectativas.
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quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Saúde discute ações de epidemiologia para a Copa de 2014
Com presença de cerca de 20 palestrantes internacionais e 2 mil participantes, o evento discutirá estratégias no combate às doenças; inscrições já estão esgotadas
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, por meio do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), promoverá entre os dias 12 e 14 de novembro, a II Conferência Internacional de Epidemiologia, no Expo Center Norte, na capital paulista.
Entre os assuntos em destaque está uma mesa redonda sobre emergências em saúde pública e respostas aos eventos de massa, que abordará estratégias epidemiológicas para a Copa do Mundo no Brasil em 2014, com base na experiência adotada por Londres durante as Olimpíadas deste ano. Esta discussão será realizada no dia 14, das 11h30 às 12h30.
Voltado para profissionais da saúde pública e cientistas, a conferência reunirá cerca de 2 mil participantes para debater questões de epidemiologia, pesquisas e ações de vigilância epidemiológica que utilizaram novas tecnologias e estratégias no combate às doenças e agravos em saúde pública. As inscrições estão esgotadas.
Com a participação de palestrantes nacionais e internacionais e composto por 36 mesas de discussão, seis cursos de pré-conferência, seis encontros com especialistas e apresentação de 300 pôsteres científicos, o evento discutirá temas como gripe H1N1, zoonoses, hepatites, investigações de surtos, saúde do viajante, tuberculose, Aids, doenças transmitidas por água e alimentos, vacinas, entre outros temas.
A conferência, que também abrigará a realização do IV Fórum de Promoção da Saúde, ainda premiará as melhores experiências locais e regionais em vigilância epidemiológica do Estado de São Paulo, apresenta nas mesas de trabalhos orais.
“A conferência é uma excelente oportunidade para troca de experiências e conhecimentos sobre vigilância epidemiológica, em prol da construção de novas estratégias e diretrizes para o controle e o enfrentamento de doenças e agravos”, afirma a diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria, Ana Freitas Ribeiro.
O Expo Center Norte, local que abrigará a II Conferência Internacional de Epidemiologia, fica na Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme, zona Norte de São Paulo. Para mais informações sobre o cronograma do evento basta acessar www.cve.saude.sp.gov.br.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, por meio do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), promoverá entre os dias 12 e 14 de novembro, a II Conferência Internacional de Epidemiologia, no Expo Center Norte, na capital paulista.
Entre os assuntos em destaque está uma mesa redonda sobre emergências em saúde pública e respostas aos eventos de massa, que abordará estratégias epidemiológicas para a Copa do Mundo no Brasil em 2014, com base na experiência adotada por Londres durante as Olimpíadas deste ano. Esta discussão será realizada no dia 14, das 11h30 às 12h30.
Voltado para profissionais da saúde pública e cientistas, a conferência reunirá cerca de 2 mil participantes para debater questões de epidemiologia, pesquisas e ações de vigilância epidemiológica que utilizaram novas tecnologias e estratégias no combate às doenças e agravos em saúde pública. As inscrições estão esgotadas.
Com a participação de palestrantes nacionais e internacionais e composto por 36 mesas de discussão, seis cursos de pré-conferência, seis encontros com especialistas e apresentação de 300 pôsteres científicos, o evento discutirá temas como gripe H1N1, zoonoses, hepatites, investigações de surtos, saúde do viajante, tuberculose, Aids, doenças transmitidas por água e alimentos, vacinas, entre outros temas.
A conferência, que também abrigará a realização do IV Fórum de Promoção da Saúde, ainda premiará as melhores experiências locais e regionais em vigilância epidemiológica do Estado de São Paulo, apresenta nas mesas de trabalhos orais.
“A conferência é uma excelente oportunidade para troca de experiências e conhecimentos sobre vigilância epidemiológica, em prol da construção de novas estratégias e diretrizes para o controle e o enfrentamento de doenças e agravos”, afirma a diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria, Ana Freitas Ribeiro.
O Expo Center Norte, local que abrigará a II Conferência Internacional de Epidemiologia, fica na Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme, zona Norte de São Paulo. Para mais informações sobre o cronograma do evento basta acessar www.cve.saude.sp.gov.br.
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segunda-feira, 5 de novembro de 2012
1 em cada 5 vítimas de queda atendidas no HC caíram em calçadas
Levantamento mostra que os entorses são as lesões mais frequentes, seguidas das contusões e fraturas
Estudo feito no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, unidade ligada à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, aponta que 18% das vítimas de quedas atendidas na unidade caíram em calçadas.
No período estudado, dos 197 pacientes vítimas de queda que deram entrada no PS da ortopedia do HC, 35 relataram ter caído na calçada. Destes, 40% caíram devido a presença de buracos. Apesar de 77% serem do sexo feminino, o salto alto só era usado em 8,5% das quedas. O tênis foi o calçado mais usado entre os entrevistados (45%).
No levantamento, a idade que prevalece é entre 36 e 50 anos. “Ao contrário do que se pensa, não são os idosos que mais se acidentam nas ruas e calçadas”, diz o ortopedista Jorge dos Santos Silva. Dos relatos, 85% das pessoas caíram espontaneamente.
As entorses são as lesões mais frequentes (45%), seguidas das contusões (35%) e fraturas (8,5%). A estimativa é que um paciente internado devido a queda na calçada custe em média RS 40 mil para o sistema de saúde.
“Apesar de 90% dos pacientes terem alta no mesmo dia, há um risco de ocorrerem lesões graves nos pedestres”, conclui o ortopedista.
Estudo feito no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, unidade ligada à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, aponta que 18% das vítimas de quedas atendidas na unidade caíram em calçadas.
No período estudado, dos 197 pacientes vítimas de queda que deram entrada no PS da ortopedia do HC, 35 relataram ter caído na calçada. Destes, 40% caíram devido a presença de buracos. Apesar de 77% serem do sexo feminino, o salto alto só era usado em 8,5% das quedas. O tênis foi o calçado mais usado entre os entrevistados (45%).
No levantamento, a idade que prevalece é entre 36 e 50 anos. “Ao contrário do que se pensa, não são os idosos que mais se acidentam nas ruas e calçadas”, diz o ortopedista Jorge dos Santos Silva. Dos relatos, 85% das pessoas caíram espontaneamente.
As entorses são as lesões mais frequentes (45%), seguidas das contusões (35%) e fraturas (8,5%). A estimativa é que um paciente internado devido a queda na calçada custe em média RS 40 mil para o sistema de saúde.
“Apesar de 90% dos pacientes terem alta no mesmo dia, há um risco de ocorrerem lesões graves nos pedestres”, conclui o ortopedista.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Veneno de cobra pode aumentar em 70% sobrevida nos casos de câncer de pele
Estudo inédito é desenvolvido no Instituto Butantan, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo
O Instituto Butantan, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, desenvolve uma pesquisa inédita utilizando a crotamina da cascavel, uma toxina isolada do veneno do animal.
Em pesquisa já realizada em camundongos com melanoma (câncer de pele), a sobrevida do animal aumentou em até 70%, além de retardar significativamente o desenvolvimento do tumor ou inibir a sua formação por completo.
A crotamina tem grandes vantagens quando comparada a outras drogas anticancerígenas. Ela é facilmente solúvel em diferentes solventes, é pouco imunogênica, ou seja, não induz grave reação alérgica que pode causar choque anafilático e tem ação tóxica seletiva contra as células do melanoma, ou seja, não atinge as células normais do organismo.
A crotamina, aparentemente, ainda não interfere no processo de divisão celular das células normais, diferente das outras drogas anticancerígenas que se acumulam dentro do tumor, permanecendo nas células tumorais por aproximadamente 24 horas, fato que poderá permitir uma única dose diária caso esta seja utilizada como droga no futuro.
Além disso, como as células cancerosas são muito diferentes das normais e a crotamina reconhece esta diferença, ela também está sendo utilizada pelos pesquisadores como uma ferramenta biotecnológica para desvendar diferenças entre células, podendo ajudar no desenvolvimento de novos medicamentos para combate ao câncer.
“Desta forma, demonstramos que a crotamina serve como protótipo para o desenvolvimento de novas drogas com propriedades parecidas”, explica a geneticista do Butantan e coordenadora do projeto, Irina Kerkis.
Antes de ser testada em seres humanos, os pesquisadores estão trabalhando para obter a crotamina na forma sintética. “A partir dai, podemos começar os testes clínicos e se todos os resultados forem positivos. Podemos ter medicamento para melanoma ou outros tipos de câncer em até cinco anos”, destaca Kerkis.
O Instituto Butantan, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, desenvolve uma pesquisa inédita utilizando a crotamina da cascavel, uma toxina isolada do veneno do animal.
Em pesquisa já realizada em camundongos com melanoma (câncer de pele), a sobrevida do animal aumentou em até 70%, além de retardar significativamente o desenvolvimento do tumor ou inibir a sua formação por completo.
A crotamina tem grandes vantagens quando comparada a outras drogas anticancerígenas. Ela é facilmente solúvel em diferentes solventes, é pouco imunogênica, ou seja, não induz grave reação alérgica que pode causar choque anafilático e tem ação tóxica seletiva contra as células do melanoma, ou seja, não atinge as células normais do organismo.
A crotamina, aparentemente, ainda não interfere no processo de divisão celular das células normais, diferente das outras drogas anticancerígenas que se acumulam dentro do tumor, permanecendo nas células tumorais por aproximadamente 24 horas, fato que poderá permitir uma única dose diária caso esta seja utilizada como droga no futuro.
Além disso, como as células cancerosas são muito diferentes das normais e a crotamina reconhece esta diferença, ela também está sendo utilizada pelos pesquisadores como uma ferramenta biotecnológica para desvendar diferenças entre células, podendo ajudar no desenvolvimento de novos medicamentos para combate ao câncer.
“Desta forma, demonstramos que a crotamina serve como protótipo para o desenvolvimento de novas drogas com propriedades parecidas”, explica a geneticista do Butantan e coordenadora do projeto, Irina Kerkis.
Antes de ser testada em seres humanos, os pesquisadores estão trabalhando para obter a crotamina na forma sintética. “A partir dai, podemos começar os testes clínicos e se todos os resultados forem positivos. Podemos ter medicamento para melanoma ou outros tipos de câncer em até cinco anos”, destaca Kerkis.
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